CSG/GHES - Documentos de Trabalho / CSG/GHES - Working papers
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- The advent of modern economics in PortugalPublication . Bastien, CarlosAs far as economic theory is concerned Portugal has never had a strong tradition or originality. As a semi-peripherial society it has been a late receiver of innovations come out from the main producer centres of economic ideas, often in a partial, ill digested way, adapting them to the local conditions. The post World War II years would be a crutial period in that process of import and adaptation. Then, the ruling classes became particularly aware of Portugal's economic backwardness and a strategy to achieve economic growth and modernization was implemented, while an inevitable larger integration in the world economy and cultural life took place. Such an enviroment demanded a larger concern with economic issues and theories, weaken the position of corporative economics, which had been dominant since the 1930's, and allowed a sudden introduction of modern economic theories, namely neoclassical, keynesian, and marxist economics, by then almost unknown. A significant reform of economic teaching, the advent of research institutions and reviews on the subject were decisive to spread the new theories.
- A alteração da estrutura acionista das companhias coloniais pombalinas : impactos do mercado secundário de títulos em Portugal no século XVIIIPublication . Costa, Leonor Freire; Neves, Pedro; Albuquerque, Tomás Pinto deAs companhias coloniais são um exemplo da conjugação de interesses entre o Estado e grupos empresariais, no que hoje chamamos uma parceria público-privada. Neste contrato, o Estado concede às empresas o direito de explorar e administrar um território e os investidores fornecem os fundos, esperando taxas de retorno gratificantes em resultado do monopólio legal. Este é um modelo comum a muitas potências coloniais europeias desde o século XVII. A historiografia tem questionado o potencial deste modelo para impulsionar o desenvolvimento financeiro e tem assumido que foi mais eficaz no Norte do que no Sul da Europa. Basicamente, a solução empreendedora para explorar regiões coloniais com base em sociedades anónimas poderá ter levado a resultados diferentes no que diz respeito ao funcionamento do mercado de capitais. Embora esta ideia prevaleça na literatura, não sabemos muito sobre o caso português. Até agora, nenhum estudo analisou a evolução da estrutura de propriedade dessas empresas. Se esta se alterou ao longo do período de vigência do contrato com o Estado é um tema em aberto que aguarda uma investigação que contribuirá para a compreensão das características do mercado de capitais em Portugal. Neste Documento de Trabalho apresentamos os primeiros resultados de um projeto de investigação sobre o desenvolvimento do mercado de capitais no Portugal do século XVIII. Analisamos a estrutura de propriedade de duas empresas coloniais, a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, fundadas em 1755 e 1759, respetivamente. O estudo das transações das suas ações revela uma mudança significativa na estrutura de propriedade que resultou da Oferta Pública Inicial. Trazendo novos dados, e contrariando a ideia predominante na historiografia portuguesa, este Documento de Trabalho mostra que estas companhias tiveram um papel no desenvolvimento do mercado de capitais em Portugal.
- António Oliveira Marreca: um economista no ParlamentoPublication . Bastien, Carlos; Campos, CecíliaAntónio Oliveira Marreca foi um economista português (e por um breve período também professor de economia política) de meados do século XIX que, a partir de uma certa fase, se revelou desalinhado do cânone liberal dominante e se aproximou das perspectivas do 'sistema nacional de economia política'. A sua acção enquanto economista teórico e enquanto doutrinador do nacionalismo desenvolvimentista foi em boa medida já estudada. Mais obscura permanece a sua intervenção no campo da política económica e financeira concreta. Caracterizar as posições que Oliveira Marreca assumiu neste último plano — em especial no âmbito da sua actividade parlamentar —, avaliar o respectivo impacto e esclarecer a forma como tais posições se articularam com as concepções económicas mais gerais deste autor e da sua época são os objectivos deste paper.
- Autarquias locais e divisões administrativas em Portugal 1836-2013Publication . Tomás, Ana; Valério, NunoO objetivo do presente documento de trabalho é apresentar uma síntese da evolução da divisão administrativa de Portugal entre as reformas de 1836 e de 2013.
- Avaliação do Produto Interno Bruto de PortugalPublication . Valério, NunoEste texto apresenta uma síntese dos dados existentes sobre o produto interno bruto de Portugal, incluindo novas estimativas para período de 1865 a 1952 e alguns anos isolados anteriores (Quadro 15.0.1). Estas estimativas foram realizadas através de uma metodologia de aproximação macroeconómica. Essa síntese é comparada com os valores anteriormente existentes mais correntemente utilizados. Será oportunamente completado por tentativas de decomposição dos valores na óptica da despesa e na óptica do valor acrescentado sectorial, conduzindo a eventuais revisões.
- Banking in the portuguese colonial empire (1864-1975)Publication . Nunes, Ana Bela; Bastien, Carlos; Valério, Nuno; Sousa, Rita Martins de; Costa, Sandra DomingosThis paper provides a general view of the evolution of banking in the Portuguese Colonial Empire between the founding of the first Portuguese colonial bank in 1864 and the independence of most Portuguese colonies in 1975. The text summarizes the legal background, presents the banks existing during that period, examines their businesses and discusses their contribution to the economic evolution of the territories under consideration. As the paper's main conclusions, it may be said that: (i) Portuguese colonial banking followed the continental model of government initiative and tight control, not the British model of private initiative without much government control; (ii) the development of Portuguese colonial banking was always mainly a matter of profiting from the opportunities afforded by economic evolution rather than a matter of autonomously fostering the economic development of the territories.
- Bento de Jesus Caraça e a integração europeiaPublication . Bastien, CarlosBento de Jesus Caraça foi uma figura destacada das vida portuguesa do período entre guerras e do pós Segunda Guerra. A sua intervenção pública teve uma dimensão política, que inclui uma reflexão doutrinária sobre a Europa e em particular sobre as relações de Portugal com a Europa, que tomou como uma entidade cultural mas não política. Nesse plano, foi um crítico dos diversos projectos de integração europeia então formulados, incluindo os oriundos de circulos intelectuais e politicos de esquerda. Apesar de ser um marxista com grande originalidade interpretativa, as suas posições em matéria de integração europeia mantiveram-se próximas das então formuladas pelo Comintern.
- Brazilian gold in the eighteenth century: a reassessmentPublication . Costa, Leonor Freire; Rocha, Maria Manuela; Sousa, Rita Martins deThis working paper aims to provide data gathered in a research program developed by Gabinete de História Económica e Social (GHES) on gold remittances from Brazil in the 18th century. Results of this project revise published accounts of bullion flows in the 18th century with regard to the Brazilian contribution to the European money stock. This is a preliminary presentation of results that support the thesis and arguments in a forthcoming book entitled O ouro do Brasil no século XVIII: remessas e agentes.
- Cartas e leis orgânicas do império colonial portuguêsPublication . Valério, NunoEste documento de trabalho apresenta e analisa as cartas e leis orgânicas que regularam o Império Colonial Português desde a implantação definitiva do regime monárquico constitucional em Portugal até ao desaparecimento desse Império.
- A circulação do ouro do Brasil : o direito do 1%Publication . Costa, Leonor Freire; Rocha, Maria Manuela; Sousa, Rita Martins deO objectivo essencial deste artigo é a analise do direito de 1 % imposto sobre a circulação do ouro brasileiro pelo alvará de 1 de Fevereiro de 1720. O texto encontra-se dividido em três partes. Numa primeira parte, explica-se a origem da Junta do Comércio, organismo que se encontra associado ao regime de navegação por frotas comboiadas, uma vez que a sua extinção justificou a criação do direito do 1%. Numa segunda parte, mostra-se como a ambiguidade na natureza e legitimação do direito originou um processo de evolução quanto ao seu significado, transformando-o de uma comissão a um imposto incidente sobre a circulação do ouro. Por fim, são analisados os processos burocráticos ligados à cobrança do imposto, mostrando-se como os homens de negócio de Lisboa foram ganhando um ascendente naqueles processos, possível tradução do seu forte envolvimento nos fluxos do ouro do Brasil.
