FP - Dissertações de Mestrado
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Browsing FP - Dissertações de Mestrado by advisor "Afonso, Maria João, 1964-"
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- A saúde mental de pais e mães de crianças surdas : stresse parental e perceção das dificuldades das criançasPublication . Narigão, Mariana Vicente; Afonso, Maria João, 1964-O presente estudo incide na população de pais/mães ouvintes de crianças surdas entre os cinco e os dez anos, e visa compreender os fatores determinantes do stresse parental e dos problemas socioemocionais e comportamentais das crianças. Para satisfazer este propósito, traduziu-se e adaptou-se o Communicative Competence Indicator (Hintermair, 2015) e construiu-se uma escala acerca dos recursos pessoais e sociais disponibilizados à população de cuidadores ouvintes de crianças surdas. Participaram no estudo 44 mães e 31 pais de crianças com diferentes graus de surdez, e 54 mães e 22 pais de crianças ouvintes. Além das escalas supracitadas, utilizou-se o Índice de Stresse Parental – versão reduzida (Santos, 2008), o Questionário de Capacidades e de Dificuldades (Fleitlich, Loureiro, Fonseca, & Gaspar, 2005), a Escala de Autoeficácia Geral (Araújo & Moura, 2011) e a Escala de Provisões Sociais (Moreira & Canaipa, 2007). Nos resultados salienta-se que o grau de surdez da criança e a autoeficácia dos cuidadores corresponderam a preditores negativos do stresse parental, ao passo que os problemas socioemocionais e comportamentais das crianças e o uso de implante coclear foram preditores positivos do stresse parental. Já o sexo feminino e a idade da criança apresentaram-se como preditores positivos dos problemas socioemocionais e comportamentais das crianças, enquanto os recursos pessoais específicos dos cuidadores associados à parentalidade de uma criança surda foram preditores negativos da prevalência de problemas. Não se verificaram diferenças significativas entre os pais e as mães de crianças surdas relativamente aos níveis de stresse parental e à perceção de dificuldades na criança. Contudo, os cuidadores de crianças surdas apresentaram níveis de stresse significativamente superiores por comparação com os cuidadores de crianças ouvintes em dois domínios do stresse parental. Por outro lado, não diferiram na perceção de problemas socioemocionais e comportamentais nas crianças. Foram apresentadas hipóteses explicativas dos resultados e as respetivas implicações para a investigação e para o contexto prático.
- A saúde mental de pais/cuidadores de crianças com perturbação do espetro do autismoPublication . Conceição, Inês Sofia Bentes da; Afonso, Maria João, 1964-Introdução: A Perturbação do Espetro do Autismo é composta por 5 possíveis diagnósticos: Transtorno Autista (autismo clássico), Síndrome de Asperger, Perturbação Desintegrativa da Infância, Síndrome de Rett e o Perturbação Global do Desenvolvimento Sem Outra especificação. Esta perturbação identifica dificuldades ao nível da comunicação social, da interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, atividades e interesses. Objetivo: Colocou-se como principal objetivo deste estudo averiguar o impacto que um diagnóstico desta natureza pode ter na saúde mental dos pais, no que diz respeito às variáveis de Resiliência, Estilos de Coping, Ansiedade, Depressão, Stresse e Bem-estar. Instrumentos: a) Escala de Resiliência CDRISC (Faria et al., 2008); b) Questionário de Estilos de Coping (Dinis, Pinto, Gouveia e Duarte, 2011); c) Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (Pais-Ribeiro, Honrado e Leal, 2004); d) Índice de Bem-estar Pessoal (Neto, 1993). Participantes: Amostra Total (N=186). Pais de crianças com diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo (N=86). Pais de crianças sem diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo (N=100) Resultados: As hipóteses desta investigação foram confirmadas, à exceção de uma hipótese. Foi possível verificar que os pais de crianças com diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo mostram significativamente níveis mais elevados de Stresse, Ansiedade, Depressão e Estratégias de Coping diferentes quando comparados com os pais de crianças sem perturbação e níveis menos elevado de Resiliência e Bem-estar. Conclusões: A intervenção clínica não só com crianças com este diagnóstico, mas também com os pais das mesmas é fulcral, uma vez que um diagnóstico desta natureza tem impacto na sua saúde mental enquanto seus cuidadores.