Repository logo
 

FL - CEComp - Comunicações

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 8 of 8
  • Choreographing as doing historiography. The representation of 1980’s New York in Trisha Brown’s Set and Reset (1983)
    Publication . Montesi, Vanessa
    In this paper, I offer an interpretation of Trisha Brown’s Set and Reset (1983) that focuses on the temporal structure of the choreography and unveils it as a representation of 1980’s New York. If, as Godfrey (2007) believes, the methodological freedom accorded to art permits it to find a language capable of representing reality in a way that differs from traditional historiography, then Set and Reset offers a perfect example of this alternative historiography and of dance as a means of accessing history in synchronic and synesthetic fashion.
  • Queer Zines in Madrid in the 1990's
    Publication . Lopez Casado, Laura
    The aim of this paper is the study of queer zines produced in Madrid in the 1990’s. There were two pioneer groups in queer activism in Spain, La Radical Gai formed by gay men and LSD, formed by lesbians. La radical Gai published six numbers of their zine De un plumazo, plus two dossiers (one about HIV and the other one about a homophobic attack). LSD was created one year later than La Radical Gai; they published four numbers of Non-Grata. Both groups share ideology, but had different aims and agenda because of their specific gender experience: the main theme for gay men was HIV, whereas lesbians mainly focused on visibility. Albeit the groups did not denominate themselves as queer when they were formed (1991 La Radical Gai, 1993 LSD), they were the first to coin this term in the Spanish context (Solá, 2012, p. 267). La Radical Gai named their zine Queerzine in 1993 and LSD use this term in their first zine published in 1994, where they already defined themselves as queer lesbians. This paper will analyze these zines as historical documents, which help us to understand the characteristics and history of the zine production in Spain; as well as, the introduction of Queer Theory in the context of Madrid in the 1990›s. The zines were not only important for the academic group of Queer Theory but also for the activism movement of that period. Produced by university students, some of which continued their careers in academia, these zines promoted and boasted the introduction of Queer Theory in the University.
  • “Uma forma de dizer o mundo”: a vida dos clássicos na escrita de Ivone Mendes da Silva
    Publication . Barbosa, Sara
    Muitos dos textos de Ivone Mendes da Silva (n. 1959) estabelecem um diálogo entre a contemporaneidade e a antiguidade clássica e integram o imaginário greco-latino na vida quotidiana do século XXI. Em Ordem breve (poesia, 2011) um poema encena uma resposta a Horácio, outro confronta o sujeito com Cronos, outro ainda enuncia Dido falando a Eneias. Nas obras em prosa, de escrita fragmentária em registo diarístico – Dano e virtude (2016) e A mulher do meio (2019) –, se o olhar de quem se escreve a si mesma se vê Medusa, narcisa, Penélope ou Ariadne, conforme as situações, também, atentando no mundo à sua volta, tece comentários ou busca refúgio, por exemplo, em versos de Virgílio. Partindo de alguns textos poéticos, bem como de fragmentos da obra em prosa, pretende-se investigar os termos desta vida com os clássicos: de que forma a leitura e o conhecimento dessas culturas se encontram na escrita, ganhando assim uma outra vida, diversa e actualizada.
  • Irene Lisboa, a “desafiadora de todas as ordens estabelecidas”
    Publication . Barbosa, Sara
    Irene Lisboa (1892 - 1958) não viveu nem escreveu à margem do regime políti-co vigente em Portugal. Tendo começado a publicar em volume, para o público adulto, em 1936 (Um dia e outro dia…, poesia, sob o pseudónimo João Falco) e no ano seguin-te, além de nova obra poética, o ensaio de carácter pedagógico, Froebel e Montessori (sob o pseudónimo Manuel Soares), não foi ignorada pela vigilância do Estado Novo. Investigam-se as formas de controlo e repressão de que foi vítima Irene Lisboa, fazendo dela um caso exemplar de subtil silenciamento e cercear de liberdades. Apesar de nunca ter desistido da sua escrita nem da sua actividade intelectual e cívica, o iso-lamento, a impossibilidade de ensinar e a escassez material com que se debateu até ao final da vida, vendo-lhe sempre negados quaisquer apoios, foram o preço a pagar pela independência do seu pensamento e da sua escrita e pela não-conformidade às funções e atitudes que o salazarismo exigia ao género feminino.
  • Canto: feminino, plural – Sobre as vozes em Poesis, de Maria Teresa Horta
    Publication . Barbosa, Sara
    A leitura da obra Poesis (2017), talvez a maior reunião, num só volume, de artes poéticas de Maria Teresa Horta, revela uma densa malha de referências que constituem a matéria prima deste canto. Pretende-se investigar algumas dessas referências, em particular as que têm origem na tradição literária e se ligam ao feminino. Que vozes de mulheres se erguem deste lirismo que se faz epopeia da poesia, ela mesma feminina? Partindo da análise de poemas deste livro, intenta-se mostrar a diversidade de autoras, personagens e símbolos convocados, bem como a forma como são actualizados pela poetisa. Releitura, apropriação, subversão – processos que espreitam por entre as palavras ou jazem sob as linhas da poesia, fazendo com que a voz de Maria Teresa Horta contenha em si muitas outras vozes. Lendo Poesis, tentar-se-á o encontro com Ariadne, que nos convida a seguir “[o]Canto: feminino, plural – Sobre as vozes em Poesis, de Maria Teresa Horta A leitura da obra Poesis (2017), talvez a maior reunião, num só volume, de artes poéticas de Maria Teresa Horta, revela uma densa malha de referências que constituem a matéria prima deste canto. Pretende-se investigar algumas dessas referências, em particular as que têm origem na tradição literária e se ligam ao feminino. Que vozes de mulheres se erguem deste lirismo que se faz epopeia da poesia, ela mesma feminina? Partindo da análise de poemas deste livro, intenta-se mostrar a diversidade de autoras, personagens e símbolos convocados, bem como a forma como são actualizados pela poetisa. Releitura, apropriação, subversão – processos que espreitam por entre as palavras ou jazem sob as linhas da poesia, fazendo com que a voz de Maria Teresa Horta contenha em si muitas outras vozes. Lendo Poesis, tentar-se-á o encontro com Ariadne, que nos convida a seguir “[o]Canto: feminino, plural – Sobre as vozes em Poesis, de Maria Teresa Horta A leitura da obra Poesis (2017), talvez a maior reunião, num só volume, de artes poéticas de Maria Teresa Horta, revela uma densa malha de referências que constituem a matéria prima deste canto. Pretende-se investigar algumas dessas referências, em particular as que têm origem na tradição literária e se ligam ao feminino. Que vozes de mulheres se erguem deste lirismo que se faz epopeia da poesia, ela mesma feminina? Partindo da análise de poemas deste livro, intenta-se mostrar a diversidade de autoras, personagens e símbolos convocados, bem como a forma como são actualizados pela poetisa. Releitura, apropriação, subversão – processos que espreitam por entre as palavras ou jazem sob as linhas da poesia, fazendo com que a voz de Maria Teresa Horta contenha em si muitas outras vozes. Lendo Poesis, tentar-se-á o encontro com Ariadne, que nos convida a seguir “[o]Canto: feminino, plural – Sobre as vozes em Poesis, de Maria Teresa Horta A leitura da obra Poesis (2017), talvez a maior reunião, num só volume, de artes poéticas de Maria Teresa Horta, revela uma densa malha de referências que constituem a matéria prima deste canto. Pretende-se investigar algumas dessas referências, em particular as que têm origem na tradição literária e se ligam ao feminino. Que vozes de mulheres se erguem deste lirismo que se faz epopeia da poesia, ela mesma feminina? Partindo da análise de poemas deste livro, intenta-se mostrar a diversidade de autoras, personagens e símbolos convocados, bem como a forma como são actualizados pela poetisa. Releitura, apropriação, subversão – processos que espreitam por entre as palavras ou jazem sob as linhas da poesia, fazendo com que a voz de Maria Teresa Horta contenha em si muitas outras vozes. Lendo Poesis, tentar-se-á o encontro com Ariadne, que nos convida a seguir “[o]fio emaranhado/ do desejo revolvido”.
  • O arquivo e a testemunha. Uma tentativa de análise comparada entre os Papéis da prisão de José Luandino Vieira e as Memórias do cárcere de Graciliano Ramos
    Publication . Scaraggi, Elisa
    Este trabalho é uma tentativa de analisar comparativamente as obras Memórias do cárcere e Papéis da prisão, respectivamente do escritor brasileiro Graciliano Ramos e do angolano José Luandino Vieira. Ambos presos por suas ideias políticas, os dois escritores mantiveram uma relação privilegiada com a escrita que, para eles, tornou-se o meio primário para narrar a experiência da prisão. Para os dois escritores, além de ser um instrumento capaz de contrastar o perigo de um embrutecimento moral e intelectual, a escrita também tinha um valor literário, já que ambos consideravam que as anotações tomadas atrás das grades podiam vir a ser úteis em vista de um trabalho literário posterior. Apesar dos pontos de contato entre os dois autores, pelos contextos e pelas condições de produção, mas sobretudo pela sua natureza textual, as obras carcerárias de Graciliano Ramos e Luandino Vieira se posicionam em dois extremos da produção literária que surge da experiência da prisão. Retomando em parte o título de uma das obras mais conhecidas do filosofo italiano Giorgio Agamben, o que proponho analisar são as principais caraterísticas das duas obras e seu papel de testemunha e arquivo.
  • What has Translation Theory got to learn from Contemporary Practice?
    Publication . Bennett, Karen
    There has long been a traditional animosity between practising translators and the theoreticians residing in the ‘Ivory Tower’ of the University. In the past, this was due to the judgmental attitude that theory would assume in relation to the translation product; the source-text-oriented discourse of traduttore tradittore and les belles infidèles meant that the whole translation process was essentially doomed from the outset, with practitioners thrust into a thankless No Win situation that was as humiliating as it was gruelling. Modern theory, on the other hand, whilst being much more sympathetic to the undeniably important role that translation plays in the target culture, tends to get sidetracked into ideologically irreprehensible but entirely unfeasible missions to change the world, as can be seen from the discourses surrounding the concepts of ‘visibility’ and ‘transparency’, not to mention those that mobilise more obvious feminist and post-colonialist issues. This paper suggests that translation theory might have something to learn from the experience of real practitioners, who operate within the market and are subject to its forces. To what extent can translation be mobilised for ideological purposes? Does it really have the subversive potential that some theorists have claimed or is it in fact a lot more limited in scope? And how can the poor underpaid translator, whose main aim often goes no further than to satisfy her customers and earn a decent living, contribute to these lofty ideals?
  • Star-Cross’d Lovers: Shakespeare and Prokofiev’s pas-de-deux in “Romeo and Juliet”
    Publication . Bennett, Karen
    This article analyses the structure of Prokofiev's ballet score 'Romeo and Juliet' as an intersemiotic translation of Shakespeare's play.