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Irene Lisboa (1892 - 1958) não viveu nem escreveu à margem do regime políti-co vigente em Portugal. Tendo começado a publicar em volume, para o público adulto, em 1936 (Um dia e outro dia…, poesia, sob o pseudónimo João Falco) e no ano seguin-te, além de nova obra poética, o ensaio de carácter pedagógico, Froebel e Montessori (sob o pseudónimo Manuel Soares), não foi ignorada pela vigilância do Estado Novo.
Investigam-se as formas de controlo e repressão de que foi vítima Irene Lisboa, fazendo dela um caso exemplar de subtil silenciamento e cercear de liberdades. Apesar de nunca ter desistido da sua escrita nem da sua actividade intelectual e cívica, o iso-lamento, a impossibilidade de ensinar e a escassez material com que se debateu até ao final da vida, vendo-lhe sempre negados quaisquer apoios, foram o preço a pagar pela independência do seu pensamento e da sua escrita e pela não-conformidade às funções e atitudes que o salazarismo exigia ao género feminino.
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Autoria feminina Estado Novo Literatura portuguesa Lisboa, Irene, 1892-1958
