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Projeto “Estado atual da ostra portuguesa (Crassostrea angulata) no estuário do Sado, ameaças e oportunidades para a sua exploração como recurso – CRASSOSADO”

dc.contributor.authorCabral, Henrique
dc.contributor.authorCosta, José Lino
dc.contributor.authorChainho, Paula
dc.contributor.authorMarques, Filipa
dc.contributor.authorPortela, Teresa
dc.contributor.authorRuano, Francisco
dc.contributor.authorAngélico, Maria Manuel
dc.contributor.authorLourenço, Helena
dc.contributor.authorBrás de Oliveira, Paulo
dc.contributor.authorBandarra, Narcisa
dc.contributor.authorGrade, Ana
dc.contributor.authorFreitas, Rosa
dc.contributor.authorChiesa, Stefania
dc.contributor.authorMoreira, Anthony
dc.contributor.authorPires, Adília
dc.contributor.authorFernandes, Maria de Jesus
dc.contributor.authorFalcão, Cristina
dc.contributor.authorSilva, Carlos
dc.date.accessioned2020-01-19T14:54:48Z
dc.date.available2020-01-19T14:54:48Z
dc.date.issued2016-03
dc.description.abstractO projeto CRASSOSADO nasceu do desafio lançado pelo ICNF - RNES às instituições científicas portuguesas com trabalhos de investigação recentes sobre as populações portuguesas de ostra, nomeadamente o MARE/FCUL, a Universidade de Aveiro/CESAM e o IPMA, tendo sido solicitado que se identificassem e estudassem os aspetos mais prementes para assegurar a conservação e a exploração sustentada deste recurso no estuário do Sado, sendo o seu financiamento assegurado pelo Grupo Portucel Soporcel ao abrigo do Protocolo celebrado em 2014, entre o ICNF e a Portucel, S.A., no âmbito das medidas de compensação previstas na Declaração de Impacte Ambiental do projeto “Nova fábrica de papel nas instalações de Setúbal da Portucel, S.A.”. Seguidamente é feita uma breve súmula sobre a evolução recente das populações selvagens e a exploração de ostra no estuário do Sado e discutidos os assuntos considerados prioritários para cumprir o desiderato de assegurar a conservação e a exploração sustentada deste recurso no sistema em análise, e ainda enunciados os objetivos específicos estabelecidos para o atingir. A ostra-portuguesa, Crassostrea angulata (Lamark), teve uma elevada importância comercial na Europa até finais de 1970, altura em que praticamente desapareceu devido a elevadas mortalidades (FAO, 2007). A ostra do Pacífico, Crassostrea gigas (Thunberg), foi introduzida para substituir a ostra portuguesa e é atualmente a espécie com produção maioritária na Europa. Durante as décadas de 1960 e 1970 e devido, sobretudo, a um forte aumento da poluição industrial, urbana e agropecuária das áreas envolventes dos estuários do Tejo e Sado, ao aparecimento de patologias graves nas suas populações e, por fim, a uma sobre exploração dos bancos naturais, assistiu-se à extinção/desaparecimento da ostra portuguesa no estuário do Tejo e ao fim da sua produção comercial no estuário do Sado. Esta situação foi generalizada em toda a Europa, no entanto, algumas populações de C. angulata, localizadas sobretudo no Sul de Europa, resistiram à mortalidade massiva da década de 1970, bem como à introdução de C. gigas (Batista, 2007). O estuário do Sado é um bom exemplo desta situação, onde a presença da espécie passou a ser vestigial, resumindo-se a pequenos bancos na zona do canal daquele estuário, onde subsistiram escassos hectares de bancos naturais. Contudo, nos últimos quinze anos tem-se assistido a uma recuperação assinalável das antigas ostreiras do Sado, verificando-se a sua expansão para as zonas da baía. A melhoria significativa das condições ambientais do meio terá sido a causa próxima daquela recuperação. De facto, no estuário do Mira, sistema relativamente bem preservado em termos ambientais, onde sempre existiram populações naturais da espécie, sem contudo terem sido objeto de uma exploração comercial consistente, os fenómenos de declínio e extinção das populações de C. angulata nunca se verificaram. Ultimamente tem-se assistido a uma forte pressão no sentido de reforçar a introdução da ostra do Pacífico, C. gigas, sobretudo no estuário do Sado, mas também no estuário do Mira, à semelhança do que aconteceu noutras zonas da costa portuguesa, nomeadamente na Ria Formosa e na Ria de Aveiro. Apesar disso, o conhecimento de base necessário para a tomada de decisões sobre o licenciamento destas introduções é ainda deficitário, em particular no que diz respeito ao estado atual das populações de C. angulata e às condições que influenciam o sucesso do recrutamento. Foi nesta perspetiva que se decidiu focar o presente estudo na análise de alguns aspetos ecológicos, como a distribuição e a reprodução, de alguns constrangimentos importantes para estes organismos, nomeadamente a sua patologia e contaminação por metais, e ainda das caraterísticas genéticas nas populações presentes no sistema.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/41054
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dc.publisherMARE/FCUL/IPMA/CESAM/DBIO-UA/ICNFpt_PT
dc.titleProjeto “Estado atual da ostra portuguesa (Crassostrea angulata) no estuário do Sado, ameaças e oportunidades para a sua exploração como recurso – CRASSOSADO”pt_PT
dc.title.alternativeRelatório finalpt_PT
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