FL - CLEPUL - Livros e Capítulos de Livros
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- 100 anos de Jorge Amado. O escritor, Portugal e o NeorrealismoPublication . Monteiro, Patrícia; Chaves, Vania PinheiroO conjunto de ensaios deste livro tem uma origem comum: o Colóquio Internacional 100 anos de Jorge Amado. O escritor, Portugal e o Neorrealismo, realizado em Portugal, em novembro de 2012. Concebida pelo Grupo de Investigação 6 do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o fito de participar nas celebrações do centenário do escritor baiano, a iniciativa foi realizada em conjunto com o Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira), o Centro de Literatura Portuguesa (CLP) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A duração alargada do colóquio possibilitou a apresentação de um vasto leque de comunicações sobre a obra amadiana, nas quais especialistas nacionais e estrangeiros focalizaram, especialmente a relação de Jorge Amado com Portugal e os neorrealistas.
- A fortuna da Literatura Brasileira na BulgáriaPublication . Petrov, PetarO tema deste estudo é a fortuna da Literatura Brasileira na Bulgária, com destaque para a recepção do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, para a publicação de quinze narrativas romanceadas da autoria de Jorge Amado, de onze títulos da ficção de Paulo Coelho, bem como de alguns livros de contos e de poesia. No seu conjunto, as edições em causa, apresentam ao leitor búlgaro textos dos mais importantes autores brasileiros dos séculos XIX e XX.
- Adeus por Hoje...: cartas de Luzia para Fernanda de Castro e António FerroPublication . Luzia, pseud.; Castro, Fernanda de, 1900-1994; Barros, Teresa Leitão de, 1898-1983; Paolinelli, Luísa M. Antunes; Trindade, Ana CristinaA maioria das cartas de Luísa para Maria Fernanda revela quase tanto da autora como da destinatária [...]. Quando Luísa da vida se libertou, Maria Fernanda tinha 44 anos, viveria ainda outros 50 sem nunca esquecer a amiga [...]. São suas estas palavras: «Não, Luísa não morreu. Luísa Grande fez mais uma vez as malas e mais uma vez partiu. Para onde? Para um país secreto, misterioso, que é a pátria das almas, e onde um dia, levada pela mesma corrente impetuosa do tempo, irei procurá-la para matar esta grande, dolorosa, saudade e, mais uma vez, com ela, falar da vida, amar a vida, glorificar a vida.» Sim, eram diferentes, não muito, mas, sim, diferentes. Mas iguais em tudo o que no mais fundo de si mesmas as definia, a sensibilidade, a entrega, o lirismo e a capacidade de amar. [Mafalda Ferro - Fundação António Quadros]
- Uma África de africanidade variável: afluências e divergências a respeito do imaginário cultural africano e afro-brasileiro na ficção de Alberto MussaPublication . Teixeiro, AlvaO texto foca a 'africanidade' na obra de Alberto Mussa (Rio de Janeiro, 1961), neto de imigrantes libaneses e palestinos ortodoxos. Obra que se situa no estágio literário de maturidade, de convívio e entrecruzamento entre a literatura oral e memorialística e a sua reescrita romanesca, mostrando-se a sua obra como um importante lugar de renovação a respeito de qualquer evolução previsível.
- Albertina de Lucena, 1879-1950Publication . Lucena, Albertina de, 1879-1950; Aldeia, Maria Carlos Lino de Sena
- António Jacinto do Amaral Martins, número de matrícula 33, Campo de Trabalho de Chão BomPublication . Sousa, Maria TeresaEstudo centrado na correspondência que António Jacinto manteve com as mais diversas personalidades e órgãos de comunicação, principalmente, em Angola, no Brasil e em Portugal.
- António Jacinto e a sua época. A modernidade nas literaturas africanas em língua portuguesaPublication . Tavares, Ana Paula; Silva, Fabio Mario da; Pinheiro, Luís da CunhaOs textos reunidos neste livro foram apresentados no Colóquio Internacional António Jacinto e sua época. A Modernidade nas Literaturas Africanas em Língua Portuguesa e dão-nos uma amostra de como António Jacinto se configura como um dos escritores mais importantes dos países africanos, antigas colónias portuguesas e como a sua obra tem um lugar particular no universo da língua portuguesa. Os vários pesquisadores desta coletânea, muitos deles já com vasto currículo no âmbito dos estudos africanos (além das preciosas contribuições do escritor angolano Ondjaki e do filho do poeta, Manuel Martins Amaral), apresentam uma ampla gama de temáticas que demonstram a multiplicidade lírica deste poeta, que é um dos principais expoentes da literatura angolana do século XX, bem como de outros autores quase seus contemporâneos, não apenas do espaço angolano mas de outros países africanos que têm o português como língua. A presente obra pretende ser mais um contributo para dar a conhecer a obra deste escritor que, apara além do compromisso com a escrita, se assumia como um cidadão que sonhou um futuro melhor para o seu povo. Um homem que sabia “viver em solidariedade” e que alimentou durante anos uma poesia pela qual perpassa um ideal estético de construção de uma nacionalidade, associado a um espírito de liberdade e equidade, imbricado de sensações que denotam alegria, nostalgia e indignação.
- António Ramos Rosa: escrever o poema universalPublication . Carvalho, Helena CostaPoeta, crítico, ensaísta e tradutor, António Ramos Rosa (1924-2013) é uma personalidade incontornável da poesia e do pensamento portugueses da segunda metade do século XX. Por ocasião dos 60 anos da publicação do primeiro livro do poeta, O Grito Claro (1958), o CLEPUL organizou o Congresso Internacional "António Ramos Rosa: Escrever o Poema Universal", que teve lugar na Biblioteca Nacional de Portugal entre os dias 17 e 19 de Outubro de 2018. Desse encontro, nasceu o conjunto de ensaios compilados neste livro, que, contemplando as várias dimensões da escrita do autor - poesia, ensaio, crítica, epistolografia e tradução -, assim como a totalidade da sua vastíssima obra, constitui um precioso contributo para a renovação da leitura e da recepção da obra rosiana.
- As Argonáuticas de Apolónio de Rodes: A arquitectura de um poema helenísticoPublication . Carreira, PaulaAs Argonáuticas de Apolónio de Rodes são um dos paradigmas da literatura helenística. Considerada como uma epopeia, esta obra foi várias vezes analisada como uma pálida tentativa de imitação dos poemas homéricos. O que pretendo com esta dissertação é, antes de mais, analisar a obra per se, ainda que isso implique fazer paralelos com outros textos que a influenciaram. Contudo, não se trata de um trabalho comparativo. As características estilísticas e estruturais deste poema revelam a riqueza de conteúdos, doseada com uma versatilidade típica do autor, na recusa de repetições monótonas que encontramos em alguns dos poetas que o antecederam. Por isto, e porque são escassos os estudos escritos em português sobre este tema, não será despropositado apresentar uma dissertação sobre o que o tempo nos legou de Apolónio de Rodes.
- “Um arrojo na desmedida”: a centralidade de Angola em António Jacinto e Ruy Duarte de CarvalhoPublication . Santos, FernandaAntónio Jacinto (1924-1991) ensaiou uma estética vanguardista com forte ressonância no discurso simbólico, linguagem metafórica, pouco comum nos poetas da sua geração, geração da “Mensagem”. A preocupação na sua obra foi retratar a sociedade angolana, tanto a urbana quanto a rural. A poesia estava inserida em um tempo de mudanças, a necessidade de impor a sua voz contra a repressão colonial fazia com que os temas políticos e sociais prevalecessem. Tendo em mente a centralidade de Angola na obra de Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010), as suas viagens revelam-se bastante complexas, como em Vou lá Visitar Pastores (1999) e Actas da Maianga – dizer das guerras em Angola (2003). Mesmo em romances como Os Papéis do Inglês (2000) e As Paisagens Propícias (2005), a viagem no texto e a viagem do texto sobrepõem-se e confundem-se, mantendo entre elas uma relação constante mas sempre ambígua, numa escrita que se configura como o lugar através do qual o sujeito se reúne com os outros seres humanos. Ruy Duarte de Carvalho continua o diálogo com a corrente modernista, de que António Jacinto foi também precursor: os que estabeleceram, nos anos cinquenta, os movimentos culturais que tinham como lema "vamos descobrir Angola" e que viam no modernismo um estímulo para se libertar do modelo colonial português, nas palavras de Ruy Duarte, "um arrojo na desmedida".
