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- Risk Management for Higher Education InstitutionsPublication . Lopes, Sílvia Costa; Loureiro, RuiHigher education institutions (HEIs) are complex system particularly exposed to the society they belong, making them susceptible to its dynamics. The increasing presence of multicultural students underscores this complexity, posing unique needs and expectations. Managing, assessing, and raising awareness about this challenge lie at the heart of the risks HEIs currently and will continue to confront. Risks seldom manifest simultaneously within a single organization or across a sector. Collaborating with similar institutions can be advantageous in identifying and addressing potential and realized risks. Establishing a report, network of cooperation, characterized by openness, voluntarism, confidentiality, and a noblame culture, can serve as a repository of data to be converted into knowledge to anticipate and manage risks, thereby enhancing the resilience and focus of HEIs. Media-highlighted events merely scratch the surface, failing to encompass the full spectrum of data vital for informed decision-making. Nevertheless, creating a poor image of the sector. Engaging complementary systems in risk management ensures a continuous flow of information, enhancing organizational understanding of past, present, and future risks. HEIs have, in recent times, faced public scrutiny due to incidents ranging from intoxications, harassments, bulling, to cyberattacks. These visible risks represent only a fraction of the broader risk landscape. Establishing a comprehensive share taxonomy of risks is essential for effective risk management in higher education institutions.
- Caracterização química de vinhos generosos Moscatel de Setúbal de diferentes colheitasPublication . Micaela, Inês Maria Ramos Lopes; Catarino, Sofia; Silva, Jorge Manuel Rodrigues Ricardo daO Moscatel de Setúbal é um vinho generoso com D.O. Setúbal, sendo a sua qualidade reconhecida internacionalmente e com elevada importância para a economia regional e nacional. Para as suas características particulares contribuem o terroir da Região da Península de Setúbal, em particular a casta Moscatel de Setúbal, o processo de vinificação e de envelhecimento. Dada a escassez da informação disponível na literatura sobre as suas características físico-químicas pretendeu-se com este estudo contribuir para o conhecimento sobre a influência do envelhecimento na qualidade deste vinho generoso. Para tal, no presente trabalho, 27 vinhos generosos Moscatel de Setúbal de diferentes colheitas (1985 e de 1995 a 2020) foram caracterizados sob o ponto de vista físico-químico, nomeadamente no que respeita às suas características cromáticas [Absorvância a 420 nm, CIELab (L*, a*, b*, C, h)], turbidez, poder tanante e composição fenólica (fenóis totais, flavanóis monoméricos e proantocianidinas de acordo com grau de polimerização). Verificou-se que quanto maior o tempo de envelhecimento em barrica, mais intensa é a cor destes vinhos. Foram observados teores mais elevados em fenóis totais e valores mais altos de poder tanante nos vinhos com maior tempo de envelhecimento. Nos vinhos mais antigos, as frações oligoméricas e monoméricas foram preponderantes em relação à fração polimérica. Assim, foram identificados dois perfis de vinhos: um primeiro onde a fração monomérica (F1) predomina (colheitas de 1985 e 1995 a 2001, exceto 1997) e um segundo onde a fração polimérica (F3) predomina (colheitas de 1997 e 2003 a 2020). Os resultados obtidos confirmam que a etapa de envelhecimento, tipicamente efetuada em barricas de carvalho usadas, influencia o perfil fenólico e as características cromáticas deste vinho generoso.
- Regime e natureza jurídica da concorrência parasitáriaPublication . Murta Filho, António de Figueiredo; Vicente, Dário MouraO presente trabalho visa a examinar, tendo como norte o regime jurídico português, os pressupostos da concorrência parasitária como subtipo da concorrência desleal, o seu enquadramento jurídico, as relações com os direitos exclusivos de propriedade intelectual e, por fim, a natureza jurídica do instituto. Há questões que merecerão a nossa atenção e que consistem em responder se a concorrência parasitária merece receber um tratamento autónomo, bem como se elementos empresariais, não protegidos por direitos exclusivos de propriedade intelectual, em domínio público, podem ser objeto de proteção contra atos de concorrência parasitária. É fundamental a ponderação sobre o equilíbrio dos princípios da livre imitação e livre concorrência com a aplicação das normas de repressão contra a concorrência parasitária, bem como abordar a aplicação da cláusula geral da concorrência desleal prevista no artigo 311.º do Código da Propriedade Industrial português. O agente económico parasita pretende, através de métodos desleais, imitar as iniciativas do concorrente virtuoso. Esta modalidade de concorrência desleal não recebe tratamento uniforme nos diversos regimes jurídicos, o que nos obrigará a uma breve análise de ordenamentos jurídicos de alguns países, a fim de permitir um exame acurado dos requisitos da concorrência parasitária no regime jurídico português. O elemento “concorrência”, na doutrina tradicional, é requisito da concorrência parasitária, mas já constatamos alguma doutrina que admite, numa visão mais ampla, a repressão de atos parasitários mesmo que os agentes económicos não estejam em relação direta de concorrência, aplicando-se o conceito de parasitismo económico. Por último, discutiremos as teorias que poderiam justificar a natureza jurídica da concorrência parasitária, tendo em conta o comportamento adotado pelo concorrente parasita nas relações de mercado.
- A perturbação do stress pós-traumático em políciasPublication . Campos, Fernanda; Chambel, Maria José; Lopes, Sílvia PereiraA presente tese pretendeu investigar a Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT), caracterizada como uma morbidade decorrente da exposição direta ou indireta a eventos relacionados à ameaça à vida e à integridade física, entre polícias, os quais compõem um grupo ocupacional de maior risco. Pretendeu-se investigar a incidência da PSPT dentre polícias militares do Rio de Janeiro, e, ainda, investigar, tanto nesta corporação policial brasileira, como em uma corporação portuguesa, como recursos contextuais, nomeadamente o apoio social no trabalho, e sua associação a outros recursos contextuais e individuais, contribuem para a atenuação da referida perturbação dentre os seus profissionais. Optou-se por utilizar a Teoria de Conservação de Recursos como modelo teórico de referência no presente projeto, cujos pressupostos conferem ao contexto social e organizacional um papel fundamental na disponibilização de recursos valiosos para a resposta ao trauma. A investigação, composta por um conjunto de três estudos empíricos, procurou enfatizar a importância de se analisar diferentes aspetos do apoio social no contexto policial e a PSPT, e o processo através do qual as relações sociais influenciam desfechos decorrentes de incidentes típicos da atividade policial. Com este objetivo em vista, o primeiro estudo procurou realizar a análise das associações entre variáveis preditoras, nomeadamente aspetos demográficos (i.e., idade, género, estado civil e habilitações) e ocupacionais (i.e., posto/graduação, função, antiguidade na instituição, unidade de lotação) com a PSPT entre polícias do Rio de Janeiro (N = 3.577), de forma a identificar um perfil ocupacional de risco nesta população. Através de análises de regressão logística, verificou-se que os profissionais de mais baixas patentes apresentam maior probabilidade de desenvolver a perturbação, e que polícias em funções operacionais táticas, mais valorizadas institucionalmente, apresentaram menor risco de serem por ela cometidos. O segundo estudo pretendeu analisar o efeito de diferentes tipos de suporte social no trabalho (i.e. instrumental, informacional e emocional) sobre a PSPT em polícias militares do Rio de Janeiro (N=329), e, igualmente, o seu papel como fator de sustentação e incremento de passagens de recursos no ambiente laboral, por meio do efeito de mediação da ligação afetiva dos profissionais com a organização (i.e. compromisso organizacional afetivo) na atenuação dos efeitos de situações potencialmente traumáticas. Por meio de análises de Modelagem por Equações Estruturais, observou-se que apenas o apoio emocional apresentou uma relação negativa significativa com os níveis de PSPT reportados. Adicionalmente, o compromisso afetivo apresentou um papel mediador contribuindo para explicar a relação entre o apoio emocional e a PSPT. O terceiro estudo, com polícias da Guarda Nacional Republicana portuguesa (N=383), visou investigar a interação de recursos contextuais de apoio no trabalho (i.e., apoio de chefes e de colegas) com recursos individuais (i.e. Capital Psicológico) sobre a PSPT. Os resultados obtidos, também por meio de Modelagem por Equações Estruturais, demonstraram que ambas as fontes de suporte analisadas oferecem um papel de proteção contra a PSPT, e esta relação parece ser mediada pelo capital psicológico nesta população. Os estudos realizados ratificam a saliência do apoio emocional no contexto do trabalho e a importância do fomento de trocas sociais positivas entre agentes de diferentes níveis hierárquicos nas respostas traumáticas decorrentes da atividade policial, nomeadamente a PSPT, representando insumos teóricos e práticos para o planeamento e aperfeiçoamento de políticas institucionais de gestão de pessoas e ações de saúde ocupacional nestas corporações.
- The dynamics of casual groups can keep free-riders at bayPublication . Fontanari, José F.; Santos, MauroUnderstanding the conditions for maintaining cooperation in groups of unrelated individuals despite the presence of non-cooperative members is a major research topic in contemporary biological, sociological, and economic theory. The $N$-person snowdrift game models the type of social dilemma where cooperative actions are costly, but there is a reward for performing them. We study this game in a scenario where players move between play groups following the casual group dynamics, where groups grow by recruiting isolates and shrink by losing individuals who then become isolates. This describes the size distribution of spontaneous human groups and also the formation of sleeping groups in monkeys. We consider three scenarios according to the probability of isolates joining a group. We find that for appropriate choices of the cost-benefit ratio of cooperation and the aggregation-disaggregation ratio in the formation of casual groups, free-riders can be completely eliminated from the population. If individuals are more attracted to large groups, we find that cooperators persist in the population even when the mean group size diverges. We also point out the remarkable similarity between the replicator equation approach to public goods games and the trait group formulation of structured demes.