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FL-DF - Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica

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O Compêndio Em Linha de Problemas de Filosofia Analítica é um volume, em língua portuguesa e de acesso inteiramente livre, que consiste em ensaios especializados sobre questões e problemas pertencentes a um conjunto de áreas nucleares da Filosofia Analítica contemporânea. Num primeiro momento, a ênfase é colocada em áreas que tratam da natureza da linguagem, mente e cognição. O volume está organizado em torno de três grandes domínios:

  • Lógica e Linguagem, incluindo a Filosofia da Linguagem, a Lógica Filosófica, a Filosofia da Matemática, etc.
  • Mente e Cognição, incluindo a Epistemologia, a Filosofia da Mente, os Fundamentos da Ciência Cognitiva, etc.
  • Metafísica, incluindo a Ontologia, a Filosofia da Ciência, etc.

Os artigos do Compêndio em Linha são ensaios de estado da arte sobre tópicos salientes na reflexão e investigação filosófica actuais. Tipicamente, cada artigo formula e caracteriza um tópico segundo o estado corrente da sua discussão, introduz as concepções principais e os argumentos associados acerca do tópico e examina criticamente os prós e os contras de cada uma dessas concepções e argumentos.

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Recent Submissions

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  • Consequencialismo das regras
    Publication . Galvão, Pedro
    Segundo o consequencialismo das regras, devemos seguir o código moral que produziria as consequências imparcialmente melhores. Neste artigo, distinguem-se e discutem-se diversas versões de consequencialismo das regras. De seguida, examinam-se dois argumentos importantes a favor da teoria: o Argumento da Equiprobabilidade, de Harsanyi, e o Argumento Kantiano, de Parfit. Finalmente, avalia-se o consequencialismo das regras em função do seu acordo com intuições morais e da sua capacidade de explicar o estatuto deôntico dos actos.
  • Quantificação
    Publication . Pontes, André Nascimento
    O presente artigo tem como objetivo realizar uma introdução geral ao tópico da quantificação em linguagens formais e, especialmente, na lógica de predicados. Ele está dividido em duas partes. Na primeira parte, apresento a sintaxe e a semântica dos quantificadores para a lógica de predicados. Na segunda parte, apresento um panorama de alguns dos principais problemas de ordem lógica e/ou filosófica envolvendo quantificadores, tais como a distinção entre interpretações objetual e substitucional dos quantificadores, a abordagem quantificacional da noção de existência, os critérios quineanos de compromisso ontológico e o problema da quantificação irrestrita.
  • Fiabilismo
    Publication . Perini-Santos, Ernesto
    A tese central do fiabilismo é que uma crença verdadeira é conhecimento apenas se foi produzida por um mecanismo que tende a gerar crenças verdadeiras. Como tanto o processo que gera uma dada crença quanto sua propensão a produzir crenças verdadeiras podem não ser apreendidos pelo sujeito a quem se atribui o conhecimento, o fiabilismo é uma teoria externista. A principal fonte de críticas ao fiabilismo reside precisamente na desvinculação entre o que torna crenças meramente verdadeiras conhecimento e a perspectiva do sujeito. As diferentes versões do fiabilismo são diferentes respostas a esta crítica, quer pela aproximação com as ciências cognitivas e com o projeto naturalista, quer pela proposição de uma epistemologia da virtude.
  • Evidencialismo
    Publication . Piazza, Tommaso
    O Evidencialismo é uma posição (ou família de posições) internista sobre a justificação epistémica. Afirma esta posição que a justificação epistémica de um sujeito depende apenas da evidência que estiver ao seu dispor. Para se obter uma teoria completa da justificação a partir deste princípio geral é necessário responder a três questões principais. Por que tipo de entidades é constituída a evidência de um sujeito? Quando é que E suporta a proposição P? O que é que quer dizer possuir E? Neste artigo apresento as principais teses defendidas na literatura em resposta a estas três perguntas; além disso, abordo as principais objecções levantadas ao evidencialismo em geral, bem como a formas mais específicas desta posição.
  • Constituintes Proposicionais Inarticulados
    Publication . Ruffino, Marco
    Algumas proposições parecem incluir constituintes não articulados (i.e., elementos proposicionais que não são o valor semântico de nenhum elemento gramatical do proferimento que expressa estas proposições). Isto chamou a atenção dos filósofos da linguagem por constituir um contraexemplo àquilo que Perry chamou de representação homomórfica da linguagem (i.e., cada elemento proposicional sendo o valor semântico de algum elemento gramatical). Se genuíno, este fenômeno também entra em choque com o chamado minimalismo semântico, de acordo com o qual a única forma de sensibilidade contextual sistemática que afeta o conteúdo proposicional originalmente expresso é a indexicalidade. Neste ensaio discuto algumas tentativas de incorporar a ideia de constituintes inarticulados na semântica e na epistemologia, bem como algumas críticas direcionadas a estas tentativas.
  • Necessidade
    Publication . Motloch, Martin
    Este artigo dá uma introdução à noção de necessidade. O objetivo principal é refletir sobre os fundamentos e as fontes da necessidade. Primeiro, apresentamos a semântica dos mundos possíveis. Como ela depende fundamentalmente da noção de mundo possível, discutimos algumas críticas relevantes a essa noção. Em seguida, analisamos duas teorias do novo atualismo, que pretendem justamente explicar a necessidade sem recorrer a mundos possíveis, a saber, a teoria de Fine, na qual as essências de objetos são os fundamentos da necessidade, e a teoria de Jubien, na qual as necessidades são obtidas em virtude da relação básica de necessitação entre propriedades. Propomos algumas modificações às duas teorias. Finalmente, apresentamos uma estrutura do reino das necessidades segundo a qual a necessidade metafísica é a necessidade genuína e mais inclusiva.
  • Existência de Deus
    Publication . Portugal, Agnaldo Cuoco
    Serão introduzidas aqui algumas das principais questões metafísicas e epistemológicas da filosofia atual sobre a existência de Deus. Inicialmente, será apresentada a concepção padrão do teísmo como tese metafísica comum às três grandes religiões monoteístas. Em seguida, serão analisados alguns problemas em componentes desse conceito padrão e na interação com outras teses do teísmo, particularmente a relação entre onisciência e liberdade e o problema do mal. Por fim, o texto debate os principais desafios epistemológicos relacionados ao assunto na filosofia analítica contemporânea: a versão indutiva dos argumentos sobre a existência de Deus, a crítica ao evidencialismo e ao fundacionismo clássico, bem como desenvolvimentos mais recentes, como o debate sobre o naturalismo materialista.
  • Paradoxos Semânticos
    Publication . Santos, Ricardo
    Os paradoxos semânticos são uma família de argumentos – onde se incluem o paradoxo do mentiroso, o paradoxo de Curry, o paradoxo da heterologicalidade (de Grelling), os paradoxos da definibilidade (de Richard e de Berry) e outros – que têm duas coisas em comum:primeiro, envolvem de maneira essencial conceitos semânticos como os de verdade, satisfação, referência, definição, etc.; e, segundo, parecem muito bons argumentos até observarmos que a sua conclusão é contraditória ou absurda. Estes argumentos levantam sérias suspeitas quanto à coerência dos conceitos envolvidos. Neste artigo, faremos uma apresentação introdutória de algumas das principais teorias que têm sido propostas para resolver os paradoxos e afastar essas suspeitas. Incluímos também uma breve história dos paradoxos semânticos de Eubúlides a Tarski e a Curry.
  • Persistência
    Publication . Galvão, Pedro
    Como persistem os objectos materiais no tempo? Começa-se por explicar as três perspectivas filosóficas principais sobre a persistência: o duracionismo, o perduracionismo e o aduracionismo (ou teoria das fases). Dado que os perduracionistas e os aduracionistas recorrem a partes temporais na sua explicação da persistência, são conhecidos como “tetradimensionalistas”. Quatro argumentos centrais a favor do tetradimensionalismo são então apresentados e discutidos: os argumentos, de David Lewis, das temporárias intrínsecas e da fissão pessoal, a solução das partes temporais para os paradoxos da constituição material e, por fim, o argumento da vagueza, de Theodore Sider.
  • Ánaliticidade
    Publication . Teixeira, Célia
    A noção de analiticidade teve um papel central em vários debates filosóficos, em particular durante a primeira metade do século XX. Na sequência do influente artigo de W. V. Quine “Dois Dogmas do empirismo” (1951), a noção passou a ser vista com grande cepticismo. Mais recentemente, Paul Boghossian, no artigo “Analiticidade Reconsiderada” (1996), propôs uma forma de compreender a noção que é, putativamente, imune às críticas de Quine. O interesse na noção de analiticidade ficou desta forma renovado, assim como a sua centralidade no debate acerca da possibilidade do conhecimento a priori. O principal objectivo deste artigo consiste em introduzir a noção de analiticidade e os principais problemas que esta enfrenta.
ISBN: 978-989-8553-22-5
Editores: João Branquinho (ULisboa) e Ricardo Santos (ULisboa)