Loading...
41 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 41
- Desordem em progresso: a recepção do conflito de canudos na imprensa portuguesa oitocentistaPublication . AraĂșjo, AntĂłnio; CorrĂȘa Da Silva, Isabel
- Talassas em trĂąnsito: a colĂłnia portuguesa no Brasil e a reacção monĂĄrquica em PortugalPublication . CorrĂȘa Da Silva, Isabel
- âO Brasileiroâ: sociabilidade, categorização social e estatuto transnacionais oitocentistasPublication . CorrĂȘa Da Silva, IsabelJĂĄ desde o perĂodo anterior Ă independĂȘncia do Brasil que a figura do âbrasileiroâ ocupa um lugar importante na literatura portuguesa, ficcional e nĂŁo ficcional. E desde sempre a qualificação acarretou a ideia de uma natureza intermediĂĄria entre dois mundos. No espaço da monarquia atlĂąntica nĂŁo havia portugueses e brasileiros, mas havia territĂłrios bem distintos e o âbrasileiroâ era o portuguĂȘs que ia residir para o territĂłrio do Brasil e depois voltava, ou nĂŁo, para o reino. No sĂ©culo XIX, a manutenção e renovação deste circuito migratĂłrio consolidou-se jĂĄ num contexto internacional pĂłs-colonial entre dois paĂses independentes. Sobretudo na segunda metade do sĂ©culo, o significativo aumento do fluxo de circulação de pessoas reflectiu-se no incremento da presença do âbrasileiroâ nas representaçÔes literĂĄrias, nos debates da opiniĂŁo pĂșblica e mesmo nas agendas polĂticas. Mas neste contexto, e considerando o passado colonial que unia Portugal e Brasil, o âbrasileiroâ nĂŁo foi visto como um mero emigrante. Mas, de facto, como uma figura que continuava a fazer a mediação entre dois mundos, entre duas entidades nacionais, sem nunca corresponder Ă integridade da origem nem do destino: uma categoria social hĂbrida e, veremos, transnacional
- A Rosa brasileira que incendiou a questĂŁo religiosa em Portugal: o Caso Calmon (1899-1901)Publication . CorrĂȘa Da Silva, IsabelNo processo de progressiva secularização da sociedade, que, na Europa e na AmĂ©rica, ganhou renovado fĂŽlego a partir de finais do sĂ©culo XIX, as relaçÔes entre Estado e Igreja assumiram muitas vezes uma dinĂąmica conflituosa a que a historiografia convencionou chamar de âquestĂŁo religiosaâ. Neste artigo, proponho-me a analisar um momento alto dessa tensĂŁo relacional em Portugal a partir de um episĂłdio concreto que, por uma convergĂȘncia de circunstĂąncias e predisposiçÔes, se transformou num marco simbĂłlico do processo de laicização da sociedade portuguesa. Trata-se da polĂȘmica gerada em torno da vocação religiosa da filha do cĂŽnsul do Brasil na cidade do Porto â caso que conduziu a um dos mais acesos e participados debates sobre religiosidade, direitos individuais e confessionalidade do Estado, envolvendo instĂąncias governamentais e sociedade civil numa mobilização atĂ© entĂŁo nunca vista em assuntos dessa natureza. Anticongreganismo, anticlericalismo e militĂąncia laica foram os protagonistas desse episĂłdio, que envolveu cidadĂŁos e chancelarias brasileiras e no qual Ă© possĂvel identificar, com toda a clareza, as linhas de clivagem as quais viriam mais tarde a determinar os contornos da questĂŁo religiosa durante o regime republicano, entre 1910 e 1926.
- Elites e nobreza na monarquia liberal portuguesa: um itinerĂĄrioPublication . Monteiro, Nuno; CorrĂȘa Da Silva, Isabel
- Mapear os Rituais PĂșblicos no ImpĂ©rio PortuguĂȘs: Nota IntrodutĂłriaPublication . Fraga, Joana; CorrĂȘa Da Silva, Isabel
- The monarchical engagement of Portuguese immigrants in Brazil: a case of nineteenth-century transnational politicsPublication . CorrĂȘa Da Silva, IsabelThis article examines the transnational political practices of the Portuguese immigrant community in Brazil during the late nineteenth century and the beginning of the twentieth. In the light of fresh empirical evidence, it aims to prove the true impact of the political engagement of those Portuguese living abroad during the course of late nineteenth-century political changes in Portugal. It focuses particularly on the struggle between Portuguese monarchist and republican parties to captivate the political sympathy of the emigrants and, later on, on the transatlantic monarchical counter-revolutionary network created after the republican revolution in 1910. It argues that this sort of migrant political activity can be analyzed beyond the framework of the diffusion of domestic politics and acknowledged as a truly transnational phenomenon. Therefore, it seeks to demonstrate how the transnational nature of these Portuguese migrantsâ action was decisive to their success on seriously compromising the first republican experience in Portugal.
- Comment peut on ĂȘtre BrĂ©silien? JosĂ© BonifĂĄcio e os paradoxos de um impĂ©rio atlĂąnticoPublication . CorrĂȘa Da Silva, IsabelFruto do investimento reformista da Coroa portuguesa e com dĂ©cadas de dedicação ao engrandecimento e modernização da monarquia luso-brasileira, Ă© quase aos 60 anos de vida que JosĂ© BonifĂĄcio se vĂȘ confrontado com os eventos polĂticos que levam Ă IndependĂȘncia do Brasil e Ă emergĂȘncia de uma matriz ideolĂłgica de cunho nacionalista. Durante a maior parte da sua vida, a ideia de Brasil como uma organização polĂtica externa Ă monarquia portuguesa terĂĄ sido absolutamente inconcebĂvel, de tal forma que sem esforço o imaginamos a adaptar ao contexto luso-brasileiro o espanto dos seus companheiros de Luzes parisienses de dĂ©cadas antes. âComment peut on ĂȘtre BrĂ©silien?â podia bem ter sido uma das muitas frases que BonifĂĄcio apontara nos seus cadernos perante as conjecturas de uma brasilidade autĂŽnoma. Defendo neste texto que a ideia de impĂ©rio atlĂąntico foi o que pautou sempre o pensamento e a intençÔes reformistas de JosĂ© BonifĂĄcio e que Ă© com essa chave que devemos ler a sua ação e entender os seus aparentes paradoxos.
- IntroductionPublication . Gentile, Pierangelo; Mineo, Leonardo; Seixas, Miguel Metelo De; CorrĂȘa Da Silva, Isabel
- Insignias y ceremoniales de realeza en la monarquĂa constitucional portuguesaPublication . Silva, Isabel CorrĂȘa da; Seixas, Miguel Metelo DeSe afirma en general que el proceso de secularizaciĂłn de la instituciĂłn monĂĄrquica en los tiempos contemporĂĄneos ha erosionado progresivamente la dimensiĂłn hierĂĄtica de los soberanos y provocado el debilitamiento de su cuerpo mĂstico, el cual se fue tornando cada vez menos obvio a los ojos de la comunidad polĂtica. De hecho, hubo un receso de la sacralidad de los reyes, pero no de su soberanĂa. Durante el siglo XIX, en varias configuraciones polĂticas europeas, la soberanĂa continuĂł siendo representada por los reyes, pero bajo un rĂ©gimen de reparto: las monarquĂas constitucionales2050. Las res publicae, monĂĄrquicas o republicanas, que vinieron a reemplazar los estados absolutos del Antiguo RĂ©gimen no perdieron su cuerpo mĂstico. Por el contrario, la teorĂa contractualista sobre la cual se construyĂł el nuevo orden polĂtico presuponĂa un refuerzo imperativo de la creencia en la sacralidad de la comunidad soberana y en sus mecanismos de representaciĂłn polĂtica. Es obvio que cualquier contrato polĂtico establecido con un parlamento o con un rey necesariamente tiene un componente ficticio, o incluso metafĂsico, que adquiere su existencia a travĂ©s de sus expresiones simbĂłlicas: representaciones, insignias, ceremoniales, etc.