FL_CET_Livros e Capítulos de livros
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Recent Submissions
- Duas vezes somo meninos ou a castanheira e o marujoPublication . Paula, António José de, 1738?-1803; Rosa, MartaA farsa Duas vezes somos meninos toma como mote o dito popular também referido como “duas vezes somos crianças” e que se aplica a pessoas idosas com comportamentos infantis. O segundo título da farsa, “A castanheira e o marujo” remete para a personagem da vendedora de castanhas, Jacinta, por quem se enamoram vários homens, mas cujo coração pertence ao marujo, Manel, que no final da farsa afastará todos os pretendentes.
- Karnart Perf Perfinst : Karnart Inst PerfinstPublication . Martins, Rita; Castro, Luís; Sérgio VitorinoEste livro regista o itinerário conceptual do Perfinst, fixando-o na unidade de um objecto capaz de resistir à fragmentação e à volatilidade do mundo electrónico. O livro, este livro, será um sinal de resistência ao tempo, de obstinação da memória, de perseguição do perene. A dupla capa do volume joga com o conceito Perfinst, neologismo concebido pela aglutinação dos termos «performance» e «instalação». Sem contracapa, as duas faces, «Perf» e «Inst», iniciam um ciclo que imita o movimento dinâmico subjacente à criação artística da Karnart. Na verdade, os objectos das colecções do Gabinete Curiosidades Karnart, focados na frente «Inst», extraídos à sua inércia, regressam à vida através do perfinster, destacado na parte «Perf», que se dedicará à composição de microcosmos delicados. Após o espectáculo, cada um dos elementos retorna ao seu lugar, na gaveta, na estante ou na arca, onde, meticulosamente disposto, aguarda narrativas e novo sopro em espectáculos do porvir. Cada evento Perfinst mimetiza, assim, o renascer do cosmos, é uma afirmação do eterno retorno das coisas e da vida. Este livro «karnartiano» tem dois princípios e não tem fim. Se olharmos o presente volume como uma esfera composta por camadas, encontramos, a envolver a sua superfície, a fina película dos agradecimentos, formada pelos nomes dos companheiros do percurso artístico traçado por Luís Castro e Vel Z, uma ladainha que sustém, simbolicamente, um trabalho tecido de cumplicidades. Cada colaboração, pontual ou regular, é reconhecida como fundamental para a existência de um projecto que se faz de humanidade. Precedendo o convite à leitura dos textos, apresenta-se uma bibliografia sobre os espectáculos Perfinst/Karnart elaborada por Licínia Ferreira, um importante instrumento de pesquisa que dá acesso aos acontecimentos passados e auxilia os estudos futuros. Segue-se um breve prefácio, elucidativo do conceito que dá o título ao livro; rompendo-se esta primeira camada encontrará o leitor cinco secções transversais às duas zonas do livro. Por opção, dá-se a liberdade aos autores de grafar «Perfinst» no feminino ou no masculino, consoante se referem aos termos femininos que compõem o neologismo ou ao conceito que é examinado. Assume-se a natureza hermafrodita do vocábulo, já que o/a Perfinst, nascido/a das línguas inglesa e portuguesa, vive em território híbrido. As primeiras quatro secções acolhem os contributos de investigadores, intérpretes e espectadores, um conjunto de depoimentos cuja diversidade de pontos de vista amplia o conceito Perfinst, dando-lhe espessura, profundidade e renovadas matizes. Os escritos de Luís Castro, por sua vez, constituem o núcleo do livro, enquanto o ensaio visual de Vel Z, localizado nas páginas centrais, sinaliza o encontro entre as faces «Perf» e «Inst» – a imagem que une as duas zonas simboliza a fusão dos conceitos e, simultaneamente, a génese do Perfinst.
- Os gulosos: entremezes dos séculos XVII e XVIIIPublication . Camões, José; Marques, Andresa Fresta; Madroñal, Abraham; Sellers, María Rosa Álvarez
- Entremés de las lenguas; Entremez das línguas ou derrota de um velho loucoPublication . Calderón de la Barca, Pedro, 1600-1681; Cáncer y Velasco, Jerónimo de, ca 1599-1655; Camões, José; Almeida, Maria João; Rodríguez, José Javier
- Os miseráveis: entremezes do século XVIIIPublication . Camões, José; Galamba, Ariana; Muñoz, Elena; Macuacua, Assimina; Belém, Fábio; Rocha, Joana
- Catálogo de manuscritos da Sala Jorge de Faria da Faculdade de Letras da Universidade de CoimbraPublication . Ferreira, Licínia RodriguesA coleção de manuscritos da Sala Jorge de Faria é originária da doação do bibliófilo e crítico de teatro Jorge Brandão Figueiredo de Faria (1888-1960) à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1960. Os 1110 manuscritos apresentados neste catálogo fazem parte de uma coleção de cerca de 29 mil espécies bibliográficas relativas ao teatro e a outras artes performativas. Incidem principalmente sobre o teatro que se escreveu e representou no século XIX e nas primeiras décadas do século XX em Portugal. O catálogo constitui, assim, um instrumento de pesquisa para os investigadores da história do teatro em Portugal, quer no domínio do espetáculo, quer no domínio da literatura.
- A nudez em cena e a violência sobre o corpo: uma reflexãoPublication . Coelho, Rui PinaÉ um lugar relativamente comum associar-se a representação do corpo nu em cena a uma qualquer forma de violência: uma forma de violência sobre o próprio corpo do actor, sobre os costumes vigentes que a maioria dos espectadores partilhará ou sobre uma qualquer ideia abstracta de corpo da humanidade. Este texto explora a relação entre violência e o corpo nu, entendendo a nudez em cena como um meio para resgatar o teatro da banalização e como uma forma de visar uma modificação do real através da transformação dos intervenientes no processo teatral. Um corpo (nu) que se apresenta em cena como um palco para a transformação social.
- O corpo nu nas artes performativas: perspectivas trans-histórias e críticasPublication . Moreira da Silva, Alexandra; Oliveira, Fernando Matos; Coelho, Rui PinaTerão as formas cénicas na contemporaneidade, fortemente influenciadas por todo o tipo de contributos multidisciplinares – performativos, plásticos, coreográficos, visuais, tecnológicos... –, modificado e transfigurado radicalmente a representação do corpo e da nudez em palco? A nudez nos palcos dos séculos XX e XXI não é apenas um gesto estético, é também um gesto político. O corpo domesticado, o corpo maltratado, o corpo oprimido, o corpo opressor, o corpo disciplinado, o corpo dominador, o corpo submisso, o corpo simbólico, profundamente marcado por diferentes dinâmicas históricas, suscita novas interrogações e discussões mais aprofundadas. O que desperta a contemplação desses corpos nus no olhar do espectador? O que produz a exposição de um corpo nu no desenrolar do espetáculo/texto? Ao fazer emergir “outros” corpos, poderá a nudez em cena contribuir para a tão necessária crítica das normas e das identidades?... Estas e outras questões, colocadas a espetáculos e materiais textuais de vários formatos e períodos, conduziram-nos a uma reflexão transversal e trans‐histórica sobre o estatuto e a presença do corpo nu nas artes cénicas, e em particular, sobre a forma como podemos pensar, hoje, a nudez que tem vindo a marcar de modo tão evidente a(s) cena(s) contemporânea(s). É, pois, num contexto de efervescência ontológica e permanente mudança dos temas sobre a nudez no teatro e na performance que esta publicação se inscreve agora.
- Fernando Pessoa’s sonnets: dislocations in form, persona and languagePublication . Pittella, Carlos A.Not widely known as a sonneteer, modernist poet Fernando Pessoa wrote enough sonnets to be considered prolific in that poetic form: in 2012, a total of 282 of his sonnets were known, including poems in Portuguese, English, French—and even one poem combining French and Portuguese. Since then, other sonnets have been transcribed from Pessoa’s archive, augmenting the published corpus to 312 poems. Approaching Pessoa’s sonnets as a privileged cross-section of the poet’s work, this article investigates the many dislocations—in form, persona, and language—they perform. Pessoa’s complex writing process, forming multiple intertextual webs, seems to be deeply informed by translation and other complex processes of migrating between languages. As an appendix, three previously unpublished English sonnets from 1933 are presented with critical apparatus.
- Matière, paysage et récit dans le théâtre de marionnettesPublication . Firmo, CatarinaLorsque les frontières des arts de la marionnette s’élargissent, des nouveaux espaces sont ouverts pour activer l’inanimé. L’hybridisme et l’indomptable désir de liberté que nous reconnaissons dans la marionnette contemporaine sont forcément accompagnés d’une plongé dans ses sources les plus anciennes: plus la marionnette avance vers le futur, plutôt elle ressemble à ses ancêtres. Par son pouvoir d’animisme, les marionnettes défient les limites de l’imaginaire et les possibilités de représentation des matières en transformation. Cette étude, propose de parcourir un itinéraire de spectacles et de compagnies de théâtre de marionnettes où l’idée d’animisme surgit pour explorer les possibilités expressives des matières, pour nous raconter des histoires et réactiver des paysages furent-elles réelles ou issues de nos rêves.