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  • Convocarte, nº11 (Dez. 2020): Arte e Loucura - arte em asilo, arte bruta e história da arte
    Publication . Dias, Fernando; Franco, Stefanie Gil; Cruz, Pedro; Martins, Daniela; Colonnese, Luisa Rosenberg; Andriolo, Arley; Miguel, Marlon; Rivera, Tania; Silva, Sara Gomes da; Lopes, Vasco Mendes; Duarte, Eduardo; Coëllier, Sylvie; Pedro, Raquel; Morais-Alexandre, Paulo; Calado, Margarida; Freitas da Costa, Diogo; Macdonald, João
    Ao lançarmos a chamada para o dossier de número 10 e 11 da Revista Convocarte, era esperado que a escolha temática, o encontro entre arte e loucura, traria uma grande variedade de considerações, nem sempre concordantes e, por vezes, surpreendentes. Por qualificar de “loucura” e não de “doença” e nem de outra coisa qualquer, avaliamos a oportunidade de escutar os diversos entendimentos que, em nossa sociedade, é possível fazer deste termo. É por isso que, no texto que lançava a chamada, propusemos: “tratar as questões da arte na loucura ou da loucura na arte implica uma série de contextualizações e temporalidades que, de antemão, qualificam tanto a obra quanto o sujeito que a produz”. Isto quer dizer que ao falarmos em loucura, ao revermos as suas bases psicológicas, as suas narrativas sociais, os panoramas médicos ou os apelativos artísticos, nós colaboramos em inventar a própria noção de loucura. A loucura não é um estado definido (ou definitivo) e atestado em laudo médico, ela é possibilitada nas relações entre a razão e a desrazão, ponderada pelo desejo de instituir amarras ou potências sobre os sujeitos que habitam este mundo. É e sempre será incitante perceber as variadas formas de produção dos sentidos da loucura. E quando possibilitamos narrativas que levam estes diversos sentidos ao encontro da arte, ou vice-versa, abrimos um sem fim de perspectivas sobre o que pode parecer ilógico ou imponderável: as expressões da loucura.
  • A transformação do mundo em pintura: a partir do encontro de Mário Pedrosa com Emygdio de Barros
    Publication . Andriolo, Arley
    Este artigo atravessa os conceitos de art brut, outsider art e arte virgem para examinar os processos estéticos e as relações entre a percepção e o mundo vivido. Partindo de narrativas brasileiras sobre as “imagens do inconsciente”, o texto enfoca principalmente a pintura de paisagens. Em primeiro lugar, retoma as ideias do destacado crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa e seus escritos sobre a transfiguração do mundo na obra dos artistas do Museu de Imagens do Inconsciente (Rio de Janeiro, Brasil). Em segundo lugar, pensando na proposição de Merleau-Ponty sobre a transformação do mundo em pintura, o artigo apresenta a contribuição do debate sobre a mimesis. Por fim, nesse contexto, as pinturas de paisagens de Emygdio de Barros aparecem com destaque.