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- O apoio das bibliotecas à investigação científica em Portugal: uma revisão da literaturaPublication . Revez, Jorge, 1980-; Borges, Maria ManuelA investigação científica assenta em conhecimento científico prévio, o que torna as bibliotecas num pilar fundamental de acesso ao conhecimento e à sua criação. Este artigo procura refletir sobre a relação entre a investigação científica em Portugal e as bibliotecas, que dão acesso a uma parte nuclear dos recursos de informação, centrada em duas vertentes: (i) o posicionamento das bibliotecas como suporte da investigação científica num ambiente de oferta generalizada de informação disponível em linha e (ii) o modo como são percecionados pelos investigadores os serviços oferecidos pelas bibliotecas de investigação e universitárias em Portugal. Este trabalho assenta numa revisão da literatura seguindo a proposta cronológica de Manuel Heitor (2015) para a evolução da ciência portuguesa. Os dados apresentam dois itinerários interpretativos que giram em torno dos contributos dos profissionais de informação e da investigação universitária em Ciência da Informação. Conclui-se que não existe ainda um estudo profundo dedicado ao apoio das bibliotecas à investigação científica, havendo espaço em aberto para a prossecução de um trabalho desta natureza.
- [Recensão] Valérie Neveu, La Bibliothèque de Thou et ses catalogues: ordonner les savoirs au XVIIe siècle, Paris, École des Chartes, 2022. 395 pp. ISBN 978-2-35723-170-2Publication . Revez, JorgeRecensão crítica de Valérie Neveu , La Bibliothèque de Thou et ses catalogues: ordonner les savoirs au XVIIe siècle
- As bibliotecas e o percurso histórico de abertura da ciência: revendo um roteiro de colaboraçãoPublication . Revez, Jorge, 1980-A ciência é marcada atualmente por movimentos de tensão e rutura, cada vez mais acentuados e em ciclos de curta duração. Acesso Aberto, Dados Abertos, Ciência Aberta, entre outros, são conceitos operatórios fundamentais na relação das bibliotecas com a produção e a disseminação da ciência. Este trabalho é uma revisão da literatura, que procura acompanhar o roteiro histórico de colaboração entre as bibliotecas e a abertura da ciência. Almeja-se traçar o cenário que marca hoje a ciência – do movimento do Acesso Aberto à Ciência Aberta –, na tentativa de compreender em que medida esse panorama influencia o papel das bibliotecas na investigação científica. O objetivo é fornecer uma imagem geral da Ciência Aberta, focando particularmente as implicações teóricas que esta paisagem acarreta para as bibliotecas. A principal questão é perceber, por um lado, o que significa o Acesso Aberto e a Ciência Aberta para as bibliotecas, e como estão a comportar-se perante estas dinâmicas; por outro lado, como é que os investigadores encaram o papel das bibliotecas neste amplo e novo panorama científico. Estas questões serão observadas em uma estrutura de revisão dividida em três partes: origens do Acesso Aberto, a emergência da Ciência Aberta e o papel das bibliotecas na abertura da ciência. Conclui-se que as bibliotecas participaram desde o início no processo de abertura da ciência e continuam hoje a pugnar pelo desempenho de um papel relevante neste processo social e cultural.
- O papel das bibliotecas na investigação científica: um estado da artePublication . Revez, Jorge, 1980-; Borges, Maria Manuel; Silva, Carlos Guardado da, 1971-A necessidade do acesso à informação científica, enquanto condição indispensável para a geração de novo conhecimento, coloca o problema da informação num papel central na produção e disseminação da ciência. Com o intuito de analisar um dos atores principais envolvidos nesse processo, foi realizada uma análise da literatura internacional sobre o papel das bibliotecas na investigação científica. Na relação entre informação e ciência, interroga-se o lugar que as bibliotecas ocupam. Para tal, apresentam-se cinco dimensões que convergem para uma definição teórica do problema do papel das bibliotecas na investigação científica. O estado da arte sobre a relação entre as bibliotecas e a investigação demonstra a robustez e a pertinência desta linha de investigação, que permite uma aproximação à complexidade relacional presente na «vida do laboratório» (Latour & Woolgar, 1997).