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BFMH - Teses de Doutoramento / Ph.D.Thesis

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  • Association between grip strength, chronic diseases, and depressive symptomology in european middle-aged and older adults
    Publication . Veiga, Diogo Miguel Carvalho Veiga; Marques, Adilson Passos da Costa; Teixeira, Pedro Jorge do Amaral de Melo
    Background: Depression, as one of the leading causes of disease burden, frequently co-occurs with other diseases. Cancer seems to be strongly associated with depression more than any other disease. As an outcome of physical fitness, grip strength seems to have a protective effect on depression. This study aimed to analyse how grip strength moderates the relationship between cancer and depressive symptomatology among older European adults. Methods: Cross-sectional data from wave 8 (2019/2020), including 41666 participants (17986 men) of the population-based Survey of Health, Aging, and Retirement in Europe, were analysed. Grip strength, used as the moderator, was measured twice on each hand using a dynamometer. The EURO-D 12-item scale was used to measure depressive symptomatology. Results: Grip strength had a significant effect as a moderator in the association between cancer and depressive symptoms (male: B= -0.025, 95% CI = -0.04, -0.01; female: B = -0.02, 95% CI = -0.04, 0.00). Also, the grip strength moderation values are below 55.3kg for males and 39.4kg for females. Conclusions: Muscular fitness, as measured by grip strength, moderated the relationship between cancer and depressive symptomatology. This supports the theory that recovery programs could include physical activity, namely muscle-strengthening exercises, to prevent depression..
  • Chronology of neuromuscular adaptations to strength training : the role of intermuscular coordination
    Publication . Santos, Paulo Duarte Guia dos; Correia, Pedro Luís Camecelha de Pezarat; Vaz, João Pedro Casaca da Rocha
    As adaptações na coordenação intermuscular ainda não são completamente compreendidas, embora os mecanismos subjacentes possam representar um elevado potencial explicativo para os ganhos de força após um período de treino. O propósito desta dissertação é procurar entender quais as adaptações agudas, de curta-duração e de longa-duração ao treino de força na coordenação intermuscular. Especificamente, é apresentado um conjunto de 6 estudos que permitiram uma melhor compreensão sobre alterações na coordenação intermuscular no que diz respeito: i) às respostas agudas a estímulos fatigantes, ii) às adaptações de curta-duração após um período de treino de agachamento de 6 semanas, e iii) às adaptações de longa-duração relativas à comparação de grupos com diferente experiência de treino. O Estudo I procurou retratar o estado de arte relativamente aos diferentes mecanismos de controlo dos agonistas, sinergistas e antagonistas da ação muscular entre indivíduos destreinados e experientes. Durante contrações máximas foi observado, de forma geral, um maior input neural para os músculos agonistas, enquanto que durante contrações submáximas se verificou uma maior eficiência no recrutamento para os indivíduos experientes, que também apresentaram um diferente controlo dos músculos antagonistas assim como diferentes estratégias de controlo da coordenação global durante tarefas motoras complexas. O Estudo II retratou o estado de arte sobre as adaptações agudas na coordenação intermuscular após protocolos fatigantes, nomeadamente no que diz respeito à coerência intermuscular (IMC), permitindo inferir sobre a sincronização de unidades motoras em músculos diferentes. O recrutamento sincronizado de dois músculos em diferentes bandas de frequências permitiu uma melhor compreensão sobre as respostas centrais agudas para compensar a fadiga. O Estudo III foi protocolado de forma a possibilitar uma melhor compreensão sobre as adaptações agudas à fadiga durante contrações máximas em indivíduos com diferente experiência de treino. Os indivíduos experientes apresentaram valores superiores de força máxima e rápida, e de IMC na banda-beta entre o vasto externo e o reto femoral do quadricípite. Após a fadiga, diferentes respostas dos dois grupos foram observadas na taxa de ativação do reto femoral do quadricípite, representando a importância do controlo dos músculos biarticulares durante a produção de força em tarefas multiarticulares. Os Estudos IV-VI permitiram perceber as adaptações ao treino de força de curta-duração (6 semanas) e/ou de longa-duração na coordenação intermuscular em i) tarefas multiarticulares (leg-press) durante produção de força isométrica máxima, ii) extensões do joelho durante produção de força isométrica submáxima e iii) tarefas dinâmicas durante agachamentos com diferentes cargas. Alterações no recrutamento sincronizado após 6 semanas de treino de agachamento foram observadas entre músculos com diferentes funções durante contrações isométricas máximas e submáximas. Para além disso, 6 semanas de treino modificaram o perfil carga-velocidade de agachamento, com alterações paralelas na componente espacial do recrutamento sinérgico dos músculos do membro inferior. Por sua vez, indivíduos com experiência de longa-duração também apresentaram um diferente acoplamento entre músculos em tarefas isométricas máximas e submáximas quando comparados com indivíduos com experiência de curta-duração ou destreinados, sendo isso maioritariamente associado ao recrutamento do reto femoral do quadricípite. Os indivíduos mais experientes mostraram ainda adaptações nas componentes espaciais e temporais das sinergias neuromusculares durante agachamentos dinâmicos a diferentes intensidades. Esta tese apresenta resultados pertinentes no estudo das adaptações neurais na coordenação intermuscular, sugerindo adaptações específicas em fases cronologicamente distintas do processo de treino .
  • Outdoor play features and loose parts affordances in primary schools
    Publication . Pereira, Joana Vilar; Matos, Rita Cordovil; Lopes, Frederico Duarte
    Introdução: Brincar é vital para o desenvolvimento e bem-estar das crianças. Contudo, as oportunidades para estas brincarem livremente estão a diminuir, especialmente ao ar livre. Sob um olhar ecológico, as propriedades do ambiente físico (e.g., estruturas, materiais) influenciam o comportamento das crianças, oferecendo-lhes diferentes affordances ou possibilidades de ação. A disponibilização de materiais soltos é uma forma de diversificar as affordances lúdicas, embora não seja totalmente claro o seu impacto nos padrões de brincadeira. Objetivos e estrutura: Esta tese visa compreender melhor as affordances disponíveis para as crianças nos espaços de recreio escolares. Particularmente, pretende-se estudar as associações entre as características dos espaços de jogo e recreio no exterior e a saúde e o comportamento das crianças (estudo 1 - revisão sistemática); e explorar a forma de diversificar as affordances lúdicas das crianças ao disponibilizar materiais soltos (estudos 2 e 3). O estudo 2 centrou-se em três sessões de brincadeira livre com materiais soltos, num contexto ecológico no recreio escolar, analisando a utilização que as crianças fazem de quatro tipologias de materiais (caixas rígidas, caixas de cartão, lona/tecidos, tubos de plástico). No estudo 3, as transações criança-objeto foram caracterizadas e comparadas entre tipologias de materiais e ao longo de dez sessões. Resultados: O estudo 1 mostrou que apenas alguns artigos se referem a comportamentos lúdicos e affordances como estando relacionados com as características físicas dos espaços de recreio exteriores, enfatizando a necessidade de mais evidência empírica sobre este tópico, especialmente em idades escolares. O estudo 2 não revelou diferenças significativas entre as tipologias de materiais, no que diz respeito ao tempo de utilização, frequência e número de utilizadores, apoiando assim a ideia de versatilidade dos materiais soltos na resposta às necessidades e interesses das crianças. O estudo 3 caracteriza as affordances atualizadas pelas crianças quando brincam com materiais soltos. Não existiu um padrão claro ao longo das sessões, o que reforça a natureza aberta destes materiais. As diferenças específicas na comparação dos tubos de plástico com a lona/tecidos sugerem que as crianças percecionam níveis distintos de fim-aberto consoante os materiais. As conclusões desta tese revelam-se úteis para diversas entidades nos domínios da psicologia ambiental, do brincar, da educação e do design de espaços lúdicos. .
  • Affordances for movement in kindergartens and their relationship with preschoolers’ motor and social-emotional competence
    Publication . Moreira, Mariana da Silva Costa; Matos, Rita Cordovil; Moutinho, Guida Filipa Veiga; Lopes, Frederico Duarte
    O movimento é essencial para o desenvolvimento infantil saudável. Ao moverem-se com intenção, as crianças em idade pré-escolar envolvem-se em comportamentos fisicamente ativos e exploram a sua esfera social, desenvolvendo a sua competência motora e socioemocional. O envolvimento físico (ex., design, equipamentos) e social (ex., políticas administrativas e práticas diárias) do jardim de infância é vital para proporcionar às crianças em idade pré-escolar diferentes oportunidades de ação (ou seja, affordances), que convidam ao movimento, e, por conseguinte, promovem a atividade física (AF) e as interações sociais. O objetivo geral desta tese foi compreender a relação entre a qualidade das affordances do jardim de infância para a AF e interações sociais e a competência motora e socioemocional da criança em idade pré-escolar. Para alcançar esse objetivo, três estudos foram realizados em jardins de infância portugueses. O primeiro estudo avaliou a qualidade das affordances dos jardins de infância para promover a AF das crianças e identificou combinações ótimas entre o design do espaço físico e as práticas diárias para melhorar a AF. O segundo estudo investigou a relação entre as affordances para a AF e a competência motora e socioemocional das crianças. O terceiro estudo comparou o funcionamento social das crianças, mais especificamente, comparou a proximidade social, dada por distâncias espaciais entre as crianças a frequentar jardins de infância com diferentes níveis de qualidade dos envolvimentos físicos do espaço exterior. Os dois primeiros estudos analisaram tanto os envolvimentos dos espaços interiores como exteriores e todos os estudos combinaram uma abordagem multimétodo, que incluiu a utilização de escalas de classificação, questionários, tarefas de avaliação e sensores de radiofrequência (RFID). O panorama que emergiu dos três estudos é que a qualidade das affordances oferecidas pelo envolvimento físico e social dos jardins de infância para as crianças serem fisicamente e socialmente ativas está relacionada com a competência motora e a proximidade social. Estes resultados destacam a necessidade de otimizar o envolvimento físico e social dos jardins de infância para proporcionar mais e melhores oportunidades para as crianças em idade pré-escolar se envolverem em AF. Os espaços interiores e exteriores do jardim de infância devem ser investidos para serem adequados, diversificados, seguros e desafiantes. Além disso, jardins de infância com designs favoráveis à AF têm melhores práticas diárias de AF, mais propensas a incentivar comportamentos de AF nas crianças e reduzir os comportamentos sedentários. Adicionalmente, em jardins de infância com envolvimentos favoráveis à AF, as crianças mostram uma melhor competência motora. No entanto, a competência socioemocional parece não se beneficiar dos envolvimentos que favorecem a AF no jardim de infância, o que reforça o papel dos educadores na socialização emocional das crianças. No que diz respeito à qualidade geral do envolvimento físico do espaço exterior, um espaço exterior de jardim de infância de maior qualidade, com oportunidades naturais, diversas e desafiadoras, promove a proximidade social entre as crianças e incentiva experiências com pares do outro género. Em conclusão, os estudos desta tese destacam que a qualidade do envolvimento físico e social do jardim de infância molda a competência motora das crianças em idade pré-escolar e as suas experiências sociais. Esse conhecimento é particularmente importante para os jardins de infância melhorarem a qualidade dos espaços interiores e exteriores e adotarem políticas e práticas que, quando combinadas, proporcionem melhores oportunidades para o movimento das crianças e para as interações sociais ocorrerem, o que é fundamental para um desenvolvimento saudável .
  • Variabilidade e complexidade do controlo postural na disfunção lombopélvica pós cirurgia da coluna
    Publication . Ferreira, Henrique Manuel Cardoso Relvas; Oliveira, Raul Alexandre Nunes da Silva; Fernandes, Orlando de Jesus Semedo Mendes
    Introdução: O crescente impacto da dor e da incapacidade na disfunção lombopélvica justifica análises objetivas e inovadoras sobre a efetividade da intervenção, nomeadamente a cirurgia. A avaliação do controlo postural permite estudar a integração sensoriomotora sob o efeito da disfunção, sendo um instrumento objetivo na medição da sua reversão com a cirurgia. Metodologia: Um grupo experimental (GE) com 37 utentes (21M, 16F) submetidos a cirurgia da coluna descompressiva (17) ou de fusão (20) por patologia degenerativa ou para correção de deformidade severa, com idades entre 14 e 80 anos (média 53,4 ± 18,1), e um grupo de controlo emparelhado (37 sujeitos, 21M, 16F, idade média 53,4± 17,8) foram selecionados. Foi avaliada a oscilação corporal na posição de pé estática numa plataforma de força Bertec® 4060-NC em sete diferentes condições durante 180s cada, sendo os utentes testados no dia de alta hospitalar, após a cirurgia. Os valores de entropia amostral, amplitude, velocidade, e área do deslocamento do centro de pressão foram analisados por estatística paramétrica. Compararam-se os resultados entre grupos em termos de efeitos da cirurgia, tipo de procedimento cirúrgico, nível de dor e presença de radiculopatia. Resultados: Na condição de base (olhos abertos), os utentes do GE mostraram uma maior área de oscilação (p=0,016) e amplitude na direção ântero-posterior [AP] (p=0,010), com valores de entropia mais baixos (p=0,031/AP). As diferenças não foram significativas na direção médio-lateral e a velocidade não distinguiu os participantes. Os testes realizados com olhos fechados, sobre espuma de alta densidade, ou a segurar uma caixa demonstraram maior capacidade discriminativa. Conclusões: Na alta hospitalar, os utentes submetidos a cirurgia da coluna mostraram um aumento significativo na magnitude da oscilação corporal e um padrão postural marcadamente regular, com baixa complexidade. Estudos com amostras maiores usando medidas não lineares são necessários para caracterizar a interação dos padrões motores com o tipo de cirurgia, o nível de dor e a presença residual de radiculopatia, após a cirurgia da coluna
  • Sensorimotor training program for aerial manoeuvres performance and its relationship with lower limbs’ injuries in junior elite surfers
    Publication . Seixas, Pedro Miguel Carriço de; Moreira, Miguel Almeida Garcia; Oliveira, Raul Alexandre Nunes da Silva
    Esta dissertação teve como principal objetivo explorar os efeitos de um programa de treino sensoriomotor específico, em parâmetros relacionados com o controlo motor, para otimização do treino de manobras aéreas em surfistas juniores de elite. Três estudos foram realizados. O primeiro estudo abordou (1) a prevalência de lesões músculo-esqueléticas em surfistas juniores portugueses de elite durante um período de 9 meses e caracterizou o seu padrão de ocorrência como tipo, mecanismo de localização anatómica da lesão e time-loss; e (2) explorou os potenciais fatores de risco associados relacionados à sua aptidão física e às atividades desportivas complementares realizadas. Este estudo revelou que havia uma prevalência de lesões (IP) de 25% entre os surfistas juniores de elite, em que os surfistas lesionados tinham “mais de 9 anos de prática”, sendo os membros inferiores a área mais afetada (62,5%: joelho, tornozelo e perna), sendo a maioria das lesões sofridas “durante uma sessão de treino de surf” (75%), “ao realizar uma manobra” (50%), resultando num time-loss de “mais de 30 dias” (100%). Os resultados dos testes físicos estavam dentro dos valores de referência e não parecem estar associados às lesões reportadas. O segundo estudo estabeleceu um referencial descritivo (qualitativo e quantitativo) de manobras aéreas com alta qualidade de execução, no que diz respeito às fases do movimento, princípios do movimento e suas principais características, observadas em surfistas de elite de classe mundial durante a competição. Os referenciais de análise qualitativa foram a rotação de cabeça e tronco, a tripla flexão de membros inferiores (fase preparatória) e mais acentuada no seguimento; flexão de cabeça, tronco e braços desde a impulsão (fase preparatória) até o pico do voo (fase da ação principal) causando o deslocamento ântero-superior do centro de massa (CoM); alargamento da base de apoio (BoS) para aéreos frontais (fase da ação principal). A análise quantitativa mostrou média da altura aérea (169,60±52,85cm), da largura da BoS (79,17±13,72cm) e dos ângulos de flexão do joelho da frente (113,78±19,90º) e do tornozelo da frente (32,74±14,51º) durante a aterragem (fase de finalização). O terceiro e último estudo analisou os efeitos de um programa específico de treino sensoriomotor em parâmetros relacionados com a prevenção de lesões músculoesqueléticas e na otimização do desempenho das manobras aéreas (dorsiflexão do tornozelo; controlo postural; potência dos membros inferiores), em surfistas juniores competidores portugueses. Este estudo revelou que o programa de treino de intervenção proposto melhorou eficazmente alguns dos parâmetros relacionados com o controlo sensório-motor, incluindo a dorsiflexão do tornozelo, a coordenação, o equilíbrio dinâmico, o controlo postural e a potência muscular dos membros inferiores. Estes resultados parecem indicar que este programa específico de treino sensóriomotor “em seco”, pode contribuir não só para melhorar a performance das manobras aéreas, mas também para reduzir o risco associado de lesão dos membros inferiores, que podem contribuir para melhorar o desempenho e funcionar como estratégias de prevenção de lesões dos membros inferiores, durante a realização de manobras aéreas. Os resultados desta tese apresentam a análise qualitativa e quantitativa de tarefas como facilitadores para a construção de um programa de treino sensoriomotor específico “em seco” para manobras aéreas de surf, com base nas ações corporais fundamentais e nos princípios do movimento. Esta abordagem pode contribuir, não só para melhorar o treino em si e o processo de aprendizagem para o alto rendimento, mas também para diminuir o risco de lesões nos membros inferiores .
  • Vulnerabilidade em saúde na região de fronteira e habilidades sociais de adolescentes
    Publication . Corrêa, Rafael Soares; Matos, Margarida Nunes Gaspar de; Almeida, Ana Maria
    Introdução: A vulnerabilidade em saúde de adolescentes em região de fronteira tem recebido destaque em pesquisas na área de educação e saúde pública, auxiliando na identificação e influências na alteração de comportamentos e relacionamentos nessa faixa etária, campo que as habilidades sociais tem demonstrado evidências no enfrentamento dessa problemática. O estudo buscou analisar a associação da vulnerabilidade em saúde na região de fronteira e as habilidades sociais de adolescentes, a fim de fundamentar futuras estratégias de prevenção e promoção de saúde. Métodos: Contempla um estudo de revisão sistemática e quatro estudos quantitativos. Resultados: No estudo de revisão sistemática identificou-se a eficácia de programas de habilidades sociais com a estratégia de encontros e atividades semanais e sistema eletrônico para acompanhamento de adolescentes. Nos estudos quantitativos apresentou-se a associação entre fatores de risco em saúde e as habilidades sociais de adolescentes, sendo relevantes: 1) O consumo de álcool, sentimento de solidão e envolvimento em brigas com o auto-controle; 2) Indicadores mais amplos de saúde sexual com as habilidades sociais; 3) O bullying, regulação parental com a empatia, e por fim 4) A atividade física, regulação parental com a desenvoltura social. Conclusões e Recomendações: O estudo demonstra a associação entre o repertório de habilidades sociais e a vulnerabilidade em saúde de adolescentes em região de fronteira, apontando evidências de programas para instrumentalizar futuras pesquisas, sendo assim o estudo indica: (i) Considerar a caracterização da vulnerabilidade em saúde apresentada neste estudo na região de fronteira entre Brasil, Paraguay e Argentina e a influência no repertório de habilidades sociais de adolescentes; (ii) Conduzir futuras pesquisas e intervenções em habilidades sociais considerando as intervenções e tecnologias que apresentam melhor evidência científica.
  • The effects of a fractal-based gait intervention in older adults gait complexity
    Publication . Jordão, Sofia Mendes Alves Pereira; Vaz, João Pedro Casaca de Rocha; Oliveira, Raul Alexandre Nunes da Silva; Stergiou, Nicholas
    Sincronizar passos com pistas externas é uma prática comum na reabilitação da marcha utilizada para promover o controlo motor. No entanto, a disposição das pistas, geralmente, não apresenta variabilidade entre eventos, desconsiderando as flutuações naturais que caracterizam os padrões de marcha de indivíduos jovens saudáveis. Os padrões dos sistemas locomotores saudáveis exibem uma estrutura fractal, ou seja, complexidade. A longevidade provoca a quebra desses padrões fractais. Os idosos com tendência para cair apresentam alterações pronunciadas na complexidade da marcha. Recentemente, tem sido proposta a incorporação dessas características fractais no padrão de exibição das pistas, em ambientes de reabilitação da marcha, defendendo que isso representa um grande potencial para a restauração da complexidade da marcha em idosos. O objetivo principal deste projeto foi investigar o efeito de um programa de treino de marcha, que incluísse fractallidade, na complexidade da marcha em idosos. Para tal, realizou-se um estudo em que os participantes foram distribuídos por dois grupos e lhes foi pedido que caminhassem numa passadeira enquanto sincronizavam com um de dois metrónomos visuais de estrutura diferente: isócrono (tradicional, invariante) e fractal (inovador, considerando as oscilações naturais da marcha). Os resultados desta tese forneceram evidência científica de que os padrões de marcha podem ser restaurados em idosos, quando submetidos a um programa de treino de marcha com base nas propriedades fractais de padrões saudáveis de marcha. Os resultados sugerem que podem estar a ocorrer alterações plásticas no sistema neuromuscular. É necessária uma investigação mais aprofundada para compreender os mecanismos neurofisiológicos responsáveis por tais alterações.
  • The hegemonic struggle in antagonistic sports : conceptualizing cooperation, antagonism, and hegemony within antagonistic sports
    Publication . Gómez-Jordana Martín, Luis Ignacio; Passos, Pedro José Madaleno; Milho, João Filipe de Almeida
    Nos desportos antagónicos, duas entidades antagónicas coordenam-se entre si enquanto lutam pela hegemonia do jogo. Tal luta hegemónica pode ser dividida em duas dimensões diferentes: uma dimensão de coordenação cooperativa (dentro de uma equipa ou de um indivíduo) e uma dimensão de coordenação antagónica com um adversário. A dimensão cooperativa é caracterizada por objectivos comuns que conduzem a um comportamento sinergético. Por outro lado, a dimensão antagónica é caracterizada pelo princípio da oposição, e portanto por objectivos antagónicos (objectivos que se negam mutuamente). Hegemonia nesta tese irá retratar a relação contínua de forças entre dois rivais que lutam um com o outro para ganhar um concurso desportivo. Tal hegemonia emergirá da interacção dinâmica entre estas duas dimensões, e poderá eventualmente ser o nível em que o resultado real do desporto for decidido. Assim, no Capítulo 2 desta tese estudamos o comportamento sinergético de uma unidade defensiva durante jogadas bem sucedidas e jogadas mal sucedidas. Os resultados mostraram que o comportamento bem sucedido está mais relacionado com a gestão bem sucedida da variabilidade do que com a redução dessa variabilidade, uma vez que as jogadas com comportamento mais estável correspondem a jogadas em que a unidade não teve sucesso. No capítulo 3, mostrámos a singularidade de um comportamento antagónico associado utilizando uma simple tarefa rítmica. Os resultados mostraram o aparecimento de estados estáveis intermédios (longe de 0º e 180º), aumento das flutuações, bem como comportamento 'switchy' e metastable. Tudo isto reforça a singularidade de tais situações, exigindo a utilização de modelos e terminologia específicos para tais situações. Finalmente, no Capítulo 4 mostramos uma abordagem hegemónico ao estudo de jogos de futebol sob a forma de paisagens de oportunidades de passe. O modelo, apesar das suas fases iniciais de desenvolvimento, já mostrou a capacidade de reagir a constrangimentos específicos emergentes no jogo de futebol, bem como a sua capacidade de retratar áreas fracas que são subutilizadas. Sugerimos que o nível hegemónico macroscópico (a relação de forças entre dois rivais) será o nível de interesse para os desportos antagónicos, pois mostrará qual o rival que se impõe sobre o outro.
  • Coordination patterns and brain activition during the demi-plié movement in its different roles in classical ballet
    Publication . Quadrado, Virgínia Helena; Passos, Pedro José Madaleno; Ferreira, Hugo Alexandre; Ferreira, Hugo Alexandre
    Introduction: A basic coordinated movement in classical ballet is the demi-plié, involving a smooth, continuous bend of the knees, keeping the thighs in external rotation (turn out) and heels on the ground. It consists of descending and ascending phases, the latter often preparing for the next move. Task goals may influence its coordination patterns, which raises questions regarding hypothetical changes in coordination modes varying with the demi-plié end-goal, with possible implications on interlimb coordination, muscular activation patterns, and brain cortical activation. Therefore, the aim of the present dissertation is to demonstrate whether or not different task goals require specific modes of coordination during the demi-plié performance linked to other ballet movements. Methods: Thirteen classical dancers (10 female, 3 male) voluntarily participated in the experiments. Sensing technology such as motion capture, surface electromyography (EMG), and electroencephalography (EEG) were used to collect data. The experimental design involved the simple demi-plié performance and in preparation for four other ballet movements such as: demi-plié prior to relevé (i.e., heel rises); demi-plié prior to sauté (i.e., vertical jumps); demi-plié prior to sissone fermée de côté (i.e., jumps with lateral body displacement), and; demi-plié prior to pirouette en dehors (i.e., outward turns). Data analysis involved isolating the demi-plié from the subsequent movements, followed by analysis involving the dissimilarities of the hip vertical trajectory, knees joint angles and angular velocities, muscular activation patterns, and brain activation of the sensorimotor cortex. Results: The results obtained from all analysis showed distinctions in the coordination patterns, muscular activation pattern, and brain cortical activation when the demi-plié has different end-goals. Dissimilarities of the maximum hip trajectory differences were observed in 40% for demi-plié prior to sauté, 30% prior to sissonne fermée de cõté, 20% prior to relevé, and 10% prior to pirouette en dehors. Dissimilarities began in the descending phase of the demi-plié. ANOVAs for repeated measures and Bonferroni’s post-hoc showed that the standard deviation of dissimilarity had the largest effect size for the comparison demi-plié - demi-plié prior to sauté, and the smallest for the comparison demi-plié - demi-plié prior to pirouette. Differences in coordination patterns in regards to the knees joint angles and angular velocities were found during the demi-plié performance in all five experimental conditions, showing coherence amongst all participants. Descriptive analysis focused on each muscle individually, and comparisons were made amongst the muscles for each experimental condition. Results showed significantly different patterns of muscular activation depending on the demi-plié end-goal. Effect size was high for each muscle, but small when compared together for each experimental condition. Significant differences were prevalent amongst the demi-plié in preparation for complex movements such as jumps and turns. Wavelet spectrograms showed distinct patterns of brain activation for all experimental conditions, and statistical analysis showed differences in synchronizations amongst the frequency bands alpha, low-beta, and high-beta. Discussion: Ballet dancers may learn multiple patterns of execution of the demi-plié when it comes to performing subsequent complex ballet movements. Demi-plié prior to jumps demands plyometric forces and have open-loop motor planning, requiring acceleration, whereas demi-plié is a closed-loop, relying on proprioceptive updating. Differences in muscular activation during the demi-plié prior to other ballet movements seem to occur due to strategic anticipation foreseeing the next movement. The sensorimotor cortex seems to display different orders of activation depending on the demi-plié end-goal. Despite the differences in coordination patterns, some demi-pliés are more similar than others. We assume that the level of complexity of the ballet movement plays a role in making anticipatory adjustments in the coordination of the demi-plié.