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Síndromas depressivos na infância e na adolescência
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Silva, Adelina Lopes da, 1945- | |
dc.contributor.author | Marujo, Helena Águeda | |
dc.date.accessioned | 2020-03-12T12:05:08Z | |
dc.date.available | 2020-03-12T12:05:08Z | |
dc.date.issued | 1994 | |
dc.description | Tese de doutoramento em Psicologia (Psicoterapia e Aconselhamento) apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 1995 | pt_PT |
dc.description.abstract | Tendo sido, historicamente, negligenciada por teóricos, investigadores e clínicos, a temática das manifestações depressivas antes da vida adulta veio a demonstrar-se, nos últimos 20 anos, progressivamente mais relevante nos campos da psicologia clínica e da psiquiatria da infância e adolescência (e.g. Clarizio, 1989; Cole, 1991; KashaJii et al., 1992; Kovacs, 1989; Petersen et aJ., 1993; Reineckle, 1992; Sanns et al., 1991; Schwartz & Schwartz, 1993; Trad, 1986). A atenção conferida veio mesmo a permitir-lhe ocupar imi dos lugares de liderança na investigação das perturbações psicológicas das populações mais jovens (Finch & Rogers, 1984; Kazdin, 1989). Recentemente, ultrapassou estes domínios clínicos e começou a ser reconhecida como um importante objecto de estudo no campo educacional (Epstein & Cullinan, 1986; Lasko, 1986; Maag & Forness, 1991; Reynolds, 1985). Uma análise do domínio mostra assim que, após muitos anos de aridez conceptual e empírica, o tema viria a gozar de grande popularidade junto da comunidade científica, na sequência do surgimento de um conjunto de factores teórico-metodológicos que marcariam profundamente a sua história. A influência desses factores desencadearia rápidas e profundas mudanças na forma de definir e encarar o fenómeno e colocaria novas questões, limitações e perspectivas as quais, por sua vez, criariam a necessidade de mais estudos, abrangentes e clarificadores. A valorização actualmente atribuída ao tema pode ser testemunhada pela quantidade e qualidade da produção literária, teórica e empírica. Se atendermos à diversidade de paradigmas descritivos e explicativos surgidos nos últimos anos e ao aumento notável de pesquisa concretizadas poderemos, no momento presente, qualificar o crescimento da área das manifestações depressivas da infância e adolescência com verdadeiramente explosivo. No entanto, esta evolução, rápida exponencial, tem vindo a cobrar dividendos, fazendo deste tema um domínio rico em desacordos e em desafios científicos, onde reinam intrincados enredos teóricos, múltiplas dificuldades metodológicas ausência de sínteses pragmáticas (Petersen et al., 1993). Doutra perspectiva, a importância das manifestações depressão nas fases pré-adultas da vida, pode também ser visível no impacto que os seus estudos têm tido sobre as formas de entender o normal e o patológico (Petti, 1989; Cicchetti & Schneider-Rosen, 1986). As abordagens conceptuais e metodológicas, utilizadas neste campo, foram caracterizadas como modelares e prototípicas para a compreensão de problemas clínicos em crianças e jovens, bem como para novas perspectivas paradigmáticas sobre a psicopatologia em geral (Hammen, 1992). O tempo presente é, por isso, de risco para um estudo empírico integrativo sobre depressão em crianças e adolescentes, mas é também entusiasmo pelas possibilidades e novidades que encerra. É um tempo de criatividade, de debate e de procura de novos enquadramentos e novos sentidos - porque é na controvérsia que se constrói a aventura conhecimento. A história da ciência é bem exemplificativa de como o conflito entre sistemas de conhecimento é vital oara estimular e consolidar avanços na na compreensão do mundo (Kuhn, 1962); é por isso meu desejo que este trabalho possa, de alguma forma, contribuir para lançar novos reptos aos estudiosos dos problemas afectivos e adiantar alguns passos no caminho que leva á sua compreensão; o meu objectivo primordial é, no entanto, que ele possa vir a servir para minimizar o sofrimento das crianças e jovens que os experienciam. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10451/42329 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Tratamento e prevenção | pt_PT |
dc.subject | Psicologia clínica | pt_PT |
dc.subject | Depressão | pt_PT |
dc.subject | Adolescentes | pt_PT |
dc.subject | Crianças | pt_PT |
dc.subject | Teses de doutoramento - 1995 | pt_PT |
dc.title | Síndromas depressivos na infância e na adolescência | pt_PT |
dc.type | doctoral thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | doctoralThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Doutoramento em Psicologia | pt_PT |