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Fernandes, Domingos

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  • Avaliação do desempenho docente: Desafios, problemas e oportunidades
    Publication . Fernandes, Domingos
    Este trabalho discute questões consideradas essenciais do domínio prático da avaliação dos professores, permitindo que os leitores possam, com base nele, aprofundar conhecimentos de natureza teórica e, simultaneamente, perspectivar formas de conceber e de organizar práticas de avaliação de professores que tenham sentido e real significado para todos os intervenientes no processo.
  • Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens
    Publication . Fernandes, Domingos
    A construção de uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens dos alunos obriga a um esforço de sistematização, de clarificação, de identificação e de compreensão dos seus elementos essenciais e das relações entre eles. Não será fácil apoiar, transformar e desenvolver práticas de avaliação sem uma teoria que as possa enquadrar dos pontos de vista epistemológico, ontológico e metodológico. Mudar e melhorar práticas de avaliação implica que o seu significado seja claro para os diferentes intervenientes e, muito particularmente, para os professores e investigadores. A principal finalidade deste artigo é discutir as seguintes questões críticas no processo de construção teórica da avaliação no domínio das aprendizagens: a) a integração e/ou articulação de conceitos fundadores das tradições teóricas mais influentes na literatura (a francófona e a anglo-saxónica); b) a conceptualização da avaliação formativa alternativa, integrando os contributos de diferentes tradições teóricas e cujo principal propósito é melhorar as aprendizagens; e c) as relações entre a avaliação sumativa e a avaliação formativa alternativa. O artigo suscita um conjunto de reflexões e conclusões em que se sugerem algumas perspectivas de desenvolvimento na construção teórica da avaliação no domínio das aprendizagens dos alunos.
  • Dez anos de investigação em avaliação das aprendizagens (2001-2010): uma síntese de teses de doutoramento
    Publication . Fernandes, Domingos; Gaspar, Andreia
    Este trabalho integra-se numa linha de pesquisa cujo propósito é produzir sínteses do que, no domínio da avaliação das aprendizagens, se vai realizando em Portugal. A relevância de sintetizar literatura, resulta da escassez de investigações que integrem os seus resultados para construir conhecimento. Assim, sintetizaram-se conteúdos de oito teses de doutoramento, concluídas entre 2001 e 2010 em universidades portuguesas, cujo objeto de pesquisa era a avaliação das aprendizagens em contextos do ensino não superior. Uma análise de literatura sobre avaliação das aprendizagens permitiu identificar alguns dos temas mais discutidos neste domínio do conhecimento (e.g. avaliação formativa e avaliação sumativa; auto e heteroavaliação; feedback; participação dos alunos) e linhas de orientação que permitissem produzir uma reflexão sistematizada sobre o conteúdo das teses e não uma mera revisão de literatura. Assim, o propósito deste trabalho foi identificar os problemas e questões selecionados pelos investigadores, as suas opções metodológicas e as suas conclusões para, a partir daí, produzir uma síntese da investigação realizada no âmbito das teses analisadas.Para cada tese foram construídas sínteses verticais e horizontais, a partir da descrição e análise de cada um dos temas referidos, e uma síntese integrada global. Foi possível elaborar conclusões tais como: a) a maioria da investigação realizada baseou-se no estudo de conceções e práticas de professores; b) foram poucas as investigações em que se observaram práticas no contexto da sala de aula; c) a maioria das teses utilizou essencialmente abordagens qualitativas na recolha e análise de dados. Os investigadores abordaram alguns dos temas identificados na literatura, com relevo para questões relacionadas com a avaliação formativa. Apesar dos progressos alcançados em relação a décadas anteriores, discutem-se fragilidades que caraterizam a produção teórica em avaliação das aprendizagens.
  • Pesquisa de Percepções e Práticas de Avaliação no Ensino Universitário Português
    Publication . Fernandes, Domingos
    O propósito deste artigo foi analisar percepções e práticas de avaliação de docentes e estudantes de quatro universidades portuguesas. As percepções foram estudadas por meio de um questionário administrado a docentes e estudantes. As práticas de avaliação foram pesquisadas através de observações de aulas e de entrevistas a docentes e estudantes. Os resultados mostraram que, em geral, as percepções e as práticas de avaliação eram mais consistentes com uma pedagogia centrada nos docentes, baseada na exposição das matérias e na avaliação para classificar, do que numa pedagogia em que os estudantes estão no centro das dinâmicas pedagógicas, baseada na avaliação para aprender e na distribuição de feedback. As percepções e práticas enquadráveis nessa última perspetiva, ainda que minoritárias, revelaram que é possível evoluir para uma pedagogia mais progressiva e inovadora no ensino superior.
  • Acerca da articulação de perspectivas e da construção teórica em avaliação educacional
    Publication . Fernandes, Domingos
    É geralmente aceite que a avaliação educacional é uma disciplina emergente, de natureza científica, capaz de produzir conhecimento acerca das realidades sociais e de formular juízos acerca do valor e do mérito de um determinado ente. A principal finalidade deste artigo foi produzir reflexões que pudessem contribuir para o desenvolvimento teórico e prático da avaliação em educação. Neste sentido foram tidas em conta a diversidade de abordagens, perspectivas e teorias referidas na literatura e a própria experiência do autor no domínio da avaliação. No essencial foram discutidas três questões: a) a existência de uma grande diversidade de abordagens de avaliação e a necessidade de um discernimento pragmático que promova práticas mais úteis, mais consistentes e mais credíveis; b) o contributo que a avaliação orientada pela teoria pode dar para clarificar e integrar uma variedade de abordagens próximas das perspectivas objectivistas; e c) a relevância das práticas e das experiências vividas pelos avaliadores e pelos participantes no enriquecimento teórico e prático das avaliações, agregando as abordagens mais subjectivistas. Entre as reflexões e conclusões apresentadas devem destacar-se a necessidade de se consolidar a avaliação como disciplina científica, rejeitando a ideia de que se trata de uma mera aplicação dos métodos das ciências sociais, a importância de se considerar que a teoria e a prática são fontes complementares de produção de conhecimento, a relevância da participação das pessoas nos processos de avaliação e a importância da integração de perspectivas e de abordagens como forma de contrariar certas avaliações modernas que não propõem mais do que uma certa domesticação da forma de reflectir dos avaliadores acerca do que funciona e do que não funciona na hora de melhorar o que quer que seja.
  • Estudo de avaliação do ensino artístico
    Publication . Fernandes, Domingos; Ó, Jorge Ramos do; Ferreira, Mário B.
    A essência do problema deste estudo de avaliação decorre do facto de ser imprescindível conhecer com rigor as realidades do ensino artístico especializado para que se possam conceber estratégias e medidas de política destinadas a superar as suas eventuais dificuldades e debilidades. Qualquer processo que vise transformar, expandir e/ou melhorar aquela modalidade de ensino deverá apoiar-se em informação credível acerca dos seus processos de funcionamento, dos seus projectos, das ideias dos seus dirigentes e professores, ou dos resultados que é capaz de produzir. Mas também deverá apoiar-se em informações relativas aos processos de funcionamento da própria administração que lhe permitam reflectir e pôr em marcha novas e inovadoras formas de se relacionar com uma modalidade de ensino que, num certo sentido, é pouco e mal conhecida e em torno da qual se foi construindo um conjunto de ideias que urge analisar e compreender com profundidade. Nestas condições, parece óbvio que de algum modo se sentiu que a informação disponível não reunia os elementos relevantes para que qualquer intervenção possa, por exemplo, vir a ter efeitos desejáveis ao nível da integral inserção da educação e do ensino artístico no sistema educativo, da expansão da oferta de certas modalidades de ensino artístico e da qualidade do ensino que é prestado às crianças e aos jovens. Consequentemente, é necessário obter essa informação para que possa ser analisada e interpretada.
  • Para um Enquadramento Teórico da Avaliação Formativa e da Avaliação Sumativa das Aprendizagens Escolares
    Publication . Fernandes, Domingos
    A avaliação formativa e a avaliação sumativa continuam a ser conceitos estruturantes no âmbito chamada Avaliação das Aprendizagens cuja conceitualização tem evoluído desde a sua criação, em 1967, por Michael Scriven. Na verdade, a definição destes conceitos há cerca de meio século, pouco ou nada tem a ver com a sua definição atual. A construção teórica tem contribuído para a clarificação e consolidação destes dois conceitos-chave. No entanto, persiste ainda alguma confusão acerca da natureza, dos propósitos e das caraterísticas definidoras de cada uma daquelas modalidades de avaliação. Este texto foi pensado para discutir o enquadramento teórico da avaliação formativa e da avaliação sumativa, clarificar as suas definições e analisar as suas relações. Foram consultados uma diversidade de trabalhos produzidos, sensivelmente, nos últimos 30 anos. Verificou-se que houve assinaláveis progressos no domínio da construção teórica daqueles conceitos, das relações entre si e das suas conexões com as práticas pedagógicas e com as teorias da aprendizagem. Porém, a análise realizada mostrou que continua a ser necessário compreender melhor as relações entre as aprendizagens e as avaliações e muitos outros aspetos relevantes tais como as práticas dos professores e as suas relações com as disciplinas que lecionam.
  • Avaliação Alternativa: Perspectivas Teóricas e Práticas de Apoio
    Publication . Fernandes, Domingos
    Os conceitos de avaliação formativa e de avaliação sumativa foram inicialmente elaborados há cerca de 40 anos atrás no contexto da chamada avaliação de programas (Scriven, 1967). Nessa altura prevaleciam concepções acerca da aprendizagem que, fundamentalmente, decorriam das teorias da psicologia associacionista e comportamentalista, e ainda colhiam bastante aceitação concepções de currículo e de escola muito subordinadas às ideias de Taylor, que se consubstanciavam no chamado currículo da eficiência social. É, pois, neste contexto que surgem as concepções de avaliação propostas por Scriven. Uma avaliação formativa que, em contextos educativos, se destinava a ir corrigindo e ajustando o ensino e a aprendizagem e uma avaliação sumativa que, no essencial, fazia um balanço e emitia um juízo final acerca do que os alunos sabiam e eram capazes de fazer. Bloom, Hastings e Madaus (1971) enquadram conceptualmente a avaliação formativa com base em princípios behavioristas e neo-behavioristas de ensino e de aprendizagem. Isto significa que, em geral, a avaliação é um processo de recolha de informação que incide primordialmente em produtos de aprendizagem que se medem tendo em conta um conjunto de objectivos definidos em termos comportamentais. Ou seja, definidos de tal forma que se traduzem em comportamentos observáveis. Consequentemente, atribui-se uma relevância particular à utilização de instrumentos, normalmente testes ou grelhas de observação, que permitam medir com rigor e, fundamentalmente, de forma quantitativa, as aprendizagens dos alunos. Neste quadro, a avaliação formativa ocorre normalmente após um dado período de ensino para verificar se os objectivos previamente definidos foram ou não alcançados. Neste último caso, como consequência da avaliação formativa, o professor propõe tarefas de remediação para que o aluno possa ultrapassar os problemas detectados. Trata-se de uma avaliação de regulação retroactiva pois as dificuldades dos alunos são identificadas após um dado período de ensino e aprendizagem e não durante esse mesmo período. Estas breves considerações iniciais destinam-se a enquadrar a discussão a desenvolver neste trabalho que, no essencial, se irá orientar com base nas seguintes ideias (Fernandes, 2005): 1. A avaliação que prevalece nos sistemas educativos é de natureza primordialmente sumativa e orientada para a atribuição de classificações. 2. A avaliação formativa, quando ocorre, é do tipo da que acima se descreveu; ou seja, de referência neo-behaviorista, não integrada nos processos de ensino e aprendizagem e incidindo sobretudo nos resultados. As concepções teóricas que lhe estão subjacentes continuam a predominar largamente nos sistemas educativos. 3. A avaliação formativa de referência cognitivista e construtivista, fundamentalmente orientada para melhorar e regular as aprendizagens e o ensino, mais centrada aos processos e integrada no ensino e na aprendizagem é uma alternativa à anterior. As concepções teóricas que lhe estão subjacentes são emergentes e pouco conhecidas nos sistemas educativos. 4. A clarificação teórica é condição essencial para o desenvolvimento de práticas mais sustentadas e duradouras de avaliação formativa alternativa cuja função primordial é a de apoiar os alunos no desenvolvimento das suas aprendizagens.