DG - Livros / Books
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Recent Submissions
- Garantias financeiras das empresas de segurosPublication . Barroso, Maria da Nazaré EsparteiroEste livro foi pensado tendo como público objectivo os estudantes da área de seguros, quer de cursos específicos, quer de cursos mais generalistas onde se insiram algumas unidades dedicadas ao estudo do seguro. destina-se a todos aqueles que demonstrem interesse pela actividade seguradora e, dentro de uma área tão vasta quanto interessante, ao caso particular das garantias financeiras a apresentar pelas empresas de seguros. Não esqueçamos que os ector segurador detèm, tal como acontece com os bancos, avultadas quantias que pertencem aos seus clientes, e que devem ser geridas e conservadas dentro de um determinado quadro que permita simultaneamente defender a visiblidade das empresas do sector, mas também, e como objectivo último das garantias finanaceiras, defender os interesses dos tomadores de seguros, segurados e beneficiários. As garantias financeiras e apresentar pelas empresas de seguros são basicamente, as provisões técnicas, a margem de solvência e o fundo de garantia, sendo este último parte integrante da margem de insolvência.
- Cálculo e instrumentos financeirosPublication . Barroso, Maria de Nazaré Esparteiro; Couto, Eduardo; Crespo, NunoEste livro destina-se essencialmente aos estudantes de cálculo financeiro, disciplina leccionada de forma generalizada em todas as universidades que ofereçam cursos na área de gestão, economia, finanças ou matemáticas com ligação à área financeira. Este livro foi escrito, também, a pensar nos profissionais da banca, seguros e técnicos de contas que, no seu dia-a-dia, são confrontados com problemas práticos desta área do conhecimento. Por último, aspecto não menos importante, destina-se a todos os docentes desta área que, tal como os autores, gostam dos desafios e também das recompensas de quem dedica o seu tempo à relação directa com os estudantes. O objectivo principal do livro passa por tentar simplificar a apresentação dos conceitos e das fórmulas, que serão necessárias reter ao longo da leitura do mesmo, pela utilização constante de exemplos. Assim, justifica-se o subtítulo Da prática para a teoria, uma vez que é essa a metodologia que tentamos aplicar ao longo de todo o livro. Esta obra está pensada para que se consiga chegar às fórmulas através do raciocínio aplicado a um dado exemplo prático, e não apenas com o recurso a derivações matemáticas.
- Managing reform in universities : the dynamics of culture, identity and organizational changePublication . Stensaker, Bjørn; Välimaa, Jussi; Sarrico, Cláudia S.
- State of higher education : 2015-16Publication . Sarrico, Cláudia S.; McQueen, Andrew; Samuelson, Shane
- A eficiência formativa e a empregabilidade no ensino superiorPublication . Sarrico, Cláudia S.; Rosa, Maria João; Teixeira, Pedro N.; Machado, Isabel; Biscaia, Ricardo
- Importância e Grau de Implementação dos Referenciais da A3ES nas Instituições de Ensino Superior PortuguesasPublication . Rosa, Maria João; Sarrico, Cláudia S.; Machado, Isabel; Costa, CarolinaA crescente utilização dos mercados como instrumentos de política pública (Dill et al., 2004) e o surgimento da Nova Gestão Pública conduziram a uma falta de confiança nas instituições de ensino superior (IES) e na sua capacidade para assegurar os seus próprios padrões de qualidade. Simultaneamente, a cada vez maior importância dada à qualidade no ensino superior e ao desenvolvimento de modelos mais adequados de avaliação da qualidade, fundamentalmente nos últimos 30 anos, tem levado os países a estabelecerem sistemas nacionais de acreditação e avaliação e até agências autónomas para lidar com questões relacionadas com a melhoria da qualidade do ensino superior (Schwarz e Westerheijden, 2004). Por outro lado, a burocracia associada a sistemas de qualidade cada vez mais intrusivos parece estar afastada das atividades centrais das IES, nomeadamente da criação do conhecimento e da aprendizagem dos estudantes (Harvey e Newton, 2007), pelo que em alguns países se tem assistido ao surgimento de uma nova abordagem à garantia da qualidade, baseada no aprimoramento da qualidade (quality enhancement) (Filippakou e Tapper, 2008). De acordo com Rosa e Amaral (2012: 124), “o aprimoramento da qualidade pode ser visto como uma tentativa, por parte das universidades, para recuperar a confiança da sociedade, pela afirmação de que a qualidade é uma responsabilidade sua e que o papel das agências externas se deve resumir a auditorias de qualidade”. Num estudo recente encomendado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), designado “Análise Comparativa dos Processos Europeus para a Avaliação e Certificação de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade”, Santos (2011) refere que em todos os países que assinaram a declaração de Bolonha, as IES são obrigadas a implementar sistemas internos para a garantia da qualidade, de acordo com a ideia fundamental de que a qualidade e a sua garantia são primeiramente uma responsabilidade sua. O autor refere ainda que, muito embora em alguns desses países essa obrigação já existisse antes de “Bolonha”, a verdade é que a adoção das Normas e Orientações Europeias para a Garantia Interna da Qualidade nas Instituições de Ensino Superior (ESG) em Bergen em 2005, e e a sua aceitação pelos diferentes países, contribuíram decisivamente para a visibilidade atualmente dada a este assunto a nível europeu. Na sua análise, Santos (2011) afirma que na maioria dos países estudados, a forma como os sistemas internos de garantia da qualidade se organizam e funcionam não é especificada em detalhe, cabendo a cada instituição definir e implementar o seu próprio sistema em função da sua missão, objetivos e cultura institucional. No entanto, tem sido feito um esforço pelas agências de avaliação e acreditação nacionais para definir e adotar linhas de orientação para as instituições implementarem os seus sistemas (na maioria das vezes através de processos de consulta das próprias instituições e de outras organizações interessadas), especialmente nos casos em que foram implementados processos de auditorias institucionais aos sistemas internos de garantia da qualidade. Por outro lado, as ESG, ao estabelecerem um conjunto de linhas de orientação para cada uma das sete normas para a garantia interna da qualidade, fornecem às instituições indicações valiosas sobre como implementar os seus próprios sistemas. Portugal não foi uma exceção nesta matéria (Rosa e Sarrico, 2012), pelo que nos últimos anos se tem vindo a assistir ao desenvolvimento de sistemas internos de garantia da qualidade nas suas IES. De forma mais ou menos sistemática, com uma natureza mais ou menos abrangente e com graus de consolidação significativamente diferentes, a verdade é que um número significativo de IES portuguesas tem procurado desenhar e implementar sistemas internos que lhe permitam garantir a qualidade dos seus processos, nomeadamente do ensino e aprendizagem. O estudo realizado no âmbito de um projeto de investigação do Centro de Investigação de Politicas do Ensino Superior (CIPES) para a A3ES sobre o desenvolvimento de sistemas internos de garantia da qualidade nas IES em Portugal teve dois objetivos principais: • perceber a importância que os referenciais para os sistemas internos de garantia da qualidade nas IES, propostos pela A3ES, têm para as instituições nacionais, enquanto modelo enquadrador dos seus sistemas internos de garantia da qualidade; • avaliar o grau de implementação destes referenciais nas IES Portuguesas. Para este efeito foi utilizado um inquérito por questionário dirigido a todos os docentes do ensino superior em Portugal. O presente livro agrega a informação proveniente dos docentes de todas as IES que participaram no estudo, através da sua resposta ao questionário, e está estruturado em sete capítulos. No primeiro faz-se uma breve introdução à temática em análise e ao estudo desenvolvido para a A3ES. No segundo capítulo apresenta-se um breve enquadramento teórico sobre o desenvolvimento de sistemas internos de garantia da qualidades nas IES portuguesas, incluindo os referenciais propostos para a sua implementação e certificação. No terceiro capítulo descreve-se a metodologia utilizada no estudo e na análise dos dados do questionário. No quarto capítulo apresenta-se a caracterização da amostra e no quinto os resultados da análise de estatística descritiva às respostas dadas a cada uma das afirmações sobre a garantia da qualidade no ensino superior português, que constavam do questionário elaborado. No sexto capítulo é feita uma comparação das respostas dadas a cada uma destas afirmações entre os diferentes grupos de respondentes, criados com base num conjunto de características dos mesmos. Por fim são apresentadas as principais conclusões do estudo.
- Caraterização do corpo docente das áreas de educação e formação do ensino superior portuguêsPublication . Pinheiro, Margarida M.; Machado, Isabel; Sarrico, Cláudia S.A promoção da melhoria contínua da qualidade do desempenho das Instituições de Ensino Superior (IES) constitui-se como um objetivo primordial da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), nomeadamente no que se refere às questões da avaliação da qualidade e à acreditação das instituições e dos seus ciclos de estudos, que insiram Portugal no sistema europeu de garantia da qualidade do ensino superior (A3ES, 2015). Com estas preocupações na ordem do dia, os modelos utilizados para analisar o cumprimento legal destes objetivos são ponderados a partir de vários indicadores que têm por base um conjunto de informações recolhidas junto do corpo docente de todas as IES nacionais. Neste contexto, enquanto ao nível do ensino universitário são considerados os Estatutos da Carreira Docente Universitária (ECDU) (DGES, 2009a), ao nível do ensino politécnico são considerados os Estatutos da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP) (DGES, 2009b). Motivados pela evidência empírica relativa ao caso português sustentada no primeiro (e, à data, único) censo nacional de acreditação de cursos, propomo-nos, com o presente estudo, a caraterizar o corpo docente que leciona em ambos os subsistemas de ensino (universitário e politécnico) e em ambos os setores de ensino (público e privado), em todas as IES portuguesas. Os indicadores utilizados incorporam perfis de análise pessoal, académico, de investigação científica e de experiência profissional. Por forma a permitir um conhecimento mais específico de cada área de estudo, foi ainda utilizada a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF) (DGES - Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho, 2005). Assim, para além de uma caraterização global do corpo docente, o presente estudo está também organizado por CNAEF a 2 dígitos, ou seja, por cada uma das 22 áreas existentes, identificada através do grau académico mais elevado concluído pelo docente. Para além de nos propormos contribuir para definir o retrato de quem leciona no ensino superior português (no seu todo e por área específica), trazendo apor para o debate sobre a qualidade e a avaliação que é feita da mesma ao nível da formação superior em Portugal, consideramos que as implicações práticas do presente estudo permitem às IES analisarem a sua posição face ao panorama nacional das que se constituem como seus pares. Desta forma e como consequência, a análise efetuada poderá constituir-se, a um nível mais macro, como instrumento de diagnóstico para a melhoria da qualidade das IES e, a um nível mais micro, como informação detalhada sobre cada área de formação. Num campo mais vasto, consideramos que as implicações sociais deste trabalho podem encontrar eco junto dos responsáveis pelo ensino superior ao alertarem para os efeitos das ações que são tomadas em termos de modelos e formalismos legais, preconizados para este nível de ensino. Os elementos recolhidos tiveram por base a informação constante nas Fichas Curriculares constantes do Guião para a Autoavaliação de Ciclos de Estudos (A3ES, 2014) proposto pela A3ES.