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MARE - Relatórios

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  • Monitorização Biológica das Zonas de Descarga das Principais Bacias de Drenagem de Lisboa no Estuário do Tejo
    Publication . Costa, Maria José; Almeida, Pedro Raposo de; Costa, José Lino; Silva, Gilda; Azeda, Carla; Paulo Medeiros, João; Sá, Erica
    Devido à sua íntima associação com o substrato, ao razoável sedentarismo que exibem e ao facto de apresentarem genericamente ciclos de vida relativamente curtos, as espécies que constituem as comunidades bentónicas, e os macroinvertebrados em particular, respondem de forma directa e bastante rápida mesmo a pequenas alterações no meio aquático (Pereira et al., 1998). De facto, os macroinvertebrados são bastante sensíveis a perturbações no seu habitat, nomeadamente variações nos teores de matéria orgânica e contaminação por substâncias tóxicas (Silva et al., 1999). Além disso, por englobarem maioritariamente organismos que se encontram nos níveis inferiores das cadeias alimentares, as modificações que experimentam acabam por ter claras repercussões nos estados tróficos superiores (Costa et al., 2005). Tendo em conta tal conjunto de características, os macroinvertebrados bentónicos são o grupo mais utilizado quando se pretende analisar de forma relativamente expedita e eficiente o estado de conservação das comunidades aquática e avaliar a magnitude e a distribuição espácio‐temporal de impactos antrópicos neste tipo de ambientes (Costa et al., 1999). Pelos motivos mencionados anteriormente, optou‐se por centrar o presente programa de monitorização na análise dos macroinvertebrados bentónicos e parâmetros ambientais que mais directamente os condicionam, designadamente a granulometria e os teores de matéria orgânica dos sedimentos. Assim, o objectivo final do estudo consiste no acompanhamento das referidas comunidades biológicas, servindo estas como indicadores da evolução da situação ambiental das zonas de Alcântara, Terreiro do Paço, Chelas e Beirolas, e permitindo detectar os eventuais impactos positivos ou negativos das diferentes infra‐estruturas de saneamento básico no meio receptor. Com o presente relatório pretende‐se dar a conhecer os trabalhos realizados e os resultados obtidos nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012. A sua confrontação com os elementos recolhidos posteriormente permitirá determinar a evolução das condições ambientais das áreas em estudo e perspectivar o impacto positivo das alterações infra‐estruturais realizadas no estado de preservação da zona ribeirinha do município de Lisboa, bem como detectar eventuais impactos negativos resultantes de hipotéticas falhas no funcionamento das várias ETAR ou com origem noutras fontes antrópicas ou naturais.
  • Monitorização Biológica das Zonas de Descarga das Principais Bacias de Drenagem de Lisboa no Estuário do Tejo
    Publication . Costa, Maria José; Almeida, Pedro Raposo de; Costa, José Lino; Silva, Gilda; Azeda, Carla; Paulo Medeiros, João; Sá, Erica
    Devido à sua íntima associação com o substrato, ao razoável sedentarismo que exibem e ao facto de apresentarem genericamente ciclos de vida relativamente curtos, as espécies que constituem as comunidades bentónicas, e os macroinvertebrados em particular, respondem de forma directa e bastante rápida mesmo a pequenas alterações no meio aquático (Pereira et al., 1998). De facto, os macroinvertebrados são bastante sensíveis a perturbações no seu habitat, nomeadamente variações nos teores de matéria orgânica e contaminação por substâncias tóxicas (Silva et al., 1999). Além disso, por englobarem maioritariamente organismos que se encontram nos níveis inferiores das cadeias alimentares, as modificações que experimentam acabam por ter claras repercussões nos estados tróficos superiores (Costa et al., 2005). Tendo em conta tal conjunto de características, os macroinvertebrados bentónicos são o grupo mais utilizado quando se pretende analisar de forma relativamente expedita e eficiente o estado de conservação das comunidades aquática e avaliar a magnitude e a distribuição espácio‐temporal de impactos antrópicos neste tipo de ambientes (Costa et al., 1999). Por este motivo, optou‐se por centrar o presente programa de monitorização na análise dos macroinvertebrados bentónicos e parâmetros ambientais que mais directamente os condicionam, designadamente a granulometria e os teores de matéria orgânica dos sedimentos. Assim, o objectivo final do estudo consiste no acompanhamento das referidas comunidades biológicas, servindo estas como indicadores da evolução da situação ambiental das zonas de Alcântara, Terreiro do Paço, Chelas e Beirolas, e permitindo detectar os eventuais impactos positivos ou negativos das diferentes infra‐estruturas de saneamento básico no meio receptor. Com o presente relatório pretende‐se dar a conhecer, numa perspectiva evolutiva, os trabalhos realizados e os resultados obtidos nos anos de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, embora prestando particular atenção à situação actual. A sua confrontação com os elementos recolhidos posteriormente permitirá determinar a evolução das condições ambientais das áreas em estudo e perspectivar o impacto positivo das alterações infra‐estruturais realizadas no estado de preservação da zona ribeirinha do município de Lisboa, bem como detectar eventuais impactos negativos resultantes de hipotéticas falhas no funcionamento das várias ETAR ou com origem noutras fontes antrópicas ou naturais.
  • Monitorização Biológica das Zonas de Descarga das Principais Bacias de Drenagem de Lisboa no Estuário do Tejo
    Publication . Costa, Maria José; Almeida, Pedro Raposo de; Costa, José Lino; Silva, Gilda; Azeda, Carla; Paulo Medeiros, João; Sá, Erica; Tavares, Maria João
    Devido à sua íntima associação com o substrato, ao razoável sedentarismo que exibem e ao facto de apresentarem genericamente ciclos de vida relativamente curtos, as espécies que constituem as comunidades bentónicas, e os macroinvertebrados em particular, respondem de forma directa e bastante rápida mesmo a pequenas alterações no meio aquático (Pereira et al., 1998). De facto, os macroinvertebrados são bastante sensíveis a perturbações no seu habitat, nomeadamente variações nos teores de matéria orgânica e contaminação por substâncias tóxicas (Silva et al., 1999). Além disso, por englobarem maioritariamente organismos que se encontram nos níveis inferiores das cadeias alimentares, as modificações que experimentam acabam por ter claras repercussões nos estados tróficos superiores, nomeadamente no que diz respeito à generalidade dos cefalópodes, crustáceos decápodes e peixes (Costa et al., 2005). Tendo em conta tal conjunto de características, os macroinvertebrados bentónicos são o grupo mais utilizado quando se pretende analisar de forma relativamente expedita e eficiente o estado de conservação das comunidades aquática e avaliar a magnitude e a distribuição espácio‐temporal de impactos antrópicos neste tipo de ambientes (Costa et al., 1999). Pelos motivos mencionados anteriormente, optou‐se então por centrar o presente programa de monitorização na análise dos macroinvertebrados bentónicos e parâmetros ambientais que mais directamente os condicionam, designadamente a granulometria e os teores de matéria orgânica dos sedimentos. Assim, o objectivo final do estudo consiste no acompanhamento das referidas comunidades biológicas, servindo estas como indicadores da evolução da situação ambiental das zonas de Alcântara, Terreiro do Paço, Chelas e Beirolas, e permitindo detectar os eventuais impactos positivos ou negativos das diferentes infra‐estruturas de saneamento básico no meio receptor. Com o presente relatório pretende‐se dar a conhecer os trabalhos realizados e os resultados obtidos nos anos de 2009, 2010 e 2011. A sua confrontação com os elementos recolhidos posteriormente permitirá determinar a evolução das condições ambientais das áreas em estudo e perspectivar o impacto positivo das novas infra‐estruturas no estado de preservação da zona ribeirinha do município de Lisboa, bem como detectar eventuais impactos negativos resultantes de deficiente funcionamento das várias ETAR.
  • Monitorização Biológica das Zonas de Descarga das Principais Bacias de Drenagem de Lisboa no Estuário do Tejo
    Publication . Costa, Maria José; Almeida, Pedro Raposo de; Costa, José Lino; Silva, Gilda; Azeda, Carla; Paulo Medeiros, João; Sá, Erica; Tavares, Maria João; Gaspar, Inês
    Devido à sua íntima associação com o substrato, ao razoável sedentarismo que exibem e ao facto de apresentarem genericamente ciclos de vida relativamente curtos, as espécies que constituem as comunidades bentónicas, e os macroinvertebrados em particular, respondem de forma directa e bastante rápida mesmo a pequenas alterações no meio aquático (Pereira et al., 1998). De facto, os macroinvertebrados são bastante sensíveis a perturbações no seu habitat, nomeadamente variações nos teores de matéria orgânica e contaminação por substâncias tóxicas (Silva et al., 1999). Além disso, por englobarem maioritariamente organismos que se encontram nos níveis inferiores das cadeias alimentares, as modificações que experimentam acabam por ter claras repercussões nos estados tróficos superiores, nomeadamente no que diz respeito à generalidade dos cefalópodes, crustáceos decápodes e peixes (Costa et al., 2005). Tendo em conta tal conjunto de características, os macroinvertebrados bentónicos são o grupo mais utilizado quando se pretende analisar de forma relativamente expedita e eficiente o estado de conservação das comunidades aquática e avaliar a magnitude e a distribuição espácio‐temporal de impactos antrópicos neste tipo de ambientes (Costa et al., 1999). Pelos motivos mencionados anteriormente, optou‐se então por centrar o presente programa de monitorização na análise dos macroinvertebrados bentónicos e parâmetros ambientais que mais directamente os condicionam, designadamente a granulometria e os teores de matéria orgânica dos sedimentos. Assim, o objectivo final do estudo consiste no acompanhamento das referidas comunidades biológicas, servindo estas como indicadores da evolução da situação ambiental das zonas de Alcântara, Terreiro do Paço, Chelas e Beirolas, e permitindo detectar os eventuais impactos positivos ou negativos das diferentes infra‐estruturas de saneamento básico no meio receptor. Com o presente relatório pretende‐se dar a conhecer os trabalhos realizados e os resultados obtidos nos anos de 2009 e 2010. A sua confrontação com os elementos recolhidos posteriormente permitirá determinar a evolução das condições ambientais das áreas em estudo e perspectivar o impacto positivo das novas infra‐estruturas no estado de preservação da zona ribeirinha do município de Lisboa, bem como detectar eventuais impactos negativos resultantes de deficiente funcionamento das várias ETAR.
  • “Estudo de Investigação, Caracterização e Valorização Ambiental da Baía do Seixal”
    Publication . Caçador, Isabel; Teixeira, António; Costa, José Lino; Silva, Gilda; Duarte, Bernardo; Paulo Medeiros, João; Azeda, Carla; Castro, Nuno; Prista, Nuno; López Garaulet, Lucía; Chainho, Paula; Cabral, Henrique; Costa, Maria José
    Devido às suas características naturais, a Baía do Seixal apresenta um património biológico importante, nomeadamente no que diz respeito ao ecossistema aquático e às suas margens. Além disso, a melhoria ambiental que se tem verificado na zona nos últimos tempos permitia antever um elevado potencial do local para albergar comunidades biológicas ainda mais enriquecidas. Entre as diferentes componentes biológicas presentes na área, destacam-se os povoamentos de sapal, devido ao seu valor ecológico e estético, as comunidades de macroinvertebrados bentónicos estuarinos, pelo seu papel nas cadeias tróficas e por constituírem excelentes indicadores de qualidade ambiental, os peixes, pelo seu interesse ecológico e comercial, e a avifauna aquática, pela sua importância em termos de conservação e por constituir a face mais visível e emblemática do importante património natural da região. Estas foram por isso as comunidades biológicas estudadas no decurso do presente estudo. Em complemento, foi ainda analisada a qualidade ambiental da área de estudo, quer em termos de enriquecimento em matéria orgânica ou metais pesados, quer em termos de presença de espécies exóticas invasoras. Tendo em conta a importância da área sob o ponto de vista de exploração dos recursos haliêuticos, quer no passado, quer actualmente, procedeu-se ainda ao estudo e caracterização da pesca profissional, marisqueiro e pesca lúdica na Baía do Seixal.
  • Projeto “Estado atual da ostra portuguesa (Crassostrea angulata) no estuário do Sado, ameaças e oportunidades para a sua exploração como recurso – CRASSOSADO”
    Publication . Cabral, Henrique; Costa, José Lino; Chainho, Paula; Marques, Filipa; Portela, Teresa; Ruano, Francisco; Angélico, Maria Manuel; Lourenço, Helena; Brás de Oliveira, Paulo; Bandarra, Narcisa; Grade, Ana; Freitas, Rosa; Chiesa, Stefania; Moreira, Anthony; Pires, Adília; Fernandes, Maria de Jesus; Falcão, Cristina; Silva, Carlos
    O projeto CRASSOSADO nasceu do desafio lançado pelo ICNF - RNES às instituições científicas portuguesas com trabalhos de investigação recentes sobre as populações portuguesas de ostra, nomeadamente o MARE/FCUL, a Universidade de Aveiro/CESAM e o IPMA, tendo sido solicitado que se identificassem e estudassem os aspetos mais prementes para assegurar a conservação e a exploração sustentada deste recurso no estuário do Sado, sendo o seu financiamento assegurado pelo Grupo Portucel Soporcel ao abrigo do Protocolo celebrado em 2014, entre o ICNF e a Portucel, S.A., no âmbito das medidas de compensação previstas na Declaração de Impacte Ambiental do projeto “Nova fábrica de papel nas instalações de Setúbal da Portucel, S.A.”. Seguidamente é feita uma breve súmula sobre a evolução recente das populações selvagens e a exploração de ostra no estuário do Sado e discutidos os assuntos considerados prioritários para cumprir o desiderato de assegurar a conservação e a exploração sustentada deste recurso no sistema em análise, e ainda enunciados os objetivos específicos estabelecidos para o atingir. A ostra-portuguesa, Crassostrea angulata (Lamark), teve uma elevada importância comercial na Europa até finais de 1970, altura em que praticamente desapareceu devido a elevadas mortalidades (FAO, 2007). A ostra do Pacífico, Crassostrea gigas (Thunberg), foi introduzida para substituir a ostra portuguesa e é atualmente a espécie com produção maioritária na Europa. Durante as décadas de 1960 e 1970 e devido, sobretudo, a um forte aumento da poluição industrial, urbana e agropecuária das áreas envolventes dos estuários do Tejo e Sado, ao aparecimento de patologias graves nas suas populações e, por fim, a uma sobre exploração dos bancos naturais, assistiu-se à extinção/desaparecimento da ostra portuguesa no estuário do Tejo e ao fim da sua produção comercial no estuário do Sado. Esta situação foi generalizada em toda a Europa, no entanto, algumas populações de C. angulata, localizadas sobretudo no Sul de Europa, resistiram à mortalidade massiva da década de 1970, bem como à introdução de C. gigas (Batista, 2007). O estuário do Sado é um bom exemplo desta situação, onde a presença da espécie passou a ser vestigial, resumindo-se a pequenos bancos na zona do canal daquele estuário, onde subsistiram escassos hectares de bancos naturais. Contudo, nos últimos quinze anos tem-se assistido a uma recuperação assinalável das antigas ostreiras do Sado, verificando-se a sua expansão para as zonas da baía. A melhoria significativa das condições ambientais do meio terá sido a causa próxima daquela recuperação. De facto, no estuário do Mira, sistema relativamente bem preservado em termos ambientais, onde sempre existiram populações naturais da espécie, sem contudo terem sido objeto de uma exploração comercial consistente, os fenómenos de declínio e extinção das populações de C. angulata nunca se verificaram. Ultimamente tem-se assistido a uma forte pressão no sentido de reforçar a introdução da ostra do Pacífico, C. gigas, sobretudo no estuário do Sado, mas também no estuário do Mira, à semelhança do que aconteceu noutras zonas da costa portuguesa, nomeadamente na Ria Formosa e na Ria de Aveiro. Apesar disso, o conhecimento de base necessário para a tomada de decisões sobre o licenciamento destas introduções é ainda deficitário, em particular no que diz respeito ao estado atual das populações de C. angulata e às condições que influenciam o sucesso do recrutamento. Foi nesta perspetiva que se decidiu focar o presente estudo na análise de alguns aspetos ecológicos, como a distribuição e a reprodução, de alguns constrangimentos importantes para estes organismos, nomeadamente a sua patologia e contaminação por metais, e ainda das caraterísticas genéticas nas populações presentes no sistema.
  • Estudo sobre a Caraterização da Apanha de Isco nos Principais Sistemas Estuarinos Nacionais e Caraterização da Atividade de Importação de Isco Vivo, no âmbito do projeto PROMAR – “Isco Vivo: Anelídeos Poliquetas Como Isco Vivo Em Portugal: Gestão da Apanha, Importação e Cultivo”
    Publication . Costa, José Lino; Canning-Clode, João; Castro, João; Cancela Da Fonseca, Luís; Chainho, Paula; Fidalgo, Pedro; Sá, Erica; Alves, Ana Sofia; Castro, Nuno; Mirra, Carla; Cabral, Sara
    Este documento constitui o Relatório final relativo à prestação de serviços para elaboração de um estudo sobre a “Caraterização da Apanha de Isco nos Principais Sistemas Estuarinos Nacionais e Caraterização da Atividade de Importação de Isco Vivo”, no âmbito do projeto “ISCO VIVO: Anelídeos Poliquetas como Isco Vivo em Portugal: Gestão da Apanha, Importação e Cultivo”, financiado pelo Programa PROMAR, com o Instituto Politécnico de Leiria como instituição proponente. O presente relatório consiste na descrição dos trabalhos desenvolvidos entre novembro de 2014 e dezembro de 2015 para cumprir as tarefas previstas nesse estudo sobre a “Caraterização da Apanha de Isco nos Principais Sistemas Estuarinos Nacionais e Caraterização da Atividade de Importação de Isco Vivo”. Estas incluíam: a) Caraterização da apanha de isco nos principais sistemas estuarinos portugueses; b) Caraterização da atividade de importação de isco vivo em Portugal; c) Determinação do impacto potencial da importação de isco vivo no país. Apresentam-se no documento os principais resultados obtidos após a aplicação da metodologia prevista na proposta de trabalho, que incluiu a realização de amostragens (observações no terreno e realização de inquéritos) nos quatro principais sistemas estuarinos portugueses: Ria de Aveiro, estuário do Tejo, estuário do Sado e Ria Formosa.
  • Relatório técnico sobre o Programa de Monitorização dos Ecossistemas Terrestre e Estuarino na Envolvente à CTRSU da S. João da Talha
    Publication . Brotas, Vanda; Sim-Sim, Manuela; Gordo, Leonel; Bloisé, C.; Garcia, César; Martins, A.; Neves, Ana; Tracana, A.
    A poluição atmosférica é considerada um grave problema de saúde pública e admite-se que um terço dos moradores das cidades Europeias esteja exposto a concentrações excessivas de matérias poluentes. A monitorização ambiental desempenha assim um papel fundamental para o acompanhamento e deteção de possíveis alterações ambientais em complemento com os métodos convencionais. Embora muitos países tenham realizado progressos para reduzir a poluição, em muitas regiões as concentrações ainda estão acima dos limites legais e recomendados para proteger a saúde dos cidadãos europeus sendo de extrema importância que se efetue a caracterização e monitorização ambiental, nomeadamente em locais com forte pressão humana e industrial. Na região envolvente à CTRSU de São João da Talha estabeleceu-se desde 1998 um programa de monitorização, pouco habitual a nível nacional e mesmo internacional, que permitiu avaliar os efeitos da poluição sobre os ecossistemas, usando diferentes grupos de organismos terrestes e aquáticos. O primeiro ano de monitorização teve como principal objetivo a criação de valores de referência, correspondendo ao ano anterior à construção da CTRSU; todos os dados obtidos posteriormente foram comparados com os valores de referência. Tem-se hoje em dia uma série temporal de dados desde 1998, que constitui um valioso património sobre o conhecimento dos ecossistemas terrestre e estuarino na área circundante à CTRSU e a sua relação com uma zona fortemente industrializada onde habitam milhares de cidadãos. Estas bases de dados (registo fotográfico, espécies, habitats, poluentes) são de grande importância técnica e científica sendo fundamental dar continuidade a estudos como o “Programa de Monitorização dos Ecossistemas Terrestre e Estuarino na Envolvente à CTRSU de S. João da Talha”.
  • Programa de Monitorização dos Ecossistemas Terrestre e Estuarino na Envolvente à CTRSU de S. João da Talha
    Publication . Sim-Sim, Manuela; Gordo, Leonel; Brotas, Vanda; Boavida, Maria José; Ferreira, A. M.; Garcia, César; Neves, Ana; Paulo, B.; Rebelo, R.
    A monitorização ambiental desempenha um papel fundamental no contexto da avaliação de impacto ambiental, permitindo acompanhar a evolução dos ecossistemas e inventariar e descrever as possíveis alterações decorrentes da implementação do projecto. A monitorização biológica dos ecossistemas terrestre e estuarino da envolvente à CTRSU teve como objectivo, no seu primeiro ano de trabalho, a criação de uma situação de referência que permitisse a comparação com os dados a obter nos anos seguintes e já durante a fase de exploração do empreendimento. Neste contexto procurou-se estabelecer o programa de recolha de dados que melhor permitisse equacionar os efeitos sobre o ecossistema em vários descritores que vêm sendo avaliados desde 1998: flora epífita, flora vascular e aves (ambiente terrestre); fitoplâncton, zooplâncton, algas macrófitas, vegetação halófita, macroinvertebrados e ictiofauna (ambiente estuarino). No presente trabalho apenas serão apresentados os resultados de um número reduzido de componentes (flora epifítica, aves, fitoplâncton, zooplâncton, macroinvertebrados e ictiofauna).
  • Relatório técnico sobre o Programa de Monitorização dos Ecossistemas Terrestre e Estuarino na Envolvente à CTRSU de S. João da Talha
    Publication . Sim-Sim, Manuela; Gordo, Leonel; Brotas, Vanda; Boavida, Maria José; Ferreira, A. M.; Garcia, César; Neves, Ana; Paulo, B.; Rebelo, R.
    A monitorização ambiental desempenha um papel fundamental no contexto da avaliação de impacto ambiental, permitindo acompanhar a evolução dos ecossistemas e inventariar e descrever as possíveis alterações decorrentes da implementação do projecto. A monitorização biológica dos ecossistemas terrestre e estuarino da envolvente à CTRSU teve como objectivo, no seu primeiro ano de trabalho, a criação de uma situação de referência que permitisse a comparação com os dados a obter nos anos seguintes e já durante a fase de exploração do empreendimento. Neste contexto procurou-se estabelecer o programa de recolha de dados que melhor permitisse equacionar os efeitos sobre o ecossistema em vários descritores que vêm sendo avaliados desde 1998: flora epífita, flora vascular e aves (ambiente terrestre); fitoplâncton, zooplâncton, algas macrófitas, vegetação halófita, macroinvertebrados e ictiofauna (ambiente estuarino). No presente trabalho apenas serão apresentados os resultados de um número reduzido de componentes (flora epifítica, aves, fitoplâncton, zooplâncton, macroinvertebrados e ictiofauna).