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- A interrogação sociológica: modos de olhar e desvendarPublication . Pais, José Machado
- Cotidiano, cultura e juventude: olhares intercruzados [Entrevista a José Machado Pais]Publication . Souza, Marcela Fernanda da Paz de; Pais, José Machado
- Círculo de afetos juvenis. Identidades, relacionamentos e imagens de siPublication . Pais, José MachadoEm seus processos de afirmação, as identidades juvenis requerem uma abertura emocional (LUPTON, 1988; VOGLER, 2000) em relação aos demais (GIORDANO, 2003). Os jovens vão construindo as suas identidades e guiões de vida a partir das influências e aprendizagens que vão incorporando provindas dos que lhes estão mais próximos: familiares e amigos. No presente contributo discutem-se as teias relacionais e afetivas que orientam as vivências, os sentimentos e as imagens de si de jovens portugueses, a partir de uma amostra qualitativa de estudantes do ensino secundário. Para o efeito utilizou-se um instrumento de pesquisa – o círculo dos afetos – com o objetivo de mapear a natureza e intensidade desses relacionamentos, a partir de vários círculos concêntricos, no centro dos quais o jovem se coloca. Os círculos posicionados mais perto do centro representam os familiares ou amigos que se encontram numa relação de maior proximidade afetiva com o entrevistado. Na abordagem dos aspetos mais íntimos da vida dos jovens privilegiou-se a entrevista aprofundada, cobrindo um conjunto de tópicos pré-estabelecidos, de modo a assegurar- -se a comparabilidade das categorias de análise.
- O cotidiano como perspectiva metodológica e alavanca para o conhecimento: diálogo com José Machado PaisPublication . Stecanela, Nilda; Ramos, Flavia Brochetto; Pais, José Machado
- Um dia sou turista na minha própria cidadePublication . Pais, José Machado
- Como cartografar a condição juvenil e o futuro dos jovens? Entrevista com José Machado PaisPublication . Pais, José Machado; Castilho, RosaneJosé Machado Pais é um dos mais importantes intelectuais da atualidade, no que concerne ao trabalho de investigação sobre a categoria social Juventude, dedicando-se ao estudo da temática há mais de três décadas e, nesta trajetória, publicando obras que vieram a consolidar-se como referência para estudos no campo das Ciências Sociais e Humanas. Como professor-visitante de diversas Universidades europeias e sulamericanas, incrementou saberes e produziu vultosos trabalhos nos domínios da Sociologia da Juventude. Meu contato com este célebre pesquisador deu-se, para além dos eventos acadêmicos, pela via do Estágio Pós-Doutoral no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde estive sob sua supervisão. Ao final de um ano de trabalhos compartilhados, idas a congressos, seminários, atividades no Observatório Permanente da Juventude Portuguesa e eventos científicos de diversos matizes, solicitei a entrevista, que, em função de seus inúmeros compromissos acadêmicos, foi concedida em junho de 2018. Nesta, o que se pretende é o desvelar de sínteses analíticas acerca da temática “Juventude”, derivadas de um longo e significativo processo de pesquisa na área.
- One day I'll be a tourist in my own cityPublication . Pais, José Machado
- De uma geração rasca a uma geração à rasca: jovens em contexto de crisePublication . Pais, José Machado
- Sexualidades e afectos juvenisPublication . Pais, José Machado
- Ganchos, Tachos e Biscates: jovens, trabalho e futuroPublication . Pais, José MachadoA precariedade de emprego entre os jovens, expressão das dificuldades que têm em se integrarem no mercado de trabalho, leva muitos deles a deitarem mão de estratégias cuja singularidade abala os modos tradicionais de entrada na vida activa. Nestes termos, o sentido do trabalho está a ser redefinido por quem mais falta tem dele. A instabilidade a nível das representações do trabalho é reflexo de percursos laborais marcados por turbulência, flexibilidade, impermanência. A vivência precária do emprego e do trabalho envolve modalidades múltiplas de “luta pela vida” que compreendem trabalho doméstico, eventual, temporário, parcial, oculto ou ilegal, pluri-emprego, formas múltiplas de desenrascanço a que a linguagem comum se refere com as sugestivas expressões de ganchos, tachos e biscates1. Neste “fazer pela vida” é como se os jovens nos quisessem dizer que a vida necessita de algum tipo de trabalho para ser plenamente vivida. Não querem ser escravos do trabalho, mas também não o rejeitam, tanto como fonte de rendimento como de realização pessoal.