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DPAUD - Dissertações de Mestrado / Master Thesis

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  • (E)co-habitar na Trafaria
    Publication . Delgado, Inês Sofia Pedralva; Sá, Maria Teresa Vasconcelos de; Jesus, Daniel Maurício Santos de, coorientador
    A presente proposta espelha, na sua génese, uma inquietação referente à (inexistente) qualidade de vida das classes sociais mais baixas, vítimas da sociedade capitalista neo-liberal. Este sistema político e económico explora simultaneamente o ser humano e o ambiente natural, extraindo o que lhe convém para a obtenção do maior lucro. No bairro do 2ºTorrão, na Trafaria, Portugal, o elevado grau de habitabilidade precária e o sentimento de segregação sócio-espacial são constantes. Invoca-se o direito a habitar dignamente e comunitariamente os espaços doméstico e público. Nesse sentido, trabalhámos o re-alojamento da população do 2ºTorrão para a proximidade do actual bairro, consolidando a zona a oeste do núcleo histórico da Trafaria. Novas casas e um equipamento escolar são propostos – ambos instrumentos de integração social – re-afirmando a ideia de empoderamento colectivo. Conceitos de flexibilidade e habitação evolutiva são introduzidos, permitindo estratégias mais adequadas às necessidades e possibilidades da população. A importância das áreas naturais é enfatizada, com a introdução de novos jardins, pomares e hortas comunitárias. Re-pensando o impacto da arquitectura e construção no meio ambiente natural, apostámos numa estrutura leve de madeira (light wood framing) portuguesa. A madeira é proveniente de cultivo sustentável, consequentemente reduzindo a pegada ecológica. Em suma, a proposta versa sobre duas premissas: a social e a ecológica; entendendo que pertencemos todos à mesma casa, à mesma comunidade: o nosso planeta.
  • Houses for a small planet
    Publication . Oliveira, Mariana Marmelada; Oliveira, Margarida Maria Garcia Louro do Nascimento e; Saraiva, Tiago Mota, coorientador
    Depois de um evento traumático, como um desastre natural, é normal que os sobreviventes se sintam inseguros ao permanecer na área afetada. A mesma pressão e insegurança são sentidas por políticos e equipas responsáveis pelo processo de recuperação da mesma. O medo, a insegurança e a incerteza de um próximo desastre, às vezes, levam o processo de tomada de decisão a adotar medidas severas que têm impactos indesejados na área envolvente e na sua comunidade, ou acabam por se mostrarem ineficientes no futuro. Ao não se dar a devida importância ao fator humano, pode-se afetar a gênese do lugar, destruir a paisagem, afetar a vida quotidiana dos habitantes ou inclusive deslocar comunidades. Isto pode resultar em relações interpessoais fragmentadas, depressão e aumento dos fatores de stress nas vítimas do desastre, que podem optar por mudar para outra cidade, derrotando o propósito da recuperação. Em esforços para alcançar uma abordagem mais equilibrada, as noções de sustentabilidade social e envolvimento da comunidade serão estudadas lado a lado com as teorias da Arquitetura de placemaking e resiliência, enquanto se aborda um cenário real, com base em depoimentos, workshops comunitários liderados pelo governo local, apoiado por análises históricas, demográficas e morfológicas de uma cidade afetada por cheias e deslizamentos de terra em julho de 2018, no Japão. O argumento desta dissertação é que, ao incluir as comunidades afetadas no processo de design e reconstrução, as taxas de aceitação do projeto aumentam, resultando em laços comunitários mais fortes, ao se aumentar o sentimento de pertença ao lugar e orgulho no mesmo que, por sua vez, ajudam as vítimas a superar o trauma por meio de sentimentos de auditoria e esforços compartilhados no processo de reconstrução da sua cidade.
  • Do individual ao coletivo : da casa" ao "bairro" : uma intervenção em Moscavide
    Publication . Bustorff, Patrícia Maria Pires Guerra; Lameiro, Carlos da Silva
    O Bairro de Moscavide, território sob pressão, é um tecido aparentemente homogéneo com diversos modelos habitacionais e urbanos característicos de Lisboa, mas numa escala menor. De um modo geral, o Bairro é constituído por uma população envelhecida. Existem limitações e problemas que necessitam ser resolvidos, tanto na forma de ocupação do território como no desenho do espaço público. Os edifícios representam lugares de vida humana, pelo que os seus usos e programas se revelam determinantes na definição da identidade de uma cidade. A proposta de intervenção procura dar novos significados a espaços esquecidos e desaproveitados através de continuidades espaciais. Aproveita as potencialidades do Bairro para integrar os idosos na sociedade e atrair população jovem e activa a estabelecer-se. Os edifícios multifuncionais, ao oferecerem novas valências habitacionais e de serviços, promovem a revitalização económica e social do Bairro. Preenchem as suas carências e necessidades, atraindo novos residentes e dinamizando o território.
  • Projeto como processo
    Publication . Antunes, Mariana Lucena; Mateus, Nuno Miguel Feio Ribeiro; Nunes, Jorge Luís Firmino, coorientador
    O território de Alcântara tem sido moldado ao longo dos tempos por profundas transformações. A modernização infraestrutural e os processos de desindustrialização contribuíram significativamente para uma fragmentação do tecido urbano, bem como para um conjunto vasto de terrenos vazios mantidos num estado letárgico até hoje. O presente projeto insere-se neste contexto e propõe uma reflexão sobre a regeneração dos antigos lugares industriais, segundo uma lógica de reutilização crítica e de uma intervenção baseada nos princípios de diversidade e de densidade como condição necessária para uma cidade sustentável de proximidade e que contrarie as dinâmicas de expansão para as periferias. Por conseguinte, é proposta a reabilitação da antiga Fábrica Sol e a inserção de um novo conjunto arquitetónico num programa misto que procura contribuir para o reforço de uma nova centralidade terciária neste ponto da cidade. Procura-se um desenho que estabeleça relações de continuidade e de articulação com os diversos tecidos urbanos coexistentes. Ademais, ambiciona-se a qualificação de novos espaços públicos de transição e estadia, fundamentais à vida em comunidade. Serviu, por fim, este tema, para o desenvolvimento de um processo guiado por um exercício de reformulação de hipóteses fortemente apoiado na maqueta.
  • O equipamento como elemento vinculativo entre realidades urbanísticas distintas
    Publication . Esteves, Maria Vieira dos Santos Teixeira; Rodrigues, Pedro Jorge Dias Pimenta; Crespo, José Luís Mourato, coorientador
    Intitulado de O Equipamento como Elemento Vinculativo Entre Realidades Urbanísticas Distintas; O Novo Conceito de Mercado em Moscavide, o Projecto Final de Mestrado pretende mostrar a importância de projectar um novo mercado, como um equipamento central e notável na cidade e com capacidade de revitalizar uma área expectante. É sugerido um novo desenho urbano e programático que responda a uma regeneração potenciadora do local, introduzindo uma nova história através de um equipamento contemporâneo, neste caso o Mercado, criando assim uma oportunidade de intervenção no Bairro de Moscavide. Tratando-se de um bairro envelhecido e com um tecido urbano degradado, Moscavide precisa de um cariz contemporâneo de forma a torná-lo numa zona atractiva a uma população mais jovem, tendo em conta os outros centros revitalizados que o rodeiam. Pretende-se então entender os vários elementos urbanos que o compõem para conseguir compreender e elaborar o conceito de centralidade e trazê-lo para o projecto. Com isto, estudam-se as diversas realidades urbanas que cingem a proposta de forma a uni-las através de um novo equipamento. As escolhas projectuais tiveram por base dar um novo olhar de forma a revitalizar a área de intervenção através de espaços de comércio, restauração e trabalho, valorizando os conceitos de comunidade e vivência pré-existentes e, ao mesmo tempo, corrigir as falhas e incoerências presentes na área envolvente em termos urbanos de maneira a potenciar o comércio e convívio do bairro. Assim, será proposto um novo mercado, demonstrando o seu programa e requalificação dos espaços exteriores. Este projecto apresentar-se-á como um equipamento de mercado multi-funcional.
  • (Re) construção da imagem da cidade-água
    Publication . Simões, Daniel Batista; Malheiro, Joana Raquel de Sousa Bastos; Crespo, José Luís Mourato, coorientador
    O território de São Tomé manifesta-se hoje, no contexto altamente competitivo da economia mundial, como um território que apresenta um largo leque de fragilidades, de cariz social e económico. A falta de oportunidades, a reduzida industrialização e a fraca variedade de actividades económicas são alguns dos desafios a serem ultrapassados pelo país durante as próximas décadas. Este trabalho propôe-se a perceber quais serão as responsabilidades do arquitecto perante estes tipos de comunidades, e quais as ferramentas à sua disposição para as influenciar, indo além da simples criação das infraestruturas relevantes. A paisagem da cidade contemporânea representa hoje um sistema infinitamente complexo de comunicação, de significados, de símbolos e de imagens. Para além de ser habitada, ela ensina também a habitar. É palco de interações, mas ao mesmo tempo ensina a interagir. Consequentemente, o arquitecto, quando desenha cidade, mais do que isso, está a desenhar e a propôr também modelos de comportamento. No centro deste trabalho está a exploração do conceito de edifício icónico enquanto agente de mudança que age como um símbolo, um operador que intervém sobre a memória colectiva. Assumidas estas premissas como centrais ao nosso trabalho, todo o desenho urbano e arquitectónico desenvolvido neste trabalho tinha necessariamente de explorar e justificar não só uma simples intervenção no tecido urbano, como também perceber as especificidades de tentar operar sobre a memória colectiva de uma cidade. Pretendeu-se perceber qual o grau de influência, o poder operativo do arquitecto sobre os habitantes do espaço que ele desenha, tendo em conta todas as questões sociológicas e morais que obrigatoriamente se pôem com a introdução destas temáticas. Resolvidos estes pontos, será mais fácil descortinarmos os passos a tomar numa intervenção arquitectónica. Na criação de um edifício icónico multifuncional que (re)construa o tecido da sociedade são-tomense, (re)construa a sua própria imagem.
  • Reabilitação da memória do salgado aveirense
    Publication . Gago, Sara Patrícia Ribeiro Canelas; Leite, António Miguel da Silva Santos; Almeida, Paulo Manuel dos Santos Pereira de, coorientador
    A consciencialização da memória do local e a sua prevenção no património, espelha o intuito desta proposta. Refletindo sobre a importância de evocar a memória do Salgado Aveirense que se encontra em completo estado de degradação, é uma zona costeira que pertence à cidade de Aveiro com uma paisagem muito característica que o circunda. Situado entre a Ria de Aveiro e o Oceano Atlântico, esta “ligação” peninsular e litoral encontra-se um tanto esquecida pelos próprios cidadãos aveirenses, devido a uma escassez de acessos como consequência da falta de visitantes e algum desinteresse económico pelas atividades antes realizadas como a produção do sal e a sua exportação, portanto a revitalização do património originou interesse e vontade de estudar considerando o seu estado de degradação. Tendo em conta que persiste uma vizinhança com ambientes naturais e que domina uma variada e grande flora e fauna, uma das finalidades deste trabalho é analisar e estabelecer um propósito para o progresso turístico e científico, assim procura-se promover a sua revitalização dando novamente vida ao Salgado Aveirense
  • Segurança e bem estar através da arquitetura do Centro de Dia ao Hospital
    Publication . Almeida, Frederico Miguel Santos Saraiva de; Afonso, José Manuel dos Santos; Crespo, José Luís Mourato
    A Segurança e o Bem-Estar são objetivos do Homem. No entanto, nem sempre o Homem, consegue manter o Bem-Estar e a Segurança em patamares aceitáveis. Uma das causas é, justamente, o exacerbar de conflitos, com repercussões para o próprio Homem e para o ambiente. O conflito que eclodiu, em 2011, na Síria, é um destes casos. Tomámos a cidade de Alepo para estudar uma forma de intervenção arquitetónica que permita contribuir para devolver às suas populações a qualidade de vida que merecem. Das várias intervenções que se mostravam necessárias, face à destruição presente, elegemos equipamentos ligados às diversas formas de que se pode revestir o Bem-Estar, baseados em critérios de satisfação de necessidades, segundo as teorias de Maslow sobre esta temática. Assim, um Hospital pretende, desde logo, satisfazer a necessidade mais básica – a de ter Saúde - e é o programa funcional mais complexo da proposta. A preocupação com as questões sociais e de segurança são combatidas com o Centro-de-Dia, o Apoio de Idosos, o Orfanato/Residência Universitária e a Unidade de Polícia. A prática religiosa terá também um espaço a ela dedicado, como forma de proporcionar o Bem-Estar espiritual. Todo este conjunto arquitetónico será inserido numa envolvente viva, com novas acessibilidades criadas, onde se insere um intermodal de transportes. Uma nova zona verde, que permita, por si só, transmitir uma noção de paz e de bem-estar. Como corolário, o equipamento será dotado de meios de resistência e capacidade de sobrevivência a ataques militares de média envergadura, desde logo, por ser na sua maioria subterrâneo, proporcionando Segurança às populações, outra necessidade primária.
  • Casa Senhorial como desencadeante de um processo de reabilitação
    Publication . Vaz, Henrique António; Leite, António Miguel Neves da Silva
    Neste trabalho de Projecto Final de Mestrado para a obtenção de grau de mestre em Arquitectura, intitulada a “Casa senhorial como desencadeante de um processo de reabilitação; Reabilitação do Palácio da Quinta das Águias na Junqueira para uma Unidade Hoteleira”, procurou-se dar recuperar e dar um sentido económico/funcional a um património arquitectónico degradado, mas culturalmente muito relevante. Com efeito, ao longo deste Projecto Final de Mestrado procurou-se ‘construir’ uma proposta para o antigo palácio setecentista das Quinta das Águias, que voltasse a proporcionar uma ideia de luxo e bem-estar matricial, ideia essa que nos conduziu à proposição de uma qualificada unidade hoteleira diferenciada pelo seu referencial valor histórico-patrimonial. Assim sendo, concretamente, o trabalho que se apresenta pretende servir de exemplo como uma práctica ‘possível’ para quem procure reabilitar um edifício antigo, compreendendoo na sua dimensão de residência senhorial, dando-lhe um novo uso, uso esse que, metodologicamente, o possa sustentar cultural e economicamente na contemporaneidade.
  • Dili
    Publication . Mestre, José Elígio Granadeiro Pereira; Pinto, Ricardo Jorge Fernandes da Silva; Gomes, Joana Raquel de Sousa Bastos Malheiro Carrola, coorientador
    A informalidade arquitetónica e urbanística expressa nos assentamentos urbanos devido ao rápido crescimento demográfico e habitacional, é uma realidade cada vez mais comum na cidade de Díli. Díli como o maior centro urbano de Timor-Leste, apesar de todas as suas escassez e das suas carências ostentada em nível de infraestruturação, do ordenamento urbana e entre outros fatores, alberga na sua totalidade o centro do poder administrativo, politico e educativo. Hoje em dia, Díli vive como uma cidade da existência de dupla realidade em consequência dos crescimentos orgânicos ocorrido recentemente. A estrutura urbana que se encontra na atualidade em Díli é do traçado predominantemente informal. Às questões da insalubridade, da organização espacial, e outros, suscita algumas questões que descambam a estas problemáticas. Envolve-se com a imposição de formular uma visão para a futura intervenção na cidade. Atendendo a estas questões, o presente trabalho desenrola na (re)vitalização e na (re)qualificação de uma pequena área da cidade de Díli como o marco entre a cidade formal e informal. Estabelecendo por meio da reestruturação urbana, criação de novos equipamentos, de novas habitações, e tomando como partida a ininterrupção do corredor de espaços verdes como um elemento catalisador e de fusão entre o passado e um presente. O equipamento multifuncional proposto procura criar nova centralidade, criar um conjunto de espaços aprendizagem e cultural em auxilio de espaços publico qualificados e é um elemento vitalizador, gerador e de charneira no desenho da nova vivencia urbana.