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- Limites e relações possíveis para pensar a educação: arte contemporânea, vida cotidiana e cultura visualPublication . Charréu, L.; Zanini Salbego, JulianaPara que serve a arte? Como se ensina arte? Arte ensina-se? Vive-se? Sente-se? Qual a função da arte nas sociedades e, em particular, na escola? Estas perguntas são recorrentes nas discussões sobre arte educação. A partir dos posicionamentos de alguns pensadores contemporâneos, com destaque para Giorgio Agamben, propomo-nos pensar estes e outros questionamentos que têm permeado as discussões que envolvem as relações entre a arte e a escola. Neste sentido, este texto tem por objetivo colocar em diálogo algumas proposições referentes ao local e ao estatuto da arte contemporânea e pensar as relações destas formas de arte com a escola a partir do campo transdisciplinar da cultura visual.
- Educação artística e democracia: repensar conceitos e práticas na era da pós-verdadePublication . Charréu, L.As escolas defrontam-se, agora, com novos desafios significativos, que agitam um remanso, outrora consolidado, da escola como uma instituição vetusta, onde pouco ou nada há para mudar. Já vimos anteriormente como a questão da autoridade, estando em mudança crónica há mais de sessenta anos (!), como bem captou a poesia de Bob Dylan, é um dos temas mais centrais nos debates públicos sobre educação no tempo atual. No entanto, poucos olham para o problema tentando colocar-se no lugar desse outro, que é o aluno. Emitem, frequentemente, um enorme bocejo em relação a um processo de escolarização que, cada vez mais, está nos antípodas daquela que é a sua experiência cultural, raramente trazida para dentro da escola de maneira decidida e desinibida.
- Da investigação, dos métodos, da orientação e da escrita em educação e artesPublication . Charréu, L.Esta reflexão resulta do contacto de alguns anos com a formação avançada politécnica e universitária, enquanto docente, orientador e membro de júris académicos. A diversidade de ambientes académicos, de perspetivas e filosofias formativas, bem como de dissertações e teses, tornaram claro ao autor destas linhas a singularidade de investigar dentro da grande área de conhecimento que os mecanismos de organização académica, em regra, classificam como Humanidades e Artes e, dentro deste grande território, no campo extraordinariamente ativo e movediço da educação artística.
- Solidão e interioridade em tempos de reclusões forçadas: a urgência de uma neopaideia arte-educacional para fazer face à contemporaneidade pandémicaPublication . Charréu, L.; Ghira, MadalenaSe há termos e conceitos que dependem absolutamente dos seus contextos de uso para que os possamos compreender melhor, o conceito grego de paideia parece ser um deles. Significa isto que, impossibilitados de viajar no tempo até esse período áureo da civilização grega, que se considera comummente o século V a.C, hoje apenas podemos fazer aproximações ao que significava e, sobretudo, ao que deveria efetivamente pressupor a paideia para o polites da cidade grega. Que homem completo podemos educar se já foi fragmentado em disciplinas pelos tradicionais processos de escolarização e pelas hierarquias que definem que conhecimento é mais importante que outro? Nos isolamentos e solidões impostos a partir de cima, com decisões confinantes de natureza política, com as quais se tenta regular e combater a instauração do caos, emergem resiliências e resistências nas propostas e estratégias com que (alguma) a educação artística procura responder à crise. É dessa(s) narrativa(s) que trata este texto.