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- Modelos DL e ADL, Raízes Unitárias e Cointegração: uma introduçãoPublication . Lopes, Artur C.B. da Silva
- Previsão da inflação com base na informação contida nas taxas de juro nominaisPublication . Sampaio, Luís Manuel de Almeida; Barata, Nuno Cassola eEste estudo tem por finalidade analisar a capacidade que as taxas de juro nominais têm para prever a inflação. Neste âmbito, foram escolhidas as metodologias de Engsted e Mishkin, para serem aplicadas aos Estados Unidos. De acordo com a metodologia de Engsted, o diferencial entre a taxa de juro nominal de longo prazo e a taxa de inflação constitui a previsão óptima da variação futura na taxa de inflação de longo prazo. O estudo aqui realizado permitiu-nos concluir, que esta variável possui poder para prever a inflação e que esse poder aumenta com o horizonte temporal da taxa de inflação, que é utilizada no cálculo do valor do spread. A metodologia de Mishkin debruça-se sobre a capacidade que a inclinação da curva de rendimentos nominais tem para prever a inflação e as taxas de juro reais. Conclui-se neste trabalho que os segmentos curto e longo da estrutura por prazo das taxas de juro nominais contêm mais informação para prever as taxas de juro reais, do que para antecipar a evolução futura da inflação. Esta situação fica a dever-se ao facto da volatilidade das alterações esperadas na taxa de inflação, ser maior do que a variabilidade da curva de rendimentos reais. Por oposição, a parte média da curva de rendimentos nominais prevê melhor a inflação do que as taxas de juro reais, em resultado das expectativas de inflação flutuarem mais do que a rendibilidade real esperada. Estas metodologias complementam-se uma à outra, na medida em que uma prevê melhor a inflação para o médio prazo (metodologia de Mishkin) e a outra prevê melhor para o longo prazo (metodologia de Engsted).
- Desenho optimizado de itinerários turísticos. Alguns métodos heurísticosPublication . Colaço, Susana Isabel Geifão; Pato, Margarida VazA problemática da concepção e controlo de estratégias de desenvolvimento turístico assume uma importância crescente no domínio das políticas de desenvolvimento socioeconómico das regiões, não só a um nível macro mas, também a um nível micro, onde são examinados, em grande profundidade, aspectos específicos das estratégias de desenvolvimento turístico. É pois, nesta segunda dimensão que se enquadra o Problema do Desenho Optimizado de Itinerários Turísticos (PDIT), que é o objecto de estudo desta dissertação. Este problema destina-se a apoiar, não a construção de circuitos turísticos com um objectivo comercial dirigido a grupos de turistas mas, na perspectiva de um turista isolado que pretende um itinerário turístico com a duração de vários dias e de acordo com os seus interesses, numa determinada região. Esse itmerário poderá ser fornecido num Posto de Turismo de uma região ou em quiosques multimédia da Direcção Geral de Turismo, das Câmaras Municipais ou outras entidades. O PDIT pode ser enquadrado, no âmbito dos quadros teóricos de referência na área de Investigação Operacional, como um Problema de Rotas de Veículos com Janelas Temporais. É realizada, uma análise do problema e consequente apresentação de formalizações para o mesmo, no contexto da optimização em redes e de programação binária mista. O método que se propõe para resolver o PDIT baseia-se na decomposição em dois níveis; um primeiro nível que corresponde à determinação de itinerários com duração de um dia (subitinerários) e um segundo nível que constrói, a partir dos itinerários diários, um itinerário global com a duração pretendida pelo turista. Foram desenvolvidas para o primeiro nível duas heurísticas construtivas, uma heurística do vizinho mais próximo e uma de inserção e para segundo nível uma heurística construtiva e uma melhorativa com estratégias de diversificação e intensificação. Os correspondentes algoritmos foram implementados e testados computacionalmente, na construção de um itinerário turístico para a Região de Santarém.
- O risco-país ea sua influência nos fluxos de investimento directo estrangeiro para os países em desenvolvimento : 1985-1995 : o caso do Sudeste AsiáticoPublication . Cristóvão, João Carlos Aguiar; Mendonça, António Augusto de AscençâoEste trabalho visa estudar a influência do risco-país nas entradas de investimento directo estrangeiro para os países em desenvolvimento. Para isso foi necessário perceber a génese e as principais formulações teóricas subjacentes ao conceito de risco-país, assim como os problemas relacionados com a sua medição, para uma completa apreensão da problemática em estudo. De igual forma, foi necessário rever os principais contributos teóricos do investimento directo estrangeiro, estudar a sua evolução e perceber a forma como pode ser condicionado pela existência de risco-país. Com o propósito de demonstrar empiricamente a relação entre o risco-país e o investimento directo estrangeiro, construímos um modelo econométrico, baseado em dois tipos de ajustamentos e com recurso ao método dos mínimos quadrados, tendo como base os dados recolhidos para sete países do sudeste asiático, para um período de onze anos compreendido entre 1985 e 1995. As regressões efectuadas conduziram a ajustamentos estatisticamente significantes e a uma boa qualidade geral do modelo, tendo os resultados empíricos permitido verificar uma forte influência do risco-país nas entradas de investimento directo estrangeiro para os países analisados. Os resultados do modelo corroboraram as principais conclusões da parte teórica, no sentido de uma clara predominância do risco-político na explicação do investimento directo estrangeiro.
- Implicações sócio-organizacionais da deslocalização de empresas transnacionais japonesas na indústria automóvel.Publication . Machado, Tiago Gomes Brasão; Jesus, António Paulo Brandão MonizA noção de hibridação dos modelos produtivos, associada à deslocalização da produção, torna-se especialmente pertinente no quadro da internacionalização/globalização das empresas japonesas no sector automóvel. O presente trabalho pretende estudar as implicações decorrentes dessas estratégias espaciais, em particular sob a perspectiva sócio-organizacional, dado que a especificidade e a vantagem competitiva japonesa repousam, em larga medida, em opções que se prendem com a gestão do factor humano nas organizações. Entre as teses da convergência (para um modelo único, global) e as teses da divergência (dos meios), considera-se a hipótese da transferência do modelo de organização do trabalho da produção "ligeira" para novos cenários institucionais e culturais. A perspectiva científica desenvolvida é, depois, testada em estudo de caso levado a cabo numa empresa transnacional japonesa de fabrico e montagem de veículos comerciais ligeiros implantada em Portugal.