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- O desenho em isolamento como contemplação da almaPublication . Portella, GrazielleMotivado pelo confinamento forçado como prevenção ao Covid-19, este ensaio discorre sobre a arte – e particularmente o desenho – em isolamento, como oportunidade para o desenvolvimento de trabalho interior ao serviço da alma. Com base em Platão, Molina, Cheng e Plotino, essa atitude é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma sociedade mais humana e sustentável durante e após a pandemia. Nos seus refúgios, artistas como Louise Bourgeois, Frida Kahlo, Giorgio Morandi, Emma Kunz and Álvaro Cunhal demonstram-nos que é possível sublimar e aceder à essência interior através do desenho, como recurso ou contributo de um estado contemplativo que permite compreender a beleza que há dentro e fora de nós.
- GID Report 2018-2023Publication . Marcelino, Américo; Oliveira, Susana; San-Payo, Manuel; Baptista, Tiago; Costa, Henrique; Linhares, Mário; Manteigas, Beatriz; Passarinho, Hugo; Portella, Grazielle; Ramos, José ArturGID (Drawing Research Group) is a research substructure of CIEBA (Center for Research and Studies in Fine Arts), a Research & Development unit of FBAUL (University of Lisbon, Faculty of Fine Arts). This report is an overview of the activities, initiatives and projects carried out by GID between 2018 and 2023, presented in 12 posters, highlighting 7 main topics of the group’s outcomes: (i) Presentation (team and research description); (ii) Multiple Expression (annual colloquium); (iii) 5MD project (online event); (iv) Practice-led research (exhibitions); (v) Initiatives (Masterclasses, workshops, residencies); (vi) Drawing Lab (digital drawing and advanced training support); and (vii) d@BA project (future plans).
- Slow drawing : desenho para uma via contemplativaPublication . Portella, Grazielle; Ramos, José Artur Vitória de Sousa; Peneda, João Manuel Gouveia de AlmeidaWhat is the contribution of a contemplative attitude in contemporary drawing practice? To what extent could this approach in the drawing process, with its own distinct temporality, serve as an antidote to acceleration and hyper-digitalization? We discuss these questions in terms of being and making with attention to the present, ideas we problematize by delving into theories about drawing, phenomenology, meditation, Zen philosophy, and different conceptions of time—from kairos to the recent slow movements. At the heart of the investigation lies the definition of the concept of slow drawing as an attitude, its characteristics, and its potentialities. More than just a reaction to the speeding up of time, the mobilized understanding of slow is a hypothesis to develop a more contemplative drawing posture. A set of characteristics belonging to this posture is outlined and reinforced through the analysis of the processes of eight contemporary artists, among them, Antonio López, Vija Celmins, and Pedro A. H. Paixão. They all share drawing methodologies related to an expanded and conscious notion of time, as well as a focus on the experience of alterity between the artist and the world in which they practice, based on the intentionality that underpins their experience. We suggest that silence, attention, the controlled action of the hand, repetition, continuity, and reflective pauses can be employed as facilitators of a state of flow and create a cohesive element between the practitioner and the drawing under construction. In the midst of the discovery of the plastic impact of artificial intelligence, we argue that this attitude in drawing should be considered in future artistic practice and education. In its contemplative quality, drawing can contribute to the development of cognitive, inventive, cathartic, and ethical dimensions, acting within its own time and, above all, enabling us to address fundamental aspects of existence.
- A poética da água: o desenho como metáfora de movimento do mar à mãoPublication . Portella, Grazielle BruscatoO mar é poderoso. O seu movimento constante, as flexões dos seus músculos aquáticos fazem uma pessoa se sentir tão impotente quanto efêmera. A partir da fenomenologia sustentada por Bachelard e Merleau-Ponty, o objetivo deste trabalho é examinar o desenho do mar ao longo da história, concentrando-nos em duas artistas contemporâneas, Vija Celmins e Joana Patrão, que demonstram a primazia, a sutileza e a complexidade do tema da água, do corpo e do tempo. Um dos sinais da predominância da efemeridade e do movimento no desenho é o lugar privilegiado ocupado pela metáfora da água e do tempo formulada por Heráclito. Com esta análise, procura-se construir uma ponte entre a filosofia e o desenho, para justificar a filiação deste último a uma poética da água. É exposta a unidade, as características estilísticas e as ligações indissolúveis entre estas artistas para demonstrar a capacidade latente do desenho para inventar maneiras de congelar o mar, enquanto fazer com que ele pareça ainda em movimento.