DE - Capítulos/Artigos em Livros Nacionais / Chapters in Portuguese Books
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- The introduction of the gold standard in PortugalPublication . Mendonça, AntónioThis paper's main objective is to situate the introduction of the gold standard monetary regime in Portugal in the context of the transformations that took place in this country during the 19th century. It's also a reflection from the more relevant empirical works that try to bring us the economic reality of this century in Portugal. In this sense, this paper is less a research result and more a starting point. Starting point for the investigation of the reasons who made a poor and resources under endowed country, being the second, in 19 July 1854, to follow Great Britain's steps in the adoption of gold standard regime, anticipating in more than twenty years the generality of the developed countries of the period. A starting point also for the investigation of the consequences that the functioning of this monetary regime, almost without interruptions during thirty-seven years, until 9 July 1891, meant to Portugal in terms of domestic economic development and of international integration. The paper begins with a description of the most relevant events of Portugal History in the 19th century. Than it focuses the main characteristics of the economic growth in the same period. Afterwards, the analysis concentrates in the foreign trade and the monetary circulation. In the first case we pretend to give an idea of the importance of foreign trade for the Portuguese economy of the period. In the second case we pretend to fix the changes in money supply, brought by the adoption of the gold monometallism. The paper finishes with some concluding remarks.
- A política monetária nos últimos 20 anosPublication . Mendonça, António; Farto, ManuelDiscute-se neste capítulo a evolução da economia portuguesa no período pós-adesão às Comunidades tendo como referência fundamental as alterações dos regimes de política monetária e o modo como interagiram com as sucessivas conjunturas económicas internas e as condicionantes decorrentes da participação portuguesa no processo de integração europeia. Na elaboração do trabalho teve-se em mente uma tripla ordem de preocupações. Por um lado, procurou-se identificar as características de cada regime específico de política monetária, tendo em atenção os seus objectivos fundamentais e intermédios, os instrumentos privilegiados de intervenção, bem como a sua articulação com os objectivos mais gerais da política macroeconómica global. Por outro lado, procurou-se reflectir o modo como deram resposta aos problemas conjunturais e como, simultaneamente, reflectiram e promoveram a integração progressiva da economia portuguesa nas dinâmicas mais gerais da integração económica e monetária europeia. Complementarmente com estas duas perspectivas, procurou-se avaliar, ainda que de forma exploratória, as consequências do aprofundamento da integração monetária sobre as capacidades actuais de reacção da economia portuguesa face às dinâmicas internas e externas com que é confrontada.
- Desencontros e caminhos de convergênciaPublication . Silva, Joaquim RamosCom este tour d'horizon das relações económicas luso-americanas, centrado no período posterior à adesão de Portugal à CE, mas em que se procurou não descurar uma certa perspectivação histórica, sem a qual resultaria infrutífera toda a análise, foram identificados alguns dos seus problemas fundamentais. Ao mesmo tempo, quis-se colocar este trabalho no quadro de uma reflexão crítica que abrisse caminho à sua reformulação com vista a uma melhoria efectiva dos padrões de relacionamento económico entre Portugal e os EUA que manifestamente disso carecem em toda uma série de domínios relevantes. Contudo, o nosso objectivo principal não era o de definir medidas de política que pudessem remediar a esta situação, mas o de conhecer melhor um tema pouco estudado e por esse motivo, fomos às vezes tão longe e tão fundo na apresentação de informação.
- Globalização, pobreza e géneroPublication . Silva, Manuela[Em suma] A globalização é, assim, uma realidade socio-económico-cultural de sentido ambivalente, o que abre caminho a um enorme desafio: o do protagonismo possível em relação à construção do futuro. Em síntese, gostaria de deixar claro que a globalização é um processo em marcha com múltiplos contornos e conexões estreitas entre economia, política e cultura. Hoje, não é possível equacionar a nossa vida em sociedade sem ter em conta este fenómeno.
- Assimetrias espaciais do progresso no continente portuguêsPublication . Silva, ManuelaNo termo de dois planos de fomento, é inteiramente justificada e oportuna uma avaliação dos resultados obtidos. Nas observações que seguem, temos presentes apenas os efeitos de ordem social, designadamente sobre as assimetrias da repartição da riqueza nacional e do grau de satisfação dos indivíduos. Por outras palavras, é nosso intuito -analisar as variações que se registaram nas condições sociais e qual o sentido dessas variações. Uma vez que se prepara novo programa para a política governamental de desenvolvimento económico, será de toda a oportunidade que se considere a possibilidade de, através do novo Plano, se garantir a melhor difusão do progresso por todas as regiões e bem assim de se corrigirem as assimetrias observadas. Será ainda de esperar que o novo Plano venha a dar resposta a necessidades fundamentais das populações mais desfavorecidas e integrá-las no processo geral, de promoção material e espiritual que é o objectivo último de todo o desenvolvimento.
- Exploring the literature on the Japanese stagnation in the nineties: a business-cycle-accounting approachPublication . Cunha, Gustavo; Costa, Luís F.In this article we analyse the vast literature advancing explanations for the Japanese stagnation of the 1990s, using the Business-Cycle-Accounting approach proposed by V. Chari, P. Kehoe, and E. McGrattan. This methodology allows us to identify the most (and the least) promising types of explanations using the empirical evidence available. We find that capital-market frictions and total factor productivity fluctuations explain most of the variability observed in the data, and labour-market frictions do not play a significant role
- Cooperation or firm-based innovation? Evidence from the Portuguese economyPublication . Fernandes, Sílvia; Cesário, Marisa; Jesus, Bruno; Barata, José MonteiroIn this work our aim is to identify the sectors of the Portuguese economy that most engage in cooperation to develop innovation and which sources and/or agents are most used, by sector and type of innovation (with incidence in product and process innovation). To attain these goals, it is structured as follows: next section makes a literature review on the assets and agents of cooperation for innovation; third section describes the research framework (instrument, sampling and frequencies) for appraising the nature of the innovation process in terms of cooperation or firm-based innovation by type of innovation (product/process); then fourth section differentiates these results by sector outlining which cooperation sources/agents are most used (scope) and relative intensity (scale); finally fifth section concludes and refers future directions of research.
- A regulação da energia em Portugal 1997-2007Publication . ERSEA ERSE celebrou recentemente o seu décimo aniversário! Foi uma década vivida intensamente ao ritmo das profundas mutações do sector energético e sob o impulso de novas perspectivas sobre o papel do Estado na regulação das indústrias de rede. Foi uma década em que a ERSE nasceu e teve de ganhar rapidamente a maturidade que lhe permitiu não ser um mero agente passivo deste processo mas, pelo contrário, um protagonista empenhado e comprometido com a dinâmica de liberalização dos mercados energéticos. Esta Colectânea de textos é um testemunho vivo que nos dá uma visão própria de todo esta dinâmica de transformação passada e que antecipa os desafios futuros da regulação do sector energético. A colectânea estrutura-se em torno de cinco temas que constituem pilares essenciais da regulação do sector energético e que, por isso mesmo, mobilizaram as vontades e a atenção dos colaboradores da ERSE: Parte I – Protecção dos consumidores Parte II – Princípios de Regulação Económica Parte III – Ambiente e Eficiência Energética Parte IV – Regulação e a Construção do Mercado Único da Energia Parte V – Estudos e Metodologias Aplicadas à Regulação A anteceder os textos relativos às cinco áreas temáticas, inclui-se um capítulo de enquadramento em que se procura cobrir dois aspectos relevantes: a evolução do pensamento económico e da praxis relativamente aos papéis do Estado, do mercado e da regulação económica na promoção da afectação de recursos, no caso específico das indústrias de rede; uma análise, muito sintética, do processo de liberalização do sector energético em Portugal e a formulação dos novos desafios para a sua regulação.
- Equidade intergeracional, dívida pública e a constituiçãoPublication . Pereira, Paulo TrigoEste ensaio aborda um tópico que não é muito tratado pelos economistas, sendo mais abordado pela filosofia moral e política: o problema da justiça entre gerações na Europa em geral e em Por tugal em particular. Este é um dos problemas com que nos defrontaremos nas próximas décadas e que resulta essencialmente de três factores. A globalização e a entrada dos países, conhecidos como BRICS (Brasil, Indía, China, etc.) no comércio mundial levou a taxas de crescimento económico bastante mais baixas na Europa, do que nesses países, e mesmo em países de África, América Latina e Sudeste Asiático. Tudo indica que esta tendência de crescimento desigual tenderá a manter-se nas próximas décadas, devido também ao factor demográfico de envelhecimento da população, mais forte no continente europeu, resultado de taxas de fecundidade cada vez mais baixas e aumento da esperança de vida à nascença. A crise das dívidas soberanas que se instalou em vários países europeus, associada ao fraco crescimento ou mesmo depressão reforçam-se mutuamente e contribuem para manter este crescimento desigual.
- Directrizes para um programa de transformação económicaPublication . Fontoura, Paula; Roque, FátimaA transformação de uma economia de direcção central numa economia de mercado (economia em transição) tem-se revelado uma tarefa complexa. Existe o consenso de que a transformação destas economias, sujeitas a uma prolongada ausência de incentivos de mercado, tem que ser orientada, através de um programa com medidas devidamente articuladas e perspectivadas no tempo. Mas a teoria económica não dispõe de receitas "prontas", e a experiência do passado é, por enquanto, insuficiente. É possível recolher algumas lições em economias que de um certo grau de planificação transitaram para economias de mercado, como foi o caso da Alemanha depois da guerra ou da Espanha nos anos 70, e em casos de sucesso económico impulsionado pelo Estado em economias com um aparelho produtivo débil, encontrados no Leste Asiático. Na América Latina existem também experiências importantes em matéria de reformas pró-mercado ao longo da década de 80. Porém, o que está em causa, e aqui reside a U novidade" da questão, é a transformação de economias onde prevaleceu o antagonismo em relação aos mecanismos e incentivos de mercado - caso da maioria das economias africanas, da Europa do Leste, e ainda da China e outras economias asiáticas. No ponto I, formulamos algumas directrizes para a formulação de um programa de transformação económica de uma economia em transição. No ponto II, fazemos uma aplicação à economia angolana .