Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Oliveira, Francisco Roque de

Search Results

Now showing 1 - 10 of 31
  • The roots of the China mission during Matteo Ricci’s time: science, diplomacy and local networks
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    An international conference on the “Roots of the China Mission during Matteo Ricci’s Time: Science, Diplomacy and Local Networks”was held at the Faculty of Social and Human Sciences of the New University of Lisbon on 10 to 11 December 2010. It commemorated the fourth centenary of the death of Matteo Ricci S.J. (Macerata 1552 - Beijing 1610). This initiative was jointly organised by three Portuguese research units: the Centre for Overseas History of the New University of Lisbon and the University of the Azores (CHAM-UNL and UAç), the Centre for Geographical Studies of the University of Lisbon (CEG-UL) and the Inter-University Centre for the History of Science and Technology of the University of Lisbon (CIUHCT-UL). The event also benefited from the collaboration of the Italian Institute for Culture and the Lisbon Academy of Sciences.
  • Una especie de invisibilidad. Limitaciones de la divulgación internacional de la literatura de los Descubrimientos portugueses y el ejemplo del saber geográfico sobre la China
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    A partir de confiar en un método basado en la experiencia o en la observación de las realidades naturales, los navegantes, viajeros terrestres y científicos portugueses de los siglos XV e XVI abrieron el camino que condujo a la ciencia moderna. Es verdad que su actitud experiencialista, la incapacidad que revelaron para pasar de las intuiciones sensoriales particulares a una explicación teórica amplia sobre lo real, los inhibió de ser plenos actores en un proceso que condujo al desarrollo de las ciencias experimentales. Sin embargo, el cambio de paradigma que surge en la secuencia Bacon, Copérnico o Descartes no hubiera sido posible sin la apertura del mundo geográfico viabilizada por los portugueses y por el ataque general que ellos desencadenaron contra la autoridad de la ciencia clásica y medieval. Este Renacimiento particular, caracterizado por su naturaleza práctica y por la valorización de la experiencia, tuvo un impacto importante, aunque difuso en la Europa contemporánea. Portugal editó generosamente muchos de sus escritos, ofreció sus mejores mapas y buscó captar una audiencia internacional al traducir al latín una cuidada selección de sus crónicas, tratados, relatos de viajes y cartas. Sin embargo, las exigencias del secreto de Estado, la existencia de un reducido mercado editorial, el carácter periférico de la lengua portuguesa en relación a los vernáculos europeos, o los condicionantes políticos impuestos por la Unión Ibérica a partir de 1580, limitaron la publicación del nuevo conocimiento que esta nación tenía para ofrecer. Cabe destacar otras dos grandes limitaciones: por un lado, tanto las más importantes compilaciones escolares como la enseñanza de la geografía no estaban orientadas por los criterios de cientificidad vigentes hoy; por el otro, mucho de los autores no portugueses que se valieron de los relatos de viajes portugueses como fuentes para escribir sus libros no poseían la capacidad para distinguir entre imaginación y realidad, entre tradición y observación. Ilustraremos esta tesis con el caso de la literatura geográfica sobre China editada en Europa hacia el final del siglo XVI.
  • Portuguese Geography, tropics and late colonialism: proposal and results of a dossier
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de; Sarmento, João
    Despite some partial studies published in recent years, a comprehensive reading of Portuguese Geography has not yet been carried out in order to understand the role of geographic discourse in “colonial context” and the way in which this same discourse seems to have been reassessed, as the international climate around Portuguese colonial policy from the mid-1950s onwards aggravated (Pimenta et al., 2011; Oliveira and Paiva, 2019; Sarmento, 2019). Postcolonial theory teaches us that colonization not only transformed the colonized world, but also profoundly transformed colonizing societies, thus placing the question of colonialism at the heart of European modernity (Driver, 2006; Butlin, 2009). This means that we departed to this dossier pretending, as a fundamental aim, to gather a set of critical analyses on some of the most representative discourses and practices of Portuguese Geography of the time, on the “tropical world”. In doing so, we propose to contribute to the epistemological renewal of the discipline itself, which, in our view, and in line with Driver (2006), Bruneau (2008), Jazeel (2014), Clayton and Kumar (2019) and Clayton (2020), has not yet sufficiently reflected on this very complex moment in its history.
  • Percepções europeias da China: ideias e imagens na origem da moderna Sinologia
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de; Lourenço, Miguel Rodrigues; Alves, Jorge Santos; Loureiro, Rui Manuel; Pinto, Paulo Jorge de Sousa; Saraiva, Luís; Amaral, Maria Teresa; Nobre, Mafalda
    Este livro integra os principais resultados de duas realizações empreendidas conjuntamente pelo Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e pela Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra para assinalar o 5.º centenário da chegada dos Portugueses à China, em 1513-1514: o Colóquio Leituras portuguesas da China dos séculos XVI e XVII – Livros, ideias e imagens na origem da moderna Sinologia, realizado no Palácio Nacional de Mafra a 7 de Fevereiro de 2014, e a exposição Uma China Ilustrada: temas chineses na Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, que esteve patente nas salas contíguas à Biblioteca do Palácio de Mafra entre essa data e 30 de Abril do mesmo ano. Tal como no caso do Colóquio que lhe esteve na génese, esta publicação parte de um conjunto de reflexões sobre a importância e a originalidade do vasto legado informativo de matriz portuguesa relativo à China, estendendo depois essa análise a outras imagens europeias do mundo chinês. Da autoria de especialistas provenientes de diferentes disciplinas, como a Geografia, a História, a Matemática, a História da Ciência e as Ciências da Informação e da Documentação, os estudos aqui reunidos incidem sobre agentes e fontes documentais dos séculos XVI e XVII responsáveis pela elaboração do saber que esteve na origem do moderno conhecimento sobre o universo geográfico, científico e cultural sínico [...]
  • Pandemias esporádicas e Estados perenes: geopolítica e cooperação multilateral em contexto de Covid-19
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    A actual crise pandémica da COVID-19 fornece um conjunto de elementos para uma análise sob o prisma da geopolítica que remete para diversas constantes, das quais a mais saliente diz respeito à tensão recorrente entre legitimidades nacionais e supranacionais no plano das relações internacionais contemporâneas. Examinamos a situação confrontando o episódio em curso com a lição das duas anteriores pandemias esporádicas do século XXI, o SARS de 2003 e o H1N1 de 2009-2010. Paralelamente, fixamo-nos nos diferendos protagonizados ao longo destes anos pela China e pelos EUA com a Organização Mundial de Saúde, o organismo multilateral cuja lógica de cooperação serve recorrentemente de pretexto para uma disputa entre o poder dos Estados e os propósitos internacionalistas inerentes à arquitectura institucional das Nações Unidas.
  • Mapas de metade do mundo
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de; Meendoza Vargas, Héctor
    “Mapas de metade do mundo”, o título escolhido para este livro, é adaptado da expressão quase análoga inscrita pelo jurista, historiador e geógrafo Juan López de Velasco na abertura da sua Geografía y Descripción Universal de las Indias, de 1574. Feliz sugestão retórica de um espaço vastíssimo, a expressão tem particular interesse porque agrega um conjunto de terras e de mares em função de um poder de sentido imperial. Ora, mesmo quando a natureza do poder se modifica, podemos sempre retomar o exercício proposto por López de Velasco e indagar as dimensões ideais de representação que, tal como as evidências materiais e as experiências das sociedades, contribuem para a definição e a coerência de todo e cada um dos territórios.
  • Histórias parciais e Geografia sistemática: relatos europeus sobre o mar do sul da China na transição do século XVI para o século XVII
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    A Iª Parte de la Historia del principio y progresso de la Compañía de Jesús en las Indias Orientales (1583) do padre Alessandro Valignano, S.J. caracteriza-se por ter sido uma das primeiras crónicas sobre as Missões jesuítas no Oriente. O respectivo manuscrito foi enviado para a Europa logo no ano seguinte, tendo permanecido inédito até 1944. O texto está centrado no relato dos acontecimentos referentes ao período de administração de São Francisco Xavier (1542-1552), mas inclui também uma descrição circunstanciada sobre as realidades materiais, humanas, políticas e religiosas da China. Neste artigo, dissecamos a complexa construção intertextual deste autêntico tratado geo-antropológico sobre a China composto por Valignano, identificando as principais fontes ocidentais e chinesas nas quais o autor se apoiou. Simultaneamente, tratamos de relacionar o contexto específico que esteve na génese deste escrito com a nova estratégia jesuíta para a China traçada pelo próprio Valignano a partir de 1578 e consumada com a chegada a Macau de Michele Ruggieri (1579) e Matteo Ricci (1582).
  • A «Ilha Brasil» de Jaime Cortesão: ideias geográficas e expressão cartográfica de um conceito geopolítico
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    O chamado «mito da Ilha-Brasil» correspondeu a uma das ideias centrais do pensamento geopolítico de Jaime Cortesão, desenvolvido quando este historiador português apresentou no Ministério das Relações Exteriores do Brasil, entre 1944 e 1950, uma importante série de cursos sobre a História da Cartografia e as fronteiras brasileiras. No seu entender, uma razão geográfica de Estado oposta ao Tratado de Tordesilhas preside à formação territorial do Brasil, lógica essa que teria as suas primeiras expressões literárias e cartográficas no século XVI, prolongando-se depois no tempo, a ponto de a podermos reencontrar no pensamento de Alexandre de Gusmão e subjacente à estratégia arquitectada por Portugal para a negociação do Tratado de Madrid (1750). Nesse sentido, os mapas antigos funcionariam como um reflexo particularmente tangível da consciência precoce da unidade geográfica, económica e humana desse território inteiro e da vontade política de o dominar.
  • Mapas de metade do mundo. A cartografia e a construção territorial dos espaços americanos: séculos XVI a XIX
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de; Meendoza Vargas, Héctor
    Cerca de metade dos dezanove trabalhos reunidos neste livro corresponde a investigações originais apresentadas no II Simpósio Ibero-Americano de História da Cartografia, evento que decorreu na Cidade do México entre 21 e 25 de Abril de 2008 subordinado ao tema “A cartografia e o conhecimento do território nos países iberoamericanos”. Os restantes artigos resultaram do convite directo aos respectivos autores, tendo sido propósito dos coordenadores do livro acolher alguma da investigação que vem sendo realizada sobre os quatro eixos temáticos que estruturam este volume: “As fontes e a reflexão filosófica e histórica”, “Desafios do olhar: novas ideias em velhos mapas”, “Entre tensões territoriais e as notícias da Ibero-América” e “O grande horizonte: os mapas e a navegação”. O conjunto permite uma vasta panorâmica sobre as representações cartográficas dos espaços americanos entre os séculos XVI e XIX, assim como sobre o modo como estas sinalizaram os processos de apropriação territorial aí ocorridos. Para além disso, esta colecção de artigos resulta num lugar de encontro entre mais de duas dezenas de especialistas americanos e europeus, que aqui confrontam distintos métodos e modelos teóricos de investigação a pretexto de um conjunto de objectos cartográficos tão heterogéneos quanto as pinturas indígenas novohispanas do século XVI, a cartografia urbana do Brasil setecentista, os primeiros mapas onde a Europa cristalizou uma visão imperial da sua presença na América ou os atlas escolares que ajudaram à construção da identidade das nações.