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- A geografia da direita nacionalista em Portugal: contornos de um processo emergentePublication . Madeira, Paulo Miguel; Silva, Katielle; Malheiros, JorgeA emergência da direita nacionalista em Portugal nas eleições legislativas de 2019 é aqui contextualizada nos fenómenos populistas europeus do mesmo tipo nas décadas mais recentes e na geografia do descontentamento que lhes está associada. A análise da territorialização da votação nesse novo partido, o Chega, na escala municipal, apresenta um padrão que não se coaduna com o que tem sido a geografia eleitoral em Portugal desde a Revolução Democrática de 1974, sugerindo as correlações com um conjunto alargado de variáveis com uma forte motivação identitária da sua base eleitoral, que aparece associada a alguns elementos de desvantagem social e económica. Simultaneamente, a sociologia dos eleitores do Chega apresenta alguns aspetos surpreendentes em face do que se sabe para a generalidade dos casos europeus.
- A geografia da direita nacionalista em Portugal: contornos de um processo emergentePublication . Madeira, Paulo Miguel; Silva, Katielle; Malheiros, JorgeA emergência da direita nacionalista em Portugal nas eleições legislativas de 2019 é aqui contextualizada nos fenómenos populistas europeus do mesmo tipo nas décadas mais recentes e na geografia do descontentamento que lhes está associada. A análise da territorialização da votação nesse novo partido, o Chega, na escala municipal, apresenta um padrão que não se coaduna com o que tem sido a geografia eleitoral em Portugal desde a Revolução Democrática de 1974, sugerindo as correlações com um conjunto alargado de variáveis com uma forte motivação identitária da sua base eleitoral, que aparece associada a alguns elementos de desvantagem social e económica. Simultaneamente, a sociologia dos eleitores do Chega apresenta alguns aspetos surpreendentes em face do que se sabe para a generalidade dos casos europeus.
- Seleção e adaptação de metas para a escala localum ponto de partida para a aplicação dos ODS das nações unidas ao nível municipalPublication . Madeira, Paulo Miguel; Guerra, João; Santos, Madalena Dias Duque; Ferrão, JoãoNesta comunicação, a partir do exemplo dos municípios portugueses, expomos as principais razões da relevância do contributo da escala local para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas sejam alcançados e deixamos algumas ideias sobre como os governos locais e outros agentes a essa escala podem caminhar nesse sentido. Depois, apresentamos um método para a seleção, nem sempre fácil e consensual, das metas para as quais os municípios podem contribuir, em diferentes graus. Esta seleção baseou-se na adoção e aplicação de um conjunto de critérios para aferir a relevância, para a atuação dos agentes de âmbito municipal em Portugal, de cada uma das 169 metas relativas aos 17 ODS adotados pela ONU. Para elucidar estes aspetos, recorremos à experiência da Plataforma ODSlocal (www.odslocal.pt), que envolve mais de seis dezenas de municípios portugueses.
- Natural hazard insurance outcomes at national, regional and local scales: A comparison between Sweden and PortugalPublication . Leal, Miguel; Hudson, Paul; Mobini, Shifteh; Sörensen, Johanna; Madeira, Paulo Miguel; Tesselaar, Max; Zêzere, JoséThis study addresses the role of natural hazard insurance in two European countries with different insurance markets and socioeconomic conditions: Sweden and Portugal. The analyses were conducted at the national, regional (Southern Sweden and Lisbon Metropolitan Area – LMA), and local (Malmö and Lisbon cities) scales. Most damage caused by weather and climate-related (WCR) hazards during the 1980–2019 period was not covered by insurance companies in Sweden (71%) and Portugal (91%). An insurance affordability analysis was performed using income for the national and regional scales. Unaffordability is higher in Southern Sweden than in LMA, implying that better socioeconomic conditions do not necessarily mean a higher average capacity to pay for insurance. At the local scale, urban flooding was analysed for Malmö (1996–2019) and Lisbon (2000–2011) using insurance databases, in which the most relevant 21st century rainfall events for each city are included (2014 and 2008, respectively). The influence of terrain features on flooding claims and payouts was determined using Geographic Information Systems (GIS) spatial analyses. The flat Malmö favours ponding and extensive flooding, while the distance to the drainage network and flow accumulation are key factors to promote flooding along valley bottoms in the hilly Lisbon. Flooding hotspots tend to result from a combination of higher depths/lower velocities (accumulation of floodwaters and ponding) and not from a pattern of lower depths/higher velocities (shallow overland flow). More detailed data on insurance, flooding, and socioeconomic conditions, at regional and mainly local scales, is needed to improve affordability and urban flooding risk assessments.
- Desigualdade e espaço no capitalismo contemporâneo: uma questão de (in)justiça territorial?Publication . Madeira, Paulo; Vale, MárioA ideia de territórios (in)justos e o conceito de justiça espacial podem ser perspetivados a várias escalas. Neste texto, discute-se a génese da ideia de justiça territorial e a sua aplicação à escala regional, à luz também das ideias subjacentes às políticas de coesão da UE, incluindo a de coesão territorial. Como exemplo de (in)justiça territorial, são apresentadas sumariamente as dinâmicas socioeconómicas nas regiões da UE na fase mais intensa da globalização neoliberal contemporânea. Finalmente, discute-se a relação fundamental entre capitalismo, direito à cidade e justiça territorial, com relação às principais variedades do capitalismo e as suas variações nacionais e sua repercussão no desempenho económico e social das regiões.
- Dinâmicas Regionais ganhadoras e perdedoras na União Europeia durante a globalização económicaPublication . Madeira, Paulo MiguelO novo contexto geoeconómico decorrente da globalização trouxe alterações significativas face à era precedente, pelo que se torna útil tentar perceber como tem evoluído a dinâmica socioeconómica nas regiões da UE. Dado que a globalização pode ser vista como produtora de desenvolvimento desigual entre territórios, foram identificadas as NUTS 2 que mais ganharam e as que mais perderam, em termos absolutos e relativos, a partir de um índice com 11 variáveis. Os resultados corroboram a ideia de que a integração económica decorrente da globalização parece beneficiar as regiões centrais de cada país, gerando dinâmicas que se refletiram na UE de um modo que ajudou algumas regiões com economias mais fortes a ganhar e outras, sobretudo mais fracas, a perder.
- Smart specialisation strategies and regional convergence: Spanish Extremadura after a period of divergencePublication . Madeira, Paulo Miguel; Vale, Mário; Mora-Aliseda, JuliánSmart specialization strategies are a new EU approach to cohesion policy, meant to deliver growth and development at EU national and regional level. Bearing in mind its focus on place-based development strategies, this paper intends to shed some light on its appropriateness to tackle uneven development and regional growth divergence. The paper showcases Spanish Extremadura growth trajectory. Extremadura is a poor region in the European context that between 2008 and 2014 diverged from the EU average, despite being eligible for EU funding as a convergence region by cohesion policy. In the 2014–2020 programming period, there was a positive dynamic at the beginning, but from 2017 onwards convergence stopped, which indicates that thematic and regional programmes have not delivered results or have not compensated for higher growth level of other Spanish regions. Moreover, research and innovation strategies for smart specialization (RIS3) seem to have limited impacts on place-based economic transformation in less developed regions. From this example, the suitability of the smart specialisation strategy as the core of cohesion policy in the programming period is discussed. It concludes that this strategy is interesting for intermediate development regions with some industrial base but does not seem appropriate as a convergence driver for poorer regions.
- Dinâmicas regionais e políticas de desenvolvimento territorial : um olhar cruzado entre a UE e o BrasilPublication . Madeira, Paulo; Vale, Mário Adriano Ferreira do; Malheiros, Jorge da Silva MacaíasNesta pesquisa são analisados os principais impactos, na União Europeia e no Brasil, da crise financeira e económica internacional iniciada em 2008, através da identificação das diferenças de desempenho socioeconómico, no período subsequente, entre estes dois grandes espaços e entre as suas regiões, com o objetivo de perceber os principais fatores das diferentes dinâmicas encontradas. Esta primeira parte serve de pano de fundo à posterior análise, numa perspetiva comparativa, dos conceitos e estratégias subjacentes às políticas de desenvolvimento territorial, sobretudo à escala regional, utilizadas nos dois casos, bem como do papel que tiveram na evolução das dinâmicas regionais no contexto pós-2008. Estas duas etapas da pesquisa empírica decorrem dos dois objetivos centrais do trabalho, que são (i) a identificação das dinâmicas socioeconómicas desde o início do século nas regiões da UE e do Brasil, para perceber se têm sido mais de convergência ou de divergência, antes e após 2008, identificando padrões territoriais; e (ii) confrontar a lógica federal brasileira de desenvolvimento regional com as estratégias europeias de coesão e convergência, bem como as respetivas variedades de capitalismo em que se inserem, para tentar perceber em que medida as abordagens políticas nestes dois grandes espaços promovem mais a convergência ou a divergência regionais no período em estudo. Concluiu-se que a resposta da UE à crise de 2008 induziu divergência regional, enquanto a do Brasil permitiu manter a dinâmica de convergência. E também que a Política de Coesão da UE, onde se insere a política de desenvolvimento regional que deveria conduzir à convergência nas NUTS2 dos seus 28 Estados-membros, amortizou os impactos da crise na UE mas não se sobrepôs aos efeitos de políticas mais gerais. No caso do Brasil, as políticas sectoriais (de âmbito social e de investimento em infraestruturas públicas) e territoriais produziram convergência, reforçando a posição das regiões mais débeis do ponto de vista socioeconómico. Quanto às variedades de capitalismo, foi possível perceber que o ordoliberalismo globalista com alguma proteção social, de inspiração germânica, não foi fonte de redução de desigualdades. Mas não ficou claro qual o papel do capitalismo brasileiro estruturado em clãs nacionais na convergência regional alcançada no período estudado. Estes resultados são também discutidos à luz do problema da (in)justiça territorial.
- Globalização e Desenvolvimento Desigual – Perspetivas Teóricas e alguns riscos políticosPublication . Madeira, Paulo Miguel; Vale, MárioA relação entre capitalismo e o desigual desenvolvimento dos territórios tem sido amplamente estudada na geografia e também na economia, coexistindo várias teorias e perspetivas sobre essa relação, por vezes complementares e por vezes contraditórias. A razão por que se afigura relevante voltar a esta questão no contexto da globalização neoliberal – mesmo que esta possa estar à beira do fim do seu ciclo – prende-se com as alterações profundas por ela induzidas na economia política à escala planetária, que aprofundaram e ampliaram processos com origens anteriores, mas que assumem agora novo relevo e induzem renovadas dinâmicas generalizadas de concentração nalguns territórios e de esvaziamento em outros, consoante as suas situações específicas.
- Evolução da política florestal. Policy Review 2020. Pessoas e FogoPublication . Mourato, João; Madeira, Paulo Miguel; Ferreira Soares, FilipaApoiar o desenvolvimento de novas políticas de gestão florestal direcionadas para a redução do risco de incêndio implica conhecer e analisar criticamente o passado e o presente enquadramento de política pública desta problemática. Este policy review sumariza essa evolução, destacando legislação e momentos-chave. Assenta numa revisão bibliográfica, em entrevistas com especialistas e agentes do setor, na análise de programas eleitorais dos principais partidos políticos, programas do Governo e Grandes Opções do Plano, na inventariação e análise da legislação do domínio florestal até meados de 2020; e nos relatórios da Comissão Técnica Independente, mais tarde denominada Observatório Técnico Independente da Assembleia da República.
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