DMF - Teses de Mestrado
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Browsing DMF - Teses de Mestrado by contributor "Bliebernicht, Miguel Louro (Tutor)"
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- Avaliação do corpo lúteo de éguas recetoras de embriões e sua relação com a progesteronaPublication . Rosa, Catarina Dias; Dias, Graça Maria Leitão Ferreira; Bliebernicht, Miguel Louro (Tutor)RESUMO - Um programa de transferência embrionária (TE) em equinos tem extrema importância por permitir uma rápida disseminação genética de animais de elevado valor. Para além da sincronia entre éguas dadoras e recetoras, alguns outros parâmetros devem ser considerados para uma melhor caracterização da aptidão das éguas enquanto recetoras e consequente seleção das mesmas. O presente estudo incidiu, deste modo, numa avaliação reprodutiva das éguas recetoras, nomeadamente de parâmetros relacionados com o corpo lúteo (CL) e a sua função, incluindo o estudo do perfil plasmático de progesterona (P4). Como objetivos principais, pretendeu-se validar um novo método para a quantificação da concentração plasmática de P4 em éguas, bem como confirmar o uso dos parâmetros avaliados relativamente ao CL (estrutura, vascularização e função endócrina), como critérios de inclusão ou exclusão de determinada égua recetora no programa de TE, e sua influência nos resultados de gestação. As éguas recetoras (n = 14) foram submetidas a uma avaliação reprodutiva no dia da TE (ET+0) e outra avaliação na altura do diagnóstico de gestação (ET+4). As avaliações inerentes aos dois momentos estudados englobaram o exame do trato genital feminino, por palpação transretal e por ultrassonografia, que permitiram recolher dados relativos ao tónus do cérvix e do útero e às dimensões e vascularização do CL. Simultaneamente, foi realizada uma colheita de sangue da veia jugular para posterior quantificação da concentração plasmática de P4. Os resultados apresentados demonstraram uma forte correlação entre os dois métodos de quantificação de P4 utilizados (p < 0,05). Quando as éguas foram separadas em éguas gestantes ou não gestantes, não foram encontradas diferenças estatísticas para quaisquer dos parâmetros, pelo que não foi possível confirmar o seu uso como critérios de seleção das éguas (p > 0,05). Em relação à concentração plasmática de P4, foram observados valores superiores nas éguas mais novas (p < 0,05). Porém, esta diferença etária não teve qualquer efeito nos resultados de gestação (p > 0,05). Concluiu-se ainda, que não existiu uma associação dos parâmetros morfométricos e vasculares do CL com a sua função endócrina, visto não terem sido verificadas quaisquer correlações entre as dimensões do CL e a concentração de plasmática de P4, nem entre a vascularização lútea e a concentração de P4 (p > 0,05
- A epigenética e o colagénio em placentas de éguas jovens e velhaPublication . Vasconcelos, Manuel Maria Batalha Graça de Almeida e; Dias, Graça Maria Leitão Ferreira; Bliebernicht, Miguel Louro (Tutor)O desenvolvimento placentário depende grandemente do ambiente intrauterino. Na égua, a plasticidade da placenta, que já foi descrita em situações fisiológicas e patológicas, influencia profundamente o desenvolvimento fetal. Em geral, éguas mais velhas produzem poldros mais pesados e com uma maior deposição de colagénio, sobretudo no corno grávido da placenta. Em humanos, a regulação epigenética é fundamental para o desenvolvimento e função placentária, bem como em situações de fibrose. O objetivo principal foi avaliar a possível relação entre a modelação da metilação de DNA e a deposição de colagénio na placenta equina, em função da idade materna. As amostras foram recolhidas de diferentes porções da placenta (corno grávido, não grávido e corpo da placenta) de éguas jovens (n=10; 4-6 anos) e velhas (n=10; 12-18 anos), logo após o parto, tendo sido examinadas e pesadas. Através de qRT-PCR, os níveis de transcrição de mRNA foram quantificados para os genes COL1A1, COL3A1, DNMT1, DNMT3A e DNMT3B. A determinação quantitativa dos colagénios do tipo I (COL I) e III (COLIII) foi realizada pelo método de ELISA. Nas éguas velhas em comparação com as éguas jovens, os níveis de mRNA de COL1A1 e COL3A1 foram superiores no corno grávido e não grávido ...