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Abstract(s)
Tendo como objectivo explorar a contradição patente entre os argumentos dos defensores dos rankings escolares e os que subsistem na comunidade científica a propósito do “efeito de escola” analisa-se, neste artigo, o modo como o jornal Público, ao longo dos anos 2001, 2002 e 2003, construiu e impôs uma determinada visão do sistema de ensino público português ao tematizar as questões referentes à avaliação escolar. Confrontam-se ainda estas perspectivas com as opiniões dos professores do ensino secundário que leccionam o 12º ano de escolaridade. Através dos dados obtidos a um inquérito por questionário aplicado a docentes que leccionam em seis estabelecimentos que se situam em distintas regiões do País, representativas das desigualdades demográficas, sociais, económicas, geográficas e escolares nacionais, identificam-se os factores que os professores consideram ser mais importantes para explicar os resultados escolares dos estudantes. Para além disso, procura-se verificar se os contextos locais e organizacionais em que os docentes exercem a sua profissão tendem a interferir nas suas opiniões, isto é, se se observa um “efeito de estabelecimento de ensino” nas representações que constroem a respeito dos factores que interferem no (in)sucesso escolar dos alunos.
Description
Keywords
Rankings escolares “Efeito de escola” Jornal Público Professores do ensino secundário
Pedagogical Context
Citation
Melo, M. B. P. (2010). Traços da retórica produzida sobre o “efeito de escola”: análise exploratória da opinião difundida na imprensa escrita e das representações dos professores do ensino secundário. Sociologia, 20. 291-305.
