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  • Matéria-Prima, vol.5, nº1 (Jan./Abr. 2017)
    Publication . Queiroz, João; Eça, Teresa; Khalil, Sahar F.; Adel, Dina; Silva, Leide Fausta Gomes da; Souza, Marise Berta de; Goes, Jaildon Jorge Amorim; Sousa, Ana; Calado, Margarida; Ferreira, Nuno Miguel Gonçalves Pinto; Monego, Sónia; Goulart Da Silva, Tharciana; Lampert, Jociele; Albino, Maria Teresa; Rodrigues, Luís; Reis, Jorge dos; Soares, Lara Natacha Ferreira; QUATTRER, MILENA; Santos, Carolina Pereira dos; Mello, Regina Lara Silveira; Cerqueira, Fátima Nader Simões; Gil, Carla Marina Fernandes; Souza, Ana Sofia Santos de; Pitta, Eduardo José dos Anjos
    As técnicas de expressão são processos de expansão. A humanidade alargou o seu perímetro de retenção de ideias, de impressão ritual, de invocação memorial, através dos primeiros materiais plásticos, incisões, manchas, escarificações, desenhos. Assim o homem cresceu, dentro da sua mente, e a sua mente cresceu fora do homem: a linguagem sobrevive-nos, permite a transmissão de aquisições, veicula a cultura de geração em geração, está na base da civilização. A expansão humana consolida-se pelas técnicas de reprodução, mas com um preço: o da emancipação das coisas em relação aos homens. A linguagem pensa-nos. Os artefactos que produzimos exercem sobre nós estranhos poderes, as mercadorias são valorizadas tanto ou mais que as pessoas, o humano é desvalorizado na razão inversa. As pessoas querem parecer-se com imagens, mapas de bits que encantam. As tecnologias, essas expansões, sabem para onde se dirigem, sem olhar aos humanos: o vivo é dispensado, em benefício de um algoritmo de computação, de um bot, de um ser sem corpo e por isso sem necessidades. Um ser que ganha sempre. A interrogação sobre os conteúdos é hoje a interrogação sobre um real digitalizado, transformado em código. Este é um dos espaços que merece uma atenção particular na Educação Artística: pode-se pensar do outro lado do código?
  • Croma: vol.3, nº6 (Jul./Dez. 2015)
    Publication . Queiroz, João; López López, Marta; Façanha, Ana Cristina Mendes; Tedesco, Elaine Athayde Alves; Barbosa, Iracema; Rampin, Priscila; Mello, Regina Lara Silveira; De Araújo Santos, Eriel; Rey Villaronga, Gonzalo José; França, Cláudia Maria; Almozara, Paula; González Vida, María Reyes; Wosniak, Fabio; Lampert, Jociele; Rojas-Redondo, Carlos; Lara-Barranco, Paco; Borges, Carlos Eduardo Dias; Tomé, Joana; Gonçalves, Sandra Maria Lúcia Pereira; Cartaxo, Zalinda; Pereira, Teresa Matos; Rodrigues, Teresa Palma; Resende, Rafael; Paim, Cláudia Teixeira; Marcondes, Neide; Marcondes Martins, Nara Silvia; Montoya Hortelano, Josep; Delgado, António
    Há um compromisso entre o artista e a sociedade. Não é possível retirar a arte do seu contexto social. Neste projecto, em que se desafiam os criadores a pesquisar a obra de outros criadores, reúnem-se aqueles artigos que melhor demonstram a responsabilidade e a solidariedade entre os criadores e os seus pares sociais. São obras, artistas, projetos, plataformas de intervenção, projetos que enfatizam as relações sociais como suporte. Sob esta temática geral foram reunidos 25 artigos para este número 6 da Revista Croma, em linhas de exploração variadas e mantendo a elevada internacionalização da revista: mais de noventa por cento das publicações são exógenas à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa ou do CIEBA, a sua unidade de investigação. Este é um indicador procurado e atingido de modo consistente em todos os exemplares publicados até hoje, e que se espera poder afirmar com continuidade. As diferentes perspetivas apresentadas nos variados artigos expõe a obra de autores que exploram dimensões relacionais ou perante as quais o espectador é convocado a deslocar o seu posicionamento, a desassossegar-se. A implicação surge como resultado da articulação expressiva dos recursos mais variados, em constante mistura, exibindo o modo como as dimensões materiais e ideais são fundadoras das diversas propostas. Nesta revista não há indiferença, há diferenças.
  • Gama, nº11 (Jan./Jun. 2018)
    Publication . Queiroz, João; Martí, Sandra Amelia; Rafael, Sónia; Grando, Angela; Wandekoken, Katler Dettmann; Rahim, Shakil Y.; Valente Pereira, Cristóvão; Garcia-Gil, Teresa Fernanda; Marfil-Carmona, Rafael; Lampert, Jociele; Oliveira Carvalho, Francione; Almozara, Paula; Rementeria, Iskandar; Sobral, Keyla Cristina Tikka; Maneschy, Orlando; Souza, João Wesley de; Oliveira, Elisabete Silva; Oliveira, Daniele Gomes de; Viruete, Joaquín Escuder; Cartaxo, Zalinda; Cova, Massimo
    A memória precisa dos que a motivam e dos que a visitam. Uns, criadores no seu tempo, escrevem as suas delicadas articulações sem saber o seu destino. Outros, nos tempos vindouros, tentam captar a intentio auctoris sabendo que ela se esconde no tecido da criação, nos processos dos artistas. Estes talvez possam ter um ponto de vista que acrescenta algo de novo á matéria do conhecimento. A cultura, a memória dos outros, é também a nossa memória, aqui considerada em perigo. Para salvaguardar a memória pode-se revisitá-la, registá-la, criticá-la, revivê-la. Os espaços discursivos não são assim tantos, mas decerto que a Revista Gama é um deles: aqui se guardam visitas a criadores, se anotam e registam, aqui se resiste. Assim se convocam os artigos que compõem este número da revista Gama. O objetivo é presente: criar discursos de salvaguarda das propostas artísticas mais ou menos dispersas, mais ou menos em perigo, mais ou menos em desligamento. São reativações, renovações de olhares, releituras
  • Matéria-Prima, vol.5, nº3 (Set./Dez. 2017)
    Publication . Queiroz, João; Rodrigues, Luís; Duarte Piña, Olga María; López Carrasco, Carmen; Dias, Andreia; Rocha, Ana; Lampert, Jociele; Sousa, Ana; Duarte, Maria Luísa; Ferreira, Joana Simões; Lima, Carla; Ramos, Maria da Conceição Fernandes; Silva, Leide Fausta Gomes da; Figueiredo Vieira Da Cunha, Eduardo; Cidade, Daniela Mendes; Rocha, Ana Mafalda Conde da; Cabeleira, Helena; Schvambach, Janaina; Oliveira, Elisabete Silva; Campos, Ricardo; Huerta, Ricard
    Arte invisível: A relação entre arte e sociedade é mediada pelos artistas e pelos educadores. Entre uns e outros há um segredo que nenhum deles partilha. Os artistas conseguem ensinar as gerações que ainda não nasceram, os educadores conseguem dar sentido aos novos públicos que já nasceram, aqui e agora, e formar os novos artistas. Não devia ser assim tão difícil falar de arte, ou melhor, de educação artística. Poderia ser mais transparente a sua necessidade, devia ser óbvia a sua utilidade, devia ser evidente o seu benefício. Porque é tão elusiva? Porque foge do aprisionamento das didáticas? A chave encontra-se do lado dos professores, pela razão de serem eles a formar os públicos e a formarem os próprios artistas de entre estes públicos. A exigência torna-se clara, o investimento na formação exige novidade, introspeção, inovação, crítica, criaçã. A educação artística olha-se de modo renovado, espantado, interventivo, inovador: está tudo por fazer, suspeitam os seus agentes, ao mesmo tempo que os decisores dela desinvestem continuadamente, visando indicadores contáveis. As cargas horárias são reduzidas, confunde-se criatividade com empreendedorismo, cultura com capital. Tem-se assim um contexto de crise na Educação Artística, que é também o desafio. Para isso pede-se um professor que possa ser ao mesmo tempo artista e criador, uma formação mais profissionalizada nos domínios artísticos, uma maior intervenção dos artistas junto das escolas, um apoio às redes colaborativas e às intervenções de disseminação.