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- Independência e responsabilização dos Bancos Centrais : sistematização e aplicação ao caso do Banco Central EuropeuPublication . Sousa, Pedro António Basto de; Constâncio, VictorA atribuição legal de um elevado grau de independência ao Banco Central Europeu é justificada não só por razões de ordem teórica, em particular a vontade de alcançar a estabilidade dos preços, mas também pelo movimento recente de muitos países no estabelecimento de Bancos Centrais independentes. Neste trabalho de dissertação, descrevem-se as razões teóricas e empíricas que sustentam tal movimento, assim como as determinantes do grau de independência desejado. Na quantificação da independência atribuída às autoridades monetárias, para além de se apresentar várias medidas usadas nos trabalhos anteriores, propõe-se uma nova medida legal, baseada nos comentários de alguns autores e na própria classificação de independência feita pelo Instituto Monetário Europeu. Com base nessa medida, são classificados vinte e oito Bancos Centrais, incluindo o Banco Central Europeu. Ainda que maior independência pareça conduzir a bons resultados, essa conclusão não é inequívoca. Há razões para se levantar algumas reservas. Uma dessas reservas está associada ao facto da delegação da política monetária num agente independente fazer nascer certos receios de défice democrático nas decisões de política monetária, motivado pela possível falta de responsabilização daquele agente pela actuação desenvolvida, porque não eleito directamente e controlado pela sociedade. Nesta dissertação, com a amostra dos Bancos Centrais já classificados em termos do grau de independência, mostra-se de forma empírica, existir um conflito entre responsabilização e independência legal. Finalmente, discute-se o desenho legal escolhido para o Banco Central Europeu. Tendo em atenção o conflito entre independência legal e responsabilização e alguns resultados empíricos pouco seguros, defende-se que se deva ser mais prudente na defesa da independência para os Bancos Centrais.
- Valorização de derivados de taxas de juro no modelo Heath-Jarrow-Morton: implementação numérica.Publication . Santos, Rui Paulo Neves dos; Brito, PauloEsta dissertação explora os principais métodos de implementação numérica para valorização de derivados de taxas de juro no paradigma Heath-Jarrow-Morton (HJM). O modelo HJM toma apenas como inputs a estrutura temporal das taxas de juro no momento da valorização do derivado e a função de volatilidade estimada dessa mesma estrutura temporal. O facto de obtermos ou não soluções fechadas para a valorização de derivados no modelo HJM tem que ver com a escolha da função de volatilidade. Na maior parte dos casos não é possível encontrar essa solução fechada, pelo que se tem de recorrer a uma valorização através de um método numérico. Este trabalho mostra, por um lado, como implementar esses métodos, fornecendo ao mesmo tempo programas em GAUSS prontos a serem utilizados e, por outro lado, afere da precisão desses mesmos métodos através da comparação, para um caso onde a função de volatilidade gera uma solução fechada, entre os resultados obtidos através de uma implementação numérica.
- Ajuda, desenvolvimento e estatística. Uma conta satélite no sistema de contabilidade nacional.Publication . Borges, Paula Alexandra Lourenço de Menezes Ferreira; Amaral, João Martins Ferreira doA importância dos fluxos de ajuda internacional nos países em vias de desenvolvimento suscitou a análise do seu registo no Sistema de Contabilidade Nacional, tendo como referência o conceito de ajuda da OCDE. As evoluções recentes dotaram o Sistema de novos instrumentos de análise, designadamente, as contas satélite. Neste trabalho, apresentam-se os fundamentos teóricos do Sistema de Contabilidade Nacional das Nações Unidas de 1993, na elaboração das contas satélite e apresenta-se uma proposta para uma conta satélite da ajuda pública ao desenvolvimento, orientada para os aspectos funcionais . O caso prático consiste no estudo dos fluxos bilaterais entre Portugal e Moçambique, para os anos de 1995 e 1996. Em particular, incide nos empregos do sector institucional das administrações públicas, como unidade financiadora da ajuda pública ao desenvolvimento. Efectuou-se uma selecção das operações do Sistema de Contabilidade Nacional, com especial relevância no domínio da ajuda internacional. Propõe-se um estudo pormenorizado de alguns casos particulares: bolsas de estudo, missões de cooperação técnica de curta e longa duração e ajudas não reembolsáveis ligadas a projectos. Estudam-se as implicações de alteração de registo do quadro central em cada uma das situações, avaliando, posteriormente, o impacto de elaboração da conta satélite da ajuda internacional na balança de pagamentos, no défice público e no Produto Interno Bruto.
- A venda de acções em bolsa pelas entidades emitentes portuguesas. Evidência sobre a eficiência do mercado português.Publication . Almeida, José Miguel Baptista dos Santos de; Duque, JoãoA dissertação analisa a eficiência do mercado de capitais Português através do estudo das ofertas públicas de acções e da sua rendibilidade no prazo de um ano após a admissão à negociação na bolsa de valores. So consideradas as ofertas públicas iniciais (IPO), as ofertas públicas de venda de acções secundárias (OPVS) e as ofertas públicas de subscrição de acções (OPSA), realizadas entre 1992 e 1998 inclusive. A literatura financeira sobre as IPO evidencia três anomalias no funcionamento do mercado que respeitam à subavaliação do preço da oferta, à existência dos denominados "hot issue markets" e à rendibilidade anormal negativa no longo prazo. Por sua vez, sobre as OPSA e ás OPVS identifica a rendibilidade anormal negativa na data do anúncio da oferta pública e no longo prazo. Na data da realização das OPSA e OPVS têm sido observadas rendibilidades anormais negativas. Os resultados do estudo indiciam que a rendibilidade anormal das ofertas públicas é negativa no prazo de um ano quer a aquisição da acção ocorra na oferta pública quer na primeira sessão de bolsa. Apenas as acções adquiridas na IPO e ponderadas pela capitalização bolsista fogem a esta regra. Verifica-se ainda que as entidades emitentes com maior capitalização bolsista têm uma rendibilidade anormal superior à das entidades de menor dimensão. A rejeição da hipótese nula da rendibilidade anormal igual a zero no prazo de um ano após a oferta pública é esporádica e depende do método utilizado. Por esta razão, podem existir conclusões antagónicas sobre a eficiência do mercado Português. A rendibilidade anormal na primeira sessão de bolsa após qualquer oferta é positiva e estatisticamente relevante. No caso das OPSA e OPVS, esta reacção do mercado vai contra a evidência existente.
- Adaptação da metodologia de gestão do risco de crédito. CreditMetrics da J.P. MorganPublication . Carapeto, Rui Filipe Cavaco; Neves, João Carlos Carvalho dasNeste trabalho é proposta a aplicação prática de uma nova metodologia de gestão do risco de crédito, CreditMetrics da J.P.Morgan, a uma carteira de crédito pessoal, com determinação do valor cm risco ou VaR, complementada por um modelo de avaliação de operações de crédito que incorpora o risco. Após se ter procedido ao estabelecimento da relação entre as probabilidades de incumprimento (deduzidas a partir de um modelo de notação numérica, ou scoring, normalmente utilizado no processo de tomada de decisão do tipo de crédito referido) e as classes de risco, apresentou-se o modelo teórico que suporta a metodologia a aplicar e respectivas características. Com base numa amostra real recolhida, procedemos à adaptação do modelo CreditMetrics da J.P. Morgan, em termos de hipóteses teóricas e alternativas de cálculo, à realidade da IF que disponibilizou os dados. Os resultados obtidos através da utilização desta metodologia foram comparados com a política de provisões em vigor, imposta pelo Banco de Portugal. Por fim, propõe-se a utilização de um modelo de avaliação das operações de crédito analisadas que incorpora os riscos de incumprimento e de mercado, procedendo-se a uma análise comparativa entre os resultados do modelo e a legislação em vigor, no que respeita ao cumprimento de requisitos mínimos de capital por parte das instituições financeiras.
- A viabilidade da hidroeléctrica de Cahora Bassa e da sua integração na rede energética da África Austral.Publication . Lima, Graça Maria Martins de; Ormazábal, René TapiaA Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) constitui um problema de grande importância e de difícil resolução na política externa portuguesa. Existem dois intervenientes directos - Portugal e Moçambiqqu - mas existe um outro stakeholder - a África do Sul - que, face a uma posição dominante, contratualmente protegida, como comprador de energia, é quem realmente tem poder para decidir dos destinos do Empreendimento. A presente tese demonstra que a actual situação potencia a permanência de condições tarifárias e de endividamento inviáveis para a sobrevivência do Projecto. No entanto, a possível integração da HCB numa REde Energética da África Austral, associada à política moçambicana de desenvolvimento energético permitem vislumbrar uma possível futura rentabilização do Empreendimento. Este processo tem, no entanto, um longo e difícil caminho a percorrer. A presente tese descreve pormenorizadamente o processo de negociações tarifárias que subsiste desde há muito sem consensos que facilitem essa viabilização. A tese conclui apresentando um conjunto de questões que se apresentam como fundamentais para o futuro do Empreendimento de Cahora Bassa. Essas questões não se resumem à revisão tarifária, passando pela reavaliação da posição monopsonista da àfrica do Sul e do próprio papel que o Empreendimento poderá ter no desenvolvimento da região em que se insere, face aos imperativos de caractér político que se levantam.
- Ciclos de crescimento : o legado do segundo milénioPublication . Nunes, Ana Bela; Valério, NunoDesde o século XVII que os economistas se esforçam por sistematizar os factores de um crescimento sustentado do nível de bem-estar das populações. O segundo fenómeno importante na análise das várias escolas económicas tem sido o das flutuações económicas. Schumpeter teve a virtude de afirmar que as inovações são responsáveis pelo desenvolvimento e pelas flutuações. Há três razões que justificam a adequação desta perspectiva à compreensão do crescimento económico e das flutuações económicas contemporâneas. Em primeiro lugar, é a única teoria que combina a explicação dos dois fenómenos. Em segundo, é a única teoria que trata explicitamente toda a gama das flutuações económicas. Finalmente, é a única teoria que combina a abordagem teórica com a experiência histórica. Por isso, ela parece ser a mais útil para tentar uma visão prospectiva. Wvez por isso se tenham desenvolvido várias correntes neoschumpeterianas. Entre as escolas clássicas, keynesianas ou marxistas, alguns autores destacaram-se: Walras, Kondratiev, Kuznets e, obviamente, Schumpeter.
- Políticas de resseguro aplicadas a uma carteira de responsabilidade civil geralPublication . Amado, Delminda Luisa Rangel; Simões, Onofre AlvesUma das grandes preocupações que envolvem a actividade de qualquer Companhia Seguradora, prende-se com a questão da política de resseguro a adoptar. Para cada ramo explorado, há que determinar o montante de indemnizações que deve ser retido, tendo em atenção aspectos tão contrários como o desejo de maximizar o lucro e a necessidade de conservar o risco assumido em níveis adequados. O presente trabalho prende-se com esta questão. O que se procurou fazer foi a modelização das observações oriundas de uma carteira real de responsabilidade civil geral, com a finalidade de procurar discernir sobre a política de resseguro mais conveniente, segundo determinados critérios, para o ramo em causa. Naturalmente, tal estudo foi desenvolvido por meio da aplicação de modelos actuariais já existentes, e concebidos para esse propósito. Esta dissertação apresenta, de algum modo, duas partes distintas. Na primeira parte, de índole mais teórica, são apresentados conceitos fundamentais que envolvem o tema em estudo e introduz-se o seguro de responsabilidade civil geral, fazendo referência ao comportamento da carteira utilizada. Corresponde aos três primeiros capítulos. Na segunda parte, de índole mais prática, desenvolvem-se esforços para a modelização da referida carteira, procedendo-se depois a uma tentativa de optimização dos níveis de retenção da Cedente, quando esta efectua um tratado de resseguro de "Excess of Loss". Corresponde aos Capítulos 4, 5 e 6. A finalizar, as principais conclusões que foi possível retirar.
- A aposta no potencial científico e tecnológico português através do investimento na formação avançada de recursos humanos: contextualização e análise comparativaPublication . Reis, Isabel Maria Lopes dos; Godinho, Manuel MiraA presente dissertação procede a uma incursão sobre como Portugal se tem vindo a preparar, em termos de recursos humanos de Ciência e Tecnologia, para um contexto de crescente internacionalização, de rápidas mutações sociais e tecnológicas. Iremos ponderar sobre o potencial Científico e Tecnológico nacional através da caracterização dos recursos humanos de Ciência e Tecnologia e do papel destes na nova sociedade do conhecimento o que implica questionar os actuais modelos de formação avançada de recursos humanos. A fim de fundamentar a elaboração de orientações recomendáveis e tendo como quadro de referência as características do novo paradigma e a realidade dos principais países desenvolvidos, será efectuada a análise dos factores que caracterizam a realidade nacional, com ênfase em dois programas de apoio à formação avançada de recursos humanos: o CIÊNCIA e o PRAXIS XXI.
