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  • Políticas de apoio económico às famílias em 2013
    Publication . Wall, Karin; Leitão, Mafalda; Atalaia, Susana; Cunha, Vanessa
    Num contexto de crise económica agravaram-se as condições de vida das famílias portuguesas. Dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (INE, EU- SILC 2013) indicam que 18,7% da população portuguesa (cerca de dois milhões de pessoas) estava em risco de pobreza em 2012, mais 0,8 p.p. do que em 2011 (17,9%). A taxa de risco de pobreza era mais elevada nos menores de 18 anos (24,4%), nas famílias monoparentais (33,1%), nas famílias com duas (19,8%) ou três e mais crianças (40,4%) e nos desempregados (40,2%).
  • O Lugar do Padrasto no Quotidiano Familiar
    Publication . Atalaia, Susana
    O presente capítulo tem como principal objectivo analisar o modo como se constrói a relação padrasto-enteado no quotidiano familiar. Pretende-se, por um lado, aferir se o lugar do padrasto é ou não um lugar parental e, por outro, captar a diversidade inerente aos modos de ser padrasto. Para o efeito, torna-se necessário penetrar no lado de dentro da família através da análise das suas disposições internas em termos de interacções, valores e orientações. A intenção é traçar um perfil tão completo quanto possível das lógicas associadas à construção do lugar de padrasto, com base na análise de três dimensões analíticas principais: i) a posição do padrasto face à parentalidade recomposta; ii) a posição do padrasto face à parentalidade biológica; iii) a dinâmica parental em contexto de recomposição familiar.
  • Família
    Publication . Wall, Karin; Cunha, Vanessa; Atalaia, Susana
  • A parentalidade em contexto de recomposição familiar:o caso do padrasto
    Publication . Atalaia, Susana; Wall, Karin
    Em contexto de modernidade, o crescimento do número de famílias recompostas precedidas por divórcio/ separação, bem como a pluralização dos lugares parentais impõem a necessidade de repensar a família e a forma como se constroem os lugares familiares, nomeadamente o lugar de padrasto. Trata-se de um lugar novo e distinto daquele que caracterizou os padrastos substitutos de outrora, uma vez que a implementação de medidas como a co-parentalidade têm conduzido à continuidade do casal parental após o fim da conjugalidade. Partindo de uma abordagem teórica que privilegia a perspectiva interaccionista com base na negociação familiar, a investigação aqui apresentada procurou perceber o modo como a parentalidade é construída e vivida em contexto de recomposição familiar. Para o efeito, adoptou-se uma perspectiva que toma o padrasto enquanto agente e produto da realidade envolvente. Os resultados apurados com base na realização de 30 entrevistas em profundidade a padrastos coresidentes evidenciam, por um lado, o facto de o lugar de padrasto ser um lugar parental, embora a parentalidade recomposta apresente características próprias, e, por outro, a existência de modos distintos de construção da parentalidade no quotidiano da recomposição familiar, uns marcados por uma maior proximidade e individualização da relação padrastoenteado, outros mais distantes e mediados pela figura materna. Neste sentido, o modo como o padrasto constrói o seu lugar parece depender menos do lugar ocupado pelo pai biológico, a dimensão base das lógicas de substituição e de perenidade reveladas pelas pesquisas anteriores, do que do espaço de manobra dado pela mãe e da posição assumida pelo padrasto face à parentalidade recomposta.