GHES - Artigos em Revistas Nacionais/ Articles in Portuguese Journals
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- Acerca da produção cartográfica no século XVIPublication . Costa, Leonor FreireO presente estudo pretende considerar alguns problemas de representação cartográfica com que as gerações de Quinhentos se defrontaram e as soluções técnicas e científicas encontradas, viáveis no quadro cultural e institucional do século XVI. A navegação oceânica e o estabelecimento de rotas em áreas do globo, até então inexploradas por europeus, obrigaram os meios náuticos à adopção de novas técnicas e a algumas mutações teóricas na concepção da representação dos espaços. Sendo os países ibéricos pioneiros no «desencravamento de economias encravadas», não é de estranhar que tenham sido responsáveis por alterações significativas nas Formas de representação da Terra e que a autoridade das produções cartográficas portuguesas e sevilhanas se tenha imposto nas cortes e nos meios mercantis europeus.
- A acessão de Portugal ao GATTPublication . Valério, NunoÉ este o trecho fundamental da carta dirigida pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal (Marcelo Matias) ao Secretário-Geral do GATT (Wyndham White) datada de 19 de Maio de 1960, que abriu formalmente o processo de negociação da acessão de Portugal ao Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT), concluído em 30 de Outubro de 1947, e de que eram então partes contratantes trinta e sete países (África do Sul, República Federal da Alemanha, Estados Unidos da América, Austrália, Áustria, Bélgica, Birmânia, Brasil, Canadá, Ceilão, Checoslováquia, Chile, Cuba, Dinamarca, Dominicana, Finlândia, França, Gana, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Grécia, Haiti, índia, Indonésia, Itália, Japão, Luxemburgo, Malásia, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Paquistão, Perú, Federação das Rodésias e Niassalândia, Suécia, Turquia e Uruguai). O pedido de acessão de Portugal ao GATT coloca, naturalmente, duas questões importantes: - Por que é que Portugal não tinha ainda acedido quase treze anos depois da conclusão do Acordo ? - Por que é que Portugal decidiu aceder exactamente nessa altura? Estas questões serão abordadas neste texto. .
- A adopção do padrão-ouro em Portugal : Trajectórias parlamentaresPublication . Sousa, Rita Martins deA passagem do regime monetário bimetalista para o padrão-ouro em Julho de 1854, foi precedida de discussões no parlamento português. O objectivo deste artigo será encontrar, através da análise das intervenções parlamentares, os fundamentos do novo enquadramento institucional. Se todos os deputados reconheceram a necessidade de modificar o regime monetário então vigente, e convergiram nesse objectivo, os percursos propostos sobre o tipo de padrão a adoptar não revelaram à partida unanimidade. O estudo das trajetórias dos debates terá em conta os referenciais teóricos e doutrinários utilizados, enquadrando esses referentes no pensamento Economico português da época. O pragmatismo da solução encontrada será uma das conclusöes, o que se justifica não só pela secular aliança luso-britânica e pelo peso já significativo de moedas de ouro em circulação, como também por ser o padrão monetário que servia um regime politicamente liberal.
- Alterações das práticas contabilísticas na Casa da Moeda de Lisboa no Séc. XVIIIPublication . Sousa, Rita Martins deEm Portugal, tal como em Castela, as necessidades financeiras do Estado justificaram a introdução de inovações contabilísticas, apesar de haver desfasamentos temporais na difusão destas inovações pelos diversos organismos públicos. A Casa da Moeda de Lisboa, propriedade régia, alterou também as suas práticas contabilísticas, embora a transição do método das partidas simples para o das partidas dobradas se tivesse realizado de forma relativamente lenta. O artigo encontra-se estruturado em duas partes. Numa primeira questiona-se de forma breve a aplicação da contabilidade por partidas dobradas na esfera pública e na esfera privada. Na segunda parte, estudam-se as principais características da organização contabilística espelhada nos Livros de Tesoureiro, existentes no Arquivo da Casa da Moeda de Lisboa. Demonstra-se que a necessidade de centralização e supervisão sobre as receitas arrecadadas moldou as características da contabilidade aplicada a partir de 1773.
- Aspectos empresariais da construção naval no século XVI : o caso da Ribeira das Naus de LisboaPublication . Costa, Leonor FreireComo condição necessária ao desenvolvimento de frotas de guerra, os arsenais multiplicam-se nos séculos XVII e XVIII, surgindo, aos olhos dos investigadores, como casos emblemáticos do papel precursor do Estado, tanto pelas inovações técnicas que foram capazes de impulsionar como pelas estruturas organizativas, que envolviam elevados capitais e contingentes assinaláveis de mão-de-obra. Desta forma, os estudos realizados, se insistem em sublinhar a importância destas unidades de produção na passagem ao estádio da «grande indústria», procuram também denunciar as suas fragilidades, já que todas as características que não permitem identificá-las com o que será vulgar nas empresas da «era industrial» são consideradas, nesta perspectiva, como arcaísmos, isto é, sinais da sua relativa ineficiência em termos económicos. O recurso a mão-de-obra requisitada, cuja produtividade estaria, deste modo, longe de ser garantida, e uma gestão só secundariamente direccionada para a rentabilização dos capitais são tópicos entendidos como reveladores das ambiguidades destas «empresas de Estado». A Ribeira das Naus, o estaleiro destinado a fornecer parte importante das naus e galeões que serviram a carreira da índia, partilha com outras experiências europeias, um tanto mais tardias na sua generalidade, aqueles a que permitem identificá-la com uma «empresa de Estado», conceito útil, mas com limitações quando se reporta a épocas em que «empresa», sobre- tudo no domínio dos transportes marítimos, se associava tanto à aventura como ao risco calculado e em que «público» e «privado» não eram esferas jurídicas claramente distinta.
- O Banco de Portugal único banco emissor (1891-1931)Publication . Valério, Nuno; Mata, Maria EugéniaNeste trabalho para conclusão surge a seguinte questão: foi o Banco um negócio lucrativo? Para lhe responder examinamos o quadro 5 (p. 68) que refere os lucros dos bancos entre 1891 e 1930. Não se pode dizer que até à altura da 1ª Guerra Mundial, o banco tenha sido um mau negócio. Nos últimos quinze anos do período em estudo o Banco continuou a ser uma empresa lucrativa, mas o crescimento dos lucros não acompanhou o das operações e o dos preços, devido ao forte aumento das despesas (multiplicadas por mais de trinta, enquanto as receitas eram multiplicadas por pouco mais de vinte). os honorários do conselho geral após o ajustamento de 1926 e a parcela da caixa de pensões dos empregados acompanharam a subida dos preços. De qualquer forma, o Banco apresentava-se no início da grande depressão como uma empresa sólida, possuidora de reservas consideráveis (da ordem dos 8 milhões de libras) e potencialmente lucrativa. Nessa base se tentaria assentar a reforma monetária de 1931 e iniciar claramente a transição de um banco emissor único para um banco central.
- O Brasil e as emissões monetárias de ouro em Portugal (1700-1797)Publication . Sousa, Rita Martins deEste artigo tem como objectivo central desenvolver dois dos problemas relacionados com a temática dos efeitos das chegadas de ouro do Brasil, mas perspectivados numa análise de ouro e amadoação nas relações entre Portugal e o Brasil condicionou os destinos das emissões monetárias em Lisboa.
- Brexit: o referendo de 2016Publication . Soares, António GouchaEste artigo aborda a questão do chamado referendo sobre o Brexit, estando focado nas questões políticas internas que desencadearam o voto popular que determinaria a saída do Reino Unido da União Europeia, tais como a singularidade da posição britânica no processo de integração europeia, as crescentes dificuldades suscitadas pela opção europeia no seio do Partido Conservador, bem como a forma como David Cameron pretendeu resolver a clivagem partidária. Para além disso, o artigo questiona se a decisão de realização do referendo europeu terá sido tomada em consonância com os procedimentos que regulam o funcionamento das instituições políticas britânicas.
- Carapinteiros e calafates da Ribeira das Naus : um olhar sobre Lisboa de quinhentosPublication . Costa, Leonor FreireA construção naval constitui um dos sectores em que mais cedo foi reconhecível uma dimensão capitalista na indústria, tendo aí um papel propulsionador. A escala atingida por este tipo de unidades económicas diferencia-as das demais existentes, quer do mesmo sector, mas não tuteladas pelo Estado, quer de outros sectores menos exigentes em bens intermédios e em mão-de-obra. Se aqui residem alguns dos seus componentes de vanguarda, já os meios accionados para vincular a mão-de-obra ilustram um dos seus aspectos menos inovadores. É que, para além da dimensão, a «modernidade» do estaleiro da Ribeira das Naus descortina-se nas preocupações colocadas numa gestão poupadora de custos, onde o tempo de produção e de amortização dos capitais é tido como um factor a não ignorar, interferindo nas opções dos agentes do monarca responsáveis pelo andamento das obras; preocupações que presidiram à escolha, ora pelas empreitadas ora pela administração directa. A vulgarização das querenas no conserto do casco deu-se em nome de uma alegada poupança de custos, identificando -se celeridade no trabalho com esse objectivo. Na gestão destas «empresas do Estado» o tempo não era uma mercadoria negligenciada; em contabilizado e, efectivamente, «tratado como mercadoria precisa, economizada, poupadas». Tais aspectos, surpreendentes na sua modernidade, justapõe-se a outras componentes de feições arcaizantes que não permitem reconhecer nestas unidades económicas a totalidade das características que permitiria apelidá-las de capitalistas.
- A Companhia Confiança Nacional (1844-1846)Publication . Valério, NunoA Companhia Confiança Nacional foi criada pelo decreto de 25 de Setembro de 1844, que lhe aprovou os estatutos, e extinta pelo decreto de 19 de Novembro de 1846, que a fundiu com o Banco de Lisboa numa nova empresa denominada Banco de Portugal. Este estudo tem por objectivo estudar os negócios levados a cabo pela Companhia durante os seus cerca de dois anos de existência. Basear-se-á em em fontes e estudos (v.g. pp.. 67-68) .
