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- Terrorismo na aviação civil, prevenção e reação : da legitimidade do abate de aeronaves civis usadas como arma de destruição maciçaPublication . Dias, Nuno José Cândido; Mendes, Paulo de SousaNos tempos hodiernos as democracias têm sido constantemente desafiadas no combate ao terrorismo e respetivas organizações, que por via de violência extrema, perpetuam ataques quase contínuos e indefinidos na sua forma e lugar, colocando em causa a proficiência dos Estados na proteção do modelo de sociedade democrática e dos seus cidadãos. A luta contra este tipo de organizações suscita grandes desafios no que concerne à atuação dos Estados em matéria de prevenção e reação ao terrorismo, atuação essa que apenas será dotada de eficácia mediante a contração de direitos, liberdades e garantias há muito dados como adquiridos nos sistemas democráticos. Os acontecimentos que mais marcaram a história do terrorismo foram os ataques de 11 de setembro de 2001, em que o sequestro de quatro aeronaves em simultâneo, permitiu perpetuar uma ofensiva terrorista sem precedentes. Estes ataques impulsionaram um virar de página no que refere às medidas de prevenção da segurança da aviação civil, que passaram a ser uma prioridade no transporte aéreo, efetuando-se avultados investimentos nesta matéria, para recuperar a confiança no setor. Contudo, apesar dos mecanismos de prevenção desenvolvidos, a aviação civil continua a ser um dos alvos preferenciais das organizações terroristas, que procuram nas mais variadas formas ludibriar os sistemas de segurança existentes, para levar a cabo os seus intentos. O sequestro de aeronaves, pelos perigos que representa, continua a ser uma das principais preocupações no setor aeronáutico. Importa conhecer, na vertente reativa contra atos de interferência ilícita no setor da aviação civil, que mecanismos operacionais e legais, se encontram ao dispor do Estado para reagir, mormente em situações de sequestro de aeronaves tendo em vista a sua utilização como arma, cenários em que são colocadas em risco vidas humanas que em nada contribuíram para a criação da fonte de perigo. Face a um quadro de ameaças que se pauta pela imprevisibilidade e pela dimensão catastrófica dos seus efeitos, pretende-se com a presente investigação, equacionar da legitimidade do recurso à legitima defesa ativa na reação perante aeronaves sequestradas e que sejam identificadas como armas de agressão contra alvos civis.
- The relevance of the Ecumene in beyond border narratives: A Timor-Leste case study from the anthropological library and the field 05Publication . Lobner, Nadine; Seixas, Prof. Paulo C.A pesquisa desenvolve uma abordagem bidimensional em relação ao mundo: através do olhar da antropologia e do olhar das relações internacionais. As relações Além-fronteiras, desempenham um papel relevante no nosso quotidiano, num mundo que se desenvolve rapidamente, motivo pelo qual devemos considerar uma complementaridade entre os contextos sociais quer dos estados quer dos povos para a construção de processos de globalização. A proposta desta pesquisa é que isso ocorre por meio de projeções da ecumene para a construção de regionalismos internacionais. Timor-Leste serve como um estudo de caso relevante para explorar essa avenida de pesquisa através do processo dialógico entre o micro e o macro, considerando um processo contínuo de interação entre vários sistemas de significado no quadro da negociação da organização social além-fronteiras
- Entre os Rios: pour un analphabetisme poétiquePublication . Convert, Mona; Sousa Dias, António; Gourbeix, JulienEntre os rios : para um analfabetismo poético propõe-se, seguindo Ahmed Bouanani e José Bergamín, estudar uma constelação de formas analfabetas, nomeadamente poéticas e cinematográficas; tentar entender quais são as ligações intrínsecas entre poesia e analfabetismo, e como se manifestam formalmente; procurar dar a ver e a pensar as relações entre culturas populares e vernaculares, as culturas resistentes e as formas analfabetas, e por fim, reflectir, pela via da análise de sequências e de filmes, sobre o que podia ser um cinema analfabeto e quais seriam as suas problemáticas semânticas e políticas. Encontraremos neste ensaio, o estudo de poetas e cineastas como: Ahmed Bouanani, Paul Celan, Guerasim Luca, Peter Kubelka, Pier Paolo Pasolini, Jean-Luc Godard, John Cassavetes, Chris Marker, e Sergueï Paradjanov; reunidos de modo subjetivo e não-linear de forma a criar um corpus heterogéneo de formas que apelidaremos analfabetas. O que entendemos por formas analfabetas? É esta a questão central, que este ensaio coloca, usando como ponto de partida a ideia, para retomar as palavras de José Bergamín, que “O analfabetismo é a definição poética de todo o estado realmente espiritual”. Talvez se trate de falar dos analfabetismos plurais, múltiplos, que atravessam os nossos tempos e as nossas fronteiras, mais do que tentar encontrar uma definição unilateral. Assim, na primeira parte deste ensaio, estudaremos o conceito de alfabeto e analfabeto, e as diversas problemáticas que lhe são intrínsecas, nomeadamente seguindo o ponto de vista de José Bergamín (Decadência do analfabetismo, 1980) e Ahmed Bouanani (O analfabeto: história, 1967). Estes autores desenvolveram esteconceito em situações muito diferentes: um em Espanha no início dos anos 80, ancorando-se fortemente na cultura andaluz, e o segundo em Marrocos no fim dos anos 60, num país fragmentado linguisticamente depois da colonização. Veremos que, desde o seu nascimento, o conceito de analfabetismo tem problemáticas muito amplas, como: a resistência das culturas vernaculares, a defesa da pluralidade da sabedoria e das suas formas de transmissão, o dever da memória e da passagem desta memória para as gerações futuras. Se a palavra “analfabeto” é para Ahmed Bouanani e José Bergamín muito ligada com a língua oral e escrita, mesmo se a utilizam com uma conotação completamente diferente daquele presente nas definições de dicionário, tentaremos, desde logo, reflectir sobre como esta ideia e esta posição crítica contra um pensamento uniforme e centralizada, se podem deslocar, e como, para outros campos das artes, e nomeadamente o cinema. Antes de discutir sobre possíveis formas analfabéticas no cinema, tentaremos, numa segunda parte intitulada Poesia, desenvolver a nossa abordagem do analfabetismo através do estudo dos poetas. Iremos basear-nos nomeadamente no pensamento de Georges Didi-Huberman, que defende, através de José Bergamín, que “a poesia é, simplesmente, a mais impura: poesia analfabeta”, falando do bailarino de flamenco Israël Galvan. Veremos assim qual pode ser a ligação entre o analfabetismo e as culturas orais tais como: o flamenco em Espanha, ou, a poesia popular e dos contos de Marrocos, e estudaremos um dos poemas do Ahmed Bouanani, que deu luz a este ensaio, um tipo de conto poético contemporâneo, intitulado “O analfabeto: história”. Tentaremos, de seguida, abrir esta reflexão a outras formas escritas analfabetas, tais como os poemas e experimentações poéticas de Gherasim Luca e de Paul Celan, os dois possuindo uma certa estranheza da linguagem, na linguagem poética, muito ligada à matéria mesma da linguagem: através do silêncio, da desconstrução, e do uso do branco, no caso de Paul Celan, pelo uso de uma língua, que não é a sua língua materna, e pela oralidade nomeadamente no caso de Gherasim Luca, que se localiza na “no man’s langue”. Na terceira parte, Cinema, propomo-nos a pensar como o analfabetismo, que estudámos anteriormente nas suas formas escritas e orais, pode ser aplicado como ferramenta de reflexão das formas cinematográficas. Estudaremos nomeadamente Arnulf Rainer (1960), um filme do Peter Kubelka, que experimenta as questões rítmicas que igualmente marcaram o trabalho dos poetas. Através da manipulação de fotogramas pretos e brancos, veremos como o Kubelka desenvolve a ideia que “é entre os fotogramas que o cinema fala”. Para desenvolver esta analogia subjacente entre formas poéticas e formas cinematográficas, iremos basear-nos especificamente sobre o artigo de Pier Paolo Pasolini “Cinema de Poesia” (1965), defendendo um cinema da poesia e reflectindo sobre quais poderiam as características desse cinema, tal como o uso do discurso indireto livre e a presença sensível da câmara (câmara na mão, movimentos ou ritmos não habituais no cinema normativo ou cinema de prosa). Estudaremos também o filme de Pier Paolo Pasolini “La Rabbia” (1963), e o modo como utiliza a voz-off neste filme, recorrendo tanto à “voz da prosa” como à “voz da poesia”. Passaremos a seguir a “Adieu au langage” (2014), o filme de Jean-Luc Godard, para reflectir sobre o modo como utiliza a linguagem, a materialidade das imagens, a ausência de personagens, sobre as quais poderíamos desenvolver uma “projeção” no sentido psicanalítico do termo, e a presença animal, permitindo a Godard desconstruir as normas cinematográficas e dizer “adeus à linguagem” normativa. Por fim, iremos concentrar-nos sobre uma característica que consideramos estar profundamente ligada com o que podemos chamar “cinema da poesia” ou “cinema analfabeto”: o olhar-câmara. Seguindo o exemplo de Chris Marker, que declarava “Francamente, será que inventámos alguma coisa mais estúpida do que dizer às pessoas, como se ensina nas escolas de cinema, para não olhar para a câmara?” na voz-off de “Sans Soleil” (1983); reflectiremos ainda: através do estudo de “Opening Night” (John Cassavetes, 1977) sobre o ecrã de cinema enquanto fronteira poética ou simbólica; sobre a problemática da igualdade do olhar entre a pessoa que filma e a pessoa que é filmada, nomeadamente no documentário, levantando questões políticas e pós-coloniais, ainda partindo do estudo de “Sans Soleil”; através de “À bout de souffle” (Jean-Luc Godard, 1960), sobre o olhar-câmara como ferramenta de conscientização do dispositivo narrativo e técnico para o espectador; por fim, através de “Sayat Nova” (Sergueï Paradjanov, 1969) sobre a penetração na materialidade do mundo (ou imaginário material) que pode propôr o cinema da poesia, neste caso através do olhar dos atores que nos guiam no seu viagem e no seu universo. Desenvolveremos também algumas reflexões em torno da produção prática que acompanha esta pesquisa teórica, que toma forma no filme “entre os rios/bin el ouidane/entre les rivières”, uma viagem poética cruzando os territórios de Marrocos, de Portugal e da França, formando um outro território onde as fronteiras com altos muros em cimento se transformam em caminhos, cursos de água, cantos que atravessam corpos, línguas e memórias. A prática é aqui considerada fundamentalmente indissociável do estudo, do mesmo modo que a experiência é considerada fundamentalmente indissociável da teoria: os analfabetismos pensam-se desde logo a partir de uma viagem (de idas e de voltas) sensível e constante entre o que fazemos e o que já foi feito, e entre o que experimentamos e o que já foi experimentado.
- Mare Nostrum – Military history and naval power in Rome (2nd century BCE – 1st Century CE)Publication . Gomes, Daniela Maria Dantas; Guerra, Amílcar Manuel Ribeiro; Varandas, José Manuel HenriquesA investigação da componente marítima e do poder naval no mundo romano têm sido por vezes secundarizados, por oposição à influência da questão terrestre. Esta secundarização faz-se sentir com maior incidência em determinados momentos cronológicos. Apesar de existir um número considerável de estudos que se dedicam às marinhas do período imperial, estes diminuem significativamente quando se pretende observar o período republicano, e a análise da construção do espaço de influência romano, ainda que inclua referências à questão da relação de Roma com o mar, não a coloca com frequência como ponto central de observação. Assim, trabalhos que observem Roma com o mar como ponto central de observação, e estudos que se dediquem à construção do poder naval romano, sobretudo quando observado para cronologias mais recuadas, são ainda escassos, e a área da investigação que pretende observar os primeiros momentos de Roma no mar, bem como os períodos de transição subsequentes, exige ainda maior investimento no estudo do passado. Tendo observado essa lacuna, e no seguimento de investigações anteriores que se dedicaram aos primeiros esforços navais de Roma no século III a. C. (nomeadamente, na Primeira Guerra Púnica, que opõe Roma a Cartago), surge este estudo, que pretende observar a transformação e concretização de Roma enquanto poder marítimo ao longo do século I a. C., salientando-o de um ponto de vista concreto, nomeadamente o da História Militar (como sugere o próprio título, «História Militar e Poder Naval em Roma»). Esta dissertação pretende assim observar o modo como a República Romana cresce e se organiza enquanto potência marítima após as Guerras Púnicas, analisando-a enquanto talassocracia, na sequência da evolução do pensamento naval estratégico enquanto linha condutora das cidades-estado do Mediterrâneo. Para proceder a esta observação, são focados quatro pontos-chave: comando, embarcações, portos e conceitos. O capítulo inicial e o capítulo final, tendo em conta a sua natureza, terão maior foco na análise da fonte histórica, por oposição aos capítulos intermediários, onde a investigação passa, sobretudo, por uma observação de ordem arqueológica e iconográfica. No entanto, o objectivo é, acima de tudo, uma posição integrada: apesar de cada elemento da dissertação ter uma componente que prevalece, derivada das necessidades de investigação para o plano de trabalho proposto, pretende-se uma interligação, sempre que possível, de todos os recursos ao alcance do investigador, confrontando-os e daí retirando observações. A evolução do poder naval de Roma não será somente observada do ponto de vista do seu investimento no Mediterrâneo, mas também da sua intervenção em espaços marítimos que o extravasam, nomeadamente ao longo da costa Atlântica (sobretudo durante campanhas de Gaio Júlio César), mas também em ambientes fluviais, numa tentativa de estabelecer alguns pontos sobre o modo como Roma tira partido dos rios enquanto meios de circulação. Tal é válido não só por via de embarcações, mas também da construção ou destruição de pontes, meios esses que são protegidos e fortificados. Sendo que o século I a. C. coloca os comandantes romanos em contacto com situações diversificadas, em ambientes que são pouco usuais na História de Roma até então, esta investigação pretende apresentar um contributo no sentido de compreender como Roma reage na presença destas circunstâncias, e como é que esta reação se vai traduzir, em termos práticos, nas opções tomadas pelos seus generais e almirantes, quer em termos de combates navais propriamente ditos, quer em termos de utilização do meio aquático como forma de potenciar a deslocação logística de soldados e mantimentos. Neste seguimento, este estudo observa a questão por dois prismas diferentes: por um lado, os conflitos de Roma com adversários externos, como é o caso das Guerras Mitridáticas, das Guerras Gálicas e das duas travessias que Júlio César faz à Grã-Bretanha; por outro, os conflitos internos dentro de Roma, observando a componente naval ao longo das Guerras Civis que irão ocupar a quase-totalidade do primeiro século a. C.: a rivalidade entre Lúcio Cornélio Sula e Gaio Mário, a guerra entre Júlio César e Pompeio, a influência da questão naval nos ataques às regiões costeiras da Península Itálica durante os anos em que Sexto Pompeio domina a ilha da Sicília, e os conflitos do final da República, entre Marco António e Octaviano, que irão terminar em Áccio. Ao longo de toda esta cronologia surgirão frequentes alusões à questão da pirataria, com particular destaque para a questão de Pompeio, o poder que recebe no âmbito do domínio naval, e a forma como desenvolve o combate às amplamente difundidas comunidades de piratas da Cilícia. Observar a convivência de Roma com o mar na sua totalidade, ainda que de um ponto de vista maioritariamente militar, resultaria numa análise excessivamente extensa, o que levou à delimitação de períodos cronológicos que, neste caso, são momentos de transição e, por isso, permitem uma observação de diferentes momentos nesta relação. Em termos cronológicos, será observado o desenvolvimento do investimento no domínio naval por parte de Roma desde as reformas no exército feitas por Gaio Mário, no ano de 107 a. C., até ao ano em que morre Octaviano, 14 d. C., situando assim o principal foco temporal da investigação no século I antes da nossa Era. Tal não significa, no entanto, que não sejam incluídos elementos de períodos anteriores ou posteriores sempre que a ocasião assim o justifique, sobretudo em casos onde existe continuidade: no que respeita a tipologias de embarcações, e tendo em conta a atual escassez de vestígios arqueológicos, aliada à sua dificuldade de preservação, serão incluídos elementos exteriores ao século I a. C., sendo que, em muitas ocasiões, navios de séculos posteriores são o mais próximo que existe em termos arqueológicos daqueles que poderiam ter sido utilizados nas décadas finais da República Romana. As embarcações são observadas no Mediterrâneo, no Atlântico e nos espaços fluviais; e se o ponto de vista proposto se foca na questão da História Militar, tal não significa que não surjam embarcações de transporte, visto que muitas vezes irão ser utilizadas em contextos de guerra; existe também uma breve abordagem à questão da comunicação em meio naval. A mesma abordagem cronológica será verificará na questão dos Portos: neste ponto, pretende-se observar a questão em abrangência, desde os primeiros portos Romanos junto ao rio Tibre até à fundação de coloniae maritimae, bem como a incorporação de portos que, não sendo romanos de origem, são incorporados na esfera de influência romana; consta também uma abordagem particular à questão dos faróis. Estes dois capítulos, de maior incidência na questão material, incluem a observação de elementos arqueológicos, iconográficos e numismáticos, não desvalorizando a importância da fonte escrita, cujo contributo também é apresentado. O capítulo final, relativo aos conceitos, é de certo modo uma reflexão que resulta da investigação apresentada nos três capítulos anteriores, juntamente com a interpretação de duas questões-chave: a ideia de Mare Nostrum e a de Talassocracia. Os contextos percorridos no que diz respeito a comandantes, embarcações e portos permitem contribuir para a interpretação da relação de Roma com o mar, quer de um ponto de vista concreto, quer de um ponto de vista mais simbólico e ideológico. Neste ponto da investigação, iniciar-se-á com uma análise sob o conceito de «Nosso Mar» noutras civilizações, sobretudo no mundo grego, e depois no mundo romano, observando como fontes gregas e latinas irão apresentá-lo, nas suas uniões e subdivisões; o mesmo será realizado no que diz respeito à questão das «Talassocracias». Como referido, o tema central desta investigação é a observação de Roma do ponto de vista do poder marítimo e, como tal, procurar compreender se Roma pode ser considerada enquanto Talassocracia.Uma larga componente deste estudo é a criação de questionário. Tendo em conta que as análises da Marinha Romana do período republicano são ainda pouco abundantes, observando a escassa (mas crescente) disponibilidade de contributos arqueológicos, iconográficos e epigráficos, o avanço da observação desta problemática passa também pela apresentação de perguntas. Pretende-se aqui fornecer um elemento de conectividade entre os vários componentes que nos permitem o estudo do passado, elaborando um estudo concertado, através de um fio condutor, de uma problemática mais vasta, e aliando a diversidade de recursos possível. Este trabalho segue, assim, uma opção metodológica que se foca, acima de tudo, na interdisciplinaridade. Através do questionário à fonte histórica, da análise de fontes da iconografia e da numismática, da interpretação dos dados arqueológicos e, acima de tudo, da ligação, sempre que assim seja possível, entre os dados fornecidos pelas várias áreas, espera-se, ainda mais do que responder às questões colocadas, apresentar um contributo para investigações futuras.
- Cultura pop e escapismo: nostalgia na era pós-internetPublication . Oliveira, Beatriz Lopes de; Vidal, CarlosThis project work arises from a need to contextualize and research what is the role of nostalgia and escapism in pop culture and how they inspired my artistic project. It is intended an understanding of the themes and aesthetic and conceptual trends that have been revealed in the last decade.The first chapter is devoted to exploring the concepts of Nostalgia and Escapism, and how they relate. Escapism, the motivating force of creation and invention, is explored as a multifaceted concept, and nostalgia as a process of escape and how memories become attached in the creative process subconsciously. The ways nostalgia is distorted and caused by the media is exposed, and how it controls us; the role of nostalgia in pop culture and hauntology. The second chapter deals with the issue of art and the internet, giving a brief introduction to the origins of net art. Various cybercultures are also explored, highlighting Vaporwave, the aesthetic and artistic movement of ephemeral nature. Is still approached the post-internet as aesthetic movement and given as examples the artists Signe Pierce and Oblinof Axyxa. Finally, the third chapter deals with the art project entitled Remember Summer Days, by connecting it with the previous themes. The work is treated as a product of the zeitgeist and is considered the role of pop culture in influencing the work. The role of cinema in the work and compare with other media (cinema, television) is dissertated. Photographic work is explored in its composition, a still life as an influence. The color element and the way it alters perception of reality is seen, as the matter of artificial light, and its dream quality and the matter of the eerie.
- How do CYP2C19*2 and CYP2C19*17 genetic polymorphisms affect the efficacy and safety of diazepam in patients with alcohol withdrawal syndrome?Publication . Skryabin, Valentin Yu; Zastrozhin, Mikhail S.; Torrado, Marco; Grishina, Elena A.; Ryzhikova, Kristina A.; Shipitsyn, Valery V.; Galaktionova, Tatiana E.; Sorokin, Alexander S.; Bryun, Evgeny A.; Sychev, Dmitry A.Background: Diazepam is one of the most commonly prescribed tranquilizers for therapy of alcohol withdrawal syndrome (AWS). Despite its popularity, there is currently no precise information on the effect of genetic polymorphisms on its efficacy and safety. The objective of our study was to investigate the effect of CYP2C19*2 and CYP2C19*17 genetic polymorphisms on the efficacy and safety of diazepam in patients with AWS. Methods: The study was conducted on 30 Russian male patients suffering from the AWS who received diazepam in injections at a dosage of 30.0 mg/day for 5 days. The efficacy and safety assessment was performed using psychometric scales and scales for assessing the severity of adverse drug reactions. Results: Based on the results of the study, we revealed the differences in the efficacy of therapy in patients with different CYP2C19 681G>A (CYP2C19*2, rs4244285) genotypes: (CYP2C19*1/*1) -8.5 [-15.0; -5.0], (CYP2C19*1/*2 and CYP2C19*2/*2) -12.0 [-13.0; -9.0], p = 0.021. The UKU scale scores, which were used to evaluate the safety of therapy, were also different: (CYP2C19*1/*1) 7.0 [6.0; 12.0], (CYP2C19*1/*2 and CYP2C19*2/*2) 9.5 [8.0; 11.0], p = 0.009. Patients carrying different CYP2C19 -806C>T (CYP2C19*17, rs12248560) genotypes also demonstrated differences in therapy efficacy and safety rates. Conclusions: Thus, the effects of CYP2C19*2 and CYP2C19*17 genetic polymorphisms on the efficacy of diazepam were demonstrated.
