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Título: A mecanização dos exércitos no período entre Guerras (1919-1939) : a evolução dos veículos blindados com rodas
Autor: Gonçalves, Manuel Mateus Bernardo
Orientador: Ventura, António
Varandas, José
Palavras-chave: História militar - séc.20
Arte e ciência militares - Inovações tecnológicas - 1919-1939
Veículos militares - História
Relações internacionais - 1919-1939
Teses de mestrado - 2020
Data de Defesa: 18-Jun-2020
Resumo: A utilização dos veículos com rodas nos combates foi registada desde a antiguidade pré-clássica. Mas foi a invenção do motor de combustão interna e do automóvel, que permitiu a criação de viaturas motorizadas para a arte da guerra, no início do século XX. Durante a Primeira Guerra Mundial surgiram veículos blindados e armados, que tinham como novidade a velocidade aliada ao poder de fogo, primeiro equipados com rodas e depois com trilhos. A evolução dos veículos blindados com rodas foi constante e contínua, no período entre guerras, apesar das dificuldades financeiras, das posições contra a guerra, e das limitações do Tratado de Versalhes. A mudança tecnológica deu-se simultaneamente em vários países, predominantemente nas maiores potências europeias, nos Estados Unidos da América e no Japão. Foram experiências positivas e negativas que conduziram a aperfeiçoamentos na motorização, na blindagem, e no armamento. Nas décadas de 1920 e de 1930 surgiram vários protótipos, tendo alguns sido produzidos e utilizados em missões nos territórios coloniais, como no Norte de África ou na Abissínia. Conflitos localizados como as guerras civis na Rússia e em Espanha serviram de ensaio para este armamento. Em Portugal, em função da situação difícil do pós-guerra, a modernização das forças armadas foi sendo adiada. A partir de 1935 fez-se uma reforma em que estava prevista a aquisição de viaturas blindadas. No entanto, os primeiros exemplares que atuaram em Portugal pertenceram às forças policiais, PSP e sobretudo GNR. Apesar dos blindados de rodas não terem sido fundamentais em combate, desempenharam importante papel como meio complementar, nas novas estratégias de guerra, assentes na mobilidade. E continuam a desempenhar missões no presente, adaptando-se às novas realidades.
The use of wheeled vehicles in combat has been recorded since pre-classical antiquity. But it was the invention of the internal combustion engine and the automobile that allowed the creation of motorized cars for the art of war in the early twentieth century. During World War I armoured and armed vehicles emerged, which had as a novelty the speed combined with firepower and rate of fire, first equipped with wheels and later with tracks. The evolution of armored wheeled vehicles was constant and continuous in the interwar period, despite financial difficulties, anti-war positions, and the limitations of the Versailles Treaty. Technological change took place simultaneously in several countries, predominantly in the major European powers, United States of America and Japan. Positive and negative experiences led to improvements in motorization, armor and weaponry. In the 1920s and 1930s several prototypes emerged, some of which were produced and used on missions in colonial territories, such as North Africa or Abyssinia. Conflicts restricted to certain zones such as the Russian and Spanish Civil Wars also served as a test for this weaponry. In Portugal, due to the difficult post-war situation, the modernization of the armed forces was postponed. In the beginning of 1935, there was a plan to buy armoured cars, as part of the military reform. However, the first vehicles to appear in Portugal belonged to the police forces, PSP and above all, GNR. Although wheeled armor was not instrumental in combat, it played an important role as a complementary means to new mobility-based war strategies. Today they continue to perform missions, adapting to new realities.
URI: http://hdl.handle.net/10451/44150
Designação: Mestrado em História Militar
Aparece nas colecções:FL - Dissertações de Mestrado

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