Loading...
31 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 31
- Una especie de invisibilidad. Limitaciones de la divulgación internacional de la literatura de los Descubrimientos portugueses y el ejemplo del saber geográfico sobre la ChinaPublication . Oliveira, Francisco Roque deA partir de confiar en un método basado en la experiencia o en la observación de las realidades naturales, los navegantes, viajeros terrestres y científicos portugueses de los siglos XV e XVI abrieron el camino que condujo a la ciencia moderna. Es verdad que su actitud experiencialista, la incapacidad que revelaron para pasar de las intuiciones sensoriales particulares a una explicación teórica amplia sobre lo real, los inhibió de ser plenos actores en un proceso que condujo al desarrollo de las ciencias experimentales. Sin embargo, el cambio de paradigma que surge en la secuencia Bacon, Copérnico o Descartes no hubiera sido posible sin la apertura del mundo geográfico viabilizada por los portugueses y por el ataque general que ellos desencadenaron contra la autoridad de la ciencia clásica y medieval. Este Renacimiento particular, caracterizado por su naturaleza práctica y por la valorización de la experiencia, tuvo un impacto importante, aunque difuso en la Europa contemporánea. Portugal editó generosamente muchos de sus escritos, ofreció sus mejores mapas y buscó captar una audiencia internacional al traducir al latín una cuidada selección de sus crónicas, tratados, relatos de viajes y cartas. Sin embargo, las exigencias del secreto de Estado, la existencia de un reducido mercado editorial, el carácter periférico de la lengua portuguesa en relación a los vernáculos europeos, o los condicionantes políticos impuestos por la Unión Ibérica a partir de 1580, limitaron la publicación del nuevo conocimiento que esta nación tenía para ofrecer. Cabe destacar otras dos grandes limitaciones: por un lado, tanto las más importantes compilaciones escolares como la enseñanza de la geografía no estaban orientadas por los criterios de cientificidad vigentes hoy; por el otro, mucho de los autores no portugueses que se valieron de los relatos de viajes portugueses como fuentes para escribir sus libros no poseían la capacidad para distinguir entre imaginación y realidad, entre tradición y observación. Ilustraremos esta tesis con el caso de la literatura geográfica sobre China editada en Europa hacia el final del siglo XVI.
- Os portugueses e a Ásia marítima, c. 1500 - c. 1640: contributo para uma leitura global da primeira expansão europeia no Oriente. 1ª Parte: os mares da Ásia no início do século XVIPublication . Oliveira, Francisco Roque DeNa transição de 1497 para 1498 os navios de Vasco da Gama consumaram a passagem do Atlântico ao Índico, iniciando o reconhecimento dos “civilizados” mares orientais. Estava aberto o caminho à primeira expansão europeia na área e, em simultâneo, àquele processo de implicações geo-políticas globais que o historiador Pierre Chaunu apelidou de “désenclavement du monde”. Nesta primeira parte do nosso artigo caracterizaremos os principais aspectos das sociedades litorais e dos mais importantes circuitos de trato estabelecidos entre diferentes portos dos Mares da Ásia tal qual foram encontrados pelos portugueses nessa época. Do Índico Ocidental aos Estreitos de Malaca, do Arquipélago Indonésio ao Mar do Japão, observaremos os fluxos comerciais e as especializações produtivas, os quadros genéricos da vida material e política das diversas entidades maiores que aí jogavam o seu protagonismo, assim como o papel desempenhado pelas mais relevantes comunidades mercantis. Veremos que a súbita entrada em cena dos ocidentais modificou algumas das tendências de recomposição em curso no preexistente sistema de navegação e comércio asiático. No entanto, veremos também que foram sobretudo as condições e as relações de força encontradas no terreno que condicionaram as opções estratégicas dos recém-chegados.
- Imágenes de un imperio perdido: el atlas del Marqués de Heliche: plantas de diferentes plazas de España, Italia, Flandres y Las IndiasPublication . Oliveira, Francisco Roque DeO chamado Atlas do marquês de Heliche foi encadernado com o título “Plantas de diferentes Plazas de España, Italia, Flandres y Las Indias” e integra o espólio da secção Handritade Kartverk (vol. 25) do Arquivo Militar de Estocolmo, o Krigsarkivet. Este Atlas foi encomendado no início da década de 1650 por D. Gaspar de Haro y Guzmán, marquês de Heliche e, mais tarde, sétimo marquês del Carpio (1629-1687). Desenhou-o Leonardo de Ferrari, um relativamente obscuro pintor bolonhês residente em Madrid. O trabalho foi entregue ao marquês em 1655.
- Imágenes de un imperio perdido: el Atlas del Marqués de Heliche: plantas de diferentes plazas de España, Italia, Flandres y Las IndiasPublication . Oliveira, Francisco Roque DeApesar da existência do chamado Atlas do marquês de Heliche ser conhecida, há vários anos, por parte de um número restrito de especialistas em cartografia antiga, os créditos pelo seu efectivo resgate e divulgação pública pertencem por direito próprio aos três responsáveis pela sua recente redescoberta ocasional e pela edição crítica ora saída a lume: as historiadoras Rocío Sánchez Rubio e Isabel Testón Núñez (Universidad de Extremadura) e o documentalista Carlos Sánchez Rubio.
- A treatise inside a treatise: chinese matters in the Historia da Igreja do Japão by João Rodrigues Tçuzu SJPublication . Oliveira, Francisco Roque DeIn the first chapters of the unfinished manuscript of the Historia da Igreja do Japão (c. 1627) the Portuguese Jesuit João Rodrigues Tçuzu articulates the general description of Japan and of its religions with a vast series of geographical and anthropological data on China. Within the context of the Jesuit prose of that time it is a unique methodological option, resulting from the author’s correct perception as pertains to the decisive influence that Chinese culture had in East Asia. Despite the numerous problems related with the textual systemization of those Chinese matters, it results in a brief descriptive treaty about China. It is also the first relevant synthesis on the subject written in China itself after the work left by Matteo Ricci in 1610. Starting from Rodrigues’ biography and from the context that allowed the writing of the Historia da Igreja do Japão, in this informal treaty about China we will try to distinguish the segments that resulted from Rodrigues’ personal experience throughout his years of exile in Macao and his journeys through the Middle Empire (1610‑1633), from those in which he used complementary sources: eastern or European, classical or modern. Since the author worked on this text until the end of his life, we will follow the same traces of construction and textual transmission of the sections about China of the Historia do Japão through the complementary reading of Rodrigues’s Breve aparato pera a Historia de Japam melhor se entender, an autograph and unpublished manuscript kept at the Academia de la Historia, in Madrid.
- João Rodrigues’s account of sixteenth-century JapanPublication . Oliveira, Francisco Roque DeWith João Rodrigues’s Account of Sixteenth-Century Japan, Michael Cooper is back on the trail of someone he helped to recover from the past. This new work consists of an annotated translation of the two books of Rodrigues’s Historia on Japanese life and culture and is a welcome addition to This Island of Japon. Though excluding the entire part that deals with missionary history, Cooper offers a careful edition of what he recognizes as the extant most important study of Japanese life among European reports on Japan in the sixteenth and seventeenth centuries.
- Verdadeira e perfeita Geografia de toda esta ribeira indiana. Acerca das representações da Ásia marítima na cartografia dos descobrimentosPublication . Oliveira, Francisco Roque DeExistem razões que ajudam a explicar o porquê de a cartografia europeia da Idade Moderna ser alvo de uma atenção particular quando comparada com aquela que se dispensou a outras notáveis tradições cartográficas da mesma época, como a árabe ou a chinesa. O mais decisivo desses motivos terá que ver com o confronto que ela praticou entre uma figuração mítica do horizonte do mundo e a exploração objectiva desse mesmo horizonte.
- Kunyu quantu 坤輿全圖 (Complete Map of the World) drawn by Francesco Sambiasi, S.J., Nanjing (?), China, Ming Dinasty (ca. 1639)Publication . Oliveira, Francisco Roque DeIn 1639, the missionary Francesco Sambiasi, S.J. (1582-1649) offered the Chinese Emperor Chongzhen a map of the world, of which no copy has survived. Even so, it is assumed that this map was based on the same prototype from which the six copies of the only known map of Sambiasi were made, one of which is reproduced in this catalogue, belonging to the collection of the University Library of Gent (Gand) in Belgium.
- Histórias parciais e Geografia sistemática: relatos europeus sobre o mar do sul da China na transição do século XVI para o século XVIIPublication . Oliveira, Francisco Roque deA Iª Parte de la Historia del principio y progresso de la Compañía de Jesús en las Indias Orientales (1583) do padre Alessandro Valignano, S.J. caracteriza-se por ter sido uma das primeiras crónicas sobre as Missões jesuítas no Oriente. O respectivo manuscrito foi enviado para a Europa logo no ano seguinte, tendo permanecido inédito até 1944. O texto está centrado no relato dos acontecimentos referentes ao período de administração de São Francisco Xavier (1542-1552), mas inclui também uma descrição circunstanciada sobre as realidades materiais, humanas, políticas e religiosas da China. Neste artigo, dissecamos a complexa construção intertextual deste autêntico tratado geo-antropológico sobre a China composto por Valignano, identificando as principais fontes ocidentais e chinesas nas quais o autor se apoiou. Simultaneamente, tratamos de relacionar o contexto específico que esteve na génese deste escrito com a nova estratégia jesuíta para a China traçada pelo próprio Valignano a partir de 1578 e consumada com a chegada a Macau de Michele Ruggieri (1579) e Matteo Ricci (1582).
- Menzies, Gavin, 1421: el año en que China descubrió el mundoPublication . Oliveira, Francisco Roque DeA principal referência deste livro é a figura do almirante Zheng He (c. 1371-c. 1435), o célebre navegador chinês de origem muçulmana que, entre 1405 e 1421, foi encarregado pelo imperador Yongle (r. 1403-1424) de conduzir seis grandes expedições oficiais aos mares da Ásia do Sueste, a Ceilão, à Índia, ao Golfo Pérsico, ao Mar Vermelho e à costa oriental de África compreendida entre, pelo menos, a actual Somália e Melinde.