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FPCE-UOE-DCAETE- Comunicações e Conferências

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Recent Submissions

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  • Estratégias de desenvolvimento de materiais de auto-aprendizagem: Projectos e-Student e e-escola
    Publication . Costa, Fernando Albuquerque; Viseu, Sofia; Viana, Joana; Trigo, Ana Paula
    Mais do que a simples aquisição de saberes, tão característica dos sistemas formais de educação, ensino e formação, exige-se hoje que sejamos capazes de acompanhar os processos de mudança da Sociedade em que vivemos, nomeadamente através do uso das tecnologias de informação e comunicação em rede que estão ao nosso dispor, da participação activa em equipas de trabalho e do envolvimento individual numa aprendizagem autónoma, independente e continuada, ao longo da vida. Uma aprendizagem que não pode, pois, resumir-se apenas aos bancos da Escola, aos momentos formais em que esta continua estruturada, aos conteúdos que ela própria elege, e à figura do professor enquanto principal decisor sobre “o quê” e “como” deve ser aprendido em cada momento. Uma aprendizagem que, pelo contrário, tem de ser equacionada para além da escola formal, quer no que isso significa em termos de deslocação do poder de decisão sobre o que aprender e como aprender para os próprios alunos, adequando-se melhor aos interesses e às necessidades de cada indivíduo, quer no que isso significa em termos de resposta às necessidades da própria sociedade em mudança e que, como já todos pudemos verificar, exige uma adaptação constante ao longo da vida.
  • Primary Teachers’ Competence and Confidence Level regarding the Use of ICT
    Publication . Costa, Fernando Albuquerque; Peralta, Helena
    The aim of this paper is to present a qualitative multiple case study research on primary school teachers’ competence and confidence level regarding the use of ICT in the teaching and learning practice carried out in five different European countries (Greece, Italy, Portugal, Spain and The Netherlands). Focus group interview was the central data collection technique used in this study . As a result from the data analysis some important issues emerged which gave rise to four main dimensions - individual factors, contextual factors (at macro and micro levels) and factors related with teacher training andeducation. These factors may function as anchor-points (main categories) for the elaboration of the instruments for further research.
  • O Currículo e o Digital. Onde está o elo mais fraco?
    Publication . Costa, Fernando Albuquerque
    A avaliar pela grande difusão e cada vez maior apropriação social das tecnologias digitais, parece já não ser tão questionada hoje a sua exploração para fins educativos e, portanto, a sua integração nas actividades regulares que a escola proporciona. Isso, por si só, não basta, no entanto, para resolver as questões inerentes à utilização didáctica de tão poderosas ferramentas de trabalho e de aprendizagem, num contexto em regra fechado à inovação e tradicionalmente muito lento em termos de reacção às mudanças operadas na sociedade. Pelo contrário, é grande o desafio que os professores enfrentam, nomeadamente os que já reconheceram a importância estratégica que as novas tecnologias detêm no desenvolvimento dos indivíduos e na preparação de cidadãos com sucesso, sendo urgente encontrar estratégias de desenvolvimento profissional que lhes permitam conhecer, experimentar, enquadrar e usar o computador ao serviço da aprendizagem dos seus alunos. Uma aprendizagem de qualidade, profunda e significativa, na linha, aliás, das perspectivas mais recentes sobre o que é aprender e de que o discurso oficial tem sido reflexo, pelo menos ao nível retórico. Partindo de três histórias simples, pretende-se contribuir para a reflexão em torno das potencialidades pedagógicas das tecnologias digitais – aquilo que com elas se pode fazer diferente – e, bem assim, constituir uma achega para as necessárias mudanças ao nível da formação de professores.
  • Avaliação Alternativa: Perspectivas Teóricas e Práticas de Apoio
    Publication . Fernandes, Domingos
    Os conceitos de avaliação formativa e de avaliação sumativa foram inicialmente elaborados há cerca de 40 anos atrás no contexto da chamada avaliação de programas (Scriven, 1967). Nessa altura prevaleciam concepções acerca da aprendizagem que, fundamentalmente, decorriam das teorias da psicologia associacionista e comportamentalista, e ainda colhiam bastante aceitação concepções de currículo e de escola muito subordinadas às ideias de Taylor, que se consubstanciavam no chamado currículo da eficiência social. É, pois, neste contexto que surgem as concepções de avaliação propostas por Scriven. Uma avaliação formativa que, em contextos educativos, se destinava a ir corrigindo e ajustando o ensino e a aprendizagem e uma avaliação sumativa que, no essencial, fazia um balanço e emitia um juízo final acerca do que os alunos sabiam e eram capazes de fazer. Bloom, Hastings e Madaus (1971) enquadram conceptualmente a avaliação formativa com base em princípios behavioristas e neo-behavioristas de ensino e de aprendizagem. Isto significa que, em geral, a avaliação é um processo de recolha de informação que incide primordialmente em produtos de aprendizagem que se medem tendo em conta um conjunto de objectivos definidos em termos comportamentais. Ou seja, definidos de tal forma que se traduzem em comportamentos observáveis. Consequentemente, atribui-se uma relevância particular à utilização de instrumentos, normalmente testes ou grelhas de observação, que permitam medir com rigor e, fundamentalmente, de forma quantitativa, as aprendizagens dos alunos. Neste quadro, a avaliação formativa ocorre normalmente após um dado período de ensino para verificar se os objectivos previamente definidos foram ou não alcançados. Neste último caso, como consequência da avaliação formativa, o professor propõe tarefas de remediação para que o aluno possa ultrapassar os problemas detectados. Trata-se de uma avaliação de regulação retroactiva pois as dificuldades dos alunos são identificadas após um dado período de ensino e aprendizagem e não durante esse mesmo período. Estas breves considerações iniciais destinam-se a enquadrar a discussão a desenvolver neste trabalho que, no essencial, se irá orientar com base nas seguintes ideias (Fernandes, 2005): 1. A avaliação que prevalece nos sistemas educativos é de natureza primordialmente sumativa e orientada para a atribuição de classificações. 2. A avaliação formativa, quando ocorre, é do tipo da que acima se descreveu; ou seja, de referência neo-behaviorista, não integrada nos processos de ensino e aprendizagem e incidindo sobretudo nos resultados. As concepções teóricas que lhe estão subjacentes continuam a predominar largamente nos sistemas educativos. 3. A avaliação formativa de referência cognitivista e construtivista, fundamentalmente orientada para melhorar e regular as aprendizagens e o ensino, mais centrada aos processos e integrada no ensino e na aprendizagem é uma alternativa à anterior. As concepções teóricas que lhe estão subjacentes são emergentes e pouco conhecidas nos sistemas educativos. 4. A clarificação teórica é condição essencial para o desenvolvimento de práticas mais sustentadas e duradouras de avaliação formativa alternativa cuja função primordial é a de apoiar os alunos no desenvolvimento das suas aprendizagens.
  • Avaliação das Aprendizagens: Reflectir, Agir e Transformar
    Publication . Fernandes, Domingos
    Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades. Na verdade, existe um alargado consenso quanto ao facto de muitos alunos não estarem a aprender os saberes, as capacidades e as atitudes de que necessitam para poderem prosseguir dignamente as suas vidas, através da sua participação activa no desenvolvimento das sociedades. Em muitos países, milhões de alunos não conseguem sequer progredir normalmente na escolaridade. Por exemplo, em Portugal, num percurso de nove anos de escolaridade obrigatória, cerca de metade dos alunos acaba por ter de repetir um ou mais anos antes da sua conclusão porque, supostamente, não desenvolveram as competências necessárias para poderem prosseguir. Este facto, que, em si mesmo, é muito preocupante, está muitas vezes associado a fenómenos de abandono puro e simples da frequência das escolas por parte de milhares de estudantes. Milhões de alunos em todo o mundo são assim “atirados” para o chamado mercado de trabalho sem que possuam quaisquer qualificações dignas desse nome. Na ausência de uma verdadeira igualdade de oportunidades surge a ameaça, mais ou menos séria, à coesão social, equilíbrio essencial nas sociedades democráticas. Apesar das necessidades das pessoas e das sociedades actuais, os sistemas educativos continuam a basear-se em modelos em que predomina o ensino de procedimentos rotineiros, pouco mais exigindo do que a reprodução de informação tal qual é transmitida. A escola ainda não consegue garantir que, para todos e cada um dos seus alunos, o essencial do currículo esteja no desenvolvimento dos processos mais complexos de pensamento, através da resolução, mais ou menos contextualizada, de problemas, da interacção com uma diversidade de situações problemáticas da vida real, da recolha, apresentação, análise e interpretação de dados ou da utilização inteligente das novas tecnologias da informação. Simultaneamente, os modelos dominantes de avaliação das aprendizagens estão sobretudo orientados para classificar, seleccionar e certificar os alunos quando o que nos mostra a investigação é que precisamos de uma avaliação que esteja essencialmente organizada para ajudar os alunos a aprender melhor, a aprender com compreensão. Desta forma, a avaliação deve contribuir para que os alunos sejam mais autónomos e mais capazes de aprender utilizando melhor os seus próprios recursos cognitivos e metacognitivos. Mas esta diferença entre uma avaliação orientada para classificar e uma avaliação orientada para melhorar, exige mudanças culturais profundas, requer que suscitemos a reflexão informada dos professores, das famílias, dos investigadores, dos gestores escolares e dos responsáveis pela condução das políticas educativas.
  • Integração das TIC no currículo nacional. Uma abordagem exploratória
    Publication . Cruz, Elisabete; Costa, Fernando Albuquerque
    No sentido de contribuir para estimular a discussão na comunidade científica e educativa acerca das opções que deverão nortear a integração das TIC em contexto escolar, particularmente ao nível do currículo formal, apresentamos neste artigo os objectivos, a metodologia e os principais resultados obtidos num estudo de análise do currículo nacional, de natureza exploratória, desenvolvido no âmbito do Projecto “Competências TIC”.
  • Um breve olhar sobre a relação entre as tecnologias digitais e o currículo no início do Séc. XXI
    Publication . Costa, Fernando Albuquerque
    O que implica a relação subjacente ao título do painel O Digital e o Currículo, que tivemos a honra de organizar e moderar no âmbito da VI Conferência Internacional de TIC na Educação (Challenges 2009), isto é, a relação entre os objectivos de natureza curricular perseguidos pela Escola e o potencial que as tecnologias digitais têm para oferecer, foi a questão de fundo que tivemos oportunidade de sugerir como base da reflexão e discussão. O que significa, em particular, essa relação, numa altura em que é tão saliente a força das imagens e cada vez mais questionada a perenidade do conhecimento científico? Que mudanças do ponto de vista metodológico terão de verificar‐se nos processos de ensinar e de aprender? Que competências deverão ter professores e educadores? Como poderão os recursos digitais ajudar a resolver os problemas colocados pela aprendizagem? Estas, algumas das interrogações cuja resposta poderá ajudar a fazer luz sobre a problemática mais ampla da utilização das tecnologias digitais em contexto educativo.
  • WebQuests: Oportunidades para Alunos e Professores
    Publication . Costa, Fernando Albuquerque; Carvalho, Ana Amélia Amorim
    Apesar de permitir o acesso a quantidades inimagináveis de recursos, a Internet traz, na maior parte das vezes, grandes problemas em termos de selecção da informação, independentemente do tipo de utilizadores e dos objectivos que justifiquem a sua utilização. Na Escola, para fins educativos, uma das estratégias mais interessantes para ajudar os alunos a tirarem partido da riqueza de informação disponível são as WebQuests, também conhecidas, em língua portuguesa, por Aventuras na Rede. Muito embora sejam uma proposta de trabalho originalmente pensada para orientar os alunos na pesquisa, são bastantes os desafios que a sua concepção e desenvolvimento coloca também aos professores. Partindo das principais vantagens para os alunos, normalmente associadas à criação e utilização das WebQuests, pretende-se perspectivar também as suas potencialidades em termos dos próprios professores e da sua preparação para uma utilização mais esclarecida e crítica do uso do computador e da própria Internet para fins educativos.