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- Mercado japonês do calçado: uma abordagem sistémicaPublication . Silva, Armando Luis Coelho da; Silva, Joaquim RamosVasto, dinâmico, sadio, o mercado japonês é uma tentação para qualquer comerciante do calçado. Estudá-lo nos seus múltiplos parâmetros e variáveis, para apontar métodos e modos à sua conveniente operação, tal é o objectivo último desta dissertação. Para o efeito, dentre as coordenadas económicas e financeiras comuns aos restantes mercados japoneses, seleccionaram-se aquelas que de forma mais incisiva moldam e marcam o carácter muito particular deste mercado. Organização política, ambiente físico, demografia, atmosfera social e cultural, economia e finanças, foram com esse escopo as estruturas de enquadramento postas sob análise. Passando às características específicas do mercado, focou-se em primeiro lugar a procura, para lhe fixar os traços fundamentais, a dimensão e presumível evolução, e de seguida a oferta, para relevar o quadro jurídico-político com que actualmente se defronta. Estruturas produtivas e canais de distribuição são as demais vertentes passadas em revista, assim se compondo o retrato diáfano do sector que permitiu a avaliação da sua capacidade competitiva. O passo seguinte foi dado na busca de oportunidades de negócio, munido já de um diagnóstico prospectivo, tendo-se procedido-se à análise estratégica, com delimitação dos segmentos de mercado a explorar, isolando-se -se por fim os factores críticos de sucesso, cuja inobservância determinará irremediavelmente o malogro de qualquer acção comercial. Opções estratégicas com fundamentação doutrinária, de par com uma descrição e avaliação do negociador japonês, concluem um trabalho que se espera possa constituir-se no vademecum da indústria.
- Modelo estocástico dinâmico de decisões de consumo e escolha de carteiraPublication . Seabra, António Manuel Saragga; Brito, PauloEsta tese analisa o problema dinâmico de consumo e escolha de carteira em tempo contínuo sob incerteza. O indivíduo recebe um fluxo de rendimento exógeno estocástico cujo risco não consegue eliminar totalmente através do investimento nos mercados financeiros e está sujeito a uma sequência de restrições de solvabilidade sobre a riqueza Utilizando-se uma abordagem probabilística em mercados dinamicamente incompletos, o plano óptimo de consumo é caracterizado a partir das condições de primeira- ordem de um problema variacional estático dual. As estratégias óptimas de investimento são relacionadas com a solução de uma equação diferencial parcial quasi-linear e analisadas qualitativamente.
- A reforma da segurança social: algumas sugestões de proposta de mudançaPublication . Silva, Carlos Pereira daNumerosos países decidiram iniciar o processo de revisão do seu sistema de segurança social com o objectivo comum de controlarem os custos de longo prazo com prestações da segurança social (ou de, pelo menos, controlarem o seu eventual aumento). Outros, como é o caso do espanhol, estão em fase de estudo. O argumento avançado é o de que sendo os recursos financeiros limitados, as necessidades e solicitações numerosas, o reforço da focagem permitiria controlar os custos da segurança social mantendo simultaneamente a sua eficácia. Esta medida justificar-se-ia plenamente porque o fraco crescimento económico, o aumento de desemprego e a deterioração do rácio de dependência tendem a agravar o desequilíbrio financeiro de médio e longo prazo. Em Portugal existem algumas prestações cuja atribuição poderia passar pela focagem, tais como a solidariedade, a acção social e o apoio a família. Mas esta só seria possível se deixasse de existir uma relação biunívoca entre contribuição e prestação.
- O debate crescimento neo-clássico / crescimento endógeno num modelo de crescimento bi-sectorialPublication . Gomes, Orlando Manuel da CostaCom o objectivo de comparar equilíbrios de longo prazo de crescimento nulo / crescimento positivo, é construído um modelo de optimização inter-temporal do consumo para um agente representativo que enfrenta duas restrições de recursos, as quais descrevem o processo de produção em cada um dos dois sectores (produtivo e educativo) que se supõe existirem na economia. Tendo sempre subjacente um ambiente de concorrência perfeita, o modelo estudado permite separar três casos, dois respeitantes a situações de crescimento endógeno e um outro que define um equilíbrio de crescimento nulo que pode ser identificado com a teoria de crescimento nco-clássica. Conclui-se, através de simulação numérica, que existem diferenças importantes entre as duas classes de modelos (de crescimento neo- clássico e de crescimento endógeno) quer no processo de ajustamento para o equilíbrio, quer na caracterização do próprio estado de equilíbrio, quer ainda na forma como este pode ser perturbado cxogenamente através, por exemplo, de um choque tecnológico.
- As Ciências Sociais e Humanas em Portugal : abordagem bibliométrica da produção científica dos últimos quinze anosPublication . Costa, Maria do Rosário Santos de Sá Couto; Silva, Cândido MarcianoEste trabalho tem por objectivo identificar as questões que se levantam quando se tenta avaliar a produção científica nacional das Ciências Sociais e Humanas (CSH) - últimos quinze anos - através de indicadores bibliométricos. Para dar contexto a esta problemática é traçada a evolução de vários componentes deste sub-sistema científico Como metodologia optou-se pelo levantamento de dados, pela realização de inquéritos, pela consulta de bibliografia e de bases de dados. A tendência mais marcante dos últimos vinte anos nas CSH é a expansão e a diversificação do ensino superior: no número e variedade de cursos, no aparecimento de novas áreas e instituições, no número de licenciados, mestres e doutorados. Regista-se o crescimento acentuado do ensino politécnico e o peso elevado do sector privado. No que diz respeito à investigação científica, conclui-se que não são as Ciências mais ensinadas que são mais investigadas. A maior parte das unidades de investigação (82%) pertencem às universidades, sendo pequeno o contributo dos politécnicos para a investigação científica (8,7%). Através do número de doutoramentos realizados até 1979, identifícam-se as Ciências que não se conseguiram institucionalizar em Portugal até 1974. Em 1980 foram incluídos, no SSCI e no A&HCI, 25 trabalhos relativos a 15 áreas das CSH; em 1995, foram incluídos 109. Para um período de quinze anos e tendo em conta o aumento dos doutorados, de 13 para 569, foi um crescimento muito reduzido. Com base nos números obtidos para a Economia e generalizando para o grupo das CSH, conclui-se que a parte da produção científica nacional que transparece nos produtos do ISI é uma parcela reduzida e redutora da totalidade de trabalhos publicados. Tendo em conta esta situação questiona-se a validade de se constituírem indicadores bibliométricos a partir exclusivamente dessas fontes. Esta dúvida é alargada e interroga-se a pertinência do uso de indicadores bibliométricos para avaliação destas Ciências. Tudo se joga na importância que é atribuída à comunicação e às formas como esta se concretiza nas CSH.
