| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 315.25 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Neste texto focámo-nos na noção de alimentação sustentável, tal como vem sendo divulgada em textos de referência nesta matéria. Desse modo, explorámos documentos emanados da Comissão Europeia, como a Estratégia do Prato ao Prado ou o Pacto Ecológico Europeu, para refletir, criticamente, sobre o modo como esta noção pode ser articulada com questões de coesão territorial. Partindo do sistema de ajudas financeiras diretas dadas a agricultores e grupos agrícolas na União Europeia, analisámos a discrepância na atribuição de recursos em função da área agrícola explorada. A constatação dessa condição, permitiu-nos equacionar o quanto a disparidade no sector — intrinsecamente ligado à alimentação — poderá́ contribuir para uma diminuição da coesão territorial e uma menor sustentabilidade do ponto de vista social. Na sequência desse exercício, identificámos as características da alimentação sustentável a partir da Agenda 2030 (Organização das Nações Unidas, 2015), bem como dos documentos a que fizemos referência, sem esquecer a enunciação de alguns dos paradoxos contidos neste tipo de dispositivos. Tendo por base essa caracterização, centrámo-nos, por fim, no modo como, em diferentes territórios (Montemor-o-Novo e Mértola), a sustentabilidade alimentar é adotada como pilar de enfrentamento das alterações climáticas e da coesão territorial e social.
Description
Keywords
Alimentação sustentável, Estratégia do Prado ao Prato, coesão territorial, Mértola, Montemor-o-Novo Políticas alimentares Alimentação e Território Sustentabilidade
Pedagogical Context
Citation
Luderer, C., Calado, V. H. (2023). Sustentabilidade Alimentar: Do Futuro Incerto à Resposta Certa. In Chamusca, P., Bento-Gonçalves, A. (Eds.), Os Desafios (Geográficos) da Governação Territorial, pp. 135-160. Braga: UMinho Editora/ Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade
Publisher
UMinho Editora/ Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade
