Browsing by Author "Sousa, Rui"
Now showing 1 - 10 of 20
Results Per Page
Sort Options
- Algumas expressões da hybris em Dispersão, de Mário de Sá-CarneiroPublication . Sousa, RuiNeste ensaio procuraremos dar conta da presença de alguns dos mais relevantes mitos enquadrados no conceito da hybris clássica (sobretudo Édipo e ícaro) na organização temática da obra Dispersão, de Mário de Sá-Carneiro. Construindo a imagem de um sujeito excessivo, motivado por impulsos de ascensão e de queda no universo do seu mundo interior, esta série de poemas mostra como Mário de Sá-Carneiro estava perfeitamente ao corrente numa tradição mítica vasta e que a ela recorre produtivamente.
- António J. Miranda: o colecionador por excelência. 1921-2013Publication . Vizcaíno, Fernanda; Sousa, RuiAntónio José Miranda foi uma das mais emblemáticas personalidades de Santo Tirso. Homem de grande determinação, a sua carreira de médico conjugou-se com uma contínua preocupação com as necessidades individuais e coletivas da sua terra. Ao longo das décadas, colecionou um multifacetado conjunto de obras de arte, incluindo quadros, uma coleção de numismática, vasos gregos ou a vasta e completa biblioteca, na qual Fernando Pessoa e o seu contexto se dão a ver. É este homem de grande rigor e coerência humana que damos a conhecer neste breve perfil.
- Arte Teoria, série II, nº22 (2018)Publication . Pereira, José Carlos Francisco; Vargas, Antonio; Lopo, Rui; Braz Teixeira, António; Franco, António Cândido; Vidal, Carlos; Guimarães, Fernando; Rocha, Lígia; Real, Miguel; Ventura, Ricardo; Cruzeiro, Cristina Pratas; Ferreira, João; Nunes, Manuel Matos; Sousa, Rui; Faria, Alberto; Antunes, Marta; Carvalho, Valeri
- Os Bastidores Brasileiros de Orpheu: páginas da revista Fon-Fon! (1912-1914)Publication . Sousa, RuiEste dossier procura revelar um conjunto de documentos que ajudam a evidenciar a importância da vertente brasileira no âmbito do amplo projecto da revista Orpheu. Recolhem-se páginas da revista brasileira Fon-Fon! que, publicando ou referindo os poetas futuramente associados à revista modernista portuguesa, ajudam a dimensionar uma das peças menos conhecidas do amplo puzzle de raízes e de influências que converteu Orpheu numa revista singular no contexto do Modernismo.
- «A catástrofe do estabelecido»: ucronia e acronia na obra de Mário CesarinyPublication . Martins, Patricia Soares; Sousa, Rui
- Cesariny e o monstro Pessoa: (re)visões de Fernando Pessoa na obra de Mário Cesariny, 1944-2006Publication . Sousa, RuiUma viagem panorâmica pelo mergulho poético e crítico de Cesariny na obra de Fernando Pessoa. Em 1946, Mário Cesariny procedeu a um pioneiro mergulho poético e crítico na obra de Fernando Pessoa, antecedendo até alguns dos livros de referência da abordagem ao poeta. Neste livro, propõe-se uma viagem panorâmica aos diferentes tempos e sentidos do diálogo entre Cesariny e Pessoa, um percurso intenso, ambíguo, polémico, por vezes visionário, sempre provocador e, nos melhores momentos, violentamente paródico. A viagem cruza-se ainda com as diferentes etapas de recepção editorial e crítica do poeta dos heterónimos e com os rumos singulares do surrealismo em Portugal, assim como com as metamorfoses do pensamento de Cesariny sobre a história literária portuguesa. De Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos às duas edições de O Virgem Negra, o que se discute nas páginas de Cesariny é todo o edifício de ficções e hipóteses de interpretação de Pessoa: o Monstro Pessoa, o cirurgião do racionalismo cartesiano, o Heterónomo que se deixou submergir pelo efeito de Frankenstein poético das suas criações.
- Do libertinoPublication . Sousa, RuiO pensamento libertino tem sido maioritariamente reduzido ao âmbito do desregramento dos costumes, sobretudo nos domínios da sexualidade e da problematização da experiência religiosa. Este livro propõe uma leitura mais ampla das questões suscitadas pela tradição libertina, concentrando-se na natureza humana e no contraponto entre liberdade individual e fixação cultural de representações do mundo universalizantes. A reflexão sobre as constantes históricas que ajudam a pensar o conceito de libertino toma Luiz Pacheco como caso exemplar, apresentando-o como o autor português que mais complexamente experienciou a condição libertina e, sobretudo, como aquele que mais reflectiu sobre ela, inscrevendo-a no panorama crítico do abjeccionismo português. A centralidade da crítica no discurso desenvolvido no contexto do surrealismo e do abjeccionismo em Portugal é analisada tendo como ângulo privilegiado a leitura específica que Luiz Pacheco fez da libertinagem, expondo-a como potencialidade para o dinamismo cultural assente na persistente revisão dos valores estabelecidos.
- O espólio infinito: Sobre as novas aquisições, 390 a 829Publication . Sousa, Rui; Pizarro, Jeronimo; Fernandes, Manuel P.O espólio de Fernando Pessoa tem sido, desde a sua aquisição pelo Estado português, em 1979, um núcleo fundamental da cultura em língua portuguesa. Esse manancial, que esteve na génese das sucessivas edições da obra do poeta depois dos trabalhos pioneiros de chancelas como a Ática e a Aguilar, conheceram extensões relevantes desde 2008. Foi nesse ano que foram adquiridos pelo Estado português alguns documentos incluídos pelos sobrinhos de Pessoa, no quadro de um polémico leilão. Em 2020, um novo conjunto de autógrafos foi adquirido pela Biblioteca Nacional de Portugal através de um ajuste directo com os herdeiros de Pessoa, só recentemente disponibilizados para consulta na Sala dos Reservados da BNP. Este artigo conjuga uma descrição sumária do processo de novas aquisições, com a apresentação de um conjunto seleccionado de documentos, alguns dos quais inéditos, a que se somam alguns materiais que em 2008 foram digitalizados por uma equipa de investigadores que trabalharam em casa dos herdeiros de Pessoa e que não constam nem do conjunto leiloado em 2008, nem dos documentos adquiridos em 2020.
- Uma experiência poética surrealista de África: Artur do Cruzeiro SeixasPublication . Sousa, RuiCruzeiro Seixas é um dos mais importantes artistas do Surrealismo em Portugal, tendo integrado a partir de 1948 as actividades do grupo surrealista dissidente. Na sequência da fragmentação desse segundo agrupamento português, Cruzeiro fixou-se em Angola, a partir de 1952, onde permaneceria até 1964. Ao longo desses anos reuniu uma coleção etnográfica, realizou polémicas exposições de pintura em Luanda, criou um salão de pintura no Museu de Angola e escreveu muitos dos poemas que só recentemente começaram a ser publicados. Nesta comunicação procuraremos perceber em que medida o contacto com África contribuiu para o desenvolvimento do imaginário do poeta-pintor e para a visão surrealista que orientou sempre a sua actividade. Pois, como em 1953 Cesariny declarou: “ÁFRICA É O ÚLTIMO CONTINENTE SURREALISTA, TUDO O QUE ANTECEDE, COMBATE OU ULTRAPASSA A INTERPRETAÇÃO ESTREITAMENTE RACIONALISTA DO HOMEM E DOS SEUS MODOS TEM A VER COM UM SENTIDO SURREALISTA DA VIDA. ÁFRICA GOZA DO PRIVILÉGIO RARO DE NÃO TER PRODUZIDO NEM O CARTESIANISMO NEM NENHUM DOS SISTEMAS DE PENSAMENTO E ACÇÃO BASEADOS EM UNIVERSOS DE CATEGORIAS. ÁFRICA CONHECE UM MITO QUE NÓS IGNORAMOS. JULGAMO-LA ADORMECIDA NO PASSADO E ESTÁ TALVEZ PERFAZENDO O FUTURO”.
- A incidência do anticastelhanismo na literatura portuguesa: séculos XIV-XVII. Para o estudo da identidade negativa em PortugalPublication . Sousa, Rui; Santos, Ana SofiaEste trabalho pretende fazer uma leitura panorâmica das manifestações de Anticastelhanismo na Literatura Portuguesa, independentemente de os acontecimentos históricos acompanharem ou não esse sentimento. Começaremos por reflectir um pouco sobre o conceito de identidade nacional tanto a partir de Fernão Lopes como na passagem do Humanismo para o Barroco, terminando na contribuição de António Vieira não só para a redefinição do sentimento anticastelhanista até à data como também da elaboração de uma nova perspectiva de identidade nacional. Serão considerados os autores que nos pareceram mais relevantes, sem com isso esconder que existiriam, nos períodos históricos considerados, outras possibilidades.
