| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 214.91 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Nos estudos sobre migrações, a "mobilidade dos cérebros" não é um dos temas mais correntes. A razão é simples: face ao volume e variedade dos fluxos de mão-de-obra pouco ou medianamente qualificada, e perante os "problemas sociais" daí resultantes, pouca visibilidade resta para alguns — mesmo se significativos— movimentos de "cérebros". Podemos argumentar que este esquecimento é negativo. Por um lado, na nova economia do conhecimento — ou, mais genericamente, nas economias industriais ou pós-industriais baseadas na aplicação do conhecimento à prática (conversão da ciência em tecnologia) —, omitir a mobilidade do factor humano que mais directamente incorpora o conhecimento não parece razoável. Por outro lado, sabe-se que os "efeitos multiplicadores" da presença de agentes sociais de "topo" sobrelevam o seu peso quantitativo. Tal reflecte-se na sua capacidade originadora de iniciativas económicas e de inovação, ou, simplesmente, no seu volume de consumo superior à média. Em síntese, uma deslocação numericamente baixa de agentes sociais qualificados encerra em si um potencial de mudança— e, eventualmente, de explicação de migrações menos qualificadas — proporcionalmente superior ao seu volume.
Description
Keywords
Migrações internacionais Mercado de trabalho Competências Trabalhadores qualificados Mobilidade internacional
Pedagogical Context
Citation
Peixoto, João .(2001). “A mobilidade dos cérebros”. Janus, actualidade das migrações at http://janusonline.pt/2001/2001_3_1_10.html .(Search PDF in 2022)
Publisher
OBSERVARE | Universidade Autónoma de Lisboa
