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UNIARQ - Artigos em Revistas Nacionais

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  • QSR, marca sobre ânfora romana do tipo Dressel 14 lusitana encontrada em Belém (território de Felicitas Iulia Olisipo)
    Publication . Fabião, Carlos, 1959-
    Apresenta-se um novo exemplar da marca QSR sobre ânfora romana do tipo Dressel 14, de fabrico lusitano, encontrada em Belém fora de contexto primário. Comenta-se a possível utilização funcional do espaço de Belém, antiga praia do Restelo, em época romana, a partir da informação existente para diferentes períodos históricos. Apresenta-se o corpus das marcas QSR e a sua distribuição geográfica, um interessante indicador do comércio interno da Lusitânia.
  • Os bifaces da estação paleolítica do Casal do Azemel (Leiria, Portugal): uma (re)interpretação.
    Publication . Ferreira, Carlos; Cunha-Ribeiro, João Pedro; Méndez-Quintas, Eduardo
    Entre os vestígios materiais do tecno-complexo Acheulense, os bifaces são recorrentemente referenciados como os seus produtos mais icónicos. Sendo inegável a sua relevância no reportório comportamental dos grupos responsáveis pela sua elaboração, ao longo das últimas décadas têm sido alvo de múltiplas abordagens, suscitando, amiúde, diferentes perspetivas. No ocidente europeu, uma das maiores coleções deste tipo de utensílios é proveniente da jazida do Casal do Azemel, conjunto esse que, entre outros aspetos, se caracteriza pelo predomínio de exemplares com uma hierarquização morfológica (volumetria plano-convexa) e tecnológica (configuração sequencial). Alternativamente à proposta que enquadrava a conceptualização da grande maioria dos artefactos na lógica das peças bifaciais suportes de utensílio (Cunha-Ribeiro 1999), argumenta-se que os particularismos em que se baseara essa perspetiva decorrem do tipo de suporte preferencialmente empregue e do mental template inerente à produção destes artefactos, propondo-se que correspondem a peças bifaciais utensílios, como é a norma no Acheulense peninsular.
  • Revisitando a estação paleolítica do Cabeço da Mina (Muge, Portugal): análise tecno-tipológica dos Large Cutting Tools da coleção do Museu Geológico
    Publication . Ferreira, Carlos; Cunha-Ribeiro, João Pedro; Méndez-Quintas, Eduardo
    A estação paleolítica do Cabeço da Mina (Muge, Portugal) é uma jazida histórica da Arqueologia Portuguesa. Descoberta em 1939, foi aí que se realizaram as primeiras escavações nacionais numa estação de ar livre do Paleolítico Inferior, tendo desempenhado um papel relevante na discussão em torno da atribuição crono-cultural dos achados pré-históricos conhecidos à época na região de Muge. Para além dos materiais acheulenses exumados em estratigrafia (que nunca foram extensivamente caracterizados), depositados no Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, há uma coleção de artefactos líticos provenientes do Cabeço da Mina integrada no acervo do Museu Geológico, resultante de recolhas efetuadas por Henri Breuil e Georges Zbyszewski aquando da sua visita à jazida. No presente trabalho, reportam-se os dados do estudo tecno-tipológico dos respetivos Large Cutting Tools – 41 artefactos, distribuídos entre machados de mão, bifaces, picos triédricos e outros macro-utensílios. Globalmente, são produtos definidos através de sequências operatórias expeditas, o que se considera ser indissociável de uma seleção atenta do suporte, do aproveitamento judicioso das suas características intrínsecas e do grau de conceptualização que se lhes encontra subjacente.
  • Em busca de um passado romano: as "cupae" de Mafra
    Publication . Campos, Ricardo; Miranda, Marta; Costa, Carlos Maneira e; Delicado, Cátia
    Recentemente foram identificados monumentos funerários romanos em pedra que vêm enriquecer o património do concelho de Mafra. Pertencem a uma tipologia centrada no século I d. C. denominada cupa, palavra que designa uma cobertura tumular em forma semicilíndrica. Estes monumentos ainda mantêm em muitos casos os seus epitáfios, inscrições epigráficas que nos fornecem informações sobre as pessoas que neles foram sepultadas, fontes inestimáveis para a reconstituição do passado romano deste extremo ocidental do Império. No presente estudo abordamos o conjunto dos monumentos em forma de cupa até agora descobertos no que é, hoje em dia, território mafrense.
  • As mais antigas cerâmicas do território de Mafra (6.º a 5.º milénio a.n.e.): os dados disponíveis
    Publication . Sousa, Ana Catarina; Miranda, Marta
    O presente artigo apresenta e discute os dados arqueológicos referentes aos mais antigos vestígios de uso de argila e de cerâmica no atual concelho de Mafra, partindo da informação compulsada nos últimos 25 anos, através de ações desenvolvidas pelas signatárias, no âmbito das intervenções promovidas pela Câmara Municipal de Mafra. Discute-se e apresentam-se os dados disponíveis para os sítios de Cova da Baleia (2007), São Julião (1999, 2000, 2007) e Lizandro (2018) e referem-se outros achados superficiais, numa leitura cruzada com o panorama disponível para o Ocidente Peninsular.
  • Ad n. 818
    Publication . Fabião, Carlos
  • Análise da tecno-tipologia da indústria de pedra lascada da anta dos Mosteiros, Castelo de Vide (Portugal): uma primeira abordagem
    Publication . Faria, Nuno; Diniz, Mariana
    Durante todo o seu percurso académico, foi sempre valorizada a área onde cresceu e viveu um dos autores (NF), realizando trabalhos académicos sobre os vários períodos arqueológicos e os vestígios que o concelho de Castelo de Vide possui. Neste trajecto surge este artigo que tem como objetivo re-analisar o vasto conjunto de pedra lascada da Anta dos Mosteiros, não esquecendo os estudos já realizados, utilizando aqui os pressupostos clássicos da Arqueologia: contar, medir, pesar e classificar. Estes novos resultados são o início de um trabalho que pretende identificar a circulação de matérias-primas, protótipos e materiais acabados (endógenos ou exógenos), identificar tipologias e cronologias de uso, inserindo a Anta dos Mosteiros no Megalitismo do Alto Alentejo.
  • iArqueologia: contribuições para a adopção do sensor LiDAR de dispositivos móveis na prática arqueológica
    Publication . Basílio, Ana Catarina; Texugo, André; Pereiro, Tiago do
    A prática arqueológica foi, e sempre será, pautada por constantes adaptações e inovações que, na maioria dos casos, pretendem optimizar o trabalho arqueológico e os já tradicionalmente escassos recursos disponíveis. Todavia, a comunidade arqueológica nacional, tende a ser mais relutante na adopção de ferramentas em fases ainda iniciais do seu desenvolvimento. Com este trabalho apresentam-se os dispositivos móveis dotados de sensores LiDAR, inicialmente lançados em 2020 pela Apple, com uma perspectiva exclusivamente arqueológica, enfatizando-se as capacidades destas ferramentas de futuro, que optimizam e melhoram o trabalho e o próprio registo arqueológico, disponíveis já nos dias de hoje.