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  • Como evoluíram as famílias em Portugal
    Publication . Atalaia, Susana; Wall, Karin; Cunha, Vanessa; Marinho, Sofia; Ramos, Vasco
    Em Portugal a dimensão média das famílias reduziu-se significativamente em 50 anos, passando de 3,8 pessoas por família, em 1960, para 2,6 pessoas, em 2011. O casal (com e sem filhos) continua a ser a forma predominante de organização da vida familiar (62% das famílias em 1960 e 59% em 2011). Nos últimos 50 anos assistiu-se ao aumento do peso relativo dos casais sem filhos (de 15% em 1960, para 24% em 2011), dos núcleos familiares monoparentais (de 6% em 1960, para 9% em 2011) e das pessoas que vivem sós (de 12% em 1960, para 20% em 2011) e à diminuição do peso das famílias complexas (de 15% em 1960, para 9% em 2011).
  • Intenções de fecundidade nos núcleos parentais jovens: uma análise comparativa dos núcleos monoparentais, de casais “simples” e recompostos
    Publication . Cunha, Vanessa; Marinho, Sofia; Atalaia, Susana
    A partir dos resultados do IFEC 2019, o presente artigo dá a conhecer as intenções de fecundidade de mulheres e homens residentes nos núcleos parentais jovens – monoparentais, de casais “simples” e recompostos sem e com filhos em comum. Através de modelos de regressão logística multinominal, análise de correspondências múltiplas (ACM) e de clusters, explora-se o impacto do tipo de núcleo parental e a relevância da conjugalidade e da parentalidade não residentes nas intenções de fecundidade. Os resultados confirmam a importância preditiva da diversidade interna dos núcleos parentais jovens na intenção de aumentar a fecundidade, principalmente no caso dos núcleos de casais recompostos sem filhos comuns. E atestam a relevância da parentalidade não residente: ter filhos e enteados fora do núcleo é um fator determinante nas intenções de fecundidade. A indecisão, que traduz alguma abertura para ainda aumentar a fecundidade, também se associa à diversidade interna dos núcleos, tendo a monoparentalidade e a recomposição sem filhos em comum um peso mais decisivo. Na intenção e na indecisão face à fecundidade, mulheres e homens partilham trajetórias biográficas, familiares e contextos materiais, confirmando a importância da existência de parceiros conjugais não coabitantes na intenção ou indecisão dos núcleos monoparentais. A não intenção está ancorada em trajetórias e contextos de vida genderizados, moldados pela diversidade interna dos núcleos parentais, em que a existência de filhos/enteados não residentes é decisiva.
  • Observatório das Famílias e das Políticas de Família - Relatório 2012
    Publication . Wall, Karin; Atalaia, Susana; Leitão, Mafalda; Marinho, Sofia
    Neste terceiro relatório anual, o Observatório das Famílias e das Políticas de Família – OFAP prossegue a sua tarefa de analisar e divulgar as mudanças ocorridas nas dinâmicas familiares e nas políticas de família na sociedade portuguesa. Tal como nos relatórios anteriores, procurámos identificar o que mudou nestas dimensões da vida social durante o ano anterior (2012), não deixando de alargar o eixo temporal da análise ou de situar Portugal no contexto europeu sempre que os dados disponíveis o permitiram.