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- A admissibilidade de alegação e conhecimento de factos supervenientes em sede de recurso cívelPublication . Gabriel, Nicole Escudeiro; Pinto, RuiA questão objeto de estudo é a de saber se é admissível às partes alegar e ao tribunal conhecer de factos essenciais supervenientes que se prendam com o mérito da causa, em sede de recurso cível. Para o efeito consideramos factos supervenientes aqueles que ocorram ou sejam conhecidos posteriormente ao encerramento da discussão em 1.ª instância. De fora do nosso objeto ficam os factos velhos, os de conhecimento oficioso, os relativos a pressupostos processuais, os notórios, bem como os factos não essenciais, uma vez que a discussão em torno da sua admissibilidade ou não é bastante mais pacífica. Segundo o entendimento tradicional na doutrina e segundo a Jurisprudência amplamente maioritária em Portugal, salvo o caso excecional em que exista acordo entre as partes, o tribunal de recurso só pode conhecer de factos supervenientes que foram alegados até ao encerramento da discussão em 1.ª instância. Como fundamento para esta orientação é utilizado essencialmente o princípio da estabilidade da instância e a consideração de que em Portugal vigora um sistema de recursos de reponderação. Perfilhamos outra orientação. A nosso ver a estabilidade da instância nem sempre se deve impor e na verdade o sistema de recursos português não é de pura reponderação. Baseando-nos na remissão legal prevista no art.º 663.º, n.º 2, que determina a aplicação em recurso do art.º 611.º, e tendo em vista a economia processual e a verdade material, consideramos admissível a alegação e o conhecimento de factos essenciais supervenientes relativos ao mérito da causa em sede de recurso, desde que respeitadas algumas limitações. Não existindo acordo entre as partes, devem admitir-se os factos supervenientes desde que, no caso concreto, não se verifique uma perturbação inconveniente para o julgamento do pleito, sendo que esta é uma ponderação que ficará a cargo do julgador. As partes deverão ainda agir de boa fé e deverá ser assegurado o contraditório.
- A instrução no novo Código de processo civil: a prova por declarações de partePublication . Fidalgo, Mariana Rangel Teles; Alexandre, Isabel
- Os grupos societários de facto e a tutela dos credoresPublication . Baptista, João Valbom; Silva, Paula Costa e
- Current extent and trends of agroforestry in the EU27Publication . Herder, Michael den; Moreno, Gerardo; Mosquera-Losada, Rosa; Palma, J.H.N.; Sidopoulou, Anna; Santiago Freijanes, Jose Javier; Crous-Duran, Josep; Paulo, Joana Amaral; Tomé, Margarida; Pantera, Anastasia; Papanastasis, Vasileios; Mantzanas, Konstantinos; Pachana, Przemko; Burgess, P.J.
- Websites de compras coletivas e descontos: estratégias de comunicação e marketing em debatePublication . Cruz, Vanessa Alexandra Crespo da; Ribeiro, Raquel BarbosaOs websites de compras coletivas surgiram num contexto de crise económica marcado por mudanças nos comportamentos de consumo dos particulares. Neste período, muitos consumidores disseram ter passado a consumir de forma mais ponderada. As marcas alteraram as suas estratégias de marketing em conformidade, adotando políticas de promoções e descontos. O aparecimento dos websites de compras coletivas em Portugal, em 2010, veio potenciar a expansão, em larga escala, dos grandes descontos online. Importa perceber as consequências da adesão aos websites de compras coletivas, tanto para os consumidores como para as marcas. A pergunta de partida é: quais as implicações da adesão aos websites de compras coletivas nas marcas premium? A presente investigação propõe-se tentar perceber de que forma a adesão a tais websites integra a estratégia destas marcas, desvendar como o consumidor percebe esta decisão e se, eventualmente, redefine a sua interpretação do posicionamento percebido das marcas. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa que, para além da revisão de literatura, incluiu entrevistas em profundidade a especialistas da área do consumo, responsáveis de marketing e comunicação de marcas (tanto das que aderiram a estes websites como das que não aderiram) e consumidores, com o intuito de obter diferentes perspetivas sobre o assunto em estudo. Os resultados obtidos revelam que poderá existir alteração na imagem das marcas premium que vendem em websites de compras coletivas na perceção do consumidor, caso a experiência com a marca seja negativa, ou inferior à sua expetativa
- O cancioneiro de Airas Engeitado, trovadorPublication . Querido, Andreia Margarida Martins; Correia, ÂngelaAs cantigas da lírica galego-portuguesa são obras de um conjunto diversificado de autores e constituem-se como um rico património literário e cultural da Idade Média, produzido entre os séculos XII e XIV. Ao longo dos tempos, o seu interesse tem conduzido ao estudo de aspetos da transmissão dos textos, da biografia dos trovadores e das influências recebidas de territórios além peninsulares, bem como tem levado à concretização de diversas edições críticas. A presente tese tem como objetivo a edição crítica das cantigas de um dos trovadores da lírica galego-portuguesa, Airas Engeitado. Este autor foi editado pela última vez em 1932, por José Joaquim Nunes, juntamente com as cantigas de amor que Carolina Michaëlis considerou excluídas do cancioneiro da Ajuda. Esta edição não foi, até à data e que seja do nosso conhecimento, revista por nenhum editor. A edição de Nunes, sobre a qual o próprio Nunes manifestou dúvidas, apresenta os textos de Engeitado bastante deturpados, pelo que se procede aqui a uma nova edição crítica, com critérios de edição mais exigentes que os de Nunes na edição referida e normas de transcrição diferentes. Procede-se também ao enquadramento e explicação de uma lírica de autor com caraterísticas que podemos considerar singulares, no contexto da lírica galego-portuguesa. As quatro cantigas de amor que considero da autoria de Airas Engeitado chegaram até nós pelo Cancioneiro da Biblioteca Nacional (B), pelo Cancioneiro da Biblioteca Vaticana (V) e foram mencionadas na Tavola Colocciana, índice de B. Além do estabelecimento crítico das cantigas de Airas Engeitado, fazem-se diversos apontamentos sobre questões paleográficas, notas que abordam as divergências existentes entre as minhas leituras dos testemunhos e as leituras do editor anterior, bem como notas que remetem para peculiaridades lexicais, sintáticas ou dos esquemas de versificação das cantigas. Em breve capítulo, resume-se o pouco que se sabe sobre a biografia de Airas Engeitado e faz-se o enquadramento das cantigas editadas na tradição manuscrita. Questão de extrema relevância é a da dupla atribuição da cantiga A gran direito lazerei, que equaciono e discuto também no capítulo sobre a tradição manuscrita. É nesta reflexão que fundamento a minha decisão de incluir a cantiga na presente edição, apesar de ela ter sido, até à data, unanimemente atribuída a Afonso Eanes do Coton.
- Introdução ao estudo genético de Duplo Passeio, de Teixeira de PascoaesPublication . Franco, Patrícia Baltazar da Silva; Sobral, CristinaTeses de mestrado - 2015
- Training process of student interpretersPublication . Matušin, Kalina; Nogueira, Bernardo de SáO objetivo desta dissertação é mostrar o processo de aprendizagem de um estudante intérprete num curso de interpretação de conferências. Tentei com este trabalho mostrar como a metodologia nos cursos de interpretação se aplica na prática. Dado que o foco da maioria dos trabalhos de investigação está na perspectiva dos formadores, entretanto o objetivo principal desta dissertação é descrever a perspectiva do estudante. No primeiro capítulo desta dissertação descrevi a história da interpretação e o desenvolvimento da profissão na União Europeia. A interpretação de línguas começou a usar-se há muitos séculos atrás (a palavra intérprete foi mencionada pela primeira vez no ano 3000 antes do Cristo). Os intérpretes ajudavam nas relações comerciais, nas viagens e explorações marítimas, na propagação da religião. Depois da Primeira Guerra Mundial, Estados Unidos, Itália, Grã-Bretanha e França precisavam de intérpretes para estabelecer as condições de paz na Conferencia de Paz de Paris em 1919. Com a fundação da Liga das Nações em 1920, a interpretação consecutiva começou a ser usada como método direto de tradução nas reuniões. Nas instituições como a Organização Internacional do Trabalho, havia a necessidade para um modo de interpretação mais rápido e um sistema que incluísse também mais línguas. Foi como surgiram as primeiras tentativas de interpretação simultânea. Em 1941 em Genebra, Suíça, abriu-se o primeiro curso de interpretação para responder às necessidades do mercado. A interpretação simultânea como hoje a conhecemos surgiu durante os julgamentos de Nuremberg. De acordo com o Estatuto dos julgamentos de Nuremberga, todos os participantes tinham direito de falar e seguir o julgamento na sua língua materna e para esse efeito foram contratados os primeiros intérpretes simultâneos. Ainda no primeiro capítulo desta dissertação, descrevi o trabalho dos intérpretes na União Europeia. Igual que no julgamento de Nuremberga, na União Europeia todos os cidadãos têm direito a ler todas as políticas e todas as decisões da União na sua língua materna. Podem, 6 igualmente, ouvir as sessões plenárias do Parlamento Europeu na sua língua materna. Com vinte e oito estados membros e vinte e quatro línguas oficiais, a União Europeia é hoje o maior mercado para os intérpretes de conferências. Duas direções gerais são responsáveis para os intérpretes nas instituições da União Europeia: DG INTE no Parlamento Europeu e SCIC na Comissão Europeia. Tudo começou no ano 1952, quando os primeiros seis estados membros decidiram criar a Comunidade Europeia de Carvão e do Aço. Nessa altura já tinham um pequeno grupo de intérpretes que trabalhavam com quatro línguas. Do ano de 1957 até o ano de 2013, uniram-se à União Europeia mais vinte e dois estados membros com as suas respectivas línguas. No segundo capítulo, descrevemos o processo de aprendizagem no caso dos estudantes intérpretes. As características que definem se um indivíduo pode ser intérprete dependem da universidade que oferece o curso de interpretação. Na dissertação são mencionados vários cursos, tais como: EMCI European Master in Conference Interpreting, Universidade de Ottawa (Canadá) e Monterey Institute of International Studies (Estados Unidos). Em geral, os exames de admissão incluem vários exercícios de “divisão de atenção”1 nos intérpretes, um teste sobre os conhecimentos da União Europeia e uma entrevista. Os cursos podem durar entre um e quatro anos mas a maioria duram dois anos. No primeiro ano os estudantes aprendem a interpretação consecutiva e no segundo, a simultânea. A seguir, descrevemos o sistema de toma de notas. O mais importante é sempre ter presente que na interpretação nós interpretamos ideias e portanto, torna-se relevante apontar partes das ideias (palavras-chave, números, nomes, listas, tempos verbais e as ligações entre as ideias). São os elementos-chave que deveriam ajudar ao estudante intérprete lembrar do discurso original e produzir uma interpretação fiel ao original. Partes das ideias apontamos com a ajuda de símbolos e abreviações. Na interpretação simultânea estudantes intérpretes deveriam trabalhar com o mesmo equipamento dos intérpretes profissionais: cabine com isolamento acústico, auriculares e microfone. Nas primeiras fases da interpretação simultânea trabalha-se na “divisão de atenção”: os estudantes 1Como ao mesmo tempo ouvir o discurso original, a interpretar e controlar a interpretação. 7 aprendem como ao mesmo tempo ouvir o discurso original, a interpretar e controlar a interpretação. É um processo artificial que só se consegue fazer se o estudante tem um amplo vocabulário na sua língua materna (língua A) e se tem um conhecimento profundo das línguas com as quais trabalha (línguas B e C). Para uma interpretação simultânea eficaz, o estudante pode usar várias estratégias. As seguintes estratégias são conhecidas como estratégias de compreensão: antecipação, contextualização, activação do conhecimento relevante, seleção da informação e espera. E as estratégias de produção são a técnica Salami, simplificação, generalização, resumos, explicação e uso dos elementos da prosódia. À questão de números também foram dedicados vários parágrafos neste trabalho. Trata-se duma questão muito falada entre os intérpretes. Porque fazemos tantos erros com os números? Como resolvê-los no meio duma interpretação? Tentei dar respostas também a estas perguntas. Erros na interpretação surgem frequentemente devido a vários factores: falta de experiência, falta de conhecimento, rapidez do discurso original e etc. É claro que estudantes fazem mais erros que os profissionais mas com tempo eles também desenvolvem estratégias para interpretarem discursos diferentes e com tempo ganham experiência. Ainda no segundo capítulo, apresentei como os intérpretes são avaliados e concluí que são os clientes os que melhor julgam a qualidade da interpretação. O terceiro capítulo é dedicado à aplicação na prática da metodologia descrita no segundo capítulo da dissertação. Para o efeito foram escolhidos dois discursos da mesma autora: um para a interpretação consecutiva e outro para a interpretação simultânea. Dividi os sub-capítulos em três partes: preparação para a interpretação, a interpretação e a auto-avaliação. Primeiro foi descrito o processo de preparação que inclui um mapa mental com palavras e termos que poderiam surgir no discurso e dez minutos passados na Internet a pesquisar o tema e a procurar os termos que poderiam surgir no discurso. Na segunda parte descrevemos a interpretação consecutiva. Depois da transcrição ortográfica do discurso original, seguem os meus apontamentos 8 e a interpretação para a língua Croata. Para o melhor entendimento, traduzi a interpretação para a língua Inglesa. A auto-avaliação foi feita no último lugar. Depois da interpretação consecutiva, segue a interpretação simultânea. O processo de preparação neste caso inclui também um mapa mental e dez minutos passados na Internet a pesquisar sobre o tema do discurso. Foi feita uma transcrição ortográfica do original junto com a interpretação para a língua Croata. A seguir traduzi a interpretação para a língua Inglesa. No caso da interpretação simultânea, a auto-avaliação também foi feita. Com este trabalho quis mostrar, em primeiro lugar, como a profissão se desenvolveu no tempo e qual é a importância que hoje tem. Quis juntar, também, todas as estratégias e tácticas que um estudante intérprete aprende num curso de interpretação. Por último, o objetivo foi dar exemplos concretos das interpretações de um estudante. Penso que o trabalho será útil tanto para os estudantes como para os formadores porque une ao mesmo tempo dois aspectos importantes dum curso qualquer: a parte teórica (muitas vezes deixada de lado nos cursos de interpretação) e a parte prática. Os estudantes podem desta maneira ver como uma colega sua aplica as técnicas e as estratégias tantas vezes mencionadas nos cursos de interpretação. Os intérpretes formadores, por outro lado, podem analisar em pormenor a perspetiva de uma estudante, o que também lhes poderia ajudar na futura formação de intérpretes. Palavras-chave: interpretação de conferências, história da interpretação, estudante intérprete, União Europeia, interpretação consecutiva e simultânea.
- Uma selecta de textos alemães traduzidos por João Félix Pereira: estudo e ediçao genéticaPublication . Fernandes, Joana Isabel Plácido; Dionísio, JoãoJoão Félix Pereira (Lisboa, 1822-1891) foi um polígrafo português que, embora actualmente não seja muito conhecido, contribuiu de modo interessante para a difusão de várias áreas do saber, como a Medicina, para o ensino e para a divulgação de textos estrangeiros em Portugal, não só de ficção, como também de textos técnicos, nomeadamente de Medicina, História ou Economia. Em particular, para além de ter escrito obras originais, também traduziu para português obras de várias línguas estrangeiras, tais como latim, grego, alemão, inglês, francês, espanhol e russo. A acrescentar a estas línguas, João Félix Pereira teria ainda conhecimentos de dinamarquês, holandês e sueco. Publicou a sua obra em livros e periódicos (perto de 200 títulos), tendo ainda deixado textos inéditos. A presente dissertação tem como objectivo dar a conhecer parte da tradução inédita de João Félix Pereira intitulada Selecta portugueza constante da traducção de trechos dos melhores escriptores allemães, a qual é constituída por um conjunto de 47 narrativas de diferentes temas e extensões, de vários autores de expressão alemã dos séculos XVIII e XIX. Esta dissertação começa com uma breve nota biográfica sobre o tradutor, onde são apresentadas a sua vida e a sua obra. De seguida, apresentarei a descrição material do único testemunho conhecido da tradução, construindo uma hipótese para o modo como o suporte onde ela foi inscrita terá sido preparado. Na descrição material também são abordados alguns aspectos de interpretação duvidosa, nomeadamente alguns sinais ou referências de significado incerto, e para as quais não se encontrou uma resposta definitiva. O corpo do trabalho é ocupado pela edição genética de 12 das 47 narrativas patentes na Selecta portugueza. Esta edição é antecedida por uma classificação de variantes, que sustenta a proposta de que a tradução remanescente se encontra numa fase relativamente inicial.
- Valores de referência radiográficos para a silhueta cardíaca em águia-de-Bonelli (Aquila fasciata)Publication . Lopes, Ana Filipa Silva; González González, Fernando; Jesus, Sandra de Oliveira Tavares de SousaA radiografia assume-se como o mais importante meio complementar de diagnóstico disponível na clínica de animais selvagens para a avaliação das dimensões do coração. Considerando que a grande variedade de aves existente na fauna ibérica é acompanhada por uma escassez de estudos, na área clínica, que lhe digam respeito, torna-se pertinente a abordagem à interpretação da silhueta cardíaca em águia-de-Bonelli (Aquila fasciata), espécie protegida por diversos programas de conservação a nível nacional e europeu, nomeadamente o projecto LIFE Bonelli. O principal objectivo deste estudo consiste na determinação de valores de referência para a silhueta cardíaca na imagem radiográfica de águias-de-Bonelli. Para tal, foram utilizadas radiografias, em projecção ventrodorsal, de vinte exemplares da espécie clinicamente saudáveis. Nestas radiografias foram mensuradas as larguras da silhueta cardíaca, do esterno, do tórax, do coracóide e da silhueta hepática. O rácio entre a largura da silhueta cardíaca e as restantes estruturas anatómicas foi calculado. Os resultados do presente estudo evidenciam que a largura da silhueta cardíaca deve constituir entre 81 a 93% da largura esternal, entre 48 a 57% da largura torácica e entre 506 a 673% da largura do coracóide. A largura da silhueta cardíaca correlacionou-se fortemente com as larguras esternal e torácica e moderadamente com a largura do coracóide. Não se verificou correlação com a largura da silhueta hepática. A largura do esterno e a largura do tórax apresentam-se como as variáveis que deverão ser preferencialmente utilizadas para comparação com a largura da silhueta cardíaca. Considera-se válida a utilização dos valores obtidos neste estudo, enquanto referência para o normal tamanho do coração de águias-de-Bonelli em radiografias.
