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Abstract(s)
A partir de uma definição expandida e plural de paideia, que inclui simultaneamente o conceito de criança (paidos) e a orientação ao longo do seu percurso inicial (não o de casa à escola e vice-versa, acompanhado pelo pedagogo, mas o formativo, em múltiplos lugares), procura-se problematizar o complexo equilíbrio entre a transmissão de um legado e a abertura à inventividade na formação humana, particularmente na infância. Para tal, colocam-se em diálogo as práticas educativas das artes em três tempos: o da origem do termo, no seio da cultura helenística; o da eclosão da “arte infantil”, por ocasião da “descoberta” da infância; e o presente, com toda a diversidade que carateriza a vida e as relações entre os sujeitos, nas sociedades contemporâneas. Com estes contrapontos pretende-se instigar a reflexão sobre o valor das artes na formação humana durante a infância, por um lado, na preservação de um legado cultural, construído ao longo da história, que consubstancia a nossa identidade coletiva; e, por outro lado, na abertura a novas formas de ser e estar, também elas necessárias à sobrevivência, não só enquanto indivíduos, mas também enquanto cultura. Por fim, é proposto um entendimento de paideia que proporcione a vivência de práticas de educação artística cultivadas que potenciem, ao mesmo tempo, continuidades e rupturas, isto é: a capacidade de nos (re)conhecermos e a capacidade de nos (re)inventarmos.
Description
Keywords
Arte Educação Cultura Infância Inventividade
Pedagogical Context
Citation
In: Convocarte, nº12 (set. 2022): Arte e paideia, p. 78-105
Publisher
Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
