CSG - SOCIUS - C.I. em Sociologia Económica e das Organizações / SOCIUS - R.C. of Econ. Sociology and Sociology of the Organisations
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- Alguns dados sobre o ensino superior em PortugalPublication . Peixoto, JoãoAlguns estudos recentes, publica dos pelo Ministério da Educação, serviram de estímulo a este texto. Nele, agrupa-se uma série de dados sobre: a evolução do acesso ao Ensino Superior Português, desde 1940, por ramos e tipos de ensino e localização geográfica; os problemas actuais do acesso (candidaturas/ colocações e as preferências dos estudantes, por ramos de ensino. Por fim, são tecidas algumas considerações sobre as necessidades futuras dos diversos tipos de diplomas do Ensino Superior.
- Elogio da cidadePublication . Peixoto, JoãoQual o futuro das cidades? O primeiro problema a resolver é o do próprio conceito de “cidade”. Na literatura sociológica, existem duas teorias dominantes: uma que defende a continua especificidade do “urbano” conferindo identidade às cidades” ao longo da história; outra que sustenta a diversidade da realidade “urbana” consoante as diferentes sociedades onde se enquadram as concentrações físicas da população. Devemos admitir que ambas dos às cidades; mas podemos defender que a forte interacção social, a permanente diversidade dos contactos, a informalidade das relações, sustentam uma forma peculiar de realidade sociológica. A actual sociedade de comunicaçáo introduz alguns dados novos: nunca a comunicação inter-pessoal foi independente da proximidade f/sica. Mas mesmo nela, mais importante do que falar do "fim das cidades" ou de uma "urbanização generalizada "é talvez enfatizar a permanente diferença da "cidade"..
- Rural sociology and rural development in Portugal - History, recent trends and prospectsPublication . Ferreira, J. M. Carvalho; Peixoto, JoãoHistory of the rural world of Portugal may justifiably begin in the present: with the major problems affecting Portuguese agriculture, demographic contraction in the countryside and the uncertainty that prevails in the reconversion of rural areas. The basic problems facing Portuguese agriculture have often been debated. The sector's output and productivity figures are fairly low: the country fails to produce the primary goods it requires and its food shortage is chronic. When talking of rural studies as a whole in Portugal, it is common practice to say that they may essentially be distinguished by their micro or macro approach (Cabral, no date; Lima 1991); one may also add that they have passed from a post-1974 phase, in which the structuralist focus prevailed, to present phase in which case studies predominate (Cabral, no date). This last phase may reflect the growing awareness of the multiple complexities that characterize the rural fabric, besides the fact that die frontiers are becoming more and more indistinct. Whatever case, it was the coincidence of theoretical approaches and empirical studies, combined with the theoretical fertilization of different disciplines, that has enabled us to grasp the distinctive traits of the Portuguese rural space, as well as its heterogeneity, both of which are naturally linked to the international specificity of Portuguese society.
- Fondements sociologiques et perspectives pour la gestion des ressources humaines en entreprisePublication . Sainsaulieu, RenaudDes pratiques nouvelles de gestion du personnel ont indéniablement été développées au cours des années 80, dans le domaine de l'animation de groupes de travail, de la formation et de la requalification visant à reconstituer de nouveaux métiers, dans la gestion prévisionnelle de l'emploi et des compétences et dans la gestion explicite des mobilités, recrutement et placements extérieurs. La sociologie du travail, des organisations, de la culture en entreprise et des relations professionnelles, est ici interpelée sur les conditions sociales de la mise en oeuvre de telles pratiques dans les ensembles humains de production. Agir sur les ressources humaines de l'entreprise implique en effet davantage qu'une attention portée aux individus; plus on cherche à les motiver au travail pour soutenir l'entreprise et défendre l'emploi, plus on rencontre la structure sociale de leurs interactions quotidiennes de travail, et par là une mise en cause et en mouvement de l'entreprise comme société particulièrement inscrite dans la societé globale. La sociologie, qui étudie la dynamique de reproduction et de transformation de tout ensemble humain structuré, est donc concernée par cet effet de société entrâiné par le développement de nouvelles pratiques de gestion des ressources humaines (GRH) en entreprise. .
- A emigração portuguesa a partir de 1980 : factos estatísticos e modalidades de evoluçãoPublication . Peixoto, JoãoA emigração portuguesa a partir de 1980 mantém-se ainda, em larga parte. por conhecer. Por um lado, as estatísticas oficiais são lacunares: a série estatística da emigração cessou de existir após 1988, com a abolição do "passaporte de emigrante"; os seus valores, mesmo antes dessa data, são crescentemente postos em causa; e. no que respeita ao reverso do movimento emigratório — o regresso de emigrantes -, continuam a não existir registos directos. Por outro lado. a emigração deixou de constituir um importante problema social. o que se traduziu na sua menor saliência enquanto objecto de estudo: não apenas o debate político ou, salvo algumas excepções, a opinião pública se desinteressaram do assunto, como são escassas. na literatura científica. as referências sobre emigração na década de 80.
- A evolução demográfica em Portugal entre 1981 e 1992Publication . Carrilho, Maria José; Peixoto, JoãoNeste estudo realizado até ao final de 1992, a população residente em Portugal foi estimada em 9.859.630 individuos, como resultado de um crescimento praticamente nulo em 1992 (0.04%) A taxa de crescimento efectivo resultou de um crescimento natural muito fraco (0,14%) e um crescimento migratório negativo (-0,10%). Este crescimento efectivo pode considerar-se, de acordo com os dados do Eurostat, dos mais baixos observados nesse período entre os países da União Europeia.
- Sistemas antropocêntricos de produçãoPublication . Kovács, IlonaOs sistemas antropocêntricos de produção têm por base a utilização de recursos humanos qualificados e de tecnologias flexíveis adaptadas às necessidades de formas organizacionais descentralizados e participativos. Defende-se a ideia de que estes sistemas orientados para a valorização dos recursos humanos, respondem melhor as novas exigências do mercado referentes à qualidade, flexibilidade, inovação e orientação para o cliente do que os sistemas tecnocêntricos que se caracterizam pelo facto da tecnologia ser considerada como o factor definidor do sistema de produção. Apresentam-se os principais obstáculos à difusão de sistemas antropocêntricos quer a nível da indústria europeia, quer a nível da indústria portuguesa. Indicam-se algumas medidas possíveis com vista a promoção destes sistemas produtivos.
- Migrações : decisões individuais e estruturas sociaisPublication . Matos, CristinaAs migrações têm constituído um potente e privilegiado elo de ligação entre diferentes espaços, mas, apesar da sua importância, permanecemos ignorantes em relação às suas causas. Porque migram as pessoas? As respostas vêm de dois lados e apontam para suspeitos aparentemente incompatíveis: as decisões individuais racionais e as estruturas sociais coercivas. No fundo, o que está em causa é determinar qual a unidade de análise: o indivíduo ou a sociedade, o migrante ou o processo migratório. Pretende-se, neste texto, contrapôr as duas tradições da teoria das migrações e ensaiar uma resposta à questão, recorrendo aos inputs considerados mais válidos de cada uma das abordagens.
- Indicador conjuntural ou descendência final? — Da quebra à retoma da fecundidade nas sociedades europeiasPublication . Peixoto, JoãoTodos os argumentos pessimistas ligados à queda da natalidade e que o INED normalmente veicula - o envelhecimento populacional e o peso das cargas fiscais futuras; a perda da dinâmica societal; o declínio da população e o peso crescente dos imigrantes. A Europa conhece, finalmente, algumas tensões na absorção de imigrantes. Até 1973, a imigração não conheceu grandes problemas de integração: a expansão económica europeia suportou facilmente um elevado número de estrangeiros - provenientes, na maior parte, de outros países europeus (Europa do Sul). Depois de 1973, porém, a crise económica tendeu a afastar os próprios nacionais do mercado de trabalho e criou um conflito importante pelo emprego (conflito que é, em larga parte, ilusório: o tipo de actividades oferecido aos imigrantes - baixos salários, insegurança, clandestinidade. E em Portugal? As causas da quebra da fecundidade portuguesa são múltiplas e ligam-se à modernização das estruturas sociais e económicas que Portugal conheceu a partir de finais da década de 60 - e que se acentuaram após 1974. Na prática, datam de então diferentes fenómenos: a diminuição das actividades agrícolas e a expansão do secundário e terciário; a alteração no papel económico da mulher; a urbanização; o aumento das expectativas de mobilidade social; a perda de dominância da religião; e as mudanças nos modelos culturais predominantes. A divulgação do planeamento familiar a partir dos próprios serviços médicos, após 1974, reforçou, certamente, esta tendência; e a precariedade económica ou a incipiência do apoio social à criança e à maternidade não devem também ser desprezadas. Da conjunção de todas as mudanças num curto período de tempo resultou a queda quase vertiginosa da fecundidade. O baixíssimo valor de reprodução que hoje conhecemos não está, assim, desligado de um período rápido de transição para um novo modelo de sociedade; é provável que após a estabilização das estruturas surja uma nova situação.
- Vie psychique et organisationPublication . Enriquez, EugèneLa direction par l'affectif, la gestion de la passion sont à ordre du jour dans les organisations qui ne veulent plus être perçues comme étant uniquement des systèmes de production ou des systèmes sociaux. Je désirerais montrer, qu'en fait, les organisations ont constamment pris en compte la vie psychique et l'imaginaire des sujets dans la mesure où elles ont proposé, à ceux-ci, une représentation d'ellesmêmes (un imaginaire social), qu'ils devaient, peu ou prou, intérioriser s'ils voulaient demeurer des membres de l'organisation. Je ne traiterai pas (bien que cela puisse présenter un certain intérêt) du temps où l'organisation n'était pas envisagée comme une réalité singulière mais comme le simple prolongement de la personnalité de l'entrepreneur.
