DCST - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
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Recent Submissions
- Linha de águaPublication . Machado, Carolina Daniela Marques; Fernandes, Sérgio Padrão; Leite, João Miguel de Sousa Carvalho Ribeiro da Silva, coorientadorO olhar sobre a cidade, a imagem e os pensamentos que surgiram para um futuro, um futuro que se imagina, um futuro idealizado. O presente trabalho dedica-se a uma visão utópica para a cidade. Uma reflexão sobre a cidade, sobre a falta de articulação entre núcleos, sobre a barreira criada pela linha de caminho de ferro e, a relação entre a cidade, a água e o rio. Esta frente de rio que perdeu a sua identidade. Procura-se abordar este mundo imaginário, de modo a criar um novo lugar, um novo futuro. Onde esta arquitetura sonhada, possa valorizar a identidade que se perdeu há tempos na cidade baixa de Santarém. Onde a água volte a encontrar a cidade, onde a cidade volte a sentir o rio. Um projeto que nasce de um problema atual... O vazio que se quer cheio. O negativo que se quer positivo. Uma frente cheia de espaços de oportunidade, cheia de vazios. Um vazio da linha de caminho de ferro que se quer preenchido. Uma solução que se prolonga há anos. Este sonho que resulta numa tentativa de solução, a Megaestrutura. Tendo como premissa inicial a problemática da água na cidade, surge então ...a possível solução utópica.
- Uma cidade de todos e para todosPublication . Ramos, Gisele Rodrigues; Raposo, Isabel Ortins de Simões; Crespo, José Luís Mourato, coorientadorEste Projeto Final de Mestrado aborda as temáticas da Participação Pública no planeamento e da qualificação do Espaço Público como premissas para o desenho de uma cidade de todos e para todos. Tem como objetivo explorar caminhos (metodológicos e urbanísticos) para a valorização do espaço de vida urbana. O caso de estudo é a zona ribeirinha do Centro Histórico de Santarém, centrando-se nos bairros de Ribeira de Santarém e de Alfange. Aborda-se a participação no planeamento urbano, de forma a experiênciá-la e aplicá-la na prática. Parte-se das premissas dos Instrumentos de Gestão Territorial em vigor, mas também do conhecimento do território com base em bibliografia e cartografia bem como na interação com a comunidade local, para desenvolver uma estratégia de integração e coesão social e uma proposta de intervenção e revitalização urbana coerente com a história do lugar e os desejos dos habitantes. A estratégia elaborada visa contribuir para a harmonia da articulação entre os dois núcleos ribeirinhos, Ribeira de Santarém e de Alfange, e com o restante da cidade, visando a sua qualificação e regeneração. A partir da identificação de objetivos precisos para casa dimensão de análise e intervenção, propôs-se um conjunto de ações, articuladas num Plano de ação. O plano visa promover a qualidade de vida, a valorização urbana e a sustentabilidade social e económica.
- MetamorphosesPublication . Leocádio, Joana Rodrigues; Fernandes, Sérgio Miguel Padrão; Leite, João Miguel Sousa Carvalho Ribeiro Silva, coorientadorNa perspectiva de compreender a realidade actual de Santarém, este projecto parte da busca da história e do papel do Rio Tejo na cidade, de modo a justificar o afastamento entre estes dois elementos. Seja através de fenómenos naturais ou a extinção da necessidade de utilização do rio consequente da modernidade, estamos perante uma cidade ribeirinha que não é ribeirinha. Que rio não se toca, apenas se vê. A identidade perdeu-se e a gente perdeu-se com ela. Abandonada, despovoada, esquecida e expectante, este lugar é visto como uma oportunidade e um dever deste projecto de reconectar a cidade com o rio, através do elemento que os une. A margem. Ao longo desta linha os vestígios de um tempo e de uma cultura são olhados de forma crítica de modo a formarem o ponto de viragem e a devolver a Santarém a sua cidade ribeirinha, o seu Tejo e a sua essência. A redescoberta do passado inscreve-se no futuro projectado para a cidade.
- Utopia ou distopiaPublication . Pirrolas, Gonçalo Chinita; Fernandes, Sérgio Miguel Padrão; Nunes, Jorge Luís Firmino, coorientadorO conceito do Utopia, até antes do aparecimento do termo que designa, sempre foi assumido como um sonho, como todos os desejos do Homem que, à primeira vista, são inalcançáveis. Em contrapartida, muitas vezes, quando o sonhador tenta materializar o seu sonho, acabando no pesadelo, que veio a apelidar-se de Distopia. O estudo do pensamento utópico deste trabalho, debruçar-se-á sobre a cidade e os problemas surgidos a partir do século XIX e os fenómenos que motivaram a sua transformação posterior. Os problemas que apareceram são circunstâncias de um elevado Valor do Solo e de um Planeamento vindo do Urbanismo Moderno: os centros ditos históricos são esquecidos, sendo quase sempre abandonados, cristalizado no tempo ao passo que o resto da cidade se desenvolveu, fragmentando ligações, mas sempre dependente deste núcleo. A cidade tende a crescer para a periferia, consumindo território de forma desmesurada devido a uma ideia errada de que a melhor qualidade de vida está desligada da urbe e deverá estar ligada ao campo, acompanhando o poder burocrático e económico do uso do solo para o seu crescimento. A cidade de Santarém será o laboratório para ensaiar, como em todas as utopias, os problemas referidos: uma cidade tipicamente portuguesa que, em tempos, dedicou parte da sua actividade ao Rio, viu esta cultura ser esquecida e a cidade ser abandonada com aparecimento do automóvel, da via rápida e de infra-estruturas que ganharam um novo protagonismo na cidade. Será objectivo deste pensamento utópico a preparação de um regresso à cidade dita Scalabitana, abandonando os subúrbios e fomentando a sua ligação ao Rio. Para tal, será proposta a invenção da nova frente ribeirinha através de estratégias para reactivação de edifícios e espaços obsoletos, que respondam às necessidades do lugar - desenvolvendo a actividade cultural e mercantil.
- Reabilitação urbana e arquitetónicaPublication . Richicinschi, Daniela; Alho, Carlos Alberto de Assunção; Crespo, José Luís Mourato, coorientadorOs centros históricos e a sua evolução têm motivado uma discussão e reflexão quanto à sua condição de áreas de referência vividas nas cidades. Esta é uma problemática que não é nova, mas que continua na ordem do dia. A degradação e a desqualificação do edificado e do espaço público dos centros históricos, nomeadamente o de Santarém, objeto de estudo deste trabalho, foi influenciado pela perda de população, com a saída para as áreas periféricas, levando ao seu envelhecimento, social e material. Assim, torna-se hoje premente ideias, propostas e ações para a sua reabilitação e requalificação, tendo em conta o seu rico valor cultural e patrimonial, preservando a memória e identidade desses locais. Nesse sentido, o tema “Reabilitação do Antigo Teatro Rosa Damasceno, Santarém, como estratégia de Transformação Urbana” pretende atuar sobre a revitalização do centro histórico de Santarém, tendo como pressuposto a apresentação de uma estratégia de promoção da cidade tendo como alcance uma possível candidatura a Capital Europeia da Cultura. Nesse sentido procurou-se, neste trabalho, uma estratégia com todo o património cultural do centro histórico, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural da cidade. Para a resolução dos problemas encontrados ao longo do eixo de intervenção, através da requalificação e a reabilitação dos espaços, procurou-se melhorar a imagem do centro histórico, valorizando e preservando o património existente, contribuindo para a memória e identidade do local. A reabilitação do Teatro Rosa Damasceno é o elemento focal para as propostas de intervenção, que em conjunto, procuram contribuir para uma revitalização e dinamização do centro histórico de Santarém.
- Articular fragmentos urbanosPublication . Dias, Mafalda Sofia Canastra; Serdoura, Francisco Manuel Camarinhas; Crespo, José Luís Mourato, coorientadorAo longo das últimas décadas temos assistido a um crescimento de aglomerados urbanos ao longo de eixos de acessibilidade vertebradores e geradores de novos centros. Este desenvolvimento, em muitos casos, aconteceu na ausência de planeamento e da dotação de diversos usos que torne a cidade autónoma. Nesse âmbito têm-se procurado soluções e estratégias de intervenção de modo a valorizar o território, com a revitalização e regeneração urbana, aproveitando e valorizando fragmentos urbanos, bem como dotar o lugar de elementos em falta e necessários para uma melhor qualidade de vida urbana. Apoiado nestas temáticas, a proposta de intervenção urbana insere-se, no eixo formado pela Avenida dos Bons Amigos e o Mercado do Cacém, com maior incidência na Baixa da Estação, como intitulado pela Área de Reabilitação Urbana de Agualva. Foi necessário para a elaboração deste trabalho, o conhecimento e análise de temas e conceitos, como o desenvolvimento urbano impulsionado pela ferrovia, o elemento vertebrador que esta implica no território, bem como a capacidade desta produzir inúmeras possibilidade de ocupação territorial. Outro ponto analisado foi de que forma relacionar o edificado com o espaço público, tornando o território coeso e reduzindo os obstáculos para quem queira percorrer a cidade. Este projeto tem ainda como objetivo colmatar a fragmentação urbana existente, entre vários elementos do lugar em estudo, projetando novos espaços de estar, bem como usos que se demonstram necessários, de forma a unificar, requalificar e melhorar a malha urbana, tornando-a atrativa e atendendo às necessidades urbanas dos residentes e visitantes.
- Continuidade em territórios fragmentadosPublication . Semedo, Mónica Andreia Martins; Costa, João Pedro de Abreu; Crespo, José Luís Mourato, coorientadorEm Vila Franca de Xira, o rio tem um grande valor ambiental e na sua paisagem identitária, mas desde o período industrial, a fragmentação urbana neste território tem vindo a quebrar a conexão da cidade com o Rio Tejo e com a sua população em geral. A preocupação com a continuidade no meio urbano vai para além dos problemas actualmente analisados, pois a continuidade numa cidade também provém da resiliência dos seus projectos ao longo dos anos. Como podemos pensar em projectar uma continuidade em áreas vulneráveis, em áreas que correm o risco de deixarem de ser habitáveis, devido aos impactos das alterações climáticas? Neste trabalho procuramos soluções estratégicas que incorporassem a imagem do lugar, utilizando a forte presença do rio como uma oportunidade para criar e revitalizar novos espaços públicos urbanos que promovam uma maior vivência da cidade. Com o objectivo de estruturar os espaços públicos que conectem o artificial com a natureza local, de forma fluída e com a noção das futuras ameaças territoriais, expandindo os espaços que ligam a população com o rio, tem em conta os cenários de alterações climáticas. A proposta trabalha principalmente o espaço da frente ribeirinha da cidade de Vila Franca de Xira, revitalizando esta área e propondo na estratégia geral, a regeneração de alguns espaços, promovendo uma maior permeabilidade no centro da cidade. O espaço público deve servir como um elemento agregador dos diferentes espaços urbanos, promovendo a continuidade espacial e não impendido o seu desenvolvimento sustentável com os seus recursos naturais.
- A5Publication . Batista, Sara Cristina Vicente; Santos, João Rafael; Crespo, José Luís Mourato, coorientadorO desenvolvimento das infraestruturas assumiu-se paradoxal. Enquanto elementos fundamentais na relação entre a cidade e o território, em que vieram dar palco às vivências urbanas, à acessibilidade e a uma mobilidade rápida, as mesmas assumiram também um papel fragmentador do território. Propõe-se olhar para as infraestruturas como um elemento organizador da estrutura urbana, capaz de estabelecer conexões, repor continuidades e promover a coesão territorial. Esta reflexão incide sobre o território de Cascais, na zona circunscrita ao Nó de Carcavelos, e propõe questionar a forma como o desenho infraestrutural pode ter influência na fragmentação espacial, na estrutura ecológica, na diversidade funcional, e sobre como se pode redesenhar de forma a transformar o território. O projeto pretende ser um elemento conector entre o lugar e a cidade, capaz de aproveitar as oportunidades de reorganização do território, num conjunto de intervenções a várias escalas.
- Paisagem em movimentoPublication . Taveira, Sofia Teixeira; Santos, João Rafael Marques; Leite, João Miguel de Sousa Carvalho Ribeiro da Silva, coorientadorO presente projeto final de mestrado visa desenvolver uma reflexão projetual acerca da cidade atual, procurando entender as suas lacunas e a forma como têm sido encaradas. Tendo a autoestrada A5 como território de intervenção, pretende-se descodificar os diferentes elementos marcantes deste eixo infraestrutural e a sua evolução no contexto de Cascais e da Àrea Metropolitana de Lisboa. Este conjunto de intenções permite não só uma vontade de integração dos elementos urbanos já existente como também a identificação de uma matriz já estabelecida territorialmente. A proposta à escala urbana traduz-se numa organização espacial da zona situada entre Alcabideche e a Aldeia de Juzo, Cascais, em que, através da geometria definida pelo parcelário, define uma nova lógica de ocupação articulada entre a métrica rústica pré-existente e a sequência serial associada à autoestrada. Nesta organização urbana propõem-se novas ligações pedonais que articulam espaços fragmentados ao longo da A5, bem como um conjunto de novos elementos edificados de grande dimensão, associados à ideia de uma nova centralidade e de uma nova “porta” de entrada de Cascais. Estas megaestruturas procuram reintrepretar este território através de uma visão utópica e exploratória, de modo a transformar a experiência rodoviária numa película cinematográfica.
- Conectividade dos fragmentos urbanos ao longo da A5Publication . Dias, José Levi Pereira; Carvalho, Luís Alberto Torres Sanchez Marques; Santos, João Rafael Marques, coorientadorO território compreendido entre Lisboa, Oeiras e Cascais é marcado pelo atravessamento da autoestrada A5, construção que afeta o território de diversas formas desde o corte na estrutura urbana, provocando a descontinuidade e fragmentação de núcleos urbanos, à acentuação de sentimentos de desvalorização social. Tomou-se como ponto de partida reconectar o território que se estende ao longo da autoestrada, de forma a mitigar questões de descontinuidade e contiguidade que fragilizam a área em estudo. São apresentados exemplos de propostas e intervenções que procuram resolver questões similares às que nos são apresentadas em São João do Estoril (área de intervenção) e que valorizam temas considerados de extrema importância. É apresentado o enquadramento e caracterização da área de intervenção do ponto de vista urbanístico, geográfico, histórico e também dos instrumentos de gestão territorial. Segundo a informação documental e gráfica recolhida elaborou-se a proposta da linha de sutura, que estrutura a intervenção interligando e colmatando diversos espaços desta área e articulando-os com outros sistemas de grande valor para o concelho. É projetada uma plataforma sobre a autoestrada que aborda as questões que iniciaram esta proposta, nomeadamente a descontinuidade provocada pela A5 sobre a qual é desenvolvida a intenção de implementação de um B.R.T.