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- Convocarte, nº6 (Set. 2018): Ars Ludens – Arte, Jogo e Lúdico: A Arte como Jogo? / L'art comme jeu? / Art as play, art as game?Publication . Dias, Fernando; Krajewski, Pascal; xana; Benedetto, Bufalino; Caeiro, Mário; Guérin, Michel; Vaitsman, Marcia; Patim, Isabel; Serrus, Charlotte; Lopes, Vasco de Brito Costa Mendes; Quadros Ferreira, António; Castro-Henriques, Mendo; Rita, Annabela; Barbosa Bezerra De Souza, Bethania; Cabau, Philip; Pessanha, Ana Maria; Rocha, AnaPara estes números (nº6 e 7) dos trabalhos de 2018 a revista Convocarte abordou a questão lúdica Inspirada na noção de Homo Ludens de Huizinga, propomos uma Ars Ludens, assumindo-a enquanto dimensão humana que atravessa as culturas e as produções artísticas. Apesar de nos interessar trabalhar ambas as dimensões em conjunto, defendemos que lúdico e jogo, apesar da proximidade, não são a mesma coisa. O jogo é o instrumento através do qual se manifesta a dimensão lúdica. Mas o jogo pode ter outros efeitos negativos, mais nocivos que não se ajustam à ludicidade, ou até ser seu antónimo. Se o jogo pode também ser vício e derrota, a ludicidade liberta-se enquanto efeito de prazer e de diversão. O jogo é o plano de regras e de objetivos, enquanto palco alternativo às normas da nossa realidade, no interior do qual a ludicidade se experimenta. Diríamos que o lúdico é o lado bom e prazenteiro do efeito do acto de jogar. Mas o lúdico não é exclusivo do jogo. O brinquedo é outro dos seus instrumentos e o brincar outro dos seus verbos privilegiados – e nem sempre brincar e jogar coincidem, porque uma acção apela ao entretimento e outra à competição. Apesar das fusões etimológicas, consoante as línguas e suas tradições, as proximidades entre estes termos (lúdico, jogo ou brincadeira) acabam por apresentar nuances a distinguir.
- A experiência do lugar do livro jogo em contexto de educação artísticaPublication . Rocha, Ana SerraDuring the PhD in Art Education, started in 2016 at the University of Lisbon (Faculty of Fine Arts of Lisbon and University of Porto), I have repeatedly wondering the absence of practical subjects. Throughout the academic course carried out, in the Faculty of Fine Arts in Lisbon and in the Master’s at the Edinburgh College of Art at The University of Edinburgh in Scotland, was common the existence of practical classes. How can anyone investigate without building / doing? The discipline of Methods and Research Methodology taught by Doctors Ana Paula Caetano and Ana Luisa Paz, presented the possibility of freedom to choose our interests, as so, the opportunity to develop a practical research through the machining, manipulation, play of books. Throughout this path, the restlessness of knowing, writing and verbalising the research of the question, gave as a response a mutant and open question in constant transformation. An organic and flexible wondering nourished by wills and passions, based on an unknown conviction to discover in the formulation of a research question. It happens to hear and intuit the enjoyment of a natural and holistic understanding for an emotion-based journey. This narrative, aims to present three collaborative experiences with different heterogeneous, multicultural and generational groups, which took place in the form of workshops in Seminars, Events, at the University Meetings of Artistic Education between 2017 and 2018, namely: HOOK BOOK, LAP MAP and CLICK CLACK, where the participants were invited to be discoverers and researchers, questioning how can the process of making, creation and play of books contribute to a research cartography. The Observe is observed.
- A experiência do livro como lugar de reflexão epistemológica em educação artísticaPublication . Rocha, Ana; Caetano, Ana Paula Viana; Paz, Ana Luísa FernandesEste estudo, na área da educação artística, tem por objetivo compreender a experiência do livro como lugar de reflexão epistemológica, considerando o livro como mediador, como lugar de experiência e como objeto de investigação. Utiliza metodologia baseada em artes através de workshops de investigação realizados com diferentes grupos heterogéneos do ensino superior, onde acontece o fazer livro, que por sua vez resultam a criação de livros de investigação que visam promover o desenvolvimento do conhecimento científico. Ao longo do percurso da tese, o estudo apresenta uma dinâmica construtiva, que se desenvolve organicamente, entrelaçando saberes, construindo relações, que foram também elas moldando o percurso da própria investigação, acolhendo outras possibilidades e alternativas. Apresenta uma abordagem coletiva e participativa, quer na reflexão prática da escrita, quer na grafia e no fazer livro, através de workshops de investigação que são realizados em contexto de ensino superior (unidades curriculares, congressos, seminários, grupos de estudos, entre outros). Entenda-se que se privilegia uma aprendizagem imersiva, baseada em artes, em experiência(s), tempo, espaço e lugar(es) de reflexão, sustentada numa sequência dinâmica de ações (making/exploring/writing), com zonas de contágio (sobreposições), que se desenvolvem numa comunicação dialógica. O estudo desenvolve-se tendo em conta a produção de fazer livro, como prática de investigação, durante e ou após o workshop de investigação. Os resultados do estudo salientam possibilidades de construção coletiva de conhecimento e permitem participar no fazer artístico como investigação, bem como personalizar metodologia baseada em artes como a cardografia, que a autora cria e desenvolve no âmbito da sua pesquisa. Esta tese apresenta-se como uma das primeiras realizada por artigos em educação artística em Portugal, inclui cinco artigos científicos internacionais (quatro como única autora), entre outras publicações e artigos visuais. Fazem parte livros objetos de investigação, resultantes do estudo, que por sua vez foram expostos em espaços universitários e culturais. Deste estudo resultaram propostas de trabalho que se interligam; escritas coletivas, livros participativos, e uma consciencialização da importância do pensar em fazer livro em cursos de formação de professores e no ensino superior em geral. Revela projetos que nasceram já dentro desta pesquisa, como a georeferenciação de bibliotecas pessoais de investigadores e exposições que integram os livros de investigação.
- Métodos artísticos e visuais de pesquisa em Educação e Artes: A Cardografia como proposta/resposta morfológica/performativaPublication . Rocha, Ana; Charréu, L.O Ensaio Visual pretende mostrar o resultado da apresentação: Métodos artísticos e visuais de pesquisa em Educação e Artes, A Cardografia como proposta/resposta morfológica/performativa, apresentada no 36º Encontro Nacional da APECV/4º Congresso da Rede Ibero Americana de Educação Artística. Numa sala de aula, com mobiliário disposto em formato modelar, os participantes sentados acolheram os oradores que alternadamente foram partilhado escritas e grafias visuais, bem como uma proposta de atividade, que desenvolvida para cada um num todo. Conversando sobre abordagens e métodos artísticos e visuais de pesquisa em Educação e Artes, explorando de que forma têm vindo a ser utilizados por investigadores no ensino universitário, na tentativa de estabelecer uma linha de contágio entre teoria e prática. Linha essa, que é entendida de forma integrada, flexível e interconectada, delimitando fronteiras para o desenvolvimento e construção de uma investigação habitada e humanizada quer por parte dos docentes quer por parte dos estudantes.
- Matéria-Prima, vol.5, nº3 (Set./Dez. 2017)Publication . Queiroz, João; Rodrigues, Luís; Duarte Piña, Olga María; López Carrasco, Carmen; Dias, Andreia; Rocha, Ana; Lampert, Jociele; Sousa, Ana; Duarte, Maria Luísa; Ferreira, Joana Simões; Lima, Carla; Ramos, Maria da Conceição Fernandes; Silva, Leide Fausta Gomes da; Figueiredo Vieira Da Cunha, Eduardo; Cidade, Daniela Mendes; Rocha, Ana Mafalda Conde da; Cabeleira, Helena; Schvambach, Janaina; Oliveira, Elisabete Silva; Campos, Ricardo; Huerta, RicardArte invisível: A relação entre arte e sociedade é mediada pelos artistas e pelos educadores. Entre uns e outros há um segredo que nenhum deles partilha. Os artistas conseguem ensinar as gerações que ainda não nasceram, os educadores conseguem dar sentido aos novos públicos que já nasceram, aqui e agora, e formar os novos artistas. Não devia ser assim tão difícil falar de arte, ou melhor, de educação artística. Poderia ser mais transparente a sua necessidade, devia ser óbvia a sua utilidade, devia ser evidente o seu benefício. Porque é tão elusiva? Porque foge do aprisionamento das didáticas? A chave encontra-se do lado dos professores, pela razão de serem eles a formar os públicos e a formarem os próprios artistas de entre estes públicos. A exigência torna-se clara, o investimento na formação exige novidade, introspeção, inovação, crítica, criaçã. A educação artística olha-se de modo renovado, espantado, interventivo, inovador: está tudo por fazer, suspeitam os seus agentes, ao mesmo tempo que os decisores dela desinvestem continuadamente, visando indicadores contáveis. As cargas horárias são reduzidas, confunde-se criatividade com empreendedorismo, cultura com capital. Tem-se assim um contexto de crise na Educação Artística, que é também o desafio. Para isso pede-se um professor que possa ser ao mesmo tempo artista e criador, uma formação mais profissionalizada nos domínios artísticos, uma maior intervenção dos artistas junto das escolas, um apoio às redes colaborativas e às intervenções de disseminação.