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  • Consumo de produtos de saúde e bem-estar em Portugal Continental: uma análise espacial
    Publication . Dias, Mariana dos Santos; Marques da Costa, Nuno; Duarte-Ramos, Filipa
    Os Produtos de Saúde e Bem-Estar (PSBE) fazem parte de um conjunto de produtos do mercado farmacêutico cuja oferta e procura tem vindo a aumentar de ano para ano, não só pela integração de medidas promotoras de estilos de vida mais saudáveis através do Plano Nacional de Saúde, mas também pela adoção de novos hábitos, como a promoção da atividade física, cuidados alimentares e a introdução no dia-a-dia destes produtos de bem-estar. O consumo de PSBE adquiridos através do canal farmácia é aferível através de bases de dados das vendas em farmácias no território nacional e, quando aliados a uma abordagem geográfica, é possível realizar estudos de mercado de modo a promover um serviço mais direcionado às necessidades dos clientes. É neste contexto que os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e as técnicas de análise espacial se constituem como ferramentas e métodos que mostram uma grande aplicabilidade em estudos de análise de mercado, ao conjugar vários tipos e fontes de dados com os dados sobre as vendas de PSBE. O presente relatório surge da proposta de estágio conjunto entre a Health Market Research (HMR) e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e a Faculdade de Farmácia, da Universidade de Lisboa. Este estágio teve como principal objetivo desenvolver uma classificação taxonómica de Portugal Continental, por regiões HMR, de acordo com o consumo de PSBE e a distribuição das variáveis explicativas. Com recurso a métodos estatísticos e de análise espacial, mais especificamente, Regressão Linear Múltipla, Regressão Geográfica Ponderada e Análise de Clusters, os resultados do estudo que dão corpo a este relatório confirmaram alguns resultados obtidos em estudos anteriores ao aferir que, apesar das variáveis explanatórias do consumo de PSBE variarem consoante os tipos de produtos estudados (Produtos de Autocuidado, Produtos de Cuidado do Paciente e Suplementos), os fatores relacionados com a população empregada são os mais significativos ao contribuírem de forma positiva para o aumento do consumo dos três grupos de produtos. Além disso, a importância da proximidade geográfica, medida a partir da distância entre regiões, revelou um contributo para o aumento da significância dos modelos, sendo uma propriedade geográfica com capacidade explicativa da distribuição do consumo de PSBE. Com o presente estudo, também foi possível confirmar a assimetria espacial entre o litoral e o interior do país e entre o norte e o sul, verificando-se maiores valores de unidades vendidas em regiões do litoral comparativamente às regiões do interior do país.
  • Walking accessibility to primary healthcare services: an inequity factor for olders in the Lisbon Metropolitan Area (Portugal)
    Publication . Marques da Costa, Eduarda; Louro, Ana; Marques da Costa, Nuno; Dias, Mariana; Barata, Marcela
    This chapter discusses the walking accessibility to primary healthcare by the olders in Lisbon Metropolitan Area (LMA), Portugal, and its contribution for age-friendly environments as a factor of inequity. Constrains emerged from the collation of the supply approach, represented by service catchment areas based on walking distance time, and the demand approach, through a survey. The location and density of primary health network are a major factor, as it is related to distinct land use patterns within the LMA. The settlement structure influences the potential walkability to primary healthcare. The discrepancy between the potential walking accessibility and the real options is notorious, as olders` choices are diversified in terms of transportation modes and destinations, but mostly keeping relatively short time distances. This phenomenon is also influenced by factors such as personal preference, difficulty to walk, negative perceptions about the surroundings, and insufficient care support. This debate is already an effective concern of local authorities with spatial planning, social and health competences, insofar as solutions in terms of service flexibility and new travel solutions adapted to the specific needs of the olders are a growing reality in the LMA, promoting more age-friendly, health, and inclusive environments, and hence an equitable metropolis.