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A perturbação do stress pós-traumático em polícias

datacite.subject.fosCiências Sociais::Psicologiapt_PT
dc.contributor.advisorChambel, Maria José
dc.contributor.advisorLopes, Sílvia Pereira
dc.contributor.authorCampos, Fernanda
dc.date.accessioned2025-02-10T16:08:38Z
dc.date.available2025-02-10T16:08:38Z
dc.date.issued2024-06-28
dc.date.submitted2024-02-15
dc.description.abstractA presente tese pretendeu investigar a Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT), caracterizada como uma morbidade decorrente da exposição direta ou indireta a eventos relacionados à ameaça à vida e à integridade física, entre polícias, os quais compõem um grupo ocupacional de maior risco. Pretendeu-se investigar a incidência da PSPT dentre polícias militares do Rio de Janeiro, e, ainda, investigar, tanto nesta corporação policial brasileira, como em uma corporação portuguesa, como recursos contextuais, nomeadamente o apoio social no trabalho, e sua associação a outros recursos contextuais e individuais, contribuem para a atenuação da referida perturbação dentre os seus profissionais. Optou-se por utilizar a Teoria de Conservação de Recursos como modelo teórico de referência no presente projeto, cujos pressupostos conferem ao contexto social e organizacional um papel fundamental na disponibilização de recursos valiosos para a resposta ao trauma. A investigação, composta por um conjunto de três estudos empíricos, procurou enfatizar a importância de se analisar diferentes aspetos do apoio social no contexto policial e a PSPT, e o processo através do qual as relações sociais influenciam desfechos decorrentes de incidentes típicos da atividade policial. Com este objetivo em vista, o primeiro estudo procurou realizar a análise das associações entre variáveis preditoras, nomeadamente aspetos demográficos (i.e., idade, género, estado civil e habilitações) e ocupacionais (i.e., posto/graduação, função, antiguidade na instituição, unidade de lotação) com a PSPT entre polícias do Rio de Janeiro (N = 3.577), de forma a identificar um perfil ocupacional de risco nesta população. Através de análises de regressão logística, verificou-se que os profissionais de mais baixas patentes apresentam maior probabilidade de desenvolver a perturbação, e que polícias em funções operacionais táticas, mais valorizadas institucionalmente, apresentaram menor risco de serem por ela cometidos. O segundo estudo pretendeu analisar o efeito de diferentes tipos de suporte social no trabalho (i.e. instrumental, informacional e emocional) sobre a PSPT em polícias militares do Rio de Janeiro (N=329), e, igualmente, o seu papel como fator de sustentação e incremento de passagens de recursos no ambiente laboral, por meio do efeito de mediação da ligação afetiva dos profissionais com a organização (i.e. compromisso organizacional afetivo) na atenuação dos efeitos de situações potencialmente traumáticas. Por meio de análises de Modelagem por Equações Estruturais, observou-se que apenas o apoio emocional apresentou uma relação negativa significativa com os níveis de PSPT reportados. Adicionalmente, o compromisso afetivo apresentou um papel mediador contribuindo para explicar a relação entre o apoio emocional e a PSPT. O terceiro estudo, com polícias da Guarda Nacional Republicana portuguesa (N=383), visou investigar a interação de recursos contextuais de apoio no trabalho (i.e., apoio de chefes e de colegas) com recursos individuais (i.e. Capital Psicológico) sobre a PSPT. Os resultados obtidos, também por meio de Modelagem por Equações Estruturais, demonstraram que ambas as fontes de suporte analisadas oferecem um papel de proteção contra a PSPT, e esta relação parece ser mediada pelo capital psicológico nesta população. Os estudos realizados ratificam a saliência do apoio emocional no contexto do trabalho e a importância do fomento de trocas sociais positivas entre agentes de diferentes níveis hierárquicos nas respostas traumáticas decorrentes da atividade policial, nomeadamente a PSPT, representando insumos teóricos e práticos para o planeamento e aperfeiçoamento de políticas institucionais de gestão de pessoas e ações de saúde ocupacional nestas corporações.pt_PT
dc.identifier.tid101696345pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.5/98289
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectPolíciapt_PT
dc.subjectPerturbação do stress pós-traumáticopt_PT
dc.subjectTeoria da conservação de recursospt_PT
dc.subjectApoio socialpt_PT
dc.subjectCompromisso organizacionalpt_PT
dc.subjectCapital psicológico (PsyCap)pt_PT
dc.subjectPolicept_PT
dc.subjectPost-traumatic stress disorderpt_PT
dc.subjectConsrvation of resources theory,pt_PT
dc.subjectSocial supportpt_PT
dc.subjectOrganizational commitmentpt_PT
dc.subjectPsychological capital (PsyCap)pt_PT
dc.titleA perturbação do stress pós-traumático em políciaspt_PT
dc.title.alternativeo papel dos recursos contextuaispt_PT
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
person.identifier.ciencia-id2A10-35CB-0703
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typedoctoralThesispt_PT
relation.isAuthorOfPublication513127fe-872d-4d98-a0be-735f2c52ad46
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery513127fe-872d-4d98-a0be-735f2c52ad46
thesis.degree.nameTese de doutoramento, Psicologia (Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2024pt_PT

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