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GHES - Artigos em Revistas Nacionais/ Articles in Portuguese Journals

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  • The reception of the general theory in Portugal : the first 20 years
    Publication . Bastien, Carlos; Cardoso, José Luis
    The Portuguese economists who were directly or indirectly involved in the spreading of Keynesian ideas in our country like to recount a rather curious and elucidatory tale. During the break in a meeting of the Council of Ministers held towards the end of the 1950's, Ant6nio Salazar came unexpectedly upon one of the members of his cabinet confessing in a conversation between ministers that he had a certain sympathy for the Keynesian creed. the small informal circle that had formed quickly broke up to hear the comment of their leader, who was passing close by them and with a magnificent sense of timing replied: "Don't worry. You'll get over it, you'll get over it!" (Nunes, 1986: 59). In this paper, we shall attempt to reflect upon the characteristics of the Keynesian adventure in Portugal, essentially during the period between 1936 and 1956. The specific features of the Portuguese situation will be analysed in relation to a basic problem that may help to understand the paradoxical and ambiguous relationship that Keynesianism had with the dictatorial experiences of southern Europe or, if one prefers to use a more gentle form of terminology, with the economic experiences of corporativism . In Section 2, we shall attempt to provide a methodological and historical framework for the theme of this paper, bearing in mind some of the works that have been devoted to the study of this problem in other countries and, in particular, seeking to provide some means for identifying the Portuguese economy and society during the period in which Keynes' ideas were beginning to make themselves known. Section 3 will be devoted to the study of the main authors or groups of authors who, through their university teachings, independent publications in specialist journals or concrete actions within those bodies that were responsible for the management and implementation of economic policy, were directly involved in the acceptance and spread of Keynesian ideas. Finally, in Section 4, we shall attempt to draw some conclusions as to the constraints and limitations of the relationship between the experience of corporativism and the challenges resulting from the adoption of the Keynesian message.
  • Para a história da economia marxista em Portugal
    Publication . Bastien, Carlos
    No conjunto da produção historiográfica que nos últimos anos se tem ocupado da caracterização do campo científico e ideológico do Portugal contemporâneo, pouca atenção tem sido prestada à irrupção e ao desenvolvimento do pensamento marxista. A efeméride que há alguns anos assinalou a passagem do centenário da morte de Karl Marx foi, como muitas vezes acontece. pretexto para a publicação de uma série de estudos, crónicas, memórias, que de algum modo vieram fazer avançar um pouco o nosso conhecimento colectivo desta temática mas, passado esse momento, o (quase) silêncio voltou. Este facto é ainda mais nítido se nos reportamos à área disciplinar constituída pela história do pensamento económico. Ai, a ausência de referência ao marxismo é a regra, e estas breves notas mais não pretendem que contribuir para a superação desse estado de coisas. Neste sentido, é seu objecto caracterizar parcialmente a vida de uma publicação periódica, a Revista de Economia, que entre 1948 e 1964 foi um dos suportes desse movimento de ideias e cuja existência tem, a este respeito, passado praticamente despercebida .
  • O marxismo nos anos 60 (e alguns arredores)
    Publication . Bastien, Carlos; Belo, Fernando; Conceição, Gisela da; Nunes, João Arsénio; Duarte, João Ferreira; Gusmão, Manuel
    Ao pensarmos pôr «Em Questão» os anos 60 surgiu a ideia de organizar uma mesa-redonda sobre «O marxismo nos anos 60». Foi essa a formulação do tema que propusemos. Entretanto, e como o leitor se aperceberá, no decorrer das voltas da conversa, questões do antes e do depois, e designadamente do hoje, vieram à fala. Talvez porque não houve grande preocupação em «moderar» estritamente o debate ou, talvez mais, porque o tema a isso se prestava, ou mesmo porque a questão do marxismo a isso parece compelir. É em face, pois, do que na conversa aconteceu que ao título-tema inicial resolvemos acrescentar «e alguns arredores». .
  • Democracia e plutocracia nas companhias coloniais pombalinas, 1757-1777
    Publication . Costa, Leonor Freire; Neves, Pedro; Albuquerque, Tomás Pinto de
    A literatura em história empresarial tem demonstrado que a liquidez dos títulos de propriedade das companhias teve consequências nas estruturas de distribuição do capital e do poder de decisão. Este artigo estuda as transações de ações das companhias coloniais pombalinas em comparação com a United East India Company. Encontrou uma distribuição do capital por acionista mais democrática do que em Inglaterra, mas também uma maior concentração do poder de voto e decisão. Conclui-se que a tendência plutocrática foi comum a uma monarquia absolutista ou parlamentar, mostrando que diferentes ordenamentos jurídicos tiveram impactos semelhantes na distribuição de poder.
  • O Brasil e as emissões monetárias de ouro em Portugal (1700-1797)
    Publication . Sousa, Rita Martins de
    Este artigo tem como objectivo central desenvolver dois dos problemas relacionados com a temática dos efeitos das chegadas de ouro do Brasil, mas perspectivados numa análise de ouro e amadoação nas relações entre Portugal e o Brasil condicionou os destinos das emissões monetárias em Lisboa.
  • O ouro do Brasil: transporte e fiscalidade (1720-1764)
    Publication . Costa, Leonor Freire; Rocha, Maria Manuela; Sousa, Rita Martins de
    A proposta da presente comunicação foge das preocupações dominantes na historiografia, embora seja delas, necessariamente, tributária, na medida em que o problema dos custos do contrabando para a Coroa se têm indissociado dos cálculos das quantidades produzidas e em circulação, tema sempre abordado nos trabalhos que versam a economia colonial deste período. Justifica-se, deste modo, começar a exposição por um ponto introdutório que sublinha a importância da utilização de fontes menos exaustivamente consideradas e que servem de base à análise aqui realizada. Um segundo ponto, e necessário exercício de crítica externa da fonte, insere a organização do transporte nas rotas luso-brasileiras no âmbito dos interesses fiscais do Estado. Um terceiro tópico dirige-se à análise interna da fonte para caracterizar as cargas dos navios das frotas, explicando a sua diversidade através da participação de duas categorias de agentes: a Coroa e os particulares. Aí se explicitará a interferência dos interesses convergentes das duas partes envolvidas na composição das cargas.
  • Alterações das práticas contabilísticas na Casa da Moeda de Lisboa no Séc. XVIII
    Publication . Sousa, Rita Martins de
    Em Portugal, tal como em Castela, as necessidades financeiras do Estado justificaram a introdução de inovações contabilísticas, apesar de haver desfasamentos temporais na difusão destas inovações pelos diversos organismos públicos. A Casa da Moeda de Lisboa, propriedade régia, alterou também as suas práticas contabilísticas, embora a transição do método das partidas simples para o das partidas dobradas se tivesse realizado de forma relativamente lenta. O artigo encontra-se estruturado em duas partes. Numa primeira questiona-se de forma breve a aplicação da contabilidade por partidas dobradas na esfera pública e na esfera privada. Na segunda parte, estudam-se as principais características da organização contabilística espelhada nos Livros de Tesoureiro, existentes no Arquivo da Casa da Moeda de Lisboa. Demonstra-se que a necessidade de centralização e supervisão sobre as receitas arrecadadas moldou as características da contabilidade aplicada a partir de 1773.
  • A adopção do padrão-ouro em Portugal : Trajectórias parlamentares
    Publication . Sousa, Rita Martins de
    A passagem do regime monetário bimetalista para o padrão-ouro em Julho de 1854, foi precedida de discussões no parlamento português. O objectivo deste artigo será encontrar, através da análise das intervenções parlamentares, os fundamentos do novo enquadramento institucional. Se todos os deputados reconheceram a necessidade de modificar o regime monetário então vigente, e convergiram nesse objectivo, os percursos propostos sobre o tipo de padrão a adoptar não revelaram à partida unanimidade. O estudo das trajetórias dos debates terá em conta os referenciais teóricos e doutrinários utilizados, enquadrando esses referentes no pensamento Economico português da época. O pragmatismo da solução encontrada será uma das conclusöes, o que se justifica não só pela secular aliança luso-britânica e pelo peso já significativo de moedas de ouro em circulação, como também por ser o padrão monetário que servia um regime politicamente liberal.
  • A unificação monetária de Portugal (Continente e Ilhas)
    Publication . Sousa, Rita Martins de
    O artigo analisa a unificação monetária de Portugal (Continente e Ilhas) concretizada entre 1879 (Madeira) e 1931 (Açores). Num primeiro momento, analisa-se o quadro monetário das ilhas, onde dominava na circulação a moeda estrangeira e a moeda insulana ou moeda fraca, enquanto moeda com ágio em relação à moeda continental. A fraca integração do espaço económico insular com o espaço económico continental justificará estas características. As propostas de integração monetária apresentadas no século XIX serão analisadas num segundo momento. Portugal confrontou-se com conflitos de interesses na unificação do sistema monetário com o espaço insular. Um longo século mediou entre a alteração do estatuto administrativo e a integração monetária portuguesa. Mas, Madeira e Açores também tiveram percursos diferentes. Se no primeiro dos espaços insulares a oposição às propostas de integração não se fizeram sentir, nos Açores os ecos da oposição no parlamento adiaram a integração para 1931. Compreender os interesses que protelaram a união monetária será um dos objectivos deste artigo, o que corresponde a explicar porque data de 1931 a integração monetária de Portugal
  • A imagem do 'brasileiro' na obra literária de Júlio Dinis
    Publication . Valério, Nuno
    O 'brasileiro' (isto é, o emigrante português retornado do Brasil) é uma figura central da história social do Portugal oitocentista, tendo já sido alvo de importantes estudos sociológicos com base em diferentes fontes, de que se destaca Alves, 1994. Neste estudo pretendo abordar alguns aspectos da imagem literária desse tipo social. Essa imagem pode sintetizar-se dizendo que se trata de alguém de posição social modesta, enriquecido durante a estadia no continente americano e regressado para gozar e ostentar na sua terra natal a riqueza adquirida. É essa imagem que habitualmente se supõe reflectir-se na obra do escritor português Joaquim Gomes Coelho (1839-1871), vulgarmente conhecido pelo pseudónimo literário de Júlio Dinis, e até ter sido estimulada por ela..