Browsing by Author "Borges, Genoveva A."
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Adaptação angolana da escala das necessidades de formação EANF em educadores de infânciaPublication . Borges, Genoveva A.; Veiga, Feliciano HenriquesA formação dos educadores de infância em Angola reveste particular importância, dada, até, a não obrigatoriedade de uma formação superior para exercer tal função. Grande parte dos educadores de infância a trabalhar efetivamente em Jardins de infância não possui formação ao nível do ensino médio ou superior, pela escassa oferta de formação. A presente pesquisa teve por objetivo adaptar a Escala de Necessidades de Formação dos Professores do 1.º Ciclo, a educadores de infância angolanos, de onde resultou a Escala de Avaliação das Necessidades de Formação dos Educadores de Infância (EANFEI), com respostas em três níveis, desde nenhum interesse, a interesse elevado em frequentar ações de formação. A amostra foi constituída por 198 educadores de infância em serviço efetivo, em Jardins de infância de três províncias angolanas - Benguela, Cuanza-Sul e Luanda. A análise fatorial evidenciou a existência de três dimensões: Gestão da profissão, Administração da progressão das aprendizagens e utilização das novas tecnologias; as três dimensões apresentaram-se com uma explicação de 68,08% da variância total. Os coeficientes de consistência interna (índices alpha), obtidos nas várias dimensões, foram adequados, sendo que, para o total da Escala, o valor de alpha foi de 0,83. No estudo da validade externa, a análise da relação entre as necessidades de formação e o envolvimento dos educadores na escola revelou a existência de correlações significativas, o mesmo ocorrendo com o autoconceito e a das necessidades de formação. Implicações para a investigação futura são também apresentadas.
- Adaptação angolana das escalas de autoconceito TSCES e APP a educadores infantisPublication . Borges, Genoveva A.; Veiga, Feliciano HenriquesO autoconceito dos educadores de infância é importante em Angola, mas a procura e a oferta de infantários requerem reflexão e apoio. Nesta pesquisa utilizou-se a Teacher Self-concept Evaluation Scale (TSCES) e a escala do Autoconceito Profissional dos Professores (APP). Apresenta-se aqui o procedimento de validação das escalas resultantes, designadas Escala de Avaliação do Autoconceito de Educadores de Infância 1 (EAA-EI1) e Escala de Avaliação do Autoconceito de Educadores de Infância 2 (EAA-EI2), após a sua aplicação a 198 educadores em efetivo serviço. Destaca-se a EAA-EI1 com variância total de 44,34%. Na EAA-EI2, a variância total explicada foi de 41,54%.
- Caracterização dos educadores de infância angolanos: envolvimento, autoconceito e necessidades de formaçãoPublication . Borges, Genoveva A.; Veiga, Feliciano HenriquesO interesse pelo estudo do envolvimento, do autoconceito e da formação dos educadores de infância é visto como essencial na educação, pelo facto de tais variáveis poderem ter fortes influências no desenvolvimento psicossocial das crianças em idade pré-escolar. Os educadores de infância devem assegurar às crianças, além do ensino, modelos positivos de comportamento para um desenvolvimento global, o que requer condições pessoais e profissionais benéficas aos educadores. A presente investigação teve por objetivo caracterizar o envolvimento, o autoconceito e as necessidades de formação dos educadores de infância em Angola, ou seja, saber como se distribuem os educadores pelas dimensões do envolvimento no trabalho, do autoconceito profissional e, ainda, das necessidades de formação, em termos de baixa versus alta autoavaliação. A amostra foi constituída por 198 educadores de infância em serviço efetivo, em infantários de três províncias angolanas - Benguela, Cuanza-Sul e Luanda. Utilizaram-se três escalas, a Escala de Avaliação do Envolvimento, a Escala de Avaliação do Autoconceito e a Escala de Avaliação das Necessidades de Formação dos Educadores de Infância, esta com respostas em três níveis, desde nenhum interesse a interesse elevado, e as duas primeiras com respostas de concordância de 1 a 6. A análise dos resultados permitiu encontrar que a maioria dos educadores de infância apresentou alta autoavaliação, quer no envolvimento no trabalho, quer no autoconceito profissional, quer nas necessidades de formação. No entanto, foi notória a quantidade de educadores com baixo envolvimento no trabalho, com baixo autoconceito profissional e com necessidades de formação apelativas. Explicações dos resultados e implicações para a formação dos educadores em Angola são também apresentadas.
- Envolvimento de educadores de infância angolanos: Adaptação da Utrecht Work Engagement Scale e da escala de representações dos professores acerca dos comportamentos de cidadania docentePublication . Borges, Genoveva A.; Veiga, Feliciano HenriquesO envolvimento dos educadores de infância tem-se tornado essencial numa época, em que tanto a procura quanto a oferta de serviços de assistência à primeira infância é muito elevada. Por forma a caracterizar o envolvimento dos educadores de infância em efetivo serviço em infantários da rede pública e privada de três províncias de Angola (Benguela, Kuanza-sul e Luanda), foi aplicada uma metodologia que inclui a Utrecht Work Engagement Scale (UWES), na sua adaptação portuguesa (Angst, Benevides- Pereira & Porto-Martins, 2009; Frade, 2015) e a Escala de Representações dos Professores acerca dos seus Comportamentos de Cidadania Docente (ERP-CCID), de Rego (2001), com posteriores estudos de adaptação de Gonçalves e Veiga (2006), e de Fonseca (2009). O trabalho aqui descrito pretende apresentar o processo de validação das escalas utilizadas, denominadas Escala de Avaliação do Envolvimento de Educadores de Infância (EAE-EI1) e Escala de Avaliação do Envolvimento de Educadores de Infância – Comportamento (EAE-EI2), depois da sua aplicação a uma amostra de 198 educadores de infância. O estudo psicométrico das escalas abrangeu a análise fatorial de componentes principais com rotação varimax e a determinação dos coeficientes de fiabilidade. Destacam-se as dimensões vigor, dedicação (ViDe) e absorção (Abso) com uma variância total explicada de 55,96%, e a interpessoalidade (Inter) e consciência pedagógica e participação (CoPart) com uma variância total explicada de 71,97%. A validade externa das escalas foi também avaliada, tendo-se verificado importantes associações, destacando-se a correlação entre as dimensões ViDe e Inter. As análises apresentadas revelaram-se sólidas, realçando as qualidades das escalas e a sua utilidade para a pesquisa no âmbito da educação, destacando-se a aplicação ao contexto dos educadores de infância angolanos.
